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Dr. Bruno Ranaco TERAPIA MANUAL COLUNA VERTEBRAL TRAUMATO-ORTOPEDIA COM ÊNFASE EM TERAPIA MANUAL Dr. BRUNO RANACO Graduação em licenciatura em música pela Universidade Federal de Pernambuco; Graduação em Fisioterapia - Liga de Ensino do Rio Grande do Norte - FARN; Pós graduação em terapia manual UNI-RN; Pós graduação em traumato-ortopédica e Desportiva UFRN; Formação em osteopatia EBRAFIM; Diplomação em Osteopatia D.O. EBRAFIM / SPORT OSTEO / AIOS Atualmente: Professor na Formação Completa em Osteopatia pela Escola Brasileira de Fisioterapia Manipulativa (EBRAFIM); Fisioterapeuta da equipe LabOrtorio (Natal RN); Membro do Grupo de Pesquisa em Tecnologia Assistiva (GETA / UFRN). TERAPIA MANUAL (COLUNA - INTRODUÇÃO) CONCEITOS: CONCEITOS: Exemplo Zona de dor Hipermobilidade Fixação articular HIPOMOBILIDADE X HIPERMOBILIDADE CAMINHOS FORMATIVOS DA DOR (MOORE; DALLEY; AGUR, 2014) REGULAÇÃO SENSORIAL INFLUÊNCIA DO SNA CONCEITOS / DISFUNÇÃO: TART DOR-SENSÍVEL ASSIMÉTRICO RESTRIÇÃO DE MOBILIDADE TEXTURA COLUNA (PARTE 1) COLUNA VERTEBRAL INTRODUÇÃO Eixo do corpo, situado sobre a cintura pélvica. Possui três funções básicas: 1) Sustentação de peso (tronco, cabeça e MMSS) 2) Mobilidade 3) Proteção da medula espinhal * Importância cinesiológica e clínica COLUNA VERTEBRAL ESTRUTURA ÓSSEA: Consiste de 33 ossos, sendo que 24 compõem a coluna flexível: 7 cervicais 12 torácicas 5 lombares 5 sacrais (fundidas) 4 coccígenas COLUNA VERTEBRAL ESTRUTURA ÓSSEA: A CV possui quatro curvaturas fisiológicas: as lordoses cervical e lombar (se desenvolvem com o crescimento) e as cifoses torácicas e sacral (presentes desde o nascimento) Lig. Nucal Nervos cervicais Disco Processo Transverso Núcleo Nervo espinhal Faceta articular GENERALIDADES ANATÔMICAS Cervical GENERALIDADES ANATÔMICAS Cervical C4 – Vista superior C6 – Vista superior C5 – Vista superior C7 – Vista superior Características particulares Forame transverso GENERALIDADES ANATÔMICAS Cervical Vista Anterior C3 C4 C5 Processo unciforme Processo articular Articulação Uncovertebral GENERALIDADES ANATÔMICAS Cervical Vista Anterior Ligamento longitudinal anterior ou LCVA Sistema Ligamentar GENERALIDADES ANATÔMICAS Cervical Vista Posterior Ligamento longitudinal posterior ou LCVP GENERALIDADES ANATÔMICAS Sistema Ligamentar Cervical Ligamento longitudinal anterior Vista Lateral Ligamento amarelo Cápsula articular Artéria vertebral Tubérculo carótido Ligamento nucal GENERALIDADES ANATÔMICAS Sistema Ligamentar Cervical Vista Lateral Ligamento nucal Artéria vertebral Ligamento amarelo Ligamento longitudinal posterior Ligamento longitudinal anterior Disco intervertebral GENERALIDADES ANATÔMICAS Sistema Ligamentar Cervical Vértebra Torácica Típica Corpo vertebral Faceta articular costo-corpórea superior Faceta articular costo- corpórea inferior Processo espinhoso Processo articular inferior Faceta articular costo- transversa Processo articular superior GENERALIDADES ANATÔMICAS Vértebra Torácica Típica Processo transverso Processo espinhoso Lâmina Pedículo Corpo vertebral Articulação costocorpórea Articulação costotransversa Processo articular superior GENERALIDADES ANATÔMICAS