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SLIDE - GOVERNOS JÂNIO QUADROS E JOÃO GOULART (1961-1964)

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HISTÓRIA DO BRASIL CONTEMPORÂNEO
GOVERNOS JÂNIO QUADROS E JOÃO GOULART (1961-1964)
Alexandre Alves
ESTRUTURA DE CONTEÚDO
Governos Jânio Quadros e 
João Goulart (1961-1964)
Golpe Civil-Militar e 
Governo Castelo Branco 
(1964-1967)
Governo Juscelino 
Kubitschek (1956-1961)
AS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 1960 E 
A VITÓRIA DE JÂNIO QUADROS
INTRODUÇÃO
Em 1960, ainda no governo JK, foram realizadas eleições presidenciais. Lembrando
que nesse período as eleições eram realizadas no ano anterior a posse. Aquele que fosse
eleito assumiria no dia 31 de janeiro do ano seguinte. A disputa de 60 era um marco para o
Brasil, uma vez que o candidato que fosse eleito, seria o primeiro presidente a tomar posse
na nova capital federal, Brasília. A disputa contou com General Henrique Teixeira Lott pela
coligação PSD-PTB, Jânio Quadros pela UDN e Ademar de Barros pelo PSP.
GENERAL HENRIQUE TEIXEIRA LOTT
O General Henrique Teixeira Lott veio com todo o prestígio da luta pela legalidade
baseado no chamado Golpe Preventivo que permitiu a posse de JK anos antes. Contudo, se
mostrou um candidato desastroso. Além de falar mal em público, conseguiu desagradar os
dois partidos de sua coligação. Ao defender o voto aos analfabetos desagradou ao PSD e ao
criticar Cuba e o comunismo desagradou ao PTB. Nesse sentido, sua campanha fracassou,
diferentemente dos outros candidatos da coligação em anos anteriores.
JÂNIO QUADROS
Ademar de Barros embora bastante conhecido e com atuação na política brasileira
há bastante tempo, não tinha força suficiente para se eleger presidente. Jânio Quadros, por
sua vez, viu sua carreira política decolar muito rápido. Passou de vereador a prefeito e a
governador em um período muito curto de tempo. Esse feito chamou a atenção de Carlos
Lacerda e da UDN que apoiou sua candidatura à presidência da república. Jânio conseguia
agradar a direita, por suas falas antigetulistas e conservadoras, e a esquerda com seu
marketing político.
A ELEIÇÃO DE 1960
IMAGEM 01 - Os três candidatos de 1960. Da esquerda para a direita: Teixeira Lott, Jânio Quadros e Ademar de Barros. Fonte: Blog Moises Mendes/ Governo Federal / 
Wikipedia. Disponível em: https://www.blogdomoisesmendes.com.br/os-saqueadores-e-teixeira-lott/ / https://www.gov.br/planalto/pt-br/conheca-a-presidencia/acervo/galeria-
de-presidentes/janio-da-silva-quadros/view / https://pt.wikipedia.org/wiki/Ademar_de_Barros#/media/Ficheiro:Ademar_Pereira_de_Barros,_Governador_de_São_Paulo.tif
Acesso em 30 de janeiro de 2021. (montagem fotográfica feita pelo autor)
https://www.blogdomoisesmendes.com.br/os-saqueadores-e-teixeira-lott/
https://www.gov.br/planalto/pt-br/conheca-a-presidencia/acervo/galeria-de-presidentes/janio-da-silva-quadros/view%20/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ademar_de_Barros#/media/Ficheiro:Ademar_Pereira_de_Barros,_Governador_de_São_Paulo.tif
JÂNIO QUADROS
Além disso, Jânio agradava a classe
média urbana com o discurso moralista e de
combate a corrupção. Não atoa, seu símbolo
de campanha era uma vassoura e ele
prometia varrer a corrupção do Brasil. Seu
jingle de campanha era o seguinte:
“Varre, varre, varre, varre vassourinha! /
Varre, varre a bandalheira! / Que o povo já 'tá
cansado / De sofrer dessa maneira / Jânio Quadros
é a esperança desse povo abandonado! / Jânio
Quadros é a certeza de um Brasil, moralizado! /
Alerta, meu irmão! / Vassoura, conterrâneo! / Vamos
vencer com Jânio!”
IMAGEM 02 – Foto de Jânio Quadros com a vassoura, seu símbolo de campanha.
Jânio prometia varrer a corrupção do Brasil. Fonte: História Hoje. Disponível em:
https://historiahoje.com/corrupcao-a-vassourinha-de-janio-quadros/ Acesso em 
30 de janeiro de 2021.
https://historiahoje.com/corrupcao-a-vassourinha-de-janio-quadros/
A UDN E JÂNIO QUADROS
A União Democrática Nacional hesitou um pouco em lançar a candidatura de Jânio
Quadros. O partido se manteve dividido entre apoiar um candidato ou lançar seu próprio.
