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Aula-03-Portugues-ICMS-GO-Resumo-Questoes-Comentadas-Sinataxe-2-PAG 50

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Aula 03 – Sintaxe 2 – Concordância, Regência e Crase 
Curso: Português – Resumo + Questões Comentadas 
Professor: Bruno Spencer 
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Curso: Português 
Resumo + Questões Comentadas 
Prof. Bruno Spencer - Aula 03 
 
 
Prof. Bruno Spencer 2 de 151 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
Olá amigos! 
Nesta aula vamos abordar três tópicos importantíssimos em provas da 
FCC. 
Estudem os resumos com paciência, para assimilarem bem todo o 
conteúdo. Depois, divirtam-se com as questões! 
Boa aula!!! 
 
 
Sumário 
 
1 – Concordância Nominal e Verbal ........................................................... 3 
2 – Regência Nominal e Verbal ............................................................... 15 
3 – Crase ............................................................................................. 22 
4 – Questões Comentadas ..................................................................... 28 
5 – Lista de Exercícios ..........................................................................108 
6 - Gabarito e Referencial Bibliográfico ..................................................151 
 
 
 
 
Aula 03 – Resumão – Sintaxe 2 
Concordância, Regência e Crase 
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Curso: Português 
Resumo + Questões Comentadas 
Prof. Bruno Spencer - Aula 03 
 
 
Prof. Bruno Spencer 3 de 151 
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 Regra geral: os termos acessórios devem concordar com o principal. 
 
 
 
 
Adjetivo anteposto aos substantivos 
 No caso de o adjetivo vir antes do nome, e regra geral é que ele 
concorde com o substantivo mais próximo (atrativa). 
 
 
 
Exemplos: 
Visitamos lindas praias e campos em nossa viagem. 
Ela tem bom ânimo e humor para enfrentar as adversidades da vida. 
 
 Há, porém, exceção a essa regra. Quando nos referimos a pessoas 
(nomes próprios), devemos concordar com o conjunto dos elementos – 
(gramatical). 
NOMINAL
artigos - pronomes 
adjetivos adjetivos -
numerais
NOME
VERBAL verbo SUJEITO
NOME
Adjunto Adnominal
Predicativo do Sujeito
Predicativo do Objeto
adjetivo - AA substantivos atrativa
1 – Concordância Nominal e Verbal 
Concordância Nominal 
Adjunto Adnominal 
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Curso: Português 
Resumo + Questões Comentadas 
Prof. Bruno Spencer - Aula 03 
 
 
Prof. Bruno Spencer 4 de 151 
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Exemplos: 
As belas Ana e Marina foram à festa. 
 
Adjetivo posposto aos substantivos 
 
 Vindo o adjetivo, após os substantivos a que se refere, a concordância 
é FACULTATIVA, podendo ser atrativa ou gramatical. 
 
 
 
Exemplos: 
Tinha sentimento e intenção boa. 
Tinha sentimento e intenção bons. 
 
 
 
Quando os substantivos forem SINÔNIMOS, ANTÔNIMOS ou até mesmo quando 
expressarem uma ideia de GRADAÇÃO, devemos utilizar a concordância 
atrativa. 
Exemplos: 
Vivemos tristeza e alegria intensa. 
A luz e a claridade divina tomaram a minha mente. 
 
 
OBSERVAÇÃO - No caso de concordância gramatical, quando temos 
substantivos masculinos e femininos, o adjetivo será masculino 
INDEPENDENTE do número de substantivos femininos. 
 
 
 
substantivos adjetivo - AA
gramatical ou
atrativa
Masc + Masc = Masculino Masc + Fem = Masculino
Fem + Masc = Masculino Fem + Fem = Feminino
GRAMATICAL
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Curso: Português 
Resumo + Questões Comentadas 
Prof. Bruno Spencer - Aula 03 
 
 
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Mais de um adjetivo para um substantivo 
 
Comeu as batatas inglesa e doce. X Comeu a batata inglesa e a doce. 
Gosto das cores azul e amarela. X Gosto da cor azul e da amarela. 
 
 
 
 REGRA GERAL: O predicativo concorda com o sujeito em gênero e 
número. 
 
Exemplos: 
Ela parecia pálida. (fem/sing) 
Todos estavam assombrados com o acontecido. (masc/plural) 
 
Sujeito composto ANTEPOSTO 
 
 
 
Exemplos: 
Os árbitros e as jogadoras estavam preparados para o torneio. 
A criança e a mãe pareciam cansadas. 
 
Sujeito composto POSPOSTO 
 
 
 
Exemplos: 
Estavam preparadas para o torneio as jogadoras e os árbitros. (atrativa) 
Estavam preparados para o torneio as jogadoras e os árbitros. (gramatical) 
sujeito 
composto
PDS gramatical
PDS sujeito composto
gramatical ou
atrativa
Predicativo do Sujeito 
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Resumo + Questões Comentadas 
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Sujeito não determinado por ARTIGO X determinado 
 
 
 
 
Sujeito é pronome de tratamento 
 
 Quando o sujeito é substituído por pronome de tratamento, a 
concordância vai depender do sexo da pessoa a quem se dirige. 
 
Exemplos: 
Vossa senhoria está correto. (homem) 
Vossa senhoria está correta. (mulher) 
 
 
REGRA GERAL: O predicativo concorda com o objeto em gênero e número. 
 
Exemplos: 
Mantenha os olhos abertos. (masc/plural) 
Ele tem as mãos calejadas. (masc/plural) 
N
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Água é bom.
É necessário fé para seguir em frente. 
Foi necessário firmeza para resolver o problema. 
D
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A água é boa.
A fé é necessária para seguir em frente. 
Foi necessária a firmeza para resolver o problema. 
Predicativo do Objeto 
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Resumo + Questões Comentadas 
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Objeto composto ANTEPOSTO 
 
 
 
Exemplos: 
O juiz considerou a mulher e o marido culpados. (gramatical) 
Ele mantinha a carroça e o animal limpos. (gramatical) 
 
Objeto composto POSPOSTO 
 
 
Exemplos: 
O juiz considerou culpada a mulher e o marido. (atrativa) 
O juiz considerou culpados a mulher e o marido. (gramatical) 
Mantenha limpa a carroça e os animais. (atrativa) 
Mantenha limpos a carroça e os animais. (gramatical) 
 
 
 Vamos ver alguns termos frequentemente cobrados pelas bancas 
examinadoras por suscitarem alguma dúvida em relaçãoa suas concordâncias. 
 
 
OBS. A expressão “em anexo” é invariável. 
Ex. Os papéis seguem em anexo. 
objeto 
composto
PDO gramatical
PDO objeto composto
gramatical ou
atrativa
•Os papéis seguem anexos.
•As provas foram inclusas nos autos.
•Nós vamos todos juntos.
•Muito obrigada, disse ela.
•Ela está quite com a justiça.
•Cometeram crimes de lesa-pátria.
ANEXO 
INCLUSO 
JUNTO
LESO 
OBRIGADO 
QUITE
Casos Especiais 
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Note que o número 1,3 é menor que 2, portanto devemos levar em 
consideração apenas o número inteiro (1 - singular). 
Cuidado para não fazer a concordância com a fração (0,3). 
• Ela anda meio desligada. (advérbio -
invariável)
•Ele comeu meia melancia. (numeral -
variável)
MEIO
• Ela comeu bastante. (advérbio - invariável)
•Ela comeu bastantes bananas. (pronome ou
adjetivo - variável
BASTANTE
•Elas só pensam naquilo! (palavra denotativa -
invariável)
•Eles estão sós. (adjetivo - variável)
SÓ
•Ela melhorou a olhos vistos.A OLHOS VISTOS
•Quanto menos gente melhor!MENOS
•Mais de 1,3 milhão de pessoas foram à festa.NUMERAIS
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 A regra geral é que o verbo concorda com o sujeito em pessoa, 
gênero e número, pois é ele que pratica ou sofre a ação. 
 
 
 Em relação à concordância do verbo com o sujeito composto, teremos 
duas situações: 
1. O sujeito antes do verbo; 
2. O sujeito depois do verbo. 
 
Sujeito composto ANTES do verbo 
 
Exemplos: 
Pedro e sua esposa foram ao restaurante. (3ª pessoa) 
 
A vida e a morte fazem parte de um grande ciclo. (3ª pessoa) 
Eu e meus irmãos somos unidos. (1ª pessoa) 
Tu e Maria seguirão suas vidas em paz. (3ª pessoa - vocês) 
 
 Temos apenas uma exceção a essa regra. Existe a possibilidade de 
usarmos o verbo no singular (concordância atrativa), quando os núcleos são 
sinônimos ou constituem uma sequência gradativa. 
Exemplo: 
 A luz e a claridade nos faz enxergar. 
A luz e a claridade nos fazem enxergar. 
 