Vértebra Torácica Típica Processo articular superior Processo espinhoso Processo costo- transverso Processo costo-corpórea GENERALIDADES ANATÔMICAS Sistema Ligamentar Ligamento comum vertebral anterior Ligamento comum vertebral posterior GENERALIDADES ANATÔMICAS Sistema Ligamentar Ligamento amarelo Ligamento intertransverso Ligamento supraespinhoso GENERALIDADES ANATÔMICAS Sistema Ligamentar Lig. Costotransversário Cavidades Sinoviais Lig. Radiado Face articular costovertebral superior para a cabeça da costela Lig. Costotransversário lateral Lig. Costotransversário superior (seccionado) Lig. intra-articular GENERALIDADES ANATÔMICAS Núcleo pulposo Anel fibroso Disco Intervertebral GENERALIDADES ANATÔMICAS Lombar MIOLOGIA DA COLUNA MIOLOGIA MIOLOGIA (CORRELAÇÕES) MIOLOGIA MIOLOGIA MIOLOGIA MIOLOGIA MIOLOGIA MIOLOGIA MIOLOGIA MIOLOGIA Sistema Muscular mm. Reto posterior menor da cabeça mm. oblíquo occipital inferior mm. Intertransversais Processo transverso do atlas Processo espinhoso de Axis Arco posterior de Atlas mm. Interespinhais mm. obliquo occipital superior mm. Reto posterior maior da cabeça GENERALIDADES ANATÔMICAS m. Esternocleidomastóideo Sistema Muscular GENERALIDADES ANATÔMICAS m. Externo- hióideo m. Omo- hióideo (ventre sup.) m. Esternotireóideo m. Omo-hióideo (ventre inf.) m. Peitoral Maior m. Deltóide m. Esplênio m. Elevador da Escápula m. Escaleno Post. m. Escaleno Médio m. Escaleno Ant. Sistema Muscular GENERALIDADES ANATÔMICAS Superficial Profunda Sistema Muscular GENERALIDADES ANATÔMICAS TRILHOS ANATÔMICOS (THOMAS MYERS) Superficial Posterior Superficial Anterior Cadeia Lateral Linha Aspiral Linhas Funcionais Anatomia Palpatória ANATOMIA PALPATÓRIA (COLUNA LOMBAR) Processos Espinhosos (PE) Abordagem em decúbito ventral: - localizar a EIPS e deslizar o dedo para o sentido medial em direção a crista sacral mediana (S2). Deslizar o dedo para superior e realizar a palpação da crista no nível de S1, em seguida deslizar novamente para o sentido superior na direção da coluna lombar e realizar a palpação do PE de L5. - Do PE de L5 deslizar para o sentido superior para cada nível da coluna lombar e avaliar esses processos. ANATOMIA PALPATÓRIA (COLUNA LOMBAR) Processos transversos (PT) Abordagem em decúbito ventral: - localizar o PE e deslizar o dedo para o sentido lateral na mesma direção do PE. - Dos PE de L2 a L4 deve-se deslizar lateralmente de 2 a 3 dedos. - E do PE de L1 e de L5 deve-se deslizar lateralmente de 1 a 2 dedos. ANATOMIA PALPATÓRIA (COLUNA TARÓCICA) Processos Espinhosos (PE) Abordagem em decúbito ventral: - localizar o PE de L5 e deslizar para o sentido superior para a direção do PE da coluna torácica (T12). - ou localizar o PE de C7 e deslizar para o sentido inferior para a direção do PE da coluna torácica (T1). Estratégia dinâmica: palpar os PE de C7 e T1 e realizar a extensão da coluna cervical. O PE de C7 movimenta para anterior enquanto o PE de T1 permanece imóvel. - Do PE de T1 deslizar para o sentido inferior para cada nível da coluna torácica e avaliar esses processos ANATOMIA PALPATÓRIA (COLUNA TARÓCICA) Processos transversos (PT) Abordagem em decúbito ventral: - localizar o PE e deslizar para o sentido lateral