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Depressão na adolescência (1)

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DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIA
(9ª atividade)
-A depressão é uma doença que tem, atualmente, afetado todas as camadas sociais, independente da idade ou sexo. É uma doença que apresenta mudanças no comportamento, no ânimo e, principalmente, nos estados de humor dos indivíduos portadores (VELASCO, 2011). 
- A depressão refere-se tanto a um sintoma quanto a um grupo de enfermidades que possuem determinados traços em comum. Como sintoma, a depressão caracteriza-se por um tom afetivo de tristeza acompanhado de sentimentos de desamparo e, redução da autoestima. O indivíduo deprimido experimenta sentimentos de segurança ameaçada, falta de capacidade para enfrentar seus problemas e que ninguém pode ajudá-lo. Todos os aspectos da vida: emocional, cognitiva, fisiológica, comportamental e social podem ser afetados. 
- Nas síndromes depressivas moderadas, ou em fase inicial, o paciente tenta ativamente aliviar seu sofrimento. Solicita o auxílio alheio ou tenta resolver seus problemas pela recuperação mágica de um objeto de amor perdido ou reforçando seu vigor. À medida que a depressão se torna mais crônica ou mais grave, o paciente se entrega. Sente que os outros não podem ou não querem ajudá-lo e que as circunstâncias jamais melhorarão. As síndromes, clínicas da depressão oscilam de graves psicoses a neuroses moderadas e reações de ajustamento.
- O deprimido não só se sente mal como também, tipicamente, seu maior inimigo, podendo servir-se dessa frase específica ao descrever a si próprio. Tendências autodestruidoras ou masoquistas, assim como depressivas, coexistem com frequência no mesmo indivíduo. O suicídio, uma complicação dramática de grave depressão, é fenômeno de importância crucial na compreensão do funcionamento psicológico da pessoa deprimida.
- Um paciente não pensa em si próprio como deprimido a não ser que esteja consciente dos sentimentos subjetivos de tristeza. Perde o interesse pela vida, seus apetites diminuem antes de ser afetada sua conduta manifesta e, nas depressões moderadas, passa pelos mecanismos da alimentação, sexo, atividade, mas com pouco entusiasmo.
- A ansiedade, traço comum em certas síndromes depressivas, constitui resposta psicológica ao perigo e é notada com frequência quando o indivíduo sente existir contínua ameaça ao seu bem-estar. 
-A prevalência de depressão aumenta durante a adolescência.
-A adolescência é um período típico de conflitos internos, sociais, familiares e em pessoas jovens não se manifesta necessariamente como tristeza, mas como irritabilidade, tédio ou incapacidade para experimentar prazer. Experimentam isolamento social e da família.
- Uma das razões por que a depressão precisa ser levada a sério é o perigo do suicídio. Meninas adolescentes, especialmente aquelas que estão começando a amadurecer, são mãos propensas a ficar deprimidas do que os meninos adolescentes. 
- Essa diferença de gênero pode estar relacionada a alterações biológicas na puberdade; estudos mostram uma correlação entre avanço da puberdade e sintomas depressivos.
- Estudos apontam que, uma média anual de aproximadamente 9% de adolescentes de 12 a 17 anos experimentou pelo menos um episódio de depressão maior, e 40% deles tinha sido tratado. As taxas geralmente aumentam com o aumento da idade.
- Outros possíveis fatores, são o modo como as meninas são socializadas e sua maior vulnerabilidade a estresse nas relações sociais e sua maior vulnerabilidade a estresse nas relações sociais.
- Além do gênero feminino, os fatores de risco para a depressão incluem ansiedade, medo do contato social, eventos estressantes, doenças crônicas como diabetes ou epilepsia, conflitos entre os pais e filhos, abuso ou negligência, uso de álcool ou drogas, atividade sexual e ter um dos pais com histórico de depressão.
- Uso de álcool e drogas e atividade sexual tendem mais a resultar em depressão em meninas do que em meninos e problemas de imagem corporal e transtornos da alimentação podem agravar os sintomas depressivos.
- Adolescentes deprimidos que não respondem ao tratamento ambulatorial, que são dependentes de substancia química, psicóticos ou aparentam ser suicidas precisam ser hospitalizados.
- Pelo menos uma em cada cinco pessoas que experimentam surtos de depressão na infância ou na adolescência correm o risco de vir a apresentar transtorno bipolar, quando, episódios depressivos se alternam com episódios maníacos.
- Episódios depressivos (períodos de “baixa”, hormônio da serotonina está baixo)
- Episódios maníacos (períodos de “alta”, excesso de dopamina no cérebro)
- Mesmo adolescentes com sintomas não suficientemente graves para um diagnóstico de depressão tem um risco elevado para depressão clínica e comportamento suicida aos 25 anos.
- Uma opção de tratamento para adolescentes com sintomas depressivos é a psicoterapia. Uma análise de todos os estudos disponíveis revelou que a psicoterapia cognitiva ou não cognitiva pode ser eficaz no curto prazo, mas seus efeitos não duram mais que um ano.
- Os inibidores de receptação de serotonina (ISRSs) , são os únicos medicamentos antidepressivos atualmente aprovados para adolescentes. Embora tenha sido expressada uma preocupação com a segurança desses medicamentos, a pesquisa sugere que os benefícios superam os riscos.

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