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AVALIAÇÃO DA COLUNA CERVICAL, TORÁCICA, LOMBAR E SACRAL PROFª. THALITA DE PAULA ANATOMIA GERAL 7 vértebras cervicais 12 torácicas 5 lombares 5 sacrais 3 cóccix FUNÇÕES DA COLUNA Mobilidade Absorção de impacto Proteção da medula CURVATURAS FISIOLÓGICAS • LordoseCervical • CifoseTorácica • LordoseLombar • CifoseSacral PARADOXO A coluna deve ser rígida (estável) suficientemente para equilibrar as forças resultantes da linha da gravidade (postura ereta) Porém, a coluna deve ser móvel suficiente para permitir os diversos movimentos que o cotidiano e o esporte exigem do corpo humano DISCO INTERVERTEBRAL Composto basicamente de água Reduz a quantidade ao envelhecer, chegando a 65% Fixado ao corpo vertebral por meio da placa cartilaginosa terminal DISCO INTERVERTEBRAL 20 -25% do comprimento vertebral Amortece, absorve e distribui cargas Manter vértebras unidas Permite movimentos entre os ossos Favorece a harmonia entre as articulações facetárias Permite a saída de raízes nervosas da medula espinhal por meio do forame vertebra DISCO INTERVERTEBRAL Basicamente avasculares – somente periferia tem suprimento Comumente não inervados - apenas face posterior periférica do anel fibroso DOR – Estruturas sensíveis em torno do disco (ligamentos, raíz nervosa, cartilagem articular facetária) HÉRNIA DE DISCO LESÃO DISCAL ANATOMIA APLICADA ANATOMIA DA COLUNA CERVICAL DIVISÃO BIOMECÂNICA Cervical superior Articulação atlanto-occipital (suboccipiatal) Entre o crânio e C1 Sem disco intervertebral Articulação atlanto-axial Entre C1 e C2 Sem disco intervertebral Cervical inferior C3 - C4 C4 - C5 C5 - C6 C6 - C7 CERVICAL - FUNÇÕES Proteção da medula espinhal Base de suporte e mobilidade para a cabeça Base estável para fixação de ossos, mm. e ligg. das extremidades, caixa torácica e pelve. MOBILIDADE DA CERVICAL SUPERIOR MOBILIDADE DA CERVICAL INFERIOR 1. Arco anterior de atlas 2. dente de axis (odontóide) 3. Arco posterior de atlas 4. Palato mole 5. raiz da língua 6. Processo transverso 7. Disco intervertebral 8. Processo articular Inferior 9. Processo articular superior 10. Faceta articular 11. Processo espinhoso de C7 2nd-7th: Corpos da 2ª a 7ª vértebra cervical PLEXO BRAQUIAL É formado pelas raízes ventrais (5) dos nervos espinhais de C5 a T1 TRONCO SUPERIOR: C5 e C6 TRONCO MÉDIO: C7 TRONCO INFERIOR: C8 e T1 PLEXO BRAQUIAL Dos troncos surgem os fascículos e destes que emergem os nervos Nervos radial e axilar (tríceps braquial e do deltóide) Nervo musculocutâneo (bíceps braquial e coracobraquial) Nervo ulnar (interósseos e lumbricais) Nervo mediano (músculos flexores na região anterior do antebraço, além dos músculos da região tenar da mão) LESÃO DO PLEXO BRAQUIAL Lesão nervosa que pode acometer : Recém-nascidos na hora do parto vaginal Adultos geralmente em acidentes automobilísticos Esportes de contato SINTOMAS: Dor no pescoço e ombro Dor à compressão do plexo braquial Sensação de queimação ou ferroada Marcha não é afetada CERVICALGIA Cervicalgia: dor no pescoço, na região cervical, sintomas específicos Braquialgia dor irradiada para o braço, sintoma mais típico da hérnia discal cervical. Cervicobraquialgia a dor irradiada para o braço é companhada de dor cervical. Mielopatia