aproximadamente 2 dedos. - Dos PE de T1 a T3 deslizar meio espaço para superior (metade do espaço inter-espinhoso). - Dos PE de T4 a T6 deslizar um nível para superior (até o PE superior). - Dos PE de T7 a T10 deslizar um nível e meio para superior (até o PE superior mais meio espaço). - Do PE de T11 deslizar um nível para superior (até o PE superior). - Do PE de T12 deslizar meio espaço para superior (metade do espaço inter- espinhoso). ANATOMIA PALPATÓRIA (COLUNA CERVICAL) Processos transversos (PT) Abordagem em decúbito ventral: - para realizar a palpação dos PT de C2 a C7 localizar o espaço entre os músculos trapézio superior e o esternocleidomastóideo. - Os PT estão lateralmente na mesma direção dos PE correspondentes. - Realizar a palpação com o dedo direcionado obliquamente para medial e anterior. - Para realizar a palpação do PT de C1 localizar o espaço entre o processo mastóide e o ramo da mandíbula. - Realizar a palpação com o dedodirecionado perpendicularmente ao espaço citado. Iliocostal Espinhal Longuissimo Extensores Superficial (Eretor da espinha) Extensores Profundo Rotadores (não mostrado) Semiespinhal Multifidus Intertransverso Quadrado Lombar ANATOMIA PALPATÓRIA Sistema Muscular M. Trapézio M. Latíssimo do dorso M. Romboide menor M. Romboide maior M. Serrátil póstero-inferior ANATOMIA PALPATÓRIA ANATOMIA PALPATÓRIA (MÚSCULOS TÓRAX) MÚSCULOS ORIGEM INSERÇÃO INERVAÇÃO AÇÃO IMAGEM Serrátil anterior Porção Superior: Ângulo superior da escápula, Porção Média: Borda medial da escápula Porção Inferior: Ângulo inferior da escápula Porção Superior: Face externa da 1ª e da 2ª costelas Porção Média: Face externa das 2ª a 4ª costelas Porção Inferior: Face externa das 5ª a 9ª costelas Nervo torácico longo (C5 – C7) Fixo na Escápula: Ação inspiratória Fixo nas Costelas: Rotação superior, abdução e depressão da escápula/ Propulsão do ombro Subclávio Face inferior da clavícula 1ª costela e cartilagem costal Nervo do subclávio (C5 – C6) Depressão da clavícula/ Depressão do ombro M. Espinhal torácico M. Longuíssimo do toráx M. Serrátil póstero- superior M. Serrátil póstero- inferior M. Iliocostal M. Rotadores torácico M. Intercostais M. Semiespinhal torácico ANATOMIA PALPATÓRIA Sistema Muscular Mm. Rotadores Torácicos Lig. Intertransverso M. Intertransversal M. Multifidus M. Rotadores M. Rotadores ANATOMIA PALPATÓRIA Sistema Muscular ANATOMIA PALPATÓRIA ANATOMIA PALPATÓRIA MÚSCULOS ORIGEM INSERÇÃO INERVAÇÃO AÇÃO IMAGEM Peitoral maior 1/2 medial da borda anterior da clavícula, face anterior do esterno, face externa da 1ª a 6ª cartilagem costais e aponeurose do oblíquo externo do abdome Crista do tubérculo maior Nervo do peitoral lateral/ Nervo do peitoral medial (C5 – T1) Adução, rotação medial, flexão e flexão horizontal do ombro Peitoral menor Processo coracoide Face externa da 3ª, 4ª e 5ª costelas Nervo do peitoral medial (C8 – T1) Fixo no tórax: Depressão do ombro/ Rotação inferior da escápula Fixo na Escápula: Eleva as costelas (ação inspiratória) Sistema Muscular ANATOMIA PALPATÓRIA M. Ilíaco M. Quadrado do Lombo M. Psoas Maior M. Psoas Menor Pilares Diafragmáticos ANATOMIA PALPATÓRIA (MÚSCULOS DO ABDOME) MÚSCULOS ORIGEM INSERÇÃO INERVAÇÃO AÇÃO IMAGEM Diafragma Face interna das 6 últimas costelas, face interna do processo xifoide e corpos vertebrais das vértebras lombares superiores No tendão central (aponeurose) Nervo frênico (C3 – C5) e 6 últimos nervos intercostais (propriocepç ão) Inspiratório, pois diminui a pressão interna da caixa torácica permitindo a entrada do ar nos pulmões/ Estabilização da coluna vertebral/ Expulsões (defecação, vômito, micção e parto) ANATOMIA PALPATÓRIA (MÚSCULOS DO ABDOME) MÚSCULOS ORIGEM INSERÇÃO INERVAÇÃO AÇÃO IMAGEM Reto anterior do abdome Face externa e inferior da 5ª à 7ª cartilagen s costais e processo xifoide Corpo do púbis e sínfise púbica 5 últimos nervos intercostais (Expiração, Vômito, Defecação, Micção e no Parto) Fixo no Tórax: Retroversão da pelve Fixo na Pelve: Flexão do tronco (+ ou – 30°) Quadrado lombar 12ª costela e processo transverso de1ª a 4ª vértebras lombares Crista ilíaca e ligamento ileolombar 12º nervo intercostal e L1 Inclinação homolateral do tronco/ Depressão da 12ª costela ANATOMIA PALPATÓRIA (MÚSCULOS DO ABDOME) MÚSCULOS ORIGEM INSERÇÃO INERVAÇÃO AÇÃO IMAGEM Iliopsoas Ilíaco 2/3 superiores da fossa ilíaca, crista ilíaca e asa do sacro Psoas maior Processo transverso das vértebras lombares, corpos e discos intervertebrais das últimas torácicas e todas lombares Ilíaco Trocânter menor Psoas maior Trocânter menor Ilíaco Nervo femural (L2 – L3) Psoas maior Nervo superior e inferior do músculo psoas maior (L1 – L3) Ilíaco Flexão abdução e rotação externa dosa quadril/ Anteroversão da pelve/ Flexão da coluna lombar (30° – 90°) Psoas maior Flexão, abdução e rotação externa do quadril/ Flexão da coluna lombar (30° – 90°)/ Inclinação homolateral COLUNA (PARTE 2) ESQUELETO AXIAL O esqueleto axial consiste de 80 ossos na cabeça e tronco do corpo humano. Ele é composto por três partes: a cabeça, a caixa torácica e a coluna vertebral. O esqueleto axial também é caracterizado pela função de sustentação do corpo. O esqueleto axial e o esqueleto apendicular formam juntos o esqueleto. •Articulações entre corpos vertebrais •Articulações dos arcos vertebrais •Articulações costo-vertebrais e costo-transversas •Articulações especiais – Atlanto-occipital – Atlanto-axial – Unco-vertebrais ARTROLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL MOVIMENTOS BÁSICOS DA COLUNA VERTEBRAL MOVIMENTOS BÁSICOS DA COLUNA VERTEBRAL MOVIMENTOS BÁSICOS DA COLUNA VERTEBRAL MOVIMENTOS ARTICULARES COLUNA VERTEBRAL Flexão Extensão MOVIMENTOS ARTICULARES COLUNA VERTEBRAL Flexão Lateral Rotação ARTROLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL Mecânica Vertebral ARTROLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL Mecânica Vertebral BIOMECÂNICA (CERVICAL) EXTENSÃO FLEXÃO BIOMECÂNICA (TORÁCICA) EXTENSÃO FLEXÃO LATEROFLEXÃO ROTAÇÃO BIOMECÂNICA (COSTELAS) ESTENSÃO= INSPIRAÇÃO FLEXÃO=EXPIRAÇÃO ROTAÇÃO LATERAL BRAÇO DE BOMBA ALÇA DE BALDE FLEÇÃO LATERAL BIOMECÂNICA (LOMBAR) EXTENSÃO FLEXÃO LATEROFLEXÃO ROTAÇÃO Músculos que fixam a lesão: • Intertransversários. Biomecânica – ERS- Direita (LOMBAR) Biomecânica – FRS- Direita Fixadores da lesão: Disco Intervertebral; Espasmo dos mm. Lateroflexores. (LOMBAR) Inclinação Esquerda Rotação Esquerda Disfