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Resumo Texto - Províncias Geológicas e domínios morfoclimáticos no Brasil

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FICHAMENTO
Disciplina: Geomorfologia Climática
Professora: Luiza Leonard Bricalli
Texto: Províncias geológicas e domínios morfoclimáticos no Brasil
Autor: Aziz Nacib Ab’ Saber
A classificação geomorfológica é de suma importância para compreender os domínios existentes no país e a maneira como esses domínios compõem o espaço geográfico. Ab’ Saber deixa claro que inicialmente as classificações geomorfológicas eram superficiais, não consideravam classificações anteriores. O autor orienta ao conhecimento por primeiro de classificações paralelas para chegar a correlações mais complexas, onde se priorize a qualidade do mapeamento geológico.
Assim, as classificações geomorfológicas devem atender a aspectos passíveis de fatos morfoestruturais e fatos morfoclimáticos. A classificação de domínios morfoclimáticos exige a inclusão de superposições de fatos referentes ao relevo, cobertura vegetal e solos, condições hidrológicas e padrões de paisagem, diferentes fisiologias regionais de paisagens. Além disso, Ab’Saber também destaca a formação da compartimentação do planalto brasileiro e a influência da tectônica de placas, em que se pode analisar através de sua caracterização, o tempo geológico e geomorfológico como fator predominante.
Para o início do Terciário, o esquema de compartimentação topográfica e de amplitude de relevo para o território brasileiro é isostaticamente desequilibrado, onde os dobramentos vieram a criar e repronunciar saliências ou depressões no território brasileiro. Entretanto, é necessário destacar que o arranjo geo-tectônico de âmbito regional ser parecido entre alguns escudos do Brasil, o mesmo não se observa em relação a evolução morfoclimática. A esse respeito o autor pontua o caso do Nordeste Oriental e o Rio Grande do Sul. São regiões que apresentam similiaridades na evolução geomorfológica regional, porém guardam diferenças na evolução morfoclimática e climato-botânica.
Por fim, Ab’Saber ressalta que as similaridades dos resultados de combinações geomórficas se dá também em escalas maiores do que as regiões, se tornam continentais. Para isso, ele utiliza como exemplo o caso do Brasil e da África, em que principalmente a vegetação constitui a melhor expressão sintética de dados climáticos. Observa-se uma homogeneidade relativa da estrutura e fisiologia das paisagens no país, onde se vê entre os dois países de grande extensão territorial uma combinação de fatos geomórficos, climáticos, hidrológicos e pedológicos. No Brasil, os domínios morfoclimáticos estariam compreendidos então em 6 combinações regionais, acrescidas de feições mistas, fixas ou áreas de transição, que são caracterizações importantes para se analisar causas intempéricas ou morfoclimáticas dentro de uma escala temporal.

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