Jânio tinha em certa medida características que o aproximavam da UDN, mas estava longe
de ser um udenista nos moldes da época. O partido que vinha tentando chegar à
presidência da república desde sua criação, viu uma chance clara através de Jânio e dessa
forma, prevaleceu o apoio a ele em detrimento da corrente partidarista que defendia o
lançamento de um candidato próprio.
A VITÓRIA DE JÂNIO QUADROS
“Jânio venceu as eleições de outubro de 1960, com 48% dos votos, enquanto Lott
obteve 28% e Ademar, 23%. Seu êxito só não superou, em termos percentuais, o de Dutra
em 1945. João Goulart se elegeu vice-presidente da República apesar da nítida derrota de
Lott. Isso foi possível porque, na época, o eleitor podia votar no candidato a presidente de
uma chapa e no candidato a vice de outra. A votação em Jânio e Jango nos meios operários
expressou o nítido avanço do PTB, acompanhado não obstante de uma dissidência sindical
trabalhista, nascida em São Paulo, que se inclinou por Jânio. Daí se iniciou o movimento
Jan-Jan, apoiando os nomes de Jânio e Jango.”
(FAUSTO, Boris. História do Brasil. Edusp. 2006, p. 437)
O BREVE GOVERNO JÂNIO QUADROS
GOVERNO E RENÚNCIA
MEDIDAS DE POUCA IMPORTÂNCIA
Assim que assumiu o poder, Jânio começou a governar de forma desconcertante e
desorganizada, tomando medidas de pouco efeito e, em muitos casos, impopulares. Nesse
sentido, suas primeiras medidas de destaque foram: a proibição do uso de biquinis nas
praias, a proibição do uso de lança perfume e a proibição das brigas de galo, comum no
Brasil desse período. As atitudes tomadas por ele não eram condizentes com a importância
do cargo o qual estava ocupando. Além disso, esses atos do presidente de cunho
moralizador foram mal recebidas por parte da população. Isso porque, essas proibições são
medidas impopulares.
ECONOMIA
Em termos econômico, Jânio Quadros assumiu uma política ortodoxa visando
controlar a inflação que era bastante alta nesse momento. Lembrando que JK ao construir
Brasília, aumentar o salário do funcionalismo público e emitir papel moeda para comprar
café dos produtores brasileiros aumentou muito a inflação que já era alta. Além disso, era
preciso se preocupar com a dívida externa que por conta dos mesmos itens mencionados
anteriormente, estava muito alta a ponto de o Brasil não conseguir pagar as parcelas que
iriam vencer em breve.
ECONOMIA
Nesse sentido, Jânio e sua equipe econômica apostaram na desvalorização cambial
e no controle de gastos do governo. Dessa forma, desvalorizou artificialmente o real em
100% com relação a moeda norte americana e retirou o subsídio dado pelo governo para o
trigo e para o petróleo. O resultado dessas medidas foi bastante impopular. Isso porque o
preço de vários itens, como o pão e a gasolina, agora sem subsidio, dispararam muito,
prejudicando sobretudo a população mais pobre e os trabalhadores cuja compra desses
produtos representava uma porcentagem mais significativa da renda recebida.
POLÍTICA EXTERNA INDEPENDENTE
Em termos de relações internacionais, esse momento histórico é marcado pelo
contexto da Guerra Fria. Disputa ideológica entre dois grandes blocos: o capitalista e o
comunista. Nesse cenário, os países de terceiro mundo, incluindo o Brasil, precisavam se
alinhar a uma das duas superpotências. Contudo, Jânio assume a chamada Política Externa
Independente. Por esse viés o Brasil não se alinharia com nenhum dos pois líderes de
bloco. Era como uma terceira via. Ou seja, não se alinhar nem com capitalistas, nem com
comunistas. Assumir um caminho próprio.
POLÍTICA EXTERNA INDEPENDENTE
Com base nessa ideologia, Jânio
recebeu o líder revolucionário Ernesto Che
Guevara que havia sido companheiro de
Fidel Castro na Revolução Cubana. Esse
movimento derrubou o então presidente
pró-EUA Fulgência Batista e tomou o poder
na ilha. Jânio não só recebeu Che Guevara
como condecorou o mesmo com a maior
honraria que o Governo Federal poderia dar,
a Ordem Cruzeiro do Sul. Essa atitude do
presidente causouimenso desconforto e
revolta na UDN.
IMAGEM 03 – Ernesto Che Guevara (a esquerda) e Jânio Quadros (a direita). A 
fotografia acima foi feita no dia da condecoração do líder cubano com a Ordem 
Cruzeiro do Sul. Fonte: Terça Livre. Disponível em: 
https://tercalivre.com.br/mentira-esquerdista-janio-quadros-e-che-guevara/
Acesso em 26 de janeiro de 2021.
https://tercalivre.com.br/mentira-esquerdista-janio-quadros-e-che-guevara/
OS MOMENTOS FINAIS DO GOVERNO JÂNIO QUADROS
“O presidente vinha administrando o país sem contar com uma base política de
apoio. O PSD e o PTB dominavam o Congresso; Lacerda passara para a oposição,
martelando suas críticas a Jânio com a mesma veemência com que o apoiara. A UDN tinha
várias razões de queixa. O presidente agia praticamente sem consultar a liderança udenista
no Congresso. Além disso, a política externa independente causava preocupações, assim
como a simpatia presidencial pela reforma agrária.”
(FAUSTO, Boris. História do Brasil. Edusp. 2006, p. 440)
A RENÚNCIA
Isolado na presidência e contanto com personalidade instável, Jânio Quadros
renuncia ao cargo com menos de um ano de mandato. A tese defendida por muito
historiadores é que ele tenha tentado aplicar um golpe branco. Ao renunciar e sabendo que
os conservadores e militares não aceitariam seu vice, Jango, no poder, ele acreditou que
haveria intensa manifestação para que ele permanecesse na presidência. Como requisito
para ficar, ele negociaria maiores poderes. Além disso, João Goulart estava na China nesse
momento, o que dificultaria seu retorno e posse no Brasil.
A RENÚNCIA
Contudo, a carta renúncia de um presidente é um ato unilateral, cabendo ao
Congresso apenas tomar conhecimento e não aceitar o recusar a medida. Dessa forma, o
Congresso apenas declarou a renúncia. Os militares, por sua vez, não manifestaram em
favor de Jânio. Se eles não queriam Jango no poder, também não fariam grandes esforços
por Jânio. Dessa forma, o cometa eleitoral saiu muito cedo de seu cargo, jogando o Brasil
em uma crise sucessória.
VAMOS TREINAR - QUESTÃO 01
UNESP SP - 1991
Assinale a alternativa correta sobre a denominada política externa independente do governo Jânio 
Quadros.
A. Manter o país atrelado ao bloco socialista e participando do processo de divisão mundial do 
trabalho.
B. Submeter projetos de desenvolvimento nacional à apreciação de um comitê norte-americano.
C. Captação de recursos internos para a solução de todos os problemas sociais.
D. Assumir a defesa da Aliança para o Progresso e apoiar a política de isolamento de Cuba.
E. Reatamento de relações diplomáticas com a União Soviética e apoio a tese de 
autodeterminação dos povos.
VAMOS TREINAR - QUESTÃO 01
UNESP SP - 1991
Assinale a alternativa correta sobre a denominada política externa independente do governo Jânio 
Quadros.
A. Manter o país atrelado ao bloco socialista e participando do processo de divisão mundial do 
trabalho.
B. Submeter projetos de desenvolvimento nacional à apreciação de um comitê norte-americano.
C. Captação de recursos internos para a solução de todos os problemas sociais.
D. Assumir a defesa da Aliança para o Progresso e apoiar a política de isolamento de Cuba.
E. Reatamento de relações diplomáticas com a União Soviética e apoio a tese de 
autodeterminação dos povos.
QUESTÃO 01 - COMENTÁRIO
Como vimos, a política externa independente de Jânio Quadros procurava manter o Brasil em uma
posição de neutralidade, não se alinhando automaticamente nem aos capitalistas, nem aos comunistas.
Por conta disso, existe o reatamento de relações com os soviéticos, rompidos desde o Governo Dutra.
Além disso, a conceito de Autodeterminação dos Povos, diz respeito a capacidade que cada país deve
possuir para se autogovernar e tomar suas decisões políticas de forma independente. Portanto, a
resposta correta da questão anterior é letra “E”.
Dessa forma, não poderia ser a letra “A”, “B” ou “D” pois todas mencionam posturas de alinhamento a
um dos blocos. Por fim, não poderia ser “C” uma vez que essa proposta de isolamento internacional do
Brasil não existia. Jânio inclusive negociou a dívida brasileira no exterior.
CONCLUSÃO
VÍDEO 01 - Programa Cultura Retrô - Jânio Quadros - 02/02/2012. TV Cultura.
Link para Acesso: https://www.youtube.com/watch?v=HMdjSsTrWB8
https://www.youtube.com/watch?v=HMdjSsTrWB8
A CRISE SUCESSÓRIA NO BRASIL
INTRODUÇÃO
Ao renunciar, Jânio Quadros jogou o Brasil em uma greve crise sucessória que por
pouco não culminou em uma guerra civil no país. Inicialmente permaneceu na presidência
Paschoal Ranieri Mazzilli, presidente da Câmara dos Deputados. Jango estava na China
Comunista e deveria retornar ao país para a presidência, assim como dizia a Constituição,
que não deixava dúvidas a esse respeito. No entanto, parte do exército se revelou golpista
nesse momento tentando impedir o retorno e a posse de João Goulart alegando essa
medida como uma necessidade de segurança nacional.
INTRODUÇÃO
Jango não era bem visto pelos militares e por setores conservadores da sociedade
desse momento histórico. Lembrando que Goulart era herdeiro direto do Varguismo e muito
próximo dos trabalhadores e dos sindicatos. Quando ministro do trabalho de Vargas, foi de
sua autoria a proposta de aumento de 100% do salário mínimo, o que causou grande
revolta nas Forças Armadas e no empresariado da época. Jango ainda era visto por muitos
como ameaça comunista para o Brasil ou que através dele poderia se formar uma república
sindicalista no país. Contudo, não podemos nos enganar, Jango não representava um risco
de golpe comunista ou mesmo de ser aquele que iria implantar uma república sindicalista.
Tais medos eram apenas usados como forma de incitar ainda mais a classe média e os
conservadores contra Goulart.
A BATALHA DA LEGALIDADE
Enquanto a parte golpista do exército tentou impedir a posse de Jango, uma outra
parte das Forças Armadas defendeu seu retorno e que fosse respeitada a Constituição.
Inicia-se então o que ficou conhecido como a Batalha da Legalidade. Do lado dos legalistas
são famosas as atuações de Machado Lopes, líder do III Exército (Rio Grande do Sul). Além
disso, o então Governador do RS, Leonel Brizola iniciou uma campanha que mobilizou
grandes públicos em manifestações pelo respeito a legalidade constitucional. Ademais,
Brizola, articulado com Machado Lopes, iniciou um processo de armamento da população
para um possível cenário de guerra.
A BATALHA DA LEGALIDADE
IMAGEM 04 - Presidente João Goulart (a esquerda) e Leonel Brizola (a direita). Brizola foi uma das principais figuras da chamada Batalha da
Legalidade. Fonte: Revista Veja. Disponível em: https://vejario.abril.com.br/beira-mar/cinema-interpretar-leonel-brizola-jango/ Acesso em 30 
de janeiro de 2021.
https://vejario.abril.com.br/beira-mar/cinema-interpretar-leonel-brizola-jango/
O ATO ADICIONAL À CONSTITUIÇÃO DE 1946
A saída encontrada para se evitar o conflito armado foi o Ato Adicional a
Constituição de 1946 que estabeleceu o parlamentarismo no Brasil. Esse sistema de
governo, deixa o presidente com menos poderes/funções que são divididas com o primeiro
ministro. De fato, o Primeiro-Ministro é o chefe de governo escolhido pelo parlamento
(Congresso) e possui a maior parte dos poderes políticos. Enquanto isso, o presidente é
Chefe de Estado, é o representante máximo do Brasil e possui funções limitadas. Jango
assumiu como presidente, mas como vimos, a maior parte dos poderes cabia ao primeiro
ministro.
O GOVERNO JOÃO BELCHIOR MARQUES GOULART (1961-1964) 
DA POSSE A QUEDA DO PRESIDENTE
O GOVERNO PARLAMENTAR
Jango iniciou seu governo em 1961
com poderes reduzidos devido ao Ato
Adicional à Constituição de 1946 que
estabeleceu o parlamentarismo no Brasil. Ao
todo foram três Primeiros-ministros:
Tancredo Neves, Brochado da Rocha e
Hermes de Lima. Nesse momento Jango
teria grandes desafios pela frente e atuar
nesse modelo político era um deles.
IMAGEM05 – Foto oficial de João Belchior Marques Goulart, presidente do Brasil. 
Fonte: Governo Federal. Disponível em: https://www.gov.br/planalto/pt-
br/conheca-a-presidencia/acervo/galeria-de-presidentes/joao-belchior-marques-
goulart/view Acesso em 30 de janeiro de 2021.
https://www.gov.br/planalto/pt-br/conheca-a-presidencia/acervo/galeria-de-presidentes/joao-belchior-marques-goulart/view
DÍVIDA EXTERNA E INFLAÇÃO
Em termos gerais, Goulart teve que lidar com a dívida externa bastante alta devido
aos governos anteriores, sobretudo JK. Parte da dívida vencia em seu mandato e era
preciso renegociar com os credores, pois o Brasil, naquele momento, não poderia pagar.
Jango fez algumas viagens para os Estados Unidos na busca de crédito, mas, apesar de ser
muito bem recebido pelos americanos, não foi fácil. Lembrando que Jango era visto com
desconfiança devido sua postura mais próxima da esquerda política em um contexto de
Guerra Fria. Além da dívida elevada, a inflação que já era alta nos governos anteriores se
manteve no mesmo patamar no Governo Goulart.
A QUESTÃO AGRÁRIA
Outro ponto que Jango precisa se atentar nesse primeiro momento de seu governo
era com a questão agrária. Não podemos esquecer que o trabalhador rural sempre foi
deixado de lado pela política populista. Era muito difícil se envolver com as questões
trabalhistas no campo e os presidentes até então sabiam disso. Essa população esquecida e
deixada a margem dos direitos até então, começa a se organizar. Nesse sentido, surgem as
Ligas Camponesas, tendo como principal líder Francisco Julião. Surgiram ligas por todo o
Brasil, sobretudo no Nordeste. Esse não era o único movimento de trabalhadores
rurais/camponeses lutando por direitos nesse momento, mas é, sem sombra de dúvida, um
dos mais relevantes. Uma conquista importante dessa luta vem em 1963 com o Estatuto do
Trabalhador Rural, documento que leva as primeiras leis trabalhistas para o campo.