é o quadro provocado pela compressão da medula cervical – risco de lesões irreversíveis ANATOMIA DA COLUNA TORÁCICA TORÁCICA 12 vértebras Articulam-se com as costelas Possuem disco intervertebral Proteção para pulmão e coração T1 – vértebra transicional (característica de cervical) T11 e T12 – vértebra transicional (característica de lombares) ANATOMIA COSTELAS 12 costelas 1 - 7 verdadeiras Articulam-se com o esterno 8 - 10 falsas 11-12 flutuantes Não se fixam ao esterno nem a cartilagem costal SÍNDROME DO DESFILADEIRO TORÁCICO Síndrome do desfiladeiro torácico é o termo genérico utilizado para definir diversos sinais e sintomas causados pela compressão das estruturas neurovasculares em algum ponto entre o pescoço e a axila. SÍNDROME DO DESFILADEIRO TORÁCICO Sinais e Sintomas Dor e parestesia em membros superiores Fraqueza e atrofia progressiva da musculatura intrínseca da mão Extremidade fria, fraqueza, cansaço do membro acometido Dor difusa ANATOMIA DA COLUNA LOMBAR E SACRAL LOMBAR E SACRAL Suporte para a porção superior do corpo Recebem força através do solo no momento do contato com o calcanhar com o chão Transmite peso da porção superior para a pelve e MMII LOMBAR E SACRAL Cerca de 80% das pessoas têm algum tipo de dor em alguma fase da vida. Os gastos anuais - 23,5 bilhões de dólares só nos E.U.A ANATOMIA APLICADA 5 vértebras Lombares 3-5 sacrais 10 articulações facetárias (apofisárias/zigoapofisárias) EXAME FÍSICO DA COLUNA ANAMNESE - HISTÓRIA CLÍNICA Qual a idade do paciente? Qual é a ocupação? Qual a gravidade dos sintomas? Qual foi o mecanismo da lesão? Qual é a atividade ou o lazer habitual do paciente? O que o paciente é capaz de fazer funcionalmente? Os sintomas surgiram imediatamente? Quais são os locais e limites da dor? Há irradiação? É profunda? Superficial? Em pontada? Em queimação? É contínua? Qual é a posição de dormir do paciente? Está presente parestesia? Que tipo de sapatos o paciente usa? O paciente está utilizando alguma medicação? FATORES DE MELHORA E FATORES DE PIORA AVALIAÇÃO POSTURAL Postura Global da Coluna Vertebral A postura do paciente pode ser observada nas vistas anterior, posterior e lateral: postura da cabeça e pescoço, nível dos ombros, espasmo muscular ou qualquer assimetria, expressão facial, contornos ósseos, evidência de isquemia nos MMSS; Observar obliqüidade pélvica e simetria de sustentação de peso; Exame de Exploração das Articulações Periféricas: artic. temporomandibulares, cintura escapular, cotovelos, punho e mão. Exame das articulações periféricas: artic. sacroilíacas, do quadril, dos joelhos; tornozelos e dos pés. ÂNGULO LOMBAR Ângulo entre topo de L1 e base de L5 Ângulo lombar (entre 50 e 60 graus) ÂNGULO DE COBB Traçando-se retas perpendiculares intersectantes, a partir das tangentes sobre a superfície superior de L1 (A) e superfície superior de S1 (B) Ângulo de Cobb entre 40-60 graus Menor que 40 - retificação Maior que 40 - hiperlordose ESCOLIOSE É denominada pelo seu lado convexo. Desvio lateral e rotacional da coluna Formas leves e graves Comprometimento cardíaco e pulmonar Associada a outras doenças (inflamações/discrepância dos membros) ESCOLIOSE - ÂNGULO DE COBB GRADUAÇÃO: Leve: 10◦ - 20 ◦ Moderada: 20 ◦ - 40 ◦ Grave: 45 ◦ - 50◦ DEFORMIDADE PROGRESSIVA ÂNGULO LOMBO SACRO Ângulo entre a base de L5 ao topo de S1 Ângulo lombo-sacro - 140 graus ÂNGULO SACRAL Ângulo formado pela intercessão de uma linha traçada no topo de S1 e uma horizontal Ângulo sacral até 30 graus. EXAME FÍSICO DA COLUNA CERVICAL HISTÓRIA CLÍNICA – COLUNA CERVICAL ➢ Sinais de cefaléias que têm origem cervical: Cefaléia com componente occipital ou suboccipital; Movimento do pescoço aumenta a dor; Movimento do pescoço com limitação dolorosa; Postura anormal da cabeça; Dor à palpação suboccipital ou na região da nuca; Mobilidade anormal entre C0-C1. COLUNA CERVICAL - AVALIAÇÃO FUNCIONAL Respiração Deglutição Olhar para o teto Olhar para o cinto ou para os sapatos Olhar o ombro Retração do queixo Protusão do queixo Força do pescoço INSPEÇÃO deformidades; alteração da curvatura (postura); atitudes antálgicas; trofismo e tônus muscular; alterações cutâneas; sinais de traumatismos; assimetrias nas escápulas. PALPAÇÃO ÓSSEA ANTERIOR Artérias Caróticas Osso hióide Cartilagem tireoideana Cartilagem cricóide Fossa supraclavicular 3 primeiras costelas PALPAÇÃO ÓSSEA POSTERIOR Protuberância occipital Processo mastóideo (atrás da orelha) Processos espinhosos cervicais LATERAL Processos transversos das vértebras cervicais; Artic. Temporamandibulares e mandíbula SMAJ@USP.BR SMAJ@USP.BR CERVICAL – PALPAÇÃO ÓSSEA CERVICAL PALPAÇÃO TECIDOS MOLES Trapézio Esternocleidomastóideo Escalenos Levantador da escápula Músculos Suboccipitais Músculos periescapulares MOBILIDADE Mobilidade ativa Mobilidade passiva EXAME FÍSICO COLUNA TÓRACO-LOMBAR PALPAÇÃO Durante a palpação do quadril e músculos associados, o fisioterapeuta deve observar qualquer dor à palpação, temperatura, espasmo muscular ou outros sinais e sintomas. Face Anterior: Crista Ilíaca, EIAS Face Posterior: Crista Ilíaca, EIPS, processos espinhosos da coluna lombar, Sacro, Crista Ilíaca, Túber Isquiático e Nervo Ciático. MOBILIDADE COLUNA LOMBAR Mobilidade ativa Mobilidade passiva MOBILIDADE COLUNA LOMBAR FLEXÃO, EXTENSÃO E INCLINAÇÃO LATERAL ROTAÇÃO DE TRONCO TESTES MUSCULARES MANUAIS Flexão: Psoas Maior, Reto do abdome, Oblíquo externo do abdome, Oblíquo interno do abdome, Transverso do abdome; Extensão: Grande Dorsal, Eretor da espinha, Transverso-espinal, Interespinais, Quadrado do lombo; Flexão Lateral: Grande Dorsal, Eretor da espinha, Transverso-espinal, Intertransversários, Quadrado do lombo, Psoas Maior, Oblíquo externo do abdome. DERMÁTOMOS E MIÓTOMOS CERVICAIS E LOMBARES MIÓTOMOS CERVICAIS Raíz Músculos Chaves C5 Flexores de Cotovelo C6 Extensores de Punho C7 Extensor do cotovelo C8 Flexores profundos dos dedos T1 Abdutores dos dedos MIÓTOMOS LOMBARES Raíz Ação do Teste Músculo L1-L2 Flexão de quadril ILIOPSOAS L3 Extensão de joelho QUADRÍCEPS L4 Dorsiflexão TIBIAL ANTERIOR L5 Extensão de pododáctilos EXTENSOR LONGO DO HALUX S1 Flexão Plantar FIBULARES + GASTROCNÊMIOS TESTES CLÍNICOS DA COLUNA CERVICAL Teste de compressão cervical Tração cervical Teste de Adson Teste de Valsalva Teste da artéria vertebro basilar LOMBAR Lasègue ou Elevação da Perna Retificada Teste de Valsalva Teste Milgran Teste de Schober Teste de Hoover Teste de Adams Teste de instabilidade em prona
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