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PROVA 4 - EMBRIO II 2020 B

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PROVA 4 EMBRIO II 2020.B 
Questão 1 
É comum relacionarmos a formação da pele ao ectoderma. Isto é um raciocínio lógico, afinal, é o 
folheto embrionário mais externo. Contudo, ele não é preciso. Marque a opção com a afirmativa 
correta sobre o desenvolvimento da pele. 
a. As cristas dérmicas e epidérmicas são projeções que formam interdigitações entre estes estratos, 
aumentando a resistência mecânica do tecido e favorece a nutrição da epiderme. 
b. Células derivadas do ectoderma dão origem a rede capilar encontrada na derme. 
c. As glândulas sudoríparas estão intimamente associadas ao folículo capilar, como brotos laterais 
das bainhas epiteliais. 
d. Na 12ª semana, precursores fibroblásticos se diferenciam em células produtoras de melanina. 
 
Questão 2 
A baixa implantação das orelhas pode ser considerada uma malformação, contudo pequenos 
desvios do eixo podem ser normais, consideradas características familiares. Sobre o 
desenvolvimento da orelha externa pode-se afirmar que: 
a. Casos de síndrome do 1° arco não envolvem a formação do pavilhão auricular. 
b. O 1° e 2° arcos faríngeos contribuem para a formação do pavilhão auricular, sendo as 
proliferações oriundas do 1° arco as que formam os tubérculos ventrais, e as originadas do 2° arco, 
as que formam os tubérculos dorsais. 
c. Na microtia, o canal auditivo não se desenvolve. 
d. O pavilhão auricular formado a partir de proliferações do 1° arco faríngeo, sendo 3 proliferações 
do arco mandibular, e 3 do arco maxilar. 
 
Questão 3 
“O diagnóstico de labirintite secundário à otite media é essencialmente clínico, através da 
observância de vertigem, nistagmo, zumbido e deterioração da audição no contexto de uma infecção 
da orelha média. Em muitas doenças da orelha interna, o processo inflamatório que ocorre é 
geralmente presumido, em vez de efetivamente diagnosticado, e os corticosteroides são prescritos 
empiricamente como tratamento de escolha. O reconhecimento da labirintite supurativa é 
geralmente mais evidente, devido a magnitude e severidade dos sintomas, ao passo que, na 
labirintite serosa, os sintomas são mais sutis, e muitos pacientes evoluem satisfatoriamente com o 
tratamento da doença subjacente da orelha média, de modo que o diagnóstico nem sempre é 
realizado. 
 
A localização complexa das estruturas da orelha interna no osso temporal, albergadas no denso osso 
da cápsula óptica, representa um obstáculo significativo para acessar e identificar qualquer 
alteração nesta região, haja vista que o conhecimento atual sobre fisiopatologia da orelha interna 
é oriundo, principalmente, de estudos em animais, envolvendo coleta de tecidos, análises 
histológicas, moleculares e de marcadores inflamatórios. Diante disso, pouco se sabe sobre os 
mecanismos envolvidos nas doenças da orelha interna humana in vivo. 
Exames de imagem são ferramentas importantes na tentativa de melhor compreender a dinâmica 
da inflamação da orelha interna. Assim como a tomografia computadorizada (TC) de alta resolução 
avalia doenças que afetam o labirinto ósseo, a ressonância nuclear magnética (RNM) define as 
doenças que acometem o interior da cápsula óptica e as vias retrococleares. Recentes avanços nas 
técnicas de RNM oferecem oportunidades interessantes para o estudo da estrutura, função e 
metabolismo da cóclea in vivo. A utilização do gadolínio como meio de contraste no estudo da orelha 
interna agrega sensibilidade à RNM, particularmente para doenças como a labirintite”. (Maranhão 
et al., Braz. j. otorhinolaryngol. vol.82 no.1 São Paulo Jan./Feb. 2016) 
Sobre o desenvolvimento e anatomofisiologia da orelha interna é correto afirmar que: 
a. A orelha interna é a segunda das três partes a se formar. 
b. Os ductos semicirculares são formados pela necrose da região central nos focos de absorção. 
c. O utrículo detecta aceleração linear e a inclinação da cabeça no plano horizontal. Já o sáculo é 
capaz de detectar aceleração linear e inclinação da cabeça no plano vertical. 
d. Malformações condutivas na orelha interna resultam em surdez congênita 
 
Questão 4 
Marque a alternativa incorreta sobre o desenvolvimento do olho. 
a. Por ser uma evaginação do prosencéfalo, as camadas do cálice óptico são contínuas com a parede 
do encéfalo. 
b. A artéria hialoide é responsável pela nutrição do cristalino em formação. Ela se degenera no 
período fetal. 
c. O estroma da íris é formado por células da crista neural. 
d. As células do cristalino são ricas em vesículas e sistemas de endomembranas, o que contribui para 
a função do órgão. 
 
 
 
 
Questão 5 
Analise as afirmativas abaixo sobre o desenvolvimento das orelhas e marque a alternativa correta: 
 I – A orelha interna é derivada de um espessamento do ectoderma que aparece de ambos os lados 
do mielencéfalo – o placóide ótico. 
II – A orelha média surge do recesso tubotimpânico, a partir da 1ª bolsa faríngea. 
III – A orelha externa surge a partir dos somitos da região cervical e torácica – as saliências 
auriculares. 
Escolha uma opção: 
 
a. Todas estão corretas. 
b. Apenas II e III estão corretas. 
c. Apenas I e II estão corretas. 
d. Apenas I está correta. 
 
Questão 6 
Um paciente apresentou-se no consultório médico com a anomalia congênita demonstrada na 
figura abaixo: 
 
A respeito dessa condição é correto afirmar: 
a. Pode ser causado por erros inatos do metabolismo como a galactosemia 
b. Trata-se de um defeito congênito na formação dos músculos da pupila. 
c. É considerado um defeito de fechamento do tubo neural na porção rostral. 
d. Trata-se de um defeito na porção inferior da íris. 
 
 
Questão 7 
“O hemangioma é uma neoplasia benigna (...). Sua etiologia está ligada a anomalias congênitas, 
traumas físicos, estímulos endócrinos e inflamatórios de etiologia desconhecida. A principal queixa 
dos pacientes portadores de hemangiomas é o distúrbio estético. Dependendo do tamanho e da 
localização, podem ocasionar assimetria facial ou interferir na função dos órgãos envolvidos”. 
Cruz e al., Rev. gaúch. odontol. (Online) vol.59 no.1 Porto Alegre Jan./Mar. 2011 
Sobre os angiomas da pele é incorreto afirmar que: 
a. A ocorrência de hemangioma próxima a área de distribuição do nervo trigêmeo pode está 
associada a síndrome de Sturge-Weber. 
b. Nevus flammeus é uma terminologia historicamente utilizada para denominar manchas planas, 
rosadas ou avermelhadas, em forma de chama. 
c. São causados pela persistência de vasos sanguíneos ou linfáticos primitivos, supranumerários ou 
transitórios. 
d. A mancha cor de vinho do porto é um angioma de maior área, mais escuro mas que com o tempo, 
torna-se mais clara.

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