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SEMIOLOGIA - Exame Físico Pediátrico

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1 Fábio Duarte Carneiro Filho – Medicina P3 
 SEMIOLOGIA – EXAME FÍSICO PEDIÁTRICO 
 
Antes de tudo, o que são sintoma, sinal e 
síndrome? 
Sintoma 
Compreende as queixas do paciente relativas à 
doença. São dados subjetivos. 
Exemplos: dor de ouvido; dor abdominal; dor ao 
urinar. 
Sinal 
Do latim signale, tudo o que podemos verificar no 
paciente através dos nossos sentidos. 
Exemplos: telarca; ginecomastia. 
Síndrome 
A síndrome compreende um conjunto de sinais e 
sintomas ligados a uma entidade mórbida que 
consta no quadro geral de uma doença. 
Exemplos: síndrome nefrótica; síndrome 
pneumônica 
Exame Físico Geral 
O exame físico consta de ectoscopia e exame dos 
sistemas (demais capítulos). No exame dos 
sistemas, será seguida a sequência: inspeção, 
palpação, percussão, ausculta, olfato, usando-se, 
na maioria das vezes, instrumentos e aparelhos 
simples. 
E a fase inicial do exame físico, em que se avalia o 
paciente como um todo. Verificam-se a atitude, a 
marcha, o biotipo, os movimentos, o peso, a 
estatura, a temperatura, a fala, o psiquismo, para 
uma visão global do paciente, de acordo com a 
idade. 
Impressão inicial 
Observar o aspecto geral do paciente ao chegar. 
Se ele está ativo, hipoativo, no colo da mãe ou 
responsável, deambulando ou não, na maca, suas 
condições de higiene. 
Se houver alteração de consciência, verificar se 
está sonolento, torporoso ou em coma. 
Atitude 
A posição que o paciente adota com a finalidade 
de se sentir confortável. Em geral, é a postura que 
lhe convém, mudando de posição de acordo com 
o momento. Essas posições adotadas são de 
grande auxílio no diagnóstico da doença. 
A atitude atípica é aquela em que não há 
preferência de posição por parte do paciente. A 
atitude típica é aquela que nos sugere um 
desconforto. As principais atitudes típicas são: 
Atitude Ortopnéica 
 É aquela adotada por pacientes com dispnéia. 
Sentam-se no leito apoiados nos braços e com o 
auxílio de almofadas. Essa posição facilita o 
funcionamento da musculatura auxiliar e torna 
mais fácil a circulação no cérebro e nos centros 
respiratórios. E verificada nas doenças pulmonares 
e cardíacas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atitude Genupeitoral (Prece Maometana) 
 Geralmente as dores fazem com que os 
pacientes adotem essa posição, que os alivia. É 
observado em casos de abdome agudo e 
pericardite. 
 
2 Fábio Duarte Carneiro Filho – Medicina P3 
 
Atitude de Cócoras 
 Sentado sobre os calcanhares, observada 
principalmente em pacientes com tetralogia de 
Fallot - defeito do septo ventricular (DSV), 
obstrução do fluxo de saída do ventrículo direito e 
obstrução da valva pulmonar e excesso de 
“cavalgamento” da aorta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atitudes Antálgicas 
 Existe uma grande variedade de atitudes 
antálgicas, como a colocação da mão sobre o local 
que dói. 
 
Contraturais 
 Também têm uma grande variedade; a mais 
comum é a posição em opistótono. Nessas 
atitudes, é necessário a palpação das massas 
musculares e tentar a mudança de posição do 
paciente, para uma melhor avaliação. Essas 
contraturas são verificadas nos casos de tétano, de 
meningite, de intoxicações medicamentosas 
(metoclopramida) e outros. 
 
Em Gatilho 
 É a posição adotada quando o paciente 
apresenta contratura dos músculos da nuca e da 
região dorsal. A cabeça fica voltada para trás, o 
tronco, arqueado, e os membros inferiores fletidos 
(processos de irritação meníngea). 
 
Marcha 
Deve ser observada a entrada do paciente para 
seu atendimento ou então o médico pede a ele 
que caminhe para analisar-lhe a marcha e os pés 
(pés supinados, pronados, planos). 
As características da marcha podem nos facilitar o 
diagnóstico. Vejamos os principais tipos de 
marcha: 
Marcha Atáxica 
 As pernas são projetadas para a frente e para os 
lados, elevam-se e caem, tocando o calcanhar. É 
desdobrada em tabética e cerebelar. 
• Tabética - com o olhar dirigido ao solo. 
Encontrada nas lesões posteriores da medula; 
• Cerebelar (ébrio) - andar titubeante, em 
ziguezague. Encontrada nas lesões cerebelares. 
Marcha Escarvante ou Parética 
 O paciente levanta em demasia a perna, 
tocando o solo com a ponta e a borda externa do 
pé. Encontrada nas lesões dos nervos periféricos. 
 
3 Fábio Duarte Carneiro Filho – Medicina P3 
Marcha em Foice (nas Hemiplegias) 
 O paciente, para deslocar o membro inferior 
paralisado, descreve um arco de concavidade 
interna, o pé se arrasta no chão, tocando o solo 
com a sua borda externa e a ponta inclinando o 
tronco para o lado oposto à hemiplegia. 
Marcha Anserina ou do Pato 
 O paciente caminha inclinando o tronco para a 
direita e para a esquerda, assemelhando-se aos 
patos. Encontrada nas miopatias. 
Marcha dos Passos Miúdos 
 Comum em adultos com doença de Parkinson 
ou arteriosclerose cerebral avançada. 
Marcha do Sapo 
 Encontrada nos casos de distrofia muscular 
progressiva. A criança anda de cócoras apoiada 
nas mãos. 
Marcha Claudicante 
 Encontrada nos casos em que existe dor ao 
andar. 
Biotipo 
Segundo a classificação de Waldemar de 
Berardinelli, temos os seguintes biotipos: 
• Longilíneo 
• Normolíneo 
• Brevilíneo 
O longilíneo caracteriza-se por apresentar os 
membros predominando sobre o tronco, que é 
afilado e chato, pescoço longo e delgado. O 
normolíneo caracteriza-se pelo equilíbrio entre o 
tronco e os membros. O brevilíneo apresenta 
membros curtos, tórax alargado e pescoço curto. 
Fala 
A fala é composta da palavra, da linguagem e da 
voz. A articulação da palavra é uma função 
motora de origem bulbar. A voz é a sonoridade 
da fala, a palavra é a emissão dos sons articulados, 
e a linguagem, meio de expressar os pensamentos, 
podendo ser: oral (falada), escrita ou mediante 
gestos (mímica). 
Vejamos as principais alterações da fala: 
Disfonia ou Afonia 
 E qualquer dificuldade na emissão vocal que 
impeça a produção natural da voz. Tal dificuldade 
pode manifestar-se através de uma série ilimitada 
de alterações, como: esforço à emissão, 
dificuldade em manter a voz, variação na 
qualidade vocal, cansaço ao falar, variação na 
frequência fundamental habitual ou na 
intensidade, rouquidão, falta de volume e 
projeção, perda da eficiência vocal e pouca 
resistência ao falar, entre outras. A disfonia é, na 
verdade, um sintoma. Pode ser classificada em três 
categorias: 
1. Disfonias funcionais. 
2. Disfonias organofuncionais. 
3. Disfonias orgânicas. 
Afonia de Conversão 
 Fala articulada ou fonação sussurrada. É 
considerada uma disfonia psicogênica. 
 Auditivamente, observamos ausência total de 
qualquer som, estando apenas presente a 
articulação dos sons da fala. 
Disartria 
 O termo significa "inabilidade para articular 
distintamente". Na Fonoaudiologia, "disartria” é 
definida como "um grupo de distúrbios da fala 
resultante de uma lesão no mecanismo 
neurológico (central e/ ou periférico) que regula 
os movimentos da fala, caracterizado por 
lentidão, fraqueza, imprecisão e/ou incoordenação 
(voz arrastada)". 
Disfasia 
 Aparece com completa normalidade do 
aparelho fonador e dos músculos da fonação, 
dependendo de uma perturbação na elaboração 
cortical da fala, tendo uma descoordenação da 
fala e incapacidade de dispor as palavras de modo 
compreensível. Relacionada com lesão cortical. O 
retardo no desenvolvimento da fala, na criança, 
pode indicar uma anormalidade neurológica. 
Dislalia 
 Transtorno ou distúrbio na articulação dos 
fonemas por alterações funcionais dos órgãos 
periféricos da fala. Essas perturbações podem ser 
ocasionadas por problemas orgânicos, funcionais 
ou emocionais, ocorrendo sob a forma de troca 
 
4 Fábio Duarte Carneiro Filho – Medicina P3 
ou substituição, acréscimo ou omissão dos 
fonemas. 
Dislexia 
 Incapacidade de aquisição dosimbolismo 
escrito ou lido, apesar do bom nível mental e de 
boas condições sensoriais. O termo dislexia é 
aplicável a uma situação na qual a criança é 
incapaz de ler com a mesma facilidade com a qual 
leem os seus iguais. Deve ser incluída como 
distúrbio de aprendizagem. As manifestações dessa 
alteração no aprendizado da leitura e da escrita 
podem vir sob forma de: 
• Desvios de forma: 
- trocas, omissões ou inversões grafêmicas; 
- trocas de natureza perceptual auditiva; 
- trocas de natureza perceptual visual. 
• Desvios no conteúdo da leitura e da escrita: Ex.: 
dificuldade de compreensão e elaboração gráfica 
(dificuldade de interpretação de texto e redação). 
Disgrafia 
 Alteração no formato, direção e/ ou sentido do 
traçado dos grafemas que de qualquer forma 
comprometa a decodificação do produto gráfico. 
Ex.: letra em garrancho. 
Disortografia 
 Trocas, omissões e inversões grafêmicas. São 
muito frequentes nas crianças na idade escolar 
quando ainda estão aprendendo a ler e a escrever, 
não representando necessariamente um distúrbio. 
A disortografia está relacionada às dificuldades do 
aprendizado do próprio idioma. 
Estado Psíquico 
Nas desordens de consciência, a alteração psíquica 
se encontra exagerada ou diminuída. 
A depressão da consciência pode ser expressa 
como sonolência, estupor ou coma. A sonolência 
é o grau mais leve de depressão. Nesse caso, os 
pacientes dormem sempre e ao despertarem logo 
voltam a dormir. 
No estupor, os pacientes não reagem aos 
estímulos externos e, mesmo com os olhos 
abertos, não têm consciência do meio ambiente. 
No coma, há perda total da consciência. Ocorre 
perda da inteligência, da motilidade e da 
sensibilidade (térmica, tátil e dolorosa). Nessa 
condição, pode ocorrer a emissão de uma palavra 
ou outra, sendo frequente a perturbação 
esfincteriana. As causas mais comuns de coma são: 
as sepses, as meningites, os distúrbios metabólicos, 
as intoxicações medicamentosas e a uremia, entre 
outras. Na perversão ou no exagero da atividade 
psíquica verifica-se o delírio. Nesse caso, ocorre 
alucinação. Pode ocorrer o delírio furioso, 
caracterizado pela agressividade. No delírio 
tranquilo ocorre alucinação sem agressividade. 
Temperatura 
Existe uma variação normal da temperatura 
durante o dia, com níveis mais elevados em torno 
das 17h e mais baixos em torno das 3h. Essas 
alterações não são percebidas em crianças abaixo 
dos 2 anos de idade. 
Variações normais: 
• axilar - 35,5ºC a 37ºC 
• bucal - 0,5ºC maior do que a axilar 
• retal- 0,5º a 1 ºC maior do que a axilar 
O lactente apresenta uma temperatura normal 
mais elevada do que a do adulto, por ter maior 
superfície corporal e maior taxa metabólica. O 
centro regulador da temperatura está localizado 
no hipotálamo, que a regula em 
aproximadamente 37ºC, em geral 
independentemente da temperatura ambiente. 
Entre as alterações da temperatura, podemos ter 
hipertermia e hipotermia. 
Hipertermia = temperatura está acima de 37ºC, 
Hipotermia = temperatura está abaixo de 35,5ºC. 
Podemos ter os seguintes padrões de febre: 
• Contínua - a temperatura é mantida elevada, 
com variações inferiores a 1 ºc; 
• Intermitente - o paciente tem febre interrompida 
por períodos de apirexia; 
• Remitente a temperatura flutua, mas não volta 
ao normal, com variações maiores que 1 ºc; 
• Recorrente ou recidivante - o paciente se 
apresenta apirético por períodos de dias ou 
semanas. 
Segundo a intensidade, a hipertermia pode ser: 
• Leve ou febrícula - até 37,SºC; 
 
5 Fábio Duarte Carneiro Filho – Medicina P3 
• Moderada - entre 37,SºC e 38,SºC; 
• Elevada ou alta - acima 38,SºC. 
A febre é considerada um sinal clínico de grande 
importância em Pediatria. É responsável por cerca 
de 30% dos atendimentos. Em geral está associada 
a infecção. Todavia, também existem causas de 
febre não-infecciosas, como nas doenças 
inflamatórias, neoplásicas ou neurológicas. 
Existem critérios para avaliação global da criança 
febril 
1. A criança olha e fixa seu olhar no médico e 
explora espontaneamente a sala. 
2. Emite sons ou conversa alegremente de forma 
espontânea. 
3. Brinca e pega os objetos. 
4. Sorri e interage com a mãe e o médico. 
5. Tranquiliza-se facilmente quando mantida no 
colo dos pais. 
Frequência respiratória 
A freqüência respiratória deve ser contada durante 
pelo menos 1 minuto. 
Recém nascido 45-55irpm 
5 anos 24irpm 
Pré-adolescência 18-20irpm 
 
Obs: Conceitua-se taquipnéia quando um recém-
nascido apresenta mais do que 60 irpm, um 
lactente, mais do que 50 irpm, e crianças acima de 
1 ano, mais do que 40 irpm. 
Pressão Arterial 
Na verificação da pressão arterial em crianças, 
os seguintes cuidados são necessários: 
 Manguito adequado ao comprimento e à 
largura do braço; 
 A técnica é a mesma para adulto, tendo-se 
o cuidado de procurar diminuir os 
movimentos da criança durante o método, 
chamando sua atenção para outras coisas 
sua atenção para outras coisas (obs: há 
3 tamanhos de manguitos para diferentes t
amanhos de crianças); 
 Evitar medir a pressão com a criança chora
ndo, pois isso pode elevar sua pressão em 
até 50 mmHg; 
 Em crianças muito pequenas, o método 
palpatório é frequentemente utilizado para
determinação da pressão sistólica, mesmo 
sabendo que pode representar um valor 5 
a 10 mmHg abaixo do nível obtido pelo 
método auscultatório; 
 Devido à dificuldade de ouvir os ruídos em
 crianças, muitas vezes, a pressão diastólica 
é determinada pela fase IV de Korotkoff. 
A fase IV de Korotroff é o abafamento de sons no 
método auscultatório. 
A FC é determinada pela contagem de pulsações 
por 1 minuto. No RN, palpa-se normalmente as 
artérias femorais e braquiais! 
 
Exame do recém-nascido na sala 
de parto e período neonatal 
Após o nascimento do baby, faz-se os 
procedimentos abaixo: 
 Calor radiante, reduzindo risco de 
hipotermia; 
 Secar, descartar campo úmido; 
 Observar cor (habitualmente rósea), um 
RN pálido cianótico deve receber oxigênio 
imediatamente; 
 A postura em flexão indica bom tônus; 
 Observar a seguir os movimentos 
respiratórios: a frequência respiratória 
esperada é entre 40 e 60 incursões por 
minuto, que podem ser irregulares, 
especialmente em RN prematuros; 
 Aspirar as vias respiratórias superiores, 
começando pela boca; 
 Avaliar a fácies e definir se é típica, 
indicando alguma síndrome cromossômica; 
 
6 Fábio Duarte Carneiro Filho – Medicina P3 
 O exame do precórdio é realizado a 
seguir, cabendo ao examinador avaliar a 
atividade do precórdio, a frequência e o 
ritmo cardíacos e a qualidade dos sons, 
incluindo a presença de sopros. Cabe 
ressaltar que, devido à presença fisiológica 
do canal arterial, nesse momento algumas 
patologias cardíacas ainda podem se 
apresentar compensadas. A frequência 
cardíaca situa-se entre 120 e 160 
batimentos por minuto. Segue-se a 
palpação dos pulsos femorais e braquiais, 
avaliando sua amplitude e simetria; 
 A seguir é realizada a inspeção do abdome, 
que deve ser globoso e ter parede íntegra. 
O abdome escavado sugere a presença de 
hérnia diafragmática; 
 Na avaliação da genitália, deve ser possível 
a definição do sexo; 
 Em recém-nascidos de ambos os sexos, o 
ânus deve ser inspecionado e seu aspecto 
observado, com o orifício central cercado 
pelas pregas de mucosa que indicam a 
presença de feixes musculares na região; 
 Finalmente, o recém-nascido deve ser 
pesado, sendo o peso percentil 50 para 
RN a termo entre 3.000 e 3.500 g. É 
fisiológica a perda de até 10% do peso no 
RN a termo e 15% no pré-termo, em 
virtude da contração do volume 
extracelular. O peso do nascimento deve 
ser recuperado até o 10.0 dia de vida para 
o RN a termo e 15.0 para o RN pré-termo; 
 A estatura é obtida com a régua 
antropométrica, devendo-seestender os 
membros inferiores do RN.

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