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ROTEIRO DE ESTUDO PROPOSTO PARA O 2 SEMESTRE 2021_1

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ROTEIRO DE ESTUDO PROPOSTO PARA O 2° SEMESTRE 2021.1 
1 UNIDADE
CARDIORESPIRATÓRIO
Sumário
O sistema respiratório (pneumologia)	4
Epitélio respiratório.	4
Mecanismos defensivos das vias respiratórias:	4
Estrutura das vias aéreas superiores:	5
Cavidade nasal,	5
Faringe	5
Laringe.	5
Estrutura das vias aéreas inferiores:	5
A traqueia,	5
Os pulmões,	5
Os brônquio principal,	6
Os bronquíolos	6
Os alvéolos pulmonares.	6
Lobares e segmentares;	6
Bronquíolos terminais e respiratórios;	6
Microscopia dos alvéolos pulmonares:	6
Células alveolares;	6
Surfactante e tensão superficial dos alvéolos;	7
Interstício pulmonar;	7
Membrana alvéolo-capilar;	7
Síndrome da angústia respiratória neonatal.	7
Mecânica ventilatória:	7
lei de Boyle;	7
pulmões;	7
vascularização pulmonar;	8
pleuras;	8
Atividade dos músculos respiratórios;	9
Resistência das vias aéreas;	14
Complacência pulmonar e torácica;	14
Volumes e capacidades pulmonares;	14
Os volumes pulmonares que podem ser medidos por:	14
Fluxo aéreo;	15
Processo das trocas gasosas:	15
Ventilação,	16
Perfusão e difusão dos gases;	16
Composição do gás inspirado:	16
FiO2 do ar ambiente;	16
PO2	16
SatO2	17
PCO2	17
Os Tipos de Hipóxia	17
Relação V/Q e diferenças na distribuição da ventilação e perfusão pulmonar:	17
Espaço morto	17
Shunt pulmonar;	18
Volumes	18
Doenças pulmonares obstrutivas:	18
DPOC (enfisema e bronquite crônica);	18
Asma;	19
Doenças pulmonares restritivas:	20
Pneumonia	20
Derrame pleural.	20
Regulação da respiração:	21
Controle nervoso	21
Químico.	21
O sistema respiratório (pneumologia) 
É formado pelas vias respiratórias e pulmões que fornecem ao sangue oxigênio para a respiração celular e retiram dele o dióxido de carbono. O diafragma e a laringe controlam o fluxo de ar pelo sistema, que também pode produzir o som na laringe, que depois é transformado em fala pela língua, dentes e lábios.
Epitélio respiratório. 
O epitélio respiratório (pseudoestratificado, ciliado, não-queratinizado) é a mucosa que reveste boa parte do trato respiratório, estendendo-se das Cavidade Nasal até os brônquios. Esse muco é responsável pela filtração, aquecimento, e humidificação do ar inspirado.
Mecanismos defensivos das vias respiratórias:
Os mecanismos de defesa do aparelho respiratório envolvem uma série de fatores que atuam na remoção de partículas inaladas e micro-organismos. A barreira mecânica é o primeiro mecanismo de defesa e, junto com o sistema imunológico, atua com o objetivo de proteger os pulmões contra as infecções.
· função depuradora;
· Esse sistema tem como principal função facultar ao organismo a troca de gases com o ar atmosférico. Isso garante, de forma permanente, a concentração de oxigênio no sangue, que é essencial para que as reações metabólicas ocorram.
· sistema mucociliar;
· É um conjunto de células que revestem desde as cavidades nasais até os bronquíolos respiratórios, atuando como importante mecanismo de defesa contra microorganismos e poluentes atmosféricos. Elas também são responsáveis pela produção de muco respiratório.
· reflexo de tosse e espirro; 
· O reflexo do espirro é muito parecido com o reflexo da tosse, exceto pelo fato de se aplicar às vias nasais, ao invés das vias respiratórias inferiores: o estímulo que inicia o reflexo do espirro é a irritação das vias nasais.
· discinesia mucociliar; 
· A discinesia ciliar primária (DCP) é uma doença que se caracteriza por uma alteração da frequência e/ou do padrão de batimento ciliar e que possui uma base genética heterogênea, tipicamente autossômica recessiva; a principal consequência da disfunção ciliar é a baixa eficiência da depuração mucociliar das vias aéreas superiores e inferiores, levando a infecções crônicas e inflamação
· macrófagos alveolares; 
· Macrófagos alveolares, um tipo de glóbulo branco na superfície dos alvéolos, são outro mecanismo de defesa dos pulmões. Por causa das necessidades das trocas gasosas, os alvéolos não estão protegidos por muco e cílios — o muco é muito espesso e diminuiria a velocidade da passagem de oxigênio e de dióxido de carbono. No lugar delas, macrófagos alveolares procuram partículas depositadas, se ligam a elas, as ingerem, matam aquelas que estão vivas e as digerem. Quando os pulmões são expostos a ameaças sérias, podem ser recrutados glóbulos brancos adicionais na circulação, principalmente os neutrófilos, para ajudar a ingerir e matar os patógenos. Por exemplo, quando a pessoa inala uma grande quantidade de poeira ou está combatendo uma infecção respiratória, são produzidos mais macrófagos e são recrutados mais neutrófilos.