 
Sujeito composto APÓS o verbo 
 
 
 
Concordância Verbal 
Sujeito Composto 
 Quando o sujeito vem ANTES do verbo, que é a ordem direta da 
oração, a regra é a concordância gramatical, ou seja, o verbo vai para o 
plural. 
 
 Quando o sujeito vem DEPOIS do verbo, a concordância é 
FACULTATIVA, podendo ser gramatical ou atrativa. 
 
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Exemplos: 
Dormiram felizes as crianças e os pais. (3ª pessoa) 
Chegou Paulo e seus amigos duas horas após o início da festa. (3ª pessoa) 
Falamos alto eu e os demais convidados. (1ª pessoa) 
Falei alto eu e os demais convidados. (1ª pessoa) 
 
 
 
Verbo SER 
 
 
 
 
 
 
 
Verbos impessoais HAVER, FAZER, PASSAR, CHOVER 
 
 São verbos que não têm sujeito, quando indicam tempo ou 
fenômenos naturais. São conjugados na 3ª pessoa do singular. 
Sujeito = 
pronomes tudo, 
isto, isso, aquilo
O verbo SER 
pode concordar 
com o PDS ou 
com o sujeito
Aqui tudo são flores. 
(forma usual)
Aqui tudo é flores. 
(forma permitida)
Sujeito = coisa 
no singular e 
PDS é plural
O verbo SER 
concorda com o 
PDS
Seu segredo são suas 
habilidades.
Sujeito = 
pessoas no 
singular e PDS é 
plural
O verbo SER 
concorda com o 
sujeito
Maria é só sorrisos.
Sujeito = 
quantidade, 
medida
é muito - é pouco -
é suficiente - é mais 
que
Dois reais é pouco.
Dez metros é muito.
Indicando 
horas e datas o 
verbo SER é 
impessoal, não 
tem sujeito
O verbo SER 
concorda com 
o número
É uma e meia da tarde.
São seis horas da manhã.
Casos Especiais 
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Exemplos: 
Choveu por dez dias seguidos. 
Há dois anos que não a vejo. 
Ontem fez quarenta graus. 
Tem dias que não vou até lá. (sentido de haver/existir) 
Já passa das dez horas da noite. 
Ainda vai haver muitas manifestações contra a corrupção. 
 
 
 
ATENÇÃO: Repare que o verbo auxiliar “vai” também fica invariável. 
 
Verbos BATER, DAR, SOAR 
 
 Tais verbos quando indicam horas, concordam com o sujeito, que no 
caso, podem ser as horas ou o relógio. 
Exemplos: 
Bateram oito horas no relógio da catedral. 
O relógio deu dez horas. 
 
Voz Passiva X Sujeito Indeterminado 
 
 Se o verbo é transitivo direto – TD, (SE é pronome apassivador). Sendo 
assim, o verbo concorda com o sujeito. 
Se o verbo é intransitivo e transitivo indireto (SE é particula de 
indeterminação do sujeito). Nesses casos o verbo é INVARIÁVEL. 
 
 
 
 
 
Voz Passiva X 
Sujeito 
Indeterminado
Alugam-se casas. (VTD = voz passiva)
Precisa-se de trabalhadores.
(suj. indeterminado/verbo INVARIÁVEL)
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Concordância no SINGULAR 
Provocam o mesmo tipo de concordância os termos NADA, TUDO ISSO e etc. 
 
As orações subordinadas substantivas subjetivas (função de sujeito da oração 
principal), podem ser “substituídas” por ISSO ou ELE. 
 
 
 
 
Quando o pronome indefinido que faz parte do sujeito está no singular o 
verbo deve concordar obrigatoriamente com ele. 
Seguem a forma acima as expressões NENHUM DE..., ALGUM DE..., ALGUM 
DELES, CADA UM DELES, CADA QUAL, QUALQUER UM. 
 
Concordância FACULTATIVA 
 
 
NENHUM 
DELES
Nenhum deles compareceu à reunião.
HAJA VISTA
O evento foi cancelado hajam vista os
recentes acontecimentos.
O evento foi cancelado haja vista os
recentes acontecimentos.
PARECER
Eles parecem estar bem
Eles parece estarem bem
RESUMO
Sexo, drogas, rock and roll, tudo ficou no
passado.
Família, amigos, colegas, ninguém faltou à
sua festa.
Sujeito 
ORACIONAL
É importante que você estude bastante.
Quem é de bem faz o bem.
UM OU OUTRO
Um ououtro candidato ousou falar a
verdade.
MAIS DE UM Mais de uma pessoa realizou a travessia.
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No primeiro exemplo, o destaque é para o primeiro núcleo do sujeito “senhor 
Clóvis”, enquanto no segundo, a ênfase é para o grupo. Esta última é a forma 
mais utilizada, porém ambas são consideradas corretas. 
 
 
ATENÇÃO: Quando a conjunção “ou” indicar exclusão ou retificação, o verbo 
deverá concordar com o núcleo mais próximo. 
Exemplo: Eu ou ele será escolhido para chefe. 
 
 
Quando as formas infinitivas forem antecedidas por artigo, usa-se o verbo no 
plural. 
Exemplo: O pensar e o fazer são partes do processo. 
 
 
Caso o coletivo não venha especificado, o verbo deverá vir no singular, que, 
em todos os casos é a forma mais usual. 
 
 
Este exemplo é similar ao coletivo e também se enquadram nessa regra 
expressões como: METADE DE, GRANDE PARTE DE, A MAIORIA DE, GRANDE 
NÚMERO DE. 
 
...COM...
Senhor Clóvis com seus alunos chegou
cedo.
Senhor Clóvis com seus alunos chegaram
cedo.
...OU...
Um livro ou uma revista ajudariam a passar o
tempo.
Um livro ou uma revista ajudaria a passar o
tempo.
INFINITIVO
Ler e estudar enriquece o conhecimento.
Ler e estudar enriquecem o conhecimento.
COLETIVO
A multidão de pessoas invadiu o local.
A multidão de pessoas invadiram o local.
PARTE DE
Parte das pessoas ficou parada.
Parte das pessoas ficaram paradas.
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A concordância acima, no plural é preferível, pois é a forma consagrada pela 
gramática, porém, muitos gramáticos aprovam a concordância no singular. 
 
 
A mesma regra serve para as expressões quais de nós, quais de vós, alguns de 
nós e etc. 
ATENÇÃO: Se o pronome vier no singular, o verbo também virá. 
Exemplo: Qual de nós conhece os mistérios de Deus? 
 
 
 
NUMERAIS 
 
 
Comportam a mesma concordância os numerais bilhão e trilhão 
 
É isso galera... Resuminho de concordância! 
Vamos em frente!!! 
UM DOS QUE
Fui um dos que discordaram da decisão.
Fui um dos que discordou da decisão.
QUANTOS 
DE NÓS
Quantos de nós conhecem os mistérios de
Deus?
Quantos de nós conhecemos os mistérios de
Deus?
QUEM
Somos nós quem paga a conta.
Somos nós quem pagamos a conta.
PORCENTAGENS
Apenas 1% dos candidatos fechou a
prova.
Cerca de 20% não compareceram.
MILHÃO Meio milhão de pessoas foram à praia hoje.
FRAÇÕES
Um terço das pessoas entendeu a explicação.
Dois terços das pessoas ficaram "voando".
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 Este assunto estuda a relação entre um principal ou regente e um 
subordinado ou regido, de forma que o termo regido complementa o sentido 
do termo regente. 
Exemplos: 
• estudaram o assunto 
• amor ao próximo 
• fé em Deus 
• foram ao teatro 
Observe que normalmente há uma PREPOSIÇÃO ligando os dois termos. 
Essa é a problemática central do assunto, saber se o termo regente 
exige preposição e qual é a preposição exigida. 
 
Lembre-se de que os verbos transitivos diretos - TD não pedem 
preposição!!! 
 