ANTECIPAÇÃO DO PLEBISCITO
Jango pouco pode fazer durante o governo parlamentarista que durou de 1961 até
1963. Mesmo com Tancredo Neves, aliado, não foi possível fazer grandes feitos. Seu
segundo Primeiro-ministro, Brochado da Rocha foi quem buscou junto ao legislativo
antecipar o plebiscito que permitiria a população escolher entre parlamentarismo ou
presidencialismo. Acreditava-se fortemente que o povo escolheria o presidencialismo. De
fato, isso aconteceu. Segundo Boris Fausto, no seu livro História do Brasil, cerca de 9,5
milhões de pessoas, de um total de 12,3 milhões, votou pela forma presidencial de
governo. Era o fim da breve experiência parlamentar brasileira.
O GOVERNO PRESIDENCIAL
Terminado o plebiscito João Goulart
pode assumir como presidente do Brasil
abrangendo as funções de Chefe de Estado
e Chefe de Governo. Jango buscou atuar
em duas frentes para solucionar os
problemas do Brasil: Uma seria através do
controle da situação financeira atual do país.
Redução da inflação associada ao
crescimento econômico e outra seria uma
mudança estrutural através das chamadas
reformas de base.
IMAGEM 06 – Jango e o presidente dos Estados Unidos, John Kenedy durante
visita oficial de Goulart aos EUA. Fonte: Jornal El Pais. Disponível em: 
https://brasil.elpais.com/brasil/2014/12/01/politica/1417446322_238808.html
Acesso em 30 de janeiro de 2021.
https://brasil.elpais.com/brasil/2014/12/01/politica/1417446322_238808.html
CELSO FURTADO E O PLANO TRIENAL
Nesse sentido, é muito importante a atuação do Ministro do Planejamento Celso
Furtado. A ele coube a responsabilidade de elaborar o chamado Plano Trienal. Esse projeto
era o fio condutor da atuação de Jango enquanto presidente, na linha econômica. O plano
previa conciliar o crescimento econômico e o combate a inflação, que eram demandas mais
urgentes da economia nacional, com as reformas de base. As reformas, nesse sentido,
seriam uma mudança estrutural na sociedade brasileira. Dentre as reformas, podemos citar a
reforma tributária, bancária, educacional, eleitoral, urbana e a que mais gerou discussão, a
reforma agrária.
CELSO FURTADO E O PLANO TRIENAL
O Plano não foi bem recebido pela sociedade. Muitos proprietários de casas
urbanas temiam perder suas residências para seus inquilinos. Além disso, era muito
complicado conseguir alterar algum dispositivo que tratava de questões bancárias. A
discussão em torno da possibilidade de voto aos analfabetos causava desconforto em
muitos partidos e na classe média urbana. Por fim, o mais polêmico, ao propor a reforma
agrária, ocorreu uma onda de debates em torno da medida. Além disso, esse fato serviu de
argumento para aqueles que defendiam que Jango era comunista ou queria implementar
uma república sindicalista no Brasil, causando ainda mais oposição ao presidente. Dessa
forma, e sem apoio, o Plano fracassou.
A DESESTABILIZAÇÃO DO GOVERNO JANGO
Uma série de eventos que ocorrem a partir de 1963 são marcantes por
desestabilizar o governo de João Goulart. Nesse sentido, três acontecimentos são mais
relevantes para entender o enfraquecimento de seu governo e o processo que vai levar ao
Golpe Civil-Militar em 1964. São eles: A Revolta dos Sargentos em Brasília, a derrota no
pedido de declaração de estado de sitio e a Greve dos 700 Mil. Vamos tratar brevemente
desses eventos.
A DESESTABILIZAÇÃO DO GOVERNO JANGO
1. A Revolta dos Sargentos em Brasília foi ocasionada após o Supremo Tribunal Federal
declarar que sargentos não poderiam se candidatar. Os revoltosos ocuparam prédios
públicos na capital federal e chegaram a prender personalidades políticas e oficiais, até
serem derrotados.
2. A derrota na tentativa de solicitar declaração de estado de sítio no Congresso, também
foi marcante por se tratar de uma derrota do presidente no legislativo. Jango tentou
utilizar esse recurso depois de conselho dos seus militares que queriam prender Carlos
Lacerda. Isso porque, o líder udenista havia dado entrevistas nos Estados Unidos
convocando os americanos a intervir no Brasil e retirar Jango do poder. Contudo, o
pedido foi visto com desconfiança e Goulart preferiu retirar o pedido.
A DESESTABILIZAÇÃO DO GOVERNO JANGO
A Greve dos 700 mil foi um movimento geral de trabalhadores que pararam São Paulo
reivindicando aumento salarial. Lembrando que os trabalhadores estavam com o salário
defasado devido à alta inflacionária. Para acabar com a greve foi feito um acordo que
previu aumento de 80% dos salários. Apesar de parecer muito, esse aumento não era
tão significativo devido a alta dos preços dos produtos de uma forma geral. O aumento
foi visto com temor, uma vez que ascendia o alerta da hiperinflação.
3.
O COMÍCIO NA CENTRAL DO BRASIL
Após esses eventos, Jango passa a assumir uma postura mais ativa com a
população, buscando que o povo organizado pressionasse os políticos, por eles eleitos, a
aprovarem as reformas de base. Essa postura acabou se revelando desastrosa para seu
governo. Partindo dessa proposta, Jango percorreria o Brasil em uma série de comícios
onde apresentaria melhor o conteúdo das reformas e pediria ao povo para manifestar em
favor das mudanças. O primeiro e mais famosos desses eventos foi o Comício na Central
do Brasil. O evento recebeu esse nome por ser realizado nas proximidades da estação
Central no Rio de Janeiro.
O COMÍCIO NA CENTRAL DO BRASIL
IMAGEM 07 - João Goulart discursa para a população no Comício da Central do Brasil no Rio de Janeiro. Fonte: Ensinar História. Disponível
em: https://ensinarhistoriajoelza.com.br/linha-do-tempo/comicio-da-central-do-brasil-rio-de-janeiro/ Acesso em 27 de janeiro de 2021. 
https://ensinarhistoriajoelza.com.br/linha-do-tempo/comicio-da-central-do-brasil-rio-de-janeiro/
O COMÍCIO NA CENTRAL DO BRASIL
O evento reuniu cerca de 150 mil pessoas que ouviram João Goulart, Leonel Brizola
e outros defendendo as reformas de base. As imagens e o discurso de Jango causaram
grande desconforto na classe média e nas elites de uma forma geral. Isso devido apresença
de militantes do Partido Comunista e do apelo do presidente pela Reforma Agrária. Goulart
nesse dia assinou dois decretos: o primeiro desapropriava refinarias de petróleo que ainda
não estavam sob controle da Petrobras e o segundo declarava que propriedades rurais
subutilizadas poderiam ser destinadas a reforma agrária. A assinatura era mais simbólica
que concreta.
A QUESTÃO DA REFORMA AGRÁRIA
A questão envolvendo a desapropriação estava relacionada com um dispositivo
constitucional que dizia ser necessário o pagamento do valor da propriedade a mercado no
caso de perda da posse por conta de ato do governo. Como o Brasil não possuía dinheiro
em espécie para fazer o pagamento das propriedades, a reforma ficava inviável. Era
necessário, portanto, um Projeto de Emenda Constitucional que permitisse a desapropriação
mediante pagamento em até dez anos com títulos da dívida pública. Essa proposta era difícil
de ser aprovada no Congresso da época, além de causar revolta nos fazendeiros nesse
momento.
A MARCHA DA FAMÍLIA COM DEUS PELA LIBERDADE
A resposta ao Comício na Central do Brasil foi quase que imediata. Poucos dias
depois ocorreu a Marcha da Família com Deus pela Liberdade. Essa manifestação levou
mais de meio milhão de pessoas às ruas de São Paulo protestando contra o presidente e as
reformas de base. Mais uma vez, se utilizou a justificativa da necessidade de luta contra o
comunismo, de certa forma encarnado em Jango e consolidado na mentalidade dessas
pessoas. Esse evento é marcante pois sinaliza aos golpistas que já estavam planejando uma
derrubada do presidente há algum tempo, que teriam amparo na população em caso de
golpe.
A MARCHA DA FAMÍLIA COM DEUS PELA LIBERDADE
IMAGEM 08 - Quase meio de milhão de pessoas foram ás ruas na Marcha da Família com Deus pela Liberdade. Fonte: Folha de São Paulo.
Disponível em: https://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/20963-marcha-da-familia-com-deus-pela-liberdade Acesso em 30 de janeiro de 
2021.
https://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/20963-marcha-da-familia-com-deus-pela-liberdade
O FIM DO GOVERNO GOULART
Outros dois eventos marcam de vez o fim do governo Goulart. São eles: A anistia
concedida aos revoltosos da Associação de Marinheiros e o discurso de Jango para os
sargentos no Rio de Janeiro. O primeiro evento corresponde a uma anistia concedida pelo
ministro de Jango aos marinheiros da Associação de Marinheiros que estavam sendo
punidos por quebra de hierarquia. Essa atitude de Goulart soou muito mal nos meios
militares, que possuem extremo apreço pelas questões hierárquicas. O segundo evento
corresponde ao discurso de Jango em uma assembleia de sargentos no Rio de Janeiro.
Mais uma vez, essa atitude do presidente causou desconfiança e revolta nos meios
militares. Sendo o chefe máximo das Forças Armadas, não caberia ao presidente discutir
política com aqueles de baixa patente, mas sim com a alta oficialidade das Forças Armadas.
