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MICROBIOLOGIA GERAL INTRODUÇÃO GRAM- E GRAM+ Aula 1 Membrana citoplasmática Característica das gram-positivas: peptídeoglicano. Não permite a entrada de determinados antimicrobianos e muito menos a fagocitose. Característica das gram-negativas: LPS (lipopolissacarídeo). Fármaco penicilina: age na parede, rompendo essa estrutura e liberando o LPS para a corrente sanguínea, agindo em órgãos distintos como cérebro (tálamo), rins, fígado, pulmão e coração (choque séptico). Essas características diferenciam o método terapêutico. Sepsemia: bactérias que estão circulando na corrente sanguínea. Sepse: resíduo das bactérias gram-negativas (LPS). *Doenças respiratórias do trato superior: gram- positivas, especialmente streptococcus; penicilinas. Trato digestivo: clostridium ou gram-negativas. Bactérias do trato urinário streptooccus. Quando o paciente apresenta uma imunosupressão: adrenocorticoides são produzidos estresse. Páginas 78-90: MICROSCOPIA O microscópio de luz utiliza a luz visível ou a luz ultravioleta para gerar a imagem de um objeto que normalmente está colocado sobre uma lâmina de vidro. A luz visível é formada pela associação de um conjunto de radiações eletromagnéticas que possuem comprimento de onda entre 380 e 750 nanômetros. A grande maioria dos microscópios atuais é capaz de fornecer um aumento final de até 1200 vezes dependendo da sua configuração tipo de lentes e de condensadores. No entanto não é suficiente apenas ampliar uma imagem é necessário também poder resolver distinguir pequenos detalhes de uma estrutura. A resolução é a capacidade que um sistema óptico tem de distinguir objetos separados por pequenas distâncias. Define-se como limite de resolução a distância mínima entre dois objetos a partir da qual estes podem ser vistos como entidades individualizadas. O limite da resolução de um microscópio depende do comprimento de onda da radiação eletromagnética utilizada na iluminação do objeto e da abertura numérica do sistema de lentes que em termos mais simples é a capacidade da lente objetiva de captar a luz que passa pelo objeto. Desta maneira, a observação de microrganismos como fungos protozoários e algas podem ser feita com objetiva secas, no entanto para observação de detalhes da estrutura destes microrganismos ou para observação de bactérias é necessário o uso de lentes objetivas de imersão (para evitar refração). As interações da luz com as lentes dos microscópios causam distorções na imagem formada do objeto que quase sempre são percebidas pelo observador como uma falta de foco ou definição final da imagem. - Sempre utilizar as duas oculares. PREPARO DO ESFREGAÇO: Lâminas de vidro: a limpeza das lâminas histológicas é imprescindível para confecção de um bom esfregaço. Elas devem estar completamente livres de gordura e para estes são normalmente lavadas com água e sabão enxaguadas exaustivamente em água e deixadas em um recipiente com etanol a 95%. Antes da utilização, as lâminas devem ser retirados do recipiente com uma pinça e secas com papel toalha ou pano bem macio que não solte fiapos. Preparo do esfregaço: microrganismos podem ser cultivados em meio líquido ou sólido. E para isso as amostras que serão utilizadas para fazer o esfregaço utilizando-se colorações ou alguns tipos especiais de microscópios ópticos com maneiras diferentes de tratar o feixe luminoso gerando contrastes em diferentes áreas do material biológico. Aula 3 COLORAÇÃO DE GRAM A coloração de gram separa as bactérias em dois grandes grupos: as gram-negativas e as gram-positivas. Esse método de coloração é o método de escolha para identificação de bactérias, porém deve ser utilizado em bactérias em fase de crescimento. A observação do material corado pela técnica de gram não só é importante para acompanhar o isolamento de amostras como também para determinar o tipo de antibiótico que deve ser utilizado em diferentes infecções. O preparo das amostras se inicia com a coloração de um esfregaço de células fixadas a uma lâmina histológica pelo calor com o corante cristal Violeta que cora as células com cor púrpura. Este Corante se impregna em todas as células e esta primeira coloração é denominada coloração primária. Logo após, as células são recobertos por uma solução de iodo que age como mordente que é qualquer substância que forma um complexo insolúvel quando se liga o corante primário. A seguir as lâminas contendo esfregaço de células são avaliadas com etanol 95% a gente descolorante que discorda seletivamente alguns tipos de células o álcool é então removido por lavagem em água e as células são coradas por um segundo corante: a safranina, um contracorante sendo sua coloração bem diferente daquela dada pelo cristal violeta. As bactérias denominadas gram-positivas adquirem cor púrpura ou roxa, enquanto as gram-negativas apresentam coloração cor-de-rosa. O álcool terá duas funções: dissolver lipídios e desidratar as células. O corante associado a parede das bactérias gram-positivas e que possui alto peso molecular não consegue se difundir de volta para o meio externo durante a lavagem do álcool a célula permanece corada na cor roxa. No caso das gram-negativas, sabemos que a camada de parede é extremamente mais delgada e que sobre a parede encontramos uma outra membrana externa da natureza lipídica. Ao usar o álcool a membrana externa das bactérias gram-negativas é solubilizada e como a camada de parede celular é mais fina o complexo cristal Violeta iodo é capaz de se difundir deixando a célula decorada. Quando se aplica o contracorante safranina, as células gram-negativas adquirem a cor rosada do novo corante. O complexo cristal violeta+iodo (CV-I) fica preso nas Gram positivas porque o álcool desidrata a célula, diminuindo a permeabilidade delas. Nas Gram negativas, no entanto, o CV-I só consegue sair porque o álcool dissolve os lipídios, o que causa um aumento de permeabilidade e, por consequência, permite que o CV-I seja "lavado" desse tipo de célula. Core o esfregaço com cristal violeta por 1 minuto. Remova o corante com água destilada. Coloque a solução de lugol sobre o esfregaço durante 1 minuto. Remova a solução de lugol com água destilada. Lave o esfregaço com etanol 95% até que o etanol que escorre na lâmina fique transparente. Remova o etanol com água destilada. Adicione a safranina durante 45 segundos. Remova com água destilada e seque com papel filtro. *Bicarbonato de sódio: permite a máxima de entrada de corante; quebra pontes de hidrogênio, servindo como catalizador (Logo após a violeta de genciana). *Éter acetona tira o LPS da gram-negativa. *Lugol: Em microbiologia, é empregado na coloração de Gram para reter o colorante cristal violeta. O I2 atravessa a parede celular formada por peptideoglicano das bactérias Gram positivas, chegando até a membrana plasmática da bactéria e formando um complexo insolúvel em solução aquosa com o cristal violeta.
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