 
 Estuda essa relação de subordinação quando o termo regente é um 
NOME (substantivo, adjetivo ou advérbio). 
Exemplos: 
• liberdade de expressão (substantivo) 
• medo da chuva (substantivo) 
• diferente de mim (adjetivo) 
• hábil no ofício (adjetivo) 
• favoravelmente ao projeto (advérbio) 
• igualmente a nós (advérbio) 
 
Vamos ver alguns nomes e suas respectivas regências: 
 
•O texto era acessível a todos.
•O texto era acessível para todos.
ACESSÍVEL 
a/para
2 – Regência Nominal e Verbal 
Regência Nominal 
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Repare que não há como decorar a regência de todas as palavras! 
Porém, vamos fazer uma lista com a regência de alguns nomes mais 
frequentemente abordados em provas de concursos. 
 
 
 
•Fez tudo por amor à pátria.
•Nada maior que o amor de mãe.
•"Como é grande o meu amor por você."
AMOR 
a/de/por
•Estava feliz com a mudança.
•Ficou feliz de poder auxiliar o amigo.
•Ficou feliz em poder auxiliar o amigo.
•Ficou feliz por eles.
FELIZ
com/de/em/por
•Tinha obediência ao pai.
•Sua obediência de filho impressionava.
•Tinha obediência para com o seu pai.
OBEDIÊNCIA 
a/de/para com
•Ele é residente na Rua da União, nº 9.
•Entregamos em domicílio.
RESIDENTE /ENTREGA
em
ACOSTUMADO - a/com
ADMIRAÇÃO - a/por
AFEIÇÃO - a/por/para com
ANÁLOGO - a
ANSIOSO - de/para/por
ATENCIOSO - com/para com
CAPACIDADE - de/em/para
COERENTE - com
COMPATÍVEL - com
CONSTITUÍDO - com/de/por
CONTENTE - com/de/em/por
CURIOSO - de/por
DESPREZO - a/de/por
DEVOÇÃO - a/para com/por
ESSENCIAL - a/para/em
FÁCIL - a/de/para
HABILIDADE - de/em/para
JUNTO - a/de
RELACIONADO - a/com
RESPEITO - a/com/de/para com/por
SENSÍVEL - a/para
TENTATIVA - contra/de/para/para 
com
VIZINHO - a/com/de
UNIÃO - a/com/entre
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Na regência verbal, temos que considerar a transitividade do verbo. 
Como vimos na aula sobre função sintática, os verbos transitivos diretos 
exigem complemento sem preposição (objeto direto) e os transitivos indiretos 
pedem complemento com preposição (objeto indireto). 
Alguns verbos possuem mais de um sentido e para cada um deles, 
normalmente, há uma regência diferente. 
Exemplos: 
• Assistimos ao jogo de futebol. (sentido de ver/presenciar – TI (a)) 
• Assistimos o doente por todo o dia. (sentido de prestar assistência - TD) 
• Exigiu os direitos que lhe assistem. (sentido de caber o direito – TI (a)) 
• Ele assistia na França há um ano. (sentido de morar/residir - I) 
 
 
 
Em alguns casos, o verbo admite mais de uma regência para um 
mesmo sentido.Exemplos: 
• Falaram da vida. 
• Falaram sobre a vida. 
• Falaram a respeito da vida. 
 
 
 
Podemos omitir a preposição antes do “que” é quando ele é conjunção 
integrante. 
Exemplo: 
• Ele esqueceu-se de que era preciso ser forte. = Ele esqueceu-se disso. 
• Ele esqueceu-se que era preciso ser forte. 
 
Lembre-se que os pronomes relativos introduzem as orações adjetivas, 
enquanto as conjunções integrantes introduzem as orações substantivas 
(aquelas que podem ser substituídas por “ISSO”). 
Regência Verbal 
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Sempre que podermos substituir “que” por “o qual”, “a qual” já sabemos que 
ele é pronome relativo, portanto a preposição NÃO poderá ser omitida. 
• O rapaz com que falamos está ali. 
• O rapaz com o qual falamos está ali. 
 
 
 
Quando a oração introduzida pela conjunção integrante “que” 
complementa um nome (tem a função de complemento nominal – CN), há 
autores que abonam tal omissão e outros que condenam. Por isso, 
cuidado!!!!! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Repare que o verbo CHEGAR não permite a construção “chegar em”. 
 
•A mãe agradou o filho amorosamente. (fazer carinho)
•O calouro agradou ao jurado. (contentar, satisfazer)
AGRADAR
TD / TI (a)
•Ela aspirou o ar puro da serra. (inalar, inspirar)
•Ele aspirava a uma vida melhor. (desejar)
ASPIRAR
TD / TI (a)
•As enfermeiras assitem os doentes pacientemente.
(cuidar, prestar assitência)
•Assistimos ao jogo em silêncio. (ver, presenciar)
•Esse direito não lhe assiste. (caber um direito)
•Ele assistia em Rondônia. (morar, residir)
ASSISTIR
TD / TI (a) / 
TI (a) /
I (em)
•Chegou ao aeroporto na hora certa.
•Chegamos a Recife pela manhã.
CHEGAR
TI (a)
Exemplos 
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Nos verbos acima podemos também utilizar preposições tal como: sobre, a 
respeito de (locução). 
 
 
 
 
ATENÇÃO: Veja que o verbo namorar não admite a forma “namorar com”. 
 
 
 
Os verbos acima têm a mesma regência: 
PAGAR/PERMITIR/CONTAR/PERDOAR/RESPONDER/REVELAR algo (OD) a 
alguém (OI). 
 
•Esqueceu a aula.
•Lembrou a lição.
•Esqueceu-se da aula.
•Lembrou-se da lição.
ESQUECER
LEMBRAR
TD / TI (de)
•Informaram aos candidatos o resultado das
provas.
•Avisamos as pessoas sobre o acidente.
•Cientifiquei o contribuinte da decisão.
INFORMAR
AVISAR
CIENTIFICAR
TDI (de)
•Um filho implica muitas responsabilidades. (acarretar)
•Os delatores o implicaram no escândalo de corrupção. 
(envolver, comprometer)
•Ela implica com os coleguinhas. (discutir, brigar)
IMPLICAR
TD / TDI 
(em) / TI 
(com)
•Ana namorava João.
•Ela só namorava rapazes ricos.
NAMORAR
TD
•Pagou a dívida ao banco.
•Permitiu aos alunos que filmassem a aula.
•Contou a estória ao filho.
•Perdoou a dívida aos devedores.
•Respondeu a carta aos fãs.
•Revelou o segredo ao filho.
PAGAR
PERMITIR
CONTAR
PERDOAR
RESPONDER
REVELAR
TDI (a)
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Alguns autores e gramáticos admitem o uso de VISAR no sentido de objetivar 
como transitivo direto. 
Ex: Nós visamos um grande objetivo. 
Porém, CUIDADO, o padrão é o seu uso como transitivo indireto - TI. 
Portanto examine bem a questão. 
 
 
 
 Há frase em que há dois ou mais verbos que possuem o mesmo 
complemento. Nesses casos, podemos ter duas situações: 
1. Os verbos possuem a mesma regência; 
2. Os verbos possuem regências diferentes. 
 
Os verbos possuem a mesma regência 
 Nesse caso, você pode repetir ou não o complemento 
facultativamente. 
Exemplos: 
• Os noivos abraçaram e beijaram-se. 
•Ele presidiu o encontro.
•Ele presidiu ao encontro.
PRESIDIR
TD ou TI (a)
facultativo
•Procedeu ao inquérito. (realizar)
•Ele procede de outro país. (originar-se)
•O seu depoimento procede. (ter fundamento)
PROCEDER
TI (a) (de) I
•O processo trata de uma restituição.
•No processo trata-se de uma restituição.
TRATAR
TI (de)
•O competidor visou o alvo. (apontar)
•A chefe visou os documentos. (por visto)
•Nós visamos a um grande objetivo. (objetivar)
VISAR
TD TD TI (a)
Dois verbos com um mesmo complemento 
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• Os noivos abraçaram-se e beijaram-se. 
No exemplo acima os dois verbos são TD, por isso nenhum deles pede 
preposição. 
 
Os verbos possuem regências diferentes. 
 Nesse caso, é necessário que cada verbo seja adequadamente 
complementado. 
Exemplos: 
• Chegamos àquela casa e fizemos dela o nosso lar. 
• Fomos a Brasília e voltamos de lá rapidamente. 
A forma acima é a considerada gramaticalmente correta! 
 
 
 
O ilustre gramático Domingos Paschoal Cegalla observa em sua gramática que 
é admissível a utilização de um só complemento para ambos os verbos por 
motivo de concisão. 
Entretanto, CUIDADO, pois a banca pode adotar este critério ou não, já que 
há autores que condenam esse tipo de construção. 
É preciso examinar atentamente todas as alternativas da questão. 
Veja como ficariam as orações acima: 
• Chegamos e fizemos daquela casa o nosso lar. 
• Fomos e voltamos de Brasília rapidamente. 
 
 
Ok pessoal! 
Agora vamos ao estudo da CRASE, que é um subtópico de regência, mas que 
tem uma grande importância em provas de concurso. 
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OBSERVE:
 
Crase nada mais é que a FUSÃO de duas vogais (a + a), sendo o
primeiro "A" uma preposição e o segundo "A" um artigo, um
pronome, ou parte dele.
A crase é identificada pelo acento GRAVE. Ela não é o assento em si, mas
sim um fenômeno linguístico.
•Ex. Fomos à festa. 
•Chegamos àquele mesmo lugar.
•Esta é a meta à qual visamos. 
A ocorrência da crase depende do termo anterior e doposterior.
No primeiro devemos ter um verbo ou nome que exija a preposição
"A".
No termo posterior, precisamos de um nome feminino que se
acompanhe do artigo "A", o pronome demonstrativo A ou
AQUELE(A), ou o pronome relativo A QUAL/ AS QUAIS.
•Ex. Fomos à festa. (preposição A + artigo A)
•Chegamos àquele mesmo lugar. (preposição A + pronome AQUELE)
•Esta é a meta à qual visamos. (preposição A + pronome A QUAL)
VERBO
ou
NOME
PREPOSIÇÃO
"A"
ARTIGO
"A"
nome 
feminino
PRONOMES DEMONSTRATIVOS 
"A(S)" - "AQUELE(A)(S)" 
"AQUILO"
PRONOME RELATIVO
"A QUAL" - "AS QUAIS"
3 – Crase 
O que é crase? 
Quando ocorre crase? 
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Vamos a alguns exemplos: 
 Assistimos à novela ontem. 
Veja que o VERBO (termo anterior) EXIGE a preposição "A". 
Quem assiste, assiste a alguma coisa. (regência do verbo assistir) 
Assim, identificamos a preposição "a" e o artigo "a" acompanhando a palavra 
"novela". 
 
DICA IMPORTANTE: 
 
Quando mudamos o termo posterior para o masculino fica fácil percebermos 
a presença ou não da preposição e do artigo definido. 
 
Então ficamos assim: 
1. Para saber se ocorrerá CRASE, vamos sempre analisar o termo anterior 
e o termo posterior. 
2. Algumas vezes o termo anterior exige a PREPOSIÇÃO, mas o posterior 
NÃO ADMITE O ARTIGO. 
 
OBSERVE O ESQUEMA ABAIXO: 
 
Simule perguntas ou modifique a frase, mudando o termo posterior
para o masculino, para perceber melhor a presença da preposição e
do artigo.
•Ex. Assistimos à novela ontem. (preposição A + artigo A)
•Assistimos ao filme ontem. (preposição A + artigo O)
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"
A
"
?
SIM nomes femininos
NÃO
verbos
nomes masculinos
artigos
Expressões com
palavras repetidas 
pronomes
pessoais - indefinidos - relativos - demonstrativos 
(este(a), esse(a)) - interrogativos - tratamento
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ATENÇÃO!!! 
Se o nome estiver no plural, ou se usa "A" (sem artigo) ou "ÀS" (com artigo 
"as"). 
Exemplo: 
 Retornamos a nossas casas. 
 Retornamos às nossas casas. 
 
 
Há situações que podemos ou não usar a crase, dependendo do sentido
ESPECÍFICO ou GENÉRICO que damos ao termo posterior.
Quando damos sentido específico acrescentamos o artigo "A(s)" para
determiná-lo.
Por outro lado, podemos dar um sentido genérico ao "termo posterior"
não utilizamos o artigo definido antes dele, quando permitido.
•Ex. Houve ataque a mulheres que lá estavam. (sentido geral - apenas 
preposição "a")
•Houve ataque às mulheres que lá estavam. (sentido específico -
preposição "a" + artigo "as")
É facultativo o uso de artigo diante de pronome possessivo feminino,
assim, caso o termo anterior exija a preposição, a crase será
FACULTATIVA.
•Ex. Retornamos a minha casa. (preposição "a")
•Retornamos à minha casa. (preposição "a" + artigo "a")
Há ainda o caso do termo "ATÉ", que pode ou não vir acompanhado de
preposição "A".
•Ex. Vamos até a cozinha.
•Vamos até à cozinha.
Crase FACULTATIVA 
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Esquema gráfico de crase FACULTATIVA: 
 
 
 
 Há alguns casos que merecem ser mencionados para que o aluno não 
seja pego de surpresa e não fique em dúvida na hora da prova. 
 
Locuções: Adverbiais - Conjuntivas - Prepositivas 
 
 
CRASE 
FACULTATIVA
NOMES
SENTIDO 
GERAL
Não há artigo
"A(s)", logo
não há crase
SENTIDO 
ESPECÍFICO
Adiciona-se o 
artigo
"A(s)"
após "até"
Pronomes
Possessivos
Femininos
minha(s), nossa(s), 
sua(s)
As locuções femininas recebem CRASE, pela adição do chamado acento
"diferencial", ou seja, que serve para diferenciar ou identificar uma
expressão.
•Ex. Vire à direita. (locução averbial)
•À medida que estudamos, tudo fica fácil. (locução conjuntiva)
•Descansamos à sombra de um jatobá. (locução prepositiva)
Locuções 
Femininas
Adverbiais
à noite, à tarde, à 
esquerda, à direita, às 
ordens, à luz, à força
Conjuntivas
à medida que, 
à proporção que 
Prepositivas
à procura de, 
à sombra de, 
à custa de, 
à espera de 
4 - Casos Específicos 
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OBSERVAÇÃO: 
Quando a expressão traz substantivo no plural, não se usa crase. 
Exemplos: a pauladas, a duras penas, a quatro mãos e etc. 
 
Expressão Masculina - "à (moda)" 
 
 
ATENÇÃO: 
Não se enquadram nessa regra as expressões "a cavalo" de "bife a cavalo" e 
"a passarinho" de "frango a passarinho", pois, nestes casos não cabe a palavra 
"moda". 
 
Lugares ou Topônimos 
 
Para identificarmos se o lugar pede o artigo, devemos modificar a frase. 
Exemplos: 
 Vou à Europa em julho. 
Mudando o verbo para VIR: 
 Vim da Europa em julho. 
Às vezes encontramos expressões com crase diante de nomes
masculinos.
Isso ocorre, pois, nessas expressões está implícita a palavra "moda".
A expressão à moda Rui Barbosa significa ao estilo de Rui Barbosa.
preposição "A" + artigo "A" + (moda)
•Ex. Ele escreveu à Rui Barbosa. (= à moda Rui Barbosa)
•Ele driblou à Garrincha. (= à moda Garrincha)
Existem lugares que têm nomes femininos que pedem artigo "a" e
outros não.
•Ex. Vou à Europa em julho.
•Vou a Salvador em fevereiro.
•Vou à velha Salvador em fevereiro. 
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Repare que você não fala vim de Europa. Então você já sabe que Europa pede 
o artigo "a". 
 
 Vou a Salvador em fevereiro. 
Mudando o verbo para VIR: 
 Vim de Salvador em fevereiro. 
Note que Salvador não admite o artigo "a", por isso não haverá crase. 
 
No entanto: 
 Vou à velha Salvador em fevereiro. 
Repare que o adjetivo "velha" qualificou ou especificou "Salvador", fazendo 
com que seja obrigatório o uso do artigo e consequentementeda crase. 
Quando você modifica a frase, o artigo já aparece, veja: 
 Vim da velha Salvador em fevereiro. 
 
CASA 
 
 
Horários 
 
Ok pessoal, vamos aos exercícios!!! 
Quando falamos da CASA de terceiros, utilizamos o artigo "a", no
entanto, quando falamos de nossa própria casa, não o utilizamos.
•Ex. Vou à casa de minha mãe. (Vim da casa de minha mãe.)
•Vou à casa de fulano. (Vim da casa de fulano.)
•Vou a casa. Vim de casa. (sem artigo)
Podemos indicar horários de duas maneiras: sem artigos ou com
artigos.
Porém, não podemos misturar as duas formas para não quebrarmos o
paralelismo da expressão.
•Ex. de segunda a sexta (sem nenhum artigo)
• da segunda à sexta (com os dois artigos)
•de nove a doze horas
•das nove às doze horas
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1) FCC/TJ/TRE SP/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 
A frase em que a concordância se estabelece em conformidade com a norma-
padrão da língua é: 
a) Voltados ao cultivo e à difusão da memória político-eleitoral, foi criado o 
CEMEL, em 1999. 
b) Dão-se com regularidade a ocorrência de visitas escolares monitoradas na 
sede do tribunal. 
c) Faz parte do acervo títulos eleitorais, urnas de votação, quadros, fotografias 
e material audiovisual. 
d) Entre as iniciativas do CEMEL, destaca-se a realização de exposições e o 
lançamento de livros. 
e) O acervo do CEMEL contêm, entre outros itens, títulos de eleitor que 
remontam à época do Império. 
Comentários: 
Alternativa A – Incorreta – “Voltados Voltado ao cultivo e à difusão da memória 
político-eleitoral, foi criado o CEMEL, em 1999.” 
O verbo VOLTAR deve concordar com o termo “CEMEL” (singular) a que ele se 
refere. 
Alternativa B – Incorreta – “Dão-se Dá-se com regularidade a ocorrência de 
visitas escolares monitoradas na sede do tribunal.” 
O verbo deve concordar com o núcleo do sujeito (ocorrência), que está no 
singular. 
Alternativa C – Incorreta – “Faz Fazem parte do acervo títulos eleitorais, urnas 
de votação, quadros, fotografias e material audiovisual (sujeito composto).” 
O sujeito composto, mesmo estando após o verbo, exige o verbo no plural, pois 
cada um dos núcleos está no plural (ex. títulos eleitorais). 
Alternativa D – Correta – O verbo DESTACAR concorda com o núcleo do sujeito 
no singular – “a realização”. 
Alternativa E – Incorreta – O acervo do CEMEL contém (singular) contêm 
(plural) 
O verbo CONTER concorda com o sujeito simples no singular. 
Gabarito: D 
 
2) FCC/TJ /TRE SP/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 
A forma verbal empregada corretamente está na frase: 
4 – Questões Comentadas 
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a) Notam-se a probabilidade de problemas emocionais e de déficits de 
habilidades sociais. 
b) Dedica-se ao manejo de aparelhos eletrônicos, desde a mais tenra idade, as 
crianças de hoje. 
c) Cercam-se de solidão e isolamento uma vida reclusa ao mundo virtual de 
atualizações de status. 
d) Findaram as discussões profundas, com as quais poderia se enriquecer os 
anos de universidade. 
e) Interpretam-se, com dificuldade, comportamentos alheios frente a frente, em 
tempo real. 
Comentários: 
Alternativa A – Incorreta – “Notam-se Nota-se a probabilidade de problemas 
emocionais e de déficits de habilidades sociais.” 
O verbo deve concordar com o núcleo do sujeito passivo (probabilidade) – 
singular. 
Alternativa B – Incorreta – “Dedica-se Dedicam-se ao manejo de aparelhos 
eletrônicos, desde a mais tenra idade, as crianças de hoje.” 
Note que o núcleo do sujeito da oração é “crianças”, portanto o verbo deve vir 
no plural. 
Alternativa C – Incorreta – “Cercam-se Cerca-se de solidão e isolamento uma 
vida reclusa ao mundo virtual de atualizações de status.” 
Note que, até agora, todas as alternativas seguem a regra geral – o verbo 
concorda com o núcleo do sujeito. 
O X da questão é a identificação do sujeito, que nesse caso é “uma vida reclusa 
ao mundo virtual de atualizações de status”. Portanto, o verbo deve vir no 
singular. 
Alternativa D – Incorreta – “Findaram as discussões profundas (OK), com as 
quais poderia poderiam se enriquecer os anos de universidade.” 
O verbo PODER deve concordar com o núcleo do sujeito “anos”. 
Alternativa E – Correta – “Interpretam-se, com dificuldade, comportamentos 
alheios frente a frente, em tempo real.” 
O verbo INTERPRETAR concorda corretamente com o núcleo do sujeito 
“comportamentos” (plural). 
Gabarito: E 
 
3) FCC/TJ/TRE SP/Administrativa/Artes Gráficas/2017 
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Quando confrontada a duas teorias – uma simples e outra complexa – para 
explicar um problema, a maior parte das pessoas não hesita em favorecer a 
primeira, também qualificada como elegante. “Em muitos casos, porém, a 
complexa pode ser mais interessante”, lembra o filósofo Marco Zingano, da 
Universidade de São Paulo. Segundo ele, a escolha é natural na cultura ocidental 
contemporânea porque o pensamento dessas civilizações foi moldado por 
Aristóteles e Platão, os filósofos de maior destaque na Grécia Antiga, para quem 
a metafísica da unidade tinha como paradigma a simplicidade. 
Levado ao pé da letra, o resgate puramente historiográfico das contribuições da 
Antiguidade pode parecer folclórico diante do conhecimento atual. Mas, mesmo 
que oculta, a influência de Aristóteles e de Platão está presente na forma como 
o pensamento governa os hábitos intelectuais da civilização atual. 
Um dos problemas que ocuparam Platão e Aristóteles foi a acrasia, que leva 
uma pessoa a tomar uma atitude contrária à que sabe ser a correta. Se está 
claro, por exemplo, que uma moderada dose diária de exercícios é suficiente 
para prevenir uma série de doenças graves e trazer benefícios à saúde, por que 
alguém optaria por passar horas deitado no sofá e se locomover apenas de 
carro? Para Sócrates, a resposta era simples: guiado pela razão, o ser humano 
só deixa de fazer o que é melhor se lhe faltar o conhecimento. 
Platão discordava, e resolveu o dilema dividindo a alma em três partes: um par 
de cavalos alados conduzidos por um cocheiro que representa uma delas, a 
razão. Um dos cavalos, arredio, só pode ser controlado a chicotadas e 
representa os apetites. O outro é a porção irascível da alma. É o impulso, em 
geral obediente à razão, mas que pode levar a decisões impetuosas em 
determinadas situações. “O que determina as ações seriam fontes distintas de 
motivação”, observa Zingano. Platão pensou o conflito como interno à alma, 
dando lugar à acrasia. Já Aristóteles dedicou um livro de sua Ética ao fenômeno. 
Aristótelese Platão tiveram um papel importante – e persistente – porque foram 
grandes sistematizadores do conhecimento. Eles procuraram domar conceitos 
diversos do Universo, do corpo e da mente, entender seu funcionamento e 
deixar registrado para uso futuro. Resgatar esses textos, explica Zingano, é 
uma busca da compreensão de como a cultura ocidental descreve o mundo e 
enxerga a si mesma ainda hoje. 
(Adaptado de: GUIMARÃES, Maria. Disponível em: revistapesquisa.fapesp.br) 
 
Sem prejuízo da correção e sem que nenhuma outra alteração seja feita na 
frase, o verbo flexionado no singular que também pode ser flexionado em uma 
forma do plural está em: 
a) ... o pensamento dessas civilizações foi moldado por Aristóteles Platão... 
b) O que determina as ações seriam fontes distintas de motivação... 
c) Em muitos casos, porém, a complexa pode ser mais interessante ... 
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d) ... um par de cavalos alados conduzidos por um cocheiro que representa uma 
delas, a razão. 
e) ... a maior parte das pessoas não hesita em favorecer a primeira... 
Comentários: 
Alternativa A – Incorreta – O sujeito anteposto ao verbo não dá opções de 
concordância, devendo seguir a regra geral: o verbo (“foi”) concorda com o 
núcleo do sujeito (“pensamento”) – concordância gramatical. 
Alternativa B – Incorreta – O verbo DETERMINAR deve concordar com o sujeito 
“o que” (singular). 
Alternativa C – Incorreta – O verbo PODER deve concordar com o seu sujeito 
(“complexa”) no singular. 
Alternativa D – Incorreta – O verbo REPRESENTAR concorda com “cocheiro” 
(sujeito semântico - o verdadeiro praticante da ação). 
O sujeito sintático da oração é o pronome relativo “que”, o qual substitui o 
sujeito semântico “cocheiro”. 
Alternativa E – Correta – Nesse caso, o verbo pode concordar com “pessoas” 
(plural) ou com “a maior parte” (singular), sendo um caso de concordância 
facultativa. 
Exemplo de concordância FACULTATIVA: 
 
Este exemplo é similar ao coletivo e também se enquadram nessa regra 
expressões como: METADE DE, GRANDE PARTE DE, A MAIORIA DE, GRANDE 
NÚMERO DE. 
Gabarito: E 
 
4) FCC/AJ/TRT 24/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017 
Quanto à concordância padrão, está escrita corretamente a frase: 
a) O homem sempre buscou capturar o instante em imagens, e isso nunca foi 
tão fácil quanto hoje, quando o ato de registrar se tornou mais importante que 
o próprio registro. 
b) Atualmente, constata-se muitas maneiras de compartilhar informação, mas 
nenhum meio de comunicação vem se mostrando tão poderoso quanto as redes 
sociais. 
PARTE DE
Parte das pessoas ficou parada.
Parte das pessoas ficaram paradas.
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c) Em meados da década passada, fotografar alimentos envolviam uma série de 
questionamentos que parecem não fazer mais sentido na sociedade dos dias de 
hoje. 
d) Em 2016, uma pesquisa com usuários da internet concluiu que algumas 
pessoas que postam excessivamente nas redes sociais o faz por necessidade de 
aprovação. 
e) Decidir entre devorar ou clicar têm perturbado aqueles que oscilam entre 
desfrutar o momento da refeição e partilhá-lo, ainda que a distância, com 
amigos e familiares. 
Comentários: 
Alternativa A – Correta – “O homem sempre buscou (OK) capturar o instante 
em imagens, e isso nunca foi (OK) tão fácil quanto hoje, quando o ato de 
registrar se tornou (OK) mais importante que o próprio registro.” 
Alternativa B – Incorreta – “Atualmente, constata-se constatam-se muitas 
maneiras de compartilhar informação, mas nenhum meio de comunicação vem 
se mostrando (OK) tão poderoso quanto as redes sociais.” 
Alternativa C – Incorreta – “Em meados da década passada, fotografar 
alimentos envolvia envolviam uma série de questionamentos que parecem 
(OK) não fazer (OK – infinitivo com o mesmo sujeito da oração principal não se 
flexiona) mais sentido na sociedade dos dias de hoje.” 
O termo “fotografar alimentos” é um sujeito oracional (oração subordinada 
substantiva subjetiva), por isso o seu verbo deve vir no singular. 
Concordância no SINGULAR: 
As orações subordinadas substantivas subjetivas (função de sujeito da oração 
principal), podem ser “substituídas” por ISSO ou ELE. 
Alternativa D – Incorreta – “Em 2016, uma pesquisa com usuários da internet 
concluiu (OK) que algumas pessoas que postam (OK) excessivamente nas 
redes sociais o fazem faz por necessidade de aprovação.” 
Repare que o sujeito do verbo FAZER é “algumas pessoas”, por isso o verbo 
deve ser flexionado no plural. 
Alternativa E – Incorreta – “Decidir entre devorar ou clicar (sujeito oracional) 
tem têm (plural) perturbado aqueles que oscilam (OK) entre desfrutar o 
momento da refeição e partilhá-lo, ainda que a distância, com amigos e 
familiares.” 
Sujeito 
ORACIONAL
É importante que você estude bastante.
Quem é de bem faz o bem.
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Concordância no SINGULAR: 
As orações subordinadas substantivas subjetivas (função de sujeito da oração 
principal), podem ser “substituídas” por ISSO ou ELE. 
Gabarito: A 
 
5) FCC/Ag FRT/ARTESP/Técnico em Contabilidade - 
Administração/2017 
Equipamentos cada vez mais elaborados estão realizando mais e mais trabalhos 
que antes exigiam o cérebro humano e substituindo também a força física. Uma 
pesquisa recente da Universidade de Oxford, no Reino Unido, sugere que cerca 
de metade dos postos de trabalho existentes hoje nos EUA serão automatizados 
até 2033. 
Segundo as previsões do professor Richard Baldwin, economista do renomado 
Instituto Graduate, de Genebra, "alguns quartos de hotéis em Londres poderão 
ser limpos por pessoas conduzindo robôs diretamente do Quênia ou de Buenos 
Aires e de outros lugares por menos de um décimo do preço praticado na 
Europa". E ele tem uma visão simples sobre a reação política das pessoas a este 
cenário: "Elas vão ficar com raiva". 
Alguns políticos reconheceram que 2016 marcou o início dessa raiva. O 
problema é que, entre paredes e barreiras comerciais, eles têm poucas opções 
para lidar com o aumento da desigualdade. O ex-consultor de economia do vice-
presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, escreveu recentemente: “Para 
sermos honestos, precisamos admitir que nenhum dos lados – democratas ou 
republicanos – tem um plano robusto e convincente para recuperar os postos 
de trabalho em comunidades que perderam muito da base manufatureira”. A 
economista-chefe do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, defende 
o uso de políticas para impulsionar as pessoas a novas vagas de emprego. Mas, 
paraisso, as vagas precisam existir. E nada garante que elas existirão. 
(Adaptado de: MARDELL, Mark. 2017 marcará o início da era dos robôs?. 
Disponível em: www.bbc.com) 
 
Atendendo às regras de concordância padrão e respeitando o sentido do trecho, 
em linhas gerais, uma redação alternativa para a expressão destacada está 
entre colchetes em: 
a) ... cerca de metade dos postos de trabalho existentes hoje nos EUA serão 
automatizados até 2033. (1º parágrafo) [será automatizada] 
Sujeito 
ORACIONAL
É importante que você estude bastante.
Quem é de bem faz o bem.
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b) ... trabalhos que antes exigiam o cérebro humano... (1º parágrafo) [exigia] 
c) “Para sermos honestos... (3º parágrafo) [honesto] 
d) ... um décimo do preço praticado na Europa”. (2º parágrafo) [praticados] 
e) “Elas vão ficar com raiva”. (2º parágrafo) [ficarem] 
Comentários: 
Alternativa A – Correta – Esse é um caso clássico de concordância facultativa. 
O verbo pode concordar com “cerca de metade” ou com “postos de trabalho”. 
Alternativa B – Incorreta – O verbo EXIGIR concorda com o sujeito semântico 
“trabalhos”, devendo vir no plural. 
Alternativa C – Incorreta – O termo “honestos” se refere ao sujeito oculto 
“nós”, devendo ser flexionado na 1ª pessoa do plural. 
Alternativa D – Incorreta – O termo “praticado” concorda obrigatoriamente com 
“preço”, que está no singular. 
Alternativa E – Incorreta – No caso da locução verbal acima, apenas o verbo 
auxiliar deve flexionar. 
Gabarito: A 
 
6) FCC/Ana SPT/ARTESP/2017 
Atenção: Para responder à questão considere o texto abaixo. 
O direito de opinar 
As leis precisam ser dinâmicas, para acompanharem as mudanças sociais. Há 
sempre algum atraso nisso: a mudança dos costumes precede as devidas 
alterações jurídicas. É cada vez mais frequente que ocorram transições drásticas 
de valores e julgamentos à margem do que seja legalmente admissível. Com a 
velocidade dos meios de comunicação e com o surgimento de novas plataformas 
tecnológicas de interação social, há uma dispersão acelerada de juízos e 
opiniões, a que falta qualquer regramento ético ou legal. Qual o limite da 
liberdade de expressão a que devam obedecer os usuários das redes sociais? 
Que valores básicos devem ser preservados em todas as matérias que se 
tornam públicas por meio da internet? 
Enquanto não se chega a uma legislação adequada, as redes sociais estampam 
abusos de toda ordem, sejam os que ofendem o direito da pessoa, sejam os 
que subvertem os institutos sociais. O direito de opinar passa a se apresentar 
como o direito de se propagar um odioso preconceito, uma clara manifestação 
de intolerância, na pretensão de alçar um juízo inteiramente subjetivo ao 
patamar de um valor universal. 
As diferenças étnicas, religiosas, políticas, econômicas e ainda outras não são 
invocadas para se comporem num sistema de convívio, mas para se afirmarem 
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como forças que necessariamente se excluem. Uma opinião apresenta-se como 
lei, um preconceito afirma-se como um valor natural. Não será fácil para os 
legisladores encontrarem a forma adequada de se garantir ao mesmo tempo a 
liberdade de expressão e o limite para que esta não comprometa todas as outras 
liberdades previstas numa ordem democrática. Contudo, antes mesmo que essa 
tarefa chegue aos legisladores, compete aos cidadãos buscarem o respeito às 
justas diferenças que constituem a liberdade responsável das práticas sociais. 
(MELLO ARAÚJO, Justino de, inédito) 
 
O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar 
com o termo sublinhado em: 
a) Não (dever) faltar às novas leis uma orientação democrática sancionada por 
valores éticos. 
b) Nunca se (chegar) a um consenso de justos valores se não houver uma 
ampla discussão. 
c) Caso (vir) a ocorrer numa reação da sociedade, os protestos deverão 
embasar-se juridicamente. 
d) É inimaginável que ainda (persistir) em nossa sociedade reações contrárias 
à regulamentação da internet. 
e) Como é de regra, (atribuir-se) aos legisladores a tarefa de propor as novas 
disposições legais. 
Comentários: 
Alternativa A – Incorreta – Não deve faltar às novas leis uma orientação 
democrática sancionada por valores éticos. 
Alternativa B – Incorreta – Nunca se chega a um consenso de justos valores se 
não houver uma ampla discussão. 
No caso, a oração tem sujeito indeterminado, portanto o verbo não tem 
qualquer vinculação ao termo “valores”. 
Alternativa C – Correta – Caso venham a ocorrer numa reação da sociedade, 
os protestos deverão embasar-se juridicamente. 
O verbo VIR deve concordar como sujeito “os protestos”. 
Alternativa D – Incorreta – É inimaginável que ainda persistam em nossa 
sociedade reações contrárias à regulamentação da internet. 
O sujeito da oração é “reações contrárias à regulamentação da internet”. 
O termo “em nossa sociedade” é apenas um adjunto adverbial. 
Alternativa E – Incorreta – Como é de regra, atribui-se aos legisladores a tarefa 
de propor as novas disposições legais. 
O sujeito da oração é “a tarefa de propor as novas disposições legais”. 
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Gabarito: C 
 
7) FCC/AP/MANAUSPREV/Administrativa/2015 
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão. 
Numa definição solta, a floresta tropical é um tapete multicolorido, estruturado 
e vivo, extremamente rico. Uma colônia extravagante de organismos que saíram 
do oceano há 400 milhões de anos e vieram para a terra. Dentro das folhas 
ainda existem condições semelhantes às da primordial vida marinha. Funciona 
assim como um mar suspenso, que contém uma miríade de células vivas, muito 
elaborado e adaptado. Em temperatura ambiente, usando mecanismos 
bioquímicos de complexidade quase inacessível, processam-se átomos e 
moléculas, determinando e regulando fluxos de substâncias e energias. 
A mítica floresta amazônica vai muito além de um museu geográfico de espécies 
ameaçadas e representa muito mais do que um simples depósito de carbono. 
Evoluída nos últimos 50 milhões de anos, a floresta amazônica é o maior parque 
tecnológico que a Terra já conheceu, porque cada organismo seu, entre trilhões, 
é uma maravilha de miniaturização e automação. Qualquer apelo que se faça 
pela valorização da floresta precisa recuperar esse valor intrínseco. 
Cada nova iniciativa em defesa da floresta tem trilhado os mesmos caminhos e 
pressionado as mesmas teclas. Neste comportamento, identificamos o que 
Einstein definiu como a própria insanidade: “fazer a mesma coisa,de novo, 
esperando resultados diferentes”. 
Análises abrangentes mostram numerosas oportunidades para a harmonização 
dos interesses da sociedade contemporânea com uma Amazônia viva e vigorosa. 
Para chegarmos lá, é preciso compenetração, modéstia, dedicação e 
compromisso com a vida. Com os recursos tecnológicos disponíveis, podemos 
agregar inteligência à ocupação, otimizando um novo uso do solo, que abra 
espaço para a reconstrução ecológica da floresta. Podemos também revelar 
muitos outros segredos ainda bem guardados da resiliente biologia tropical e, 
com isso, ir muito além de compreender seus mecanismos. 
A maioria dos problemas atuais podem se resolver por meio dos diversos 
princípios que guiam o funcionamento da natureza. Uma lista curta desses 
princípios, arrolados pela escritora Janine Benyus, constata que a natureza é 
propelida pela luz solar; utiliza somente a energia de que necessita; recicla 
todas as coisas; aposta na diversidade; demanda conhecimento local; limita os 
excessos internamente; e aproveita o poder dos limites. 
(Adaptado de: NOBRE, Antônio Donato. O Futuro Climático da Amazônia. 
Disponível em: www.ccst.inpe.br) 
Mantendo-se a correção, o verbo que pode ser flexionado em uma forma do 
singular, sem que nenhuma outra alteração seja feita na frase, encontra-se 
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sublinhado em: 
a) Análises abrangentes mostram numerosas oportunidades... (4º parágrafo) 
b) A maioria dos problemas atuais podem se resolver por meio dos diversos 
princípios... (último parágrafo). 
c) ... por meio dos diversos princípios que guiam o funcionamento da natureza. 
(último parágrafo) 
d) ... processam-se átomos e moléculas... (1º parágrafo) 
e) Dentro das folhas ainda existem condições semelhantes... (1º parágrafo) 
Comentários: 
Alternativa A - Incorreta – Regra geral, o verbo (mostrar) deve concordar com 
o sujeito (“análises abrangentes”). 
Alternativa B - Correta – A concordância é FACULTATIVA. 
 
Também se enquadram nessa regra expressões como METADE DE, GRANDE 
PARTE DE, A MAIORIA DE, GRANDE NÚMERO DE. 
Alternativa C - Incorreta – O verbo (guiar) deve concordar com o sujeito (que 
= os quais = diversos princípios). 
Alternativa D - Incorreta – A oração está na voz passiva sintética, pois o verbo 
é TD, portanto o verbo (processar) deve concordar com o sujeito (átomos e 
moléculas). 
Alternativa E - Incorreta – O verbo EXISTIR é PESSOAL, por isso concorda 
normalmente com o sujeito “condições semelhantes”. 
Gabarito: B 
 
8) FCC/TP/MANAUSPREV/Administrativa/2015 
Atenção: O texto abaixo refere-se à questão. 
Na margem esquerda do rio Amazonas, entre Manaus e Itacoatiara, foram 
encontrados vestígios de inúmeros sítios indígenas pré-históricos. O que muitos 
de nós não sabemos é que ainda existem regiões ocultas situadas no interior da 
Amazônia e um povo, também desconhecido, que teria vivido por aquelas 
paragens, ainda hoje não totalmente desbravadas. 
Em 1870, o explorador João Barbosa Rodrigues descobriu uma grande necrópole 
indígena contendo vasta gama de peças em cerâmica de incrível perfeição; teria 
PARTE DE
Parte das pessoas ficou parada.
Parte das pessoas ficaram paradas.
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sido construída por uma civilização até então desconhecida em nosso país. 
Utilizando a língua dos índios da região, ele denominou o sítio de Miracanguera. 
A atenção do pesquisador foi atraída primeiramente por uma vasilha de 
cerâmica, propriedade de um viajante. Este informante disse tê-la adquirido de 
um mestiço, residente na Vila do Serpa (atual Itacoatiara), que dispunha de 
diversas peças, as quais teria recolhido na Várzea de Matari. Barbosa Rodrigues 
suspeitou que poderia se tratar de um sítio arqueológico de uma cultura 
totalmente diferente das já identificadas na Amazônia. 
Em seu interior as vasilhas continham ossos calcinados, demonstrando que a 
maioria dos mortos tinham sido incinerados. De fato, a maior parte dos despojos 
dos miracangueras era composta de cinzas. Além das vasilhas mortuárias, o 
pesquisador encontrou diversas tigelas e pratos utilitários, todos de formas 
elegantes e cobertos por uma fina camada de barro branco, que os arqueólogos 
denominam de “engobe”, tão perfeito que dava ao conjunto a aparência de 
porcelana. Uma parte das vasilhas apresentava curiosas decorações e pinturas 
em preto e vermelho. Outro detalhe que surpreendeu o pesquisador foi a 
variedade de formas existentes nos sítios onde escavou, destacando-se certas 
vasilhas em forma de taças de pés altos, as quais lembram congêneres da Grécia 
Clássica. 
Havia peças mais elaboradas, certamente para pessoas de posição elevada 
dentro do grupo. A cerâmica do sítio de Miracanguera recebia um banho de 
tabatinga (tipo de argila com material orgânico) e eventualmente uma pintura 
com motivos geométricos, além da decoração plástica que destacava detalhes 
específicos, tais como seres humanos sentados e com as pernas representadas. 
João Barbosa Rodrigues faleceu em 1909. Em 1925, o famoso antropólogo Kurt 
Nimuendaju tentou encontrar Miracanguera, mas a ilha já tinha sido tragada 
pelas águas do rio Amazonas. Arqueólogos americanos também vasculharam 
áreas arqueológicas da Amazônia, inclusive no Equador, Peru e Guiana Francesa, 
no final dos anos de 1940. Como não conseguiram achar Miracanguera, 
“decidiram” que a descoberta do brasileiro tinha sido “apenas uma subtradição 
de agricultores andinos”. 
Porém, nos anos de 1960, outro americano lançou nova interpretação para 
aquela cultura, concluindo que o grupo indígena dos miracangueras não era 
originário da região, como já dizia Barbosa Rodrigues. Trata-se de um mistério 
relativo a uma civilização perdida que talvez não seja solucionado nas próximas 
décadas. Em pleno século 21, a cultura miracanguera continua oficialmente 
“inexistente” para as autoridades culturais do Brasil e do mundo. 
(Adaptado de: Museu Nacional do Rio de Janeiro. Disponível em: 
https://saemuseunacional.wordpress.com. SILVA, Carlos Augusto da. A 
dinâmica do uso da terra nos locais onde há sítios arqueológicos: o caso da 
comunidade Cai N’água, Maniquiri-AM / (Dissertação de Mestrado) – UFAM, 
2010) 
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A forma verbal que pode ser flexionada indiferentemente no singular e no plural 
encontra-se em: 
a) ... as quais lembram congêneres da Grécia Clássica. 
b) Havia peças mais elaboradas, certamente para pessoas de posição mais 
elevada... 
c) ...o grupo indígena dos miracangueras não era originário da região... 
d)...a variedade de formas existentes nos sítios onde escavou... 
e) De fato, a maior parte dos despojos dos miracangueras era composta de 
cinzas. 
Comentários: 
Alternativa A - Incorreta – O verbo LEMBRAR deve concordar com o sujeito “as 
quais”. 
Alternativa B - Incorreta – O verbo HAVER no sentido de existir é impessoal, 
por isso deve ser conjugado na 3a pessoa do singular. 
Alternativa C - Incorreta – O verbo SER deve concordar com o sujeito “o grupo 
indígena”. Não se deixe levar pela expressão “dos micarangueras” que é um 
mero adjunto adnominal. 
Alternativa D - Incorreta – Veja o trecho do texto: “Outro detalhe que 
surpreendeu o pesquisador foi a variedade de formas existentes nos sítios 
onde escavou...” O sujeito da oração é o pesquisador, OK? 
Alternativa E - Correta – O verbo pode concordar com “a maior parte” (singular) 
ou com “despojos” (plural). 
 
Também se enquadram nessa regra expressões como metade de, grande parte 
de, a maioria de, grande número de. 
Gabarito: E 
 
9) FCC/Tec/CNMP/Apoio Técnico Administrativo/Segurança 
Institucional/2015 
As normas de concordância verbal e nominal estão inteiramente respeitadas 
em: 
a) É aceito por todos os habitantes a existência de um sino de ouro, apesar da 
pobreza geral, porque a beleza dos sons por ele emitido não se comparam a 
nada. 
PARTE DE
Parte das pessoas ficou parada.
Parte das pessoas ficaram paradas.
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b) Um viajante que chega ao lugarejo deve achar incompatível as condições 
miseráveis de vida da população e o alto valor de um sino de ouro ali existente. 
c) Somente os sons de um sino de ouro poderia tornar-se a maneira mais 
apropriada, para aqueles pobres homens, de cultivarem e transmitirem seu 
sentimento religioso. 
d) Todos os dias, o som do sino de ouro que se espalha pelos ares enche de 
alegria o coração dos habitantes e lhes traz uma doce sensação de paz e 
harmonia. 
e) Naquele lugar pequeno e pobre, os sons de um sino de ouro se transforma 
no maior presente que os moradores é capaz de oferecer aos viajantes que 
casualmente passam por ali. 
Comentários: 
Alternativa A - Incorreta – “É aceito/É aceita por todos os habitantes a 
existência de um sino de ouro, apesar da pobreza geral, porque a beleza dos 
sons por ele emitido/emitidos...” 
O que é aceito? A existência (sujeito) é aceita (PDS). A banca inverteu a frase 
para tentar te enganar! O termo “emitido” que qualifica o nome “sons” por isso 
deve concordar co ele em gênero e número. 
Alternativa B - Incorreta – “incompatível/incompatíveis as condições” 
O adjetivo deve concordar em gênero e número com o nome o qual qualifica 
(condições incompatíveis). 
Alternativa C - Incorreta – “os sons de um sino de ouro poderia/poderiam”. 
Alternativa D - Correta – Maravilha! “o som do sino de ouro que se espalha 
pelos ares enche de alegria o coração dos habitantes e lhes traz...” 
Alternativa E - Incorreta – “os sons de um sino de ouro se transforma/se 
transformam no maior presente que os moradores é capaz/são capazes de 
oferecer” 
O texto falhou na concordância do verbo com o sujeito e do verbo e do PDS com 
o sujeito respectivamente. 
Gabarito: D 
 
10) FCC/TJ/TRE RR/Administrativa/2015 
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão. 
É indiscutível que no mundo contemporâneo o ambiente do futebol é dos mais 
intensos do ponto de vista psicológico. Nos estádios a concentração é total. Vive-
se ali situação de incessante dialética entre o metafórico e o literal, entre o 
lúdico e o real. O que varia conforme o indivíduo considerado é a passagem de 
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uma condição a outra. Passagem rápida no caso do torcedor, cuja regressão 
psíquica do lúdico dura algumas horas e funciona como escape para as pressões 
do cotidiano. Passagem lenta no caso do futebolista profissional, que vive quinze 
ou vinte anos em ambiente de fantasia, que geralmente torna difícil a inserção 
na realidade global quando termina a carreira. A solução para muitos é a 
reconversão em técnico, que os mantém sob holofote. Lothar Matthäus, por 
exemplo, recordista de partidas em Copas do Mundo, com a seleção alemã, 
Ballon d’Or de 1990, tornou-se técnico porque “na verdade, para mim, o futebol 
é mais importante do que a família”. [...] 
Sendo esporte coletivo, o futebol tem implicações e significações psicológicas 
coletivas, porém calcadas, pelo menos em parte, nas individualidades que o 
compõem. O jogo é coletivo, como a vida social, porém num e noutra a atuação 
de um só indivíduo pode repercutir sobre o todo. Como em qualquer sociedade, 
na do futebol vive-se o tempo inteiro em equilíbrio precário entre o indivíduo e 
o grupo. O jogador busca o sucesso pessoal, para o qual depende em grande 
parte dos companheiros; há um sentimento de equipe, que depende das 
qualidades pessoais de seus membros. O torcedor lúcido busca o prazer do jogo 
preservando sua individualidade; todavia, a própria condição de torcedor acaba 
por diluí-lo na massa. 
(JÚNIOR, Hilário Franco. A dança dos deuses: futebol, cultura, sociedade. São 
Paulo: Companhia das letras, 2007, p. 303304, com adaptações) *Ballon d’Or 
1990 − prêmio de melhor jogador do ano 
As normas de concordância verbal e nominal estão inteiramente respeitadas 
em: 
a) As torcidas organizadas, muitas vezes objeto de críticas por um 
comportamento violento e antissocial, tem sido alvo de intervenções do poder 
público, no sentido de que se evite brigas que resultam, habitualmente, em 
morte de torcedores de times rivais. 
b) Nem sempre é aceitável, para um torcedor apaixonado por seu time, os 
reveses durante uma partida de futebol, visto que uns poucos minutos de jogo 
pode definir um resultado negativo inesperado e contrariar todas as 
expectativas de sucesso. 
c) O noticiário de jornais, especialmente os esportivos, dão conta dos múltiplos 
interesses que envolvem times, dirigentes, atletas, além do espetáculo, por 
vezes dramático, de jogadores que, estimulados pela torcida, busca atingir seu 
momento de glória. 
d) A brilhante atuação de um jogador em campo torna realizáveis todos os 
sonhos da grande massa fiel de torcedores que veem, encantados, materializar-
se a conquista das metas estabelecidas, em cada campeonato, pelos dirigentes 
de seu time favorito. 
e) Certos jogadores conseguem, em momentos do jogo, que passa a ser 
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considerado quase mágica, fazer a bola descrever curvas inesperadas que 
ludibriam barreiras e, principalmente, goleiros, que

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