O FIM DO GOVERNO GOULART
O Golpe foi articulado entre militares e civis. Olímpio Mourão Filho, o mesmo
envolvido com o Plano Cohen, marchou de Juiz de Fora até o Rio de Janeiro com apoio do
governador mineiro Magalhães Pinto. As tropas do I Exército (Rio de Janeiro) se
confraternizaram com as tropas do II Exército (São Paulo). No mesmo dia. Na madrugada de
31 de março para 1 de abril, Jango teve que voar do Rio para Brasília e de lá para Porto
Alegre. Do sul do país, Jango se exilou no Uruguai. Leonel Brizola ainda tentou defender a
manutenção de Jango no poder, mas para evitar uma guerra civil, Goulart não quis resistir.
O FIM DO GOVERNO GOULART
O senador Auro Moura Andrade declarou vaga a presidência da república e assumiu
temporariamente Ranieri Mazilli, presidente da Câmara dos Deputados. Contudo, nesse
momento, os militares já se preparavam para permanecer no poder. Era difícil imaginar
nesse momento que a marcha de Olímpio Mourão na madrugada de 31 de março levaria o
país a uma ditadura que duraria 21 anos, de 1964 até 1985. O golpe civil-militar de 1964
será melhor trabalhado na próxima aula.
VAMOS TREINAR - QUESTÃO 02
Ano: 2015 Banca: PM-MG Órgão: PM-MG Prova: PM-MG - 2015 - PM-MG - Soldado da Polícia Militar
O governo de João Goulart foi marcado por intensa tensão política e crise econômica. A atuação política 
de Jango, além do cunho populista, herdado de Getúlio Vargas, era também identificada como 
comunista pelas forças conservadoras brasileiras. Analise as afirmativas abaixo e em seguida marque a 
alternativa CORRETA.
I. Jango começou a governar com poderes restringidos pelo sistema parlamentarista, adotando 
neste período uma linha moderada, procurando demonstrar sua adesão aos princípios democráticos 
e repulsa ao comunismo.
II. Nos meios militares cresceu a partir de 1963 a conspiração contra Jango, fortalecida pelos 
partidários de uma “intervenção defensiva” contra os excessos de Jango.
III. O posicionamento político de Jango gerou revolta popular perante as Reformas de Base, que 
afetaram negativamente as classes menos favorecidas.
VAMOS TREINAR - QUESTÃO 02
Ano: 2015 Banca: PM-MG Órgão: PM-MG Prova: PM-MG - 2015 - PM-MG - Soldado da Polícia Militar
Analise as afirmativas abaixo e em seguida marque a alternativa CORRETA.
I. Jango começou a governar com poderes restringidos pelo sistema parlamentarista, adotando 
neste período uma linha moderada, procurando demonstrar sua adesão aos princípios democráticos 
e repulsa ao comunismo.
II. Nos meios militares cresceu a partir de 1963 a conspiração contra Jango, fortalecida pelos 
partidários de uma “intervenção defensiva” contra os excessos de Jango.
III. O posicionamento político de Jango gerou revolta popular perante as Reformas de Base, que 
afetaram negativamente as classes menos favorecidas.
A. Apenas a afirmativa I está correta.
B. Todas as afirmativas estão incorretas.
C. Somente as afirmativas I e II estão corretas.
D. Todas as afirmativas estão corretas.
VAMOS TREINAR - QUESTÃO 02
Ano: 2015 Banca: PM-MG Órgão: PM-MG Prova: PM-MG - 2015 - PM-MG - Soldado da Polícia Militar
Analise as afirmativas abaixo e em seguida marque a alternativa CORRETA.
I. Jango começou a governar com poderes restringidos pelo sistema parlamentarista, adotando 
neste período uma linha moderada, procurando demonstrar sua adesão aos princípios democráticos 
e repulsa ao comunismo.
II. Nos meios militares cresceu a partir de 1963 a conspiração contra Jango, fortalecida pelos 
partidários de uma “intervenção defensiva” contra os excessos de Jango.
III. O posicionamento político de Jango gerou revolta popular perante as Reformas de Base, que 
afetaram negativamente as classes menos favorecidas.
A. Apenas a afirmativa I está correta.
B. Todas as afirmativas estão incorretas.
C. Somente as afirmativas I e II estão corretas.
D. Todas as afirmativas estão corretas.
QUESTÃO 02 - COMENTÁRIO
Assertiva I – Jango só conseguiu assumir devido ao Ato Adicional que estabeleceu o parlamentarismo
no Brasil. Isso porque, João Goulart era visto com desconfiança por conta de sua aproximação com os
trabalhadores e sindicatos. Nesse sentido, Goulart assumiu uma linha moderada, evitando esquentar a
discussão política ou mesmo se posicionando contra o comunismo em diversos casos, como uma
forma de enfraquecer o discurso opositor. Portanto, essa assertiva está correta.
Assertiva II – Jango assumiu uma postura mais ativa após 1963. Nessa proposta ele decidiu percorrer o
país em uma série de comícios incentivando o povo a pressionar o Congresso pela aprovação das
reformas de base. Essa postura foi vista como excessiva e fortaleceu o discurso de que Jango era
comunista. Nesse sentido, cresceu nas Forças Armadas uma doutrina, chamada de Doutrina da
Segurança Nacional, que defendia dentre outras coisas uma “intervenção defensiva” para evitar o avanço
do comunismo. Portanto, essa assertiva está correta.
QUESTÃO 02 - COMENTÁRIO
Assertiva III – A assertiva III é a única errada.Isto porque a população menos favorecida é a maior
beneficiária das reformas como a urbana e agrária, que permitiriam acesso a moradia e terra para essa
classe. Contudo, a discussão em torno da realização dessas reformas gerou muito alvoroço e causou
revolta nas classes mais altas, aquelas que seriam, de certa forma, prejudicadas pelas reformas.
Ademais, poderíamos dizer que a classe média ficou revoltada, mas com uma possibilidade inexistente
de golpe comunista partindo de Jango. Portanto, essa assertiva está errada.
CONCLUSÃO
VÍDEO 02 - 1964: Reportagem Especial | O governo João Goulart. – Univesp TV.
Link para Acesso: https://www.youtube.com/watch?v=NYytaJ-yOQQ&t=1s
https://www.youtube.com/watch?v=NYytaJ-yOQQ&t=1s
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1964: Reportagem Especial | O governo João Goulart. Canal UNIVESP TV. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=NYytaJ-yOQQ Acesso em 26 de janeiro de 2021.
BLUME, Bruno André. O que é parlamentarismo? Politize! Disponível em: https://www.politize.com.br/parlamentarismo-
sistemas-de-governo/ Acesso em 26 de janeiro de 2021.
Dicionário Histórico Biográfico Brasileiro pós 1930. 2ª ed. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2001.
DOMINGUES, Joelza Ester. Comício da Central do Brasil, Rio de Janeiro. Ensinar História. Disponível em: 
https://ensinarhistoriajoelza.com.br/linha-do-tempo/comicio-da-central-do-brasil-rio-de-janeiro/ Acesso em 27 de 
janeiro de 2021.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2006. 
https://www.youtube.com/watch?v=NYytaJ-yOQQ
https://www.politize.com.br/parlamentarismo-sistemas-de-governo/
https://ensinarhistoriajoelza.com.br/linha-do-tempo/comicio-da-central-do-brasil-rio-de-janeiro/
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Goulart, João (1918-1976) Discursos selecionados do presidente João Goulart / organização de Wanielle Brito 
Marcelino. - Brasília : FUNAG, 2009. 100p. ISBN: 978-85-7631-193-5 Disponível em: 
http://funag.gov.br/loja/download/641-Discursos_joao_goulart.pdf Acesso em 27 de janeiro de 2021.
OLIVEIRA, Germano, TIMÓTEO, Mariana. Motivos para intervenção foram além da ameaça comunista. Jornal O Globo. 
16 de março de 2014. Disponível em: https://oglobo.globo.com/brasil/motivos-para-intervencao-foram-alem-da-
ameaca-comunista-11891838 Acesso em 17 de janeiro de 2021.
Paschoal Ranieri Mazzilli. Governo Federal. Disponível em: https://www.gov.br/planalto/pt-br/conheca-a-
presidencia/acervo/galeria-de-presidentes/paschoal-ranieri-mazzilli/view Acesso em 17 de janeiro de 2021.
SARMENTO, Carlos Eduardo. O Plano Trienal e a política econômica no presidencialismo. CPDOC FGV. Disponível em: 
https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/Jango/artigos/NaPresidenciaRepublica/O_plano_trienal_e_a_politica_economica
Acesso em 27 de janeiro de 2021.
http://funag.gov.br/loja/download/641-Discursos_joao_goulart.pdf
https://oglobo.globo.com/brasil/motivos-para-intervencao-foram-alem-da-ameaca-comunista-11891838
https://www.gov.br/planalto/pt-br/conheca-a-presidencia/acervo/galeria-de-presidentes/paschoal-ranieri-mazzilli/view
https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/Jango/artigos/NaPresidenciaRepublica/O_plano_trienal_e_a_politica_economica
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SILVA, Daniel Neves. "João Goulart"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/joao-
goulart.htm. Acesso em 26 de janeiro de 2021.
SOUSA, Rainer Gonçalves. "Governo Jânio Quadros"; Brasil Escola. Disponível em: 
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/governo-janio-quadros.htm. Acesso em 26 de janeiro de 2021.
Verbete Joao Belchior Marques Goulart. CPDOC FGV. Disponível em: 
http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/joao-belchior-marques-goulart Acesso em 27 de janeiro 
de 2021.
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/joao-goulart.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/governo-janio-quadros.htm
http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/joao-belchior-marques-goulart
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

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