· Função. A principal função dos macrófagos é realizar a fagocitose. O macrófago fagocita células danificadas e envelhecidas, restos celulares, agentes estranhos e partículas inertes. As demais funções do macrófago variam conforme o local onde ele é encontrado e da denominação recebida.
Estrutura das vias aéreas superiores:
Localizadas fora da cavidade torácica, incluindo:
· O nariz, 
· cavidades nasais, 
· faringe 
· laringe. 
· cuja função é filtrar, aquecer e umidificar o ar.
Cavidade nasal, 
· É formada por duas cavidades paralelas localizadas no interior no nariz. Elas são separadas pelo septo nasal, que é uma parede cartilaginosa e no seu interior se encontram as conchas nasais. Essas conchas vão auxiliar o ar a preencher toda a cavidade.
Faringe 
· É um órgão comum aos sistemas digestório e respiratório, permitindo a comunicação entre esses dois sistemas e, desse modo, sendo um local de passagem para alimentos e ar.
Laringe.
· Laringe é um órgão do sistema respiratório situado no plano mediano e anterior ao pescoço que, além de via aerifica é órgão da produção de som. Esse órgão se estende da faringe a traqueia e é composto por cartilagens revestidas por uma membrana mucosa que fica dobrada, formando as pregas vocais.
Estrutura das vias aéreas inferiores:
· Fazem parte do trato respiratório inferior. 
A traqueia,
· É um tubo vertical cilíndrico, cartilaginoso e membranoso, localizado entre a laringe e dois tubos curtos, os brônquios, fortalecido por anéis de cartilagem, que levam o ar inspirado até os pulmões.
Os pulmões, 
· É o órgão do sistema respiratório, responsável pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. Sua principal função é oxigenar o sangue e eliminar o dióxido de carbono do corpo.
Os brônquio principal, 
· são estruturas que se originam da ramificação da traqueia, a qual se bifurca e dá origem ao brônquio direito e ao brônquio esquerdo. A bifurcação ocorre no nível da borda superior da quinta vértebra torácica.
Os bronquíolos 
· são pequenos tubos presentes no interior dos pulmões. Sua principal função é transportar o ar dos brônquios até os alvéolos pulmonares. São formados principalmente por anéis cartilaginosos e fibras musculares lisas.
Os alvéolos pulmonares. 
· são onde ocorrem as trocas gasosas e constituem a última porção da árvore brônquica. Essas estruturas fazem parte do sistema respiratório e são um dos componentes da chamada porção respiratória, a qual é formada pelos bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e alvéolos.
Lobares e segmentares;
· Lobares ou de segunda ordem, que ventilam os lobos pulmonares.
· segmentares ou de terceira ordem, que vão ter os segmentos broncopulmonares
Bronquíolos terminais e respiratórios; 
· Os bronquíolos terminais representam a menor e mais distal região da porção condutora do sistema respiratório. Os bronquíolos terminais apresentam uma delgada camada de tecido conjuntivo com fibras elásticas e uma a duas camadas de células musculares lisas.
· Cada bronquíolo terminal divide-se para formar vários bronquíolos respiratórios, os quais possuem alvéolos pulmonares anexados.
Microscopia dos alvéolos pulmonares:
· Os alvéolos pulmonares são compostos por paredes revestidas por um epitélio simples pavimentoso (tecido animal, constituído por células justapostas, com pouca substância intercelular). 
· Essas células são chamadas de pneumócitos I e II. Vistos a um microscópio, o que é necessário, pois são partículas minúsculas
que medem aproximadamente 1mm, o formato é de uma lâmina formada de tecido conjuntivo frouxo, rico em fibras elásticas e reticulares que serve de sustentação à rede de capilares alveolares. 
· Os alvéolos pulmonares ficam organizados em grupos, como várias bolas juntas. Eles se localizam na última posição dos brônquios. O ar que chega nessas estruturas é separado do sangue em quatro partes: citoplasma do Pneumócito tipo I, a lâmina basal do Pneumócito tipo II, a lâmina basal do capilar, e o citoplasma da célula endotelial. Essas estruturas são um conjunto de membranas que fazem com que o ar do alvéolo pulmonar passe para o sangue.
Células alveolares;
· Pneumócito é um tipo de célula encontrado nos alvéolos pulmonares. Há dois tipos: Pneumócito tipo I e Pneumócito tipo II.
 Surfactante e tensão superficial dos alvéolos; 
· O surfactante pulmonar é um líquido que reduz de forma significativa a tensão superficial dentro do alvéolo pulmonar, prevenindo o colapso durante a expiração. ... A principal função dos fosfolípides é a de atuar como uma molécula que reduz a tensão superficial na interface ar-líquido do interior do alvéolo.
Interstício pulmonar; 
· Doença Pulmonar Intersticial é um grupo de doenças respiratórias caracterizadas pela progressiva cicatrização do interstício pulmonar resultando em insuficiência respiratória. Pode ocorrer quando uma lesão nos pulmões desencadeia uma resposta de cura excessiva. Geralmente é irreversível. 
Membrana alvéolo-capilar; 
· É a estrutura principal do parênquima pulmonar, formada pelo epitélio alveolar e o endotélio capilar. Ela separa o ar inspirado rico em oxigênio de um lado, com o sangue rico em gás carbônico do outro. Por meio dela são processadas as trocas gasosas da respiração.
Síndrome da angústia respiratória neonatal.
· A síndrome do desconforto respiratório (SDR) do recém-nascido (RN) ou doença da membrana hialina é a expressão clínica decorrente da deficiência do surfactante alveolar associada à imaturidade estrutural dos pulmões, complicada pela má-adaptação do RN à vida extra-uterina e pela imaturidade de múltiplos órgãos.
Mecânica ventilatória: 
A ventilação mecânica (VM) ou, como seria mais adequado chamarmos, o suporte ventilatório, consiste em um método de suporte para o tratamento de pacientes com insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada.
lei de Boyle;
· Na etapa da inalação, o diafragma se expande deixando o volume do pulmão maior. Como o produto pV deve ser constante, a pressão interna do pulmão diminui com este aumento de volume. Como a pressão atmosférica é maior, ar entra no pulmão até equalizar as pressões.
pulmões; 
· Os ventiladores pulmonares têm entre seus componentes válvulas inspiratória e expiratória, que são programadas para abrirem e fecharem nas etapas devidas do ciclo respiratório, garantindo a inspiração e a expiração do paciente.
· Na inspiração, a válvula inspiratória se abre, o ventilador vence a resistência do sistema respiratório do paciente e insufla seus pulmões com o volume de ar apropriado. Após isso, o ventilador fecha a válvula inspiratória e abre a expiratória. Essa transição pode estar condicionada ao término de um volume programado, a um tempo inspiratório pré-determinado, a um fluxo estipulado ou a outros indicadores possíveis de serem ajustados no ventilador, para que os ciclos se mantenham sob controle. Quando a válvula expiratória é aberta, os pulmões são esvaziados de forma passiva.
· Para que o ciclo inicie novamente com a inspiração, a válvula expiratória é fechada e ocorre o chamado “disparo”, que reabre a válvula inspiratória. O tempo do disparo também pode ser programado no aparelho conforme intervalos de tempo, mudança de pressão ou de fluxo.
vascularização pulmonar; 
· Este vaso bifurca-se originando a artéria pulmonar direita e a artéria pulmonar esquerda. A artéria pulmonar direita emite um ramo ao lobo cranial direito e um ramo ao lobo médio.
pleuras;
· A pleura é uma membrana dupla, formada por uma camada externa chamada de pleura parietal, adjacente à caixa torácica, e uma camada interna chamada de pleura visceral, que reveste diretamente os pulmões. Entre essas duas camadas, está a cavidade pleural, preenchida por um líquido lubrificante, o líquido pleural.
Qual é o papel da pleura no sistema respiratório?
· A pleura serve para manter os pulmões “armados” na ventilação, ou seja, abertos para as trocas gasosas. Isso porque o líquido pleural, juntamente com uma pressão negativa da cavidade pleural, mantém as pleuras parietal e visceral estabilizadas e aderentes, evitando um colapso pulmonar.
· Além disso, é graças à presença do líquido pleural que os pulmões conseguem deslizar suavemente sobre a caixa torácica durante os movimentos da ventilação, prevenindo atritos que poderiam ocasionar inflamações e outras lesões pulmonares.
· Estando clara a importância da pleura para a respiração, vamos entender agora alguns quadros clínicos que envolvem a pleura: 
· Pneumotórax: é a substituição do líquido pleural por ar. Isso pode ocorrer quando uma pessoa sofre perfuração no pulmão, por exemplo, seja em um acidente, em uma fratura de costela, após uma facada ou mesmo após uma perfuração por projétil de arma de fogo. A perfuração leva à perda do líquido, ao descolamento das pleuras parietal e visceral e à entrada de ar na cavidade, aumentando a pressão sobre os pulmões. Com isso, há um colapso pulmonar que pode levar à morte. Quando o líquido pleural é substituído por sangue, o quadro é chamado de hemotórax.
· Derrame pleural: aqui, em vez de haver perda de líquido pleural, há o seu acúmulo na cavidade. Uma das consequências possíveis é a pleurisia, uma inflamação das pleuras que provoca o seu espessamento.
· A pleura é, portanto, essencial para a proteção dos pulmões e para garantir a adequada ventilação pulmonar durante a respiração. Assegura que os pulmões estejam abertos às trocas gasosas e possam realizar seus movimentos sem sofrerem lesões decorrentes de atritos com a caixa torácica. Qualquer anormalidade envolvendo essa membrana
Atividade dos músculos respiratórios;
· Para facilitar o estudo dos músculos que participam da respiração iremos estudar separadamente cada fase do ciclo respiratório. É importante separarmos este estudo, pois os músculos respiratórios ou farão inspiração, ou farão expiração. Um mesmo músculo não faz os dois movimentos.
Inspiração
Durante a inspiração em condições de repouso utilizamos dois músculos: o Diafragma e os Intercostais Externos. Durante a inspiração forçada utilizamos, além destes, os Músculos Acessórios da inspiração.
· Diafragma: é um músculo em forma de cúpula que separa a cavidade torácica da cavidade abdominal. Os pulmões ficam apoiados sobre o Diafragma e toda vez que este músculo contrai ele se movimenta para baixo empurrando as vísceras, favorecendo a expansão dos pulmões no sentido caudal. O diafragma é inervado pelo nervo Frênico (C3-C4-C5) e é responsável por cerca de 70% do trabalho inspiratório.
· Intercostais Externos: ficam posicionados entre as costelas na porção mais externa da caixa torácica e é responsável por aumentar os espaços costais durante a inspiração. Desta forma este músculo aumenta o diâmetro látero-lateral e ântero-posterior da caixa torácica, permitindo maior expansão dos pulmões.
· Músculos Acessórios: são músculos auxiliares da respiração, utilizados somente em inspirações forçadas ou quando a pessoa está em sofrimento respiratório. Os músculos acessórios principais são o Esternocleidomastóideo, os Escalenos (Anterior, Médio e Posterior), o Peitoral Menor e o Serrátil Anterior. Estes músculos ficam inseridos no esterno (no caso do esternocleidomastóideo) ou nas costelas superiores (escalenos, peitoral menor e serrátil anterior) e durante o esforço respiratório elevam a caixa torácica gerando um aumento significativo do volume apical dos pulmões.
Expiração
· A expiração em condições de repouso é passiva, pois não utilizamos músculos para a realização deste movimento. Como os pulmões são elásticos, a própria
elasticidade do tecido pulmonar se encarrega de retorná-los ao seu volume original após a inspiração, sem a necessidade de trabalho muscular. Porém, durante a expiração forçada é necessário o trabalho muscular dos Intercostais Internos e dos Músculos Abdominais.
· Intercostais Internos: ficam posicionados entre as costelas na porção mais interna da caixa torácica e é responsável por diminuir os espaços costais durante a expiração. Desta forma este músculo diminui o diâmetro látero-lateral e ântero-posterior da caixa torácica, aumentando as pressões sobre os pulmões para expelir o ar de forma forçada.
· Músculos Abdominais: o abdômen é uma espécie de caixa hidráulica, pois apresenta vísceras e líquido em seu interior. Durante uma expiração forçada os músculos abdominais comprimem as vísceras, que se movimentam para cima. Isso faz com que o diafragma se eleve e gere compressão sobre a base dos pulmões, aumentando as pressões no interior dos pulmões e favorecendo a expulsão do ar de forma forçada. Os músculos abdominais são: o reto abdominal, os oblíquos (externo e interno) e o transverso abdominal.
· Pressões durante o ciclo respiratório;
Para que a respiração ocorra, os pulmões são submetidos a diversas pressões, sendo as principais a pressão atmosférica e a pressão alveolar (ou intrapulmonar). É necessário que haja diferença de pressão entre a parte externa (ar ambiente) e interna (alvéolos) dos pulmões para que o ar possa entrar e sair dos pulmões. Portanto para entender melhor este processo devemos estudar separadamente cada fase da respiração, mas é muito fácil de entender como isso ocorre. Lembre-se que os gases SEMPRE se movimentam de um meio de MAIOR pressão, para um meio de MENOR pressão.
Na inspiração
· Como os músculos inspiratórios aumentam o volume da caixa torácica, os pulmões se expandem e a pressão em seu interior diminui, ficando menor do que a pressão atmosférica e o ar entra nos pulmões. Na inspiração, os pulmões apresentam pressão negativa (menor do que a pressão atmosférica) e o ar ambiente apresenta pressão positiva (maior do que a pressão intrapulmonar) e por este motivo o ar consegue entrar nos pulmões.
Na expiração…
· A retração do tecido pulmonar diminui o volume da caixa torácica, os pulmões retraem e a pressão em seu interior aumenta, ficando maior do que a pressão atmosférica e o ar sai dos pulmões. Na expiração, os pulmões apresentam pressão positiva (maior do que a pressão atmosférica) e o ar ambiente apresenta pressão negativa (menor do que a pressão intrapulmonar) e por este motivo o ar consegue sair dos pulmões.
Resistência das vias aéreas; 
É definida como o grau de dificuldade que o débito de ar tem para se movimentar através da árvore traqueobrônquica. Através da pletismografia corporal total é possível determinar parâmetros caracterizadores da resistência das vias aéreas.
Complacência pulmonar e torácica; 
· Complacência: A complacência pulmonar é um resultado da presença de fibras elásticas no tecido pulmonar, bem como da existência da tensão superficial dos líquidos alveolares. É a capacidade que o pulmão tem de aumentar seu volume quando há uma variação da pressão exercida sobre ele.
Volumes e capacidades pulmonares; 
Os volumes pulmonares estáticos são constituídos por quatro volumes (compartimentos indivisíveis) e quatro capacidades (compartimentos compreendendo dois ou mais volumes), a saber: volume de ar corrente (VAC), volume expiratório de reserva (VER), volume inspiratório de reserva (VIR), volume residual (VR), capacidade vital (CV), capacidade residual funcional (CRF), capacidade inspiratória (CI) e capacidade pulmonar total (CPT). [Quando não especificado, a expressão volumes pulmonares refere-se genericamente tanto a volumes como a capacidades]
Os volumes pulmonares que podem ser medidos por:
· Espirometria – VAC, VIR, VER, CI, CV – são volumes de determinação direta. O VR não pode ser medido pela espirometria, necessitando de técnicas de diluição de gases, de pletismografia ou de avaliação radiográfica, para sua determinação. Assim, as capacidades que incorporam o VR – CRF e a CPT – também não podem ser medidas direta e isoladamente pela espirometria. Dependendo da técnica empregada e do parâmetro considerado, associa-se a manobra espirométrica para obtenção dos resultados finais.
· Os volumes pulmonares mais utilizados para o processo diagnóstico funcional são o VR e a CPT. A CRF tem sido mais de interesse fisiológico, mas sua incorporação ao processo diagnóstico de rotina pode oferecer importantes subsídios.
· Definição dos volumes e sua participação relativa na CPT, em adultos normais em repouso.
· Volume de ar corrente (VAC). Volume de ar inspirado e expirado espontaneamente em cada ciclo respiratório. Embora seja uma subdivisão da CPT, é um volume dinâmico, variando com o nível da atividade física. Corresponde a cerca de 10% da CPT.
· Volume inspiratório de reserva (VIR). Volume máximo que pode ser inspirado voluntariamente ao final de uma inspiração espontânea, isto é, uma inspiração além do nível inspiratório corrente. Corresponde a cerca de 45 a 50% da CPT. 
· Volume expiratório de reserva (VER). Volume máximo que pode ser expirado voluntariamente a partir do final de uma expiração espontânea, isto é, uma expiração além do nível de repouso expiratório. Corresponde a cerca de 15-20% da CPT.
· Volume residual (VR). Volume que permanece no pulmão após uma expiração máxima. Corresponde a cerca de (20) 25 a 30 (35) % da CPT. Não pode ser medido diretamente pela espirometria, sendo obtido a partir da determinação da CRF, subtraindo-se o VER da CRF ou subtraindo-se a CV da CPT (com medida primária da CRF), conforme o método utilizado para a mensuração dos volumes pulmonares
Fluxo aéreo
· São basicamente dois tipos de fluxos: Laminar e turbulento. O fluxo laminar se caracteriza por linhas de fluxo organizadas e paralelas ao tubo, o turbulento é caracterizado por desorganização das linhas de fluxo formando redemoinhos.
· Quando um fluido, percorrendo por um conduto, passa por uma obstrução, por um ângulo fechado ou por superfície áspera, o fluxo pode ficar turbulento ou desordenado.
· Fluxo turbulento significa que o fluido escoa na direção longitudinal e na direção perpendicular, geralmente formando redemoinhos semelhantes aos vistos em pontos de obstrução de um rio com forte correnteza. A tendência a ocorrência de fluxo turbulento é diretamente proporcional a velocidade do fluxo, ao diâmetro do conduto e a densidade do fluido, e inversamente proporcional a sua viscosidade, o que é representado pela equação de Reynolds: Re = (ν . d . ρ)/η
· O fluxo laminar é paralelo às paredes das vias aéreas e está presente nas baixas velocidades do fluxo. Quando a velocidade aumenta, particularmente nos pontos de ramificação das vias aéreas, a corrente de ar fica instável e surgem "redemoinhos".
· Em velocidades maiores de fluxo, a corrente fica desorganizada e surge a turbulência. Vias aéreas de grande calibre: fluxo de natureza turbulenta. Ex: nariz, boca, glote, brônquios. Vias aéreas periféricas: Natureza laminar.
Processo das trocas gasosas: 
A troca gasosa ocorre nos milhões de alvéolos nos pulmões e nos vasos capilares que os envolvem. Conforme mostrado abaixo, o oxigênio inspirado passa dos alvéolos para o sangue nos vasos capilares e o dióxido de carbono passa do sangue nos vasos capilares para o ar nos alvéolos
Ventilação, 
· Ventilação é o processo pelo qual o ar entra e sai dos pulmões. Difusão é o movimento espontâneo dos gases, sem o uso de energia ou esforço por parte do corpo, entre o gás nos alvéolos e o sangue nos vasos capilares dos pulmões. Perfusão é o processo pelo qual o sistema cardiovascular bombeia o sangue pelos pulmões.
Perfusão e difusão dos gases; 
· Perfusão é o processo pelo qual o sistema cardiovascular bombeia o sangue pelos pulmões.
· Difusão é o movimento espontâneo dos gases, sem o uso de energia ou esforço por parte do corpo, entre o gás nos alvéolos e o sangue nos vasos capilares dos pulmões. Troca gasosa
entre sangue e tecidos (respiração externa, interna e celular);
Composição do gás inspirado: 
Mas, basicamente, a composição atual do nosso ar é de 78% do volume em massa de gás nitrogênio (N2), 21% de gás oxigênio e 1% de outros gases, principalmente o gás nobre argônio (Ar), que está presente em uma porcentagem de quase 1%, e o dióxido de carbono (CO2), com cerca de 0,035%.
Para analisar uma gasometria arterial, precisamos olhar os parâmetros abaixo:
1. pH – Potência de Hidrogênio.
2. pCO2 – Pressão parcial de Dióxido de Carbono.
3. HCO3 – Bicarbonato.
4. pO2– Pressão parcial de Oxigênio.
5. BE – Quantidade de Base.
Os valores normais do exame gasometria arterial são: pH: 7.35 - 7.45. Bicarbonato: 22 - 26 mEq/L. PCO2 (pressão parcial de gás carbônico): 35 - 45 mmHg.
FiO2 do ar ambiente; 
· Fração inspirada de O2 (FiO2): porcentagem de oxigênio no ar inspirado. Em ar ambiente, ao nível do mar, temos uma FiO2 de 21%.
· O indicador mais utilizado na prática é a relação PaO2/FIO2. Os valores normais se situam em torno de 450 a 500. Valores inferiores a 200 indicam presença de mais de 20% do parênquima pulmonar com áreas de shunt.
· A oximetria dentro dos valores normais indica boa troca gasosa pulmonar desde que a fiO2 esteja entre 20 a 40%. Valores de saturação normais não excluem ventilação mecânica. Independente da idade, ou suplementação de O2, valores abaixo de 90% indicam sério comprometimento na troca e oxigenação a nível pulmonar.
PO2
· participação do oxigênio molecular no processo de obtenção de oxigênio. Este conceito se relaciona, dentre outros fatores com a saturação de oxigênio.
· O PO2 baixo (hipoxemia) pode ser associado a baixo O₂ inspirado e hipoventilação alveolar e o PO2 alto (hiperoxemia) está associado a terapia excessiva.
· O cálculo da PaO2 ideal leva em consideração a idade, sendo, então, na posição supina, calculada por PaO2=109-(0,43 x idade)(18). Diante disso, os idosos apresentam uma PaO2 normalmente mais baixa.
· Para elevar o VM deve-se elevar a FR e para diminuí-lo usar o VC, sempre com a finalidade de ventilar com menores pressões e menores volumes.
SatO2 
· O nível de oxigênio mensurado com um oxímetro é chamado de nível de saturação de oxigênio (abreviado como O2sat ou SaO2). A SaO2 é a porcentagem de oxigênio que seu sangue está transportando, comparada com o máximo da sua capacidade de transporte.
· Saturação de Oxigênio (SatO2): porcentagem de hemoglobina que está ligada a moléculas de oxigênio.
PCO2
· Pressão parcial de gás carbônico 35 a 45 mmHg. HCO3 (necessário para o equilíbrio ácido-básico sanguíneo) 22 a 26 mEq/L.
· Uma PCO2 elevada indica, usualmente, inadequada ventilação (Hipoventilação) e, consequentemente, acidose respiratória. O contrário, uma PCO2 diminuída indica excessiva ventilação (Hiperventilação) e uma alcalose respiratória
A relação PaO2/FiO2 é uma medida de oxigenação usada para classificar a SDRA em leve, moderada ou grave. Ainda que seja fácil de calcular, ela é imperfeita devido à sua variabilidade com diferentes valores de PEEP e volumes.
A hipóxia do termo é uma circunstância onde os tecidos não sejam oxigenados adequadamente, geralmente devido a uma insuficiente concentração de oxigênio no sangue. Transporte de gases pelo sangue; 
Os Tipos de Hipóxia
· Hipóxia Hipóxica (de altitude) 
· Hipóxia Hipêmica (anêmica) ou hipoxemia. 
· Hipóxia Estagnante.
· Hipóxia Histotóxica. 
· Hipóxia (hipoventilação) de treinamento.
Relação V/Q e diferenças na distribuição da ventilação e perfusão pulmonar:
Espaço morto
· Denomina-se espaço morto as regiões ocupadas por ar, onde não ocorrem trocas gasosas (hematose). Pode ser espaço morto fisiológico ou anatômico.
· Anatômico – espaços em que não há hematose, porque não existe epitélio especializado nesta função. Por exemplo: traqueia, brônquios e bronquíolos.
· Fisiológico – ar que entra nos alvéolos, mas não participam efetivamente da hematose.
· Áreas do pulmão são adequadamente ventiladas, mas não são adequadamente perfundidas. Isso não gera hipoxemia, gera hipercapnia, porque o sangue que passa capta oxigênio, mas não há área de troca suficiente para eliminar todo o CO2.
· Portanto, as diferentes áreas do pulmão sofrem efeitos diferentes, mesmo sob condições normais:
· Zona 1 (ápice) – maior V/ menor Q – espaço morto
· Zona 2 (intermediária) – equilíbrio
· Zona 3 (base)– menor V / maior Q – efeito shunt
Shunt pulmonar;
· Áreas do pulmão são adequadamente perfundidas, mas não são adequadamente ventiladas, o que gera hipoxemia. Denomina-se shunt quando a obstrução dos alvéolos é total e efeito shunt é quando a obstrução é apenas parcial.
Volumes
· Volume corrente (VC)
· Volume de ar que entra e sai dos pulmões, sob condições normais, sem expirações nem inspirações forçadas. Geralmente, está em torno de 500 mL.
·  Volume minuto
· Volume de ar que entra e sai do pulmão durante 1 minuto. Valor é dado pela fórmula: volume corrente X frequência respiratória.
· Volume de reserva expiratório (VRE)
· Volume de ar expulso a mais em uma expiração forçada. Geralmente, está em torno de 1100 mL.
· Volume de reserva inspiratório (VRI)
· Volume de ar que entra a mais em uma inspiração forçada. Corresponde a cerca de 3000 mL.
· Volume residual (VR)
· Volume que não entra e nem sai dos pulmões, sendo responsável pelos alvéolos não colapsarem completamente após a expiração. Mede em torno de 1200 mL.
· Capacidade inspiratória (CI): VRI + VC
· Capacidade vital (CV): VRI + VC + VRE
· Capacidade residual funcional (CRF): VRE + VR
· Capacidade pulmonar total (CPT): VRI + VC + VRE + VR
· Ventilação/perfusão (V/Q)
· A distribuição de ar e de sangue pelo parênquima pulmonar é heterogênea. Dessa forma, a base é melhor perfundida do que ventilada, enquanto que a ventilação é maior que a perfusão em ápice. Logo, a relação ventilação/perfusão é maior no ápice do que na base do pulmão. Essas alternâncias entre a ventilação e a perfusão podem gerar diferentes efeitos, entre eles o efeito shunt e o efeito espaço morto.
Doenças pulmonares obstrutivas: 
DPOC (enfisema e bronquite crônica); 
· A doença pulmonar obstrutiva crônica, ou simplesmente DPOC, é termo usado para um grupo de doenças pulmonares caracterizado por obstrução crônica das vias aéreas dentro dos pulmões.
· Dentro deste grupo, duas doenças se destacam por serem responsáveis por quase todos os casos de DPOC na prática médica:
· Bronquite crônica.
· Na bronquite crônica a lesão pulmonar se localiza nos brônquios e bronquíolos, tornando-os cronicamente inflamados, espessos e com constante produção de muco. O paciente com bronquite crônica apresenta além dos sintomas de falta de ar e cansaço, um quadro de tosse crônica com expectoração.
· Enfisema pulmonar.
· O enfisema se caracteriza pela destruição e alargamento dos bronquíolos terminais e alvéolos, que perdem sua elasticidade e favorecem o aprisionamento do ar dentro dos pulmões. No enfisema notamos uma hiperinsuflação mantida dos pulmões devido ao ar que nunca sai por completo.
Os alvéolos são microestruturas em forma de sacos, altamente vascularizadas, responsáveis pelas trocas gasosas. O sangue que chega aos alvéolos recebe o oxigênio inspirado e entrega de volta gás carbônico para ser exalado na expiração.
Asma;
· Asma (CID 10 - J45) é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas, que pode ser revertida espontaneamente ou com tratamento. Durante a crise de asma, os brônquios se inflamam e reduzem a passagem de ar, causando sintomas como tosse, falta de ar, chiado e aperto no peito.
· O principal motivo para ter dificuldade de respirar é a exposição a agentes irritantes. Diante dessa situação, o organismo contrai a musculatura que existe em volta do brônquio, diminuindo a passagem de ar. Os gatilhos mais comuns são:
· Pó
· Poeira
· Mofo
· Perfumes
· Odores fortes
· Asma é uma das condições crônicas mais comuns, acometendo cerca de 235 milhões de pessoas no mundo todo, segundo a Organização Mundial de Saúde. Estima-se que, no Brasil, cerca de 3 a 5 % da população sofra com o problema.
Doenças pulmonares
restritivas: 
É um termo usado para descrever uma condição caracterizada por redução do volume pulmonar. Isso pode ser devido a perda da elasticidade dos pulmões ou a um problema com a parede torácica. Os distúrbios pulmonares restritivos mais comuns incluem fibrose pulmonar e doença pulmonar intersticial.
Uma doença restritiva é uma doença respiratória associada ao parênquima respiratório ou não, que faz com que o sistema tenha a complacência diminuída.
Pneumonia 
· Pneumonia viral é uma infecção que se instala nos pulmões causada por um vírus. Pode acometer a região dos alvéolos pulmonares onde desembocam as ramificações terminais dos brônquios e, às vezes, os interstícios (espaço entre um alvéolo e outro).
Derrame pleural.
· Por exemplo, insuficiência cardíaca e cirrose são causas comuns de líquido aquoso no espaço pleural. Pneumonia, câncer e infecções virais são causas comuns de derrame pleural com um exsudato líquido. Sangue no espaço pleural (hemotórax) costuma resultar de uma lesão torácica.
· Entre as duas pleuras, existe uma camada muito fina de líquido, que facilita o deslizamento suave dos pulmões dentro da caixa torácica quando eles se enchem e esvaziam de ar. O derrame pleural, ou água na pleura, é caracterizado pelo acúmulo excessivo de líquido no espaço entre a pleura visceral e a pleura parietal.
Regulação da respiração: 
Controle nervoso 
· A respiração é controlada pelo sistema nervoso autônomo ou neurovegetativo, através um centro nervoso localizado na região do bulbo (tronco cerebral). Desse centro partem os nervos responsáveis pela contração dos músculos respiratórios (diafragma e músculos intercostais).
· Os sinais nervosos são transmitidos desse centro através da coluna espinhal para os músculos da respiração. O mais importante músculo da respiração, o diafragma, recebe os sinais respiratórios através de um nervo especial, o nervo frênico, que deixa a medula espinhal na metade superior do pescoço e dirige-se para baixo, através do tórax até o diafragma. Os sinais para os músculos expiratórios, especialmente os músculos abdominais, são transmitidos pela porção baixa da medula espinhal, para os nervos espinhais que inervam os músculos.
· Impulsos iniciados pela estimulação psíquica ou sensorial do córtex cerebral podem afetar a respiração. Em condições normais, o centro respiratório (CR) pode produzir, em média a cada 5 segundos, um impulso nervoso autonômico que estimula a contração da musculatura torácica e do diafragma, fazendo-nos inspirar. O CR é capaz de aumentar e de diminuir tanto a frequência como a amplitude dos movimentos respiratórios, pois possui receptores que são sensíveis a alterações da pressão do CO2, do O2 e a alterações do pH (que são bastante sensíveis ao pH do plasma) e enviam impulsos nervosos para os centros respiratórios do cérebro, que dependendo do caso se tornam bem perceptíveis e conscientes.
Químico.
· Controle periférico da respiraçãoQuimiorreceptores periféricos – São dois tipos: carotídeos (localizados na divisão da artéria carótida, comum em externa e interna). São pequenos nódulos rosados de baixo peso. Possuindo vascularização especial, suas fibras nervosas se reúnem no IX par craniano (glossofaríngeo)
· A respiração é ainda o principal mecanismo de controle do pH do sangue. O aumento da concentração de CO2 desloca a reação para a direita, enquanto sua redução desloca para a esquerda. Dessa forma, o aumento da concentração de CO2 no sangue provoca aumento de íons H+ e o plasma tende ao pH ácido. Se a concentração de CO2 diminui, o pH do plasma sanguíneo tende a se tornar mais básico (ou alcalino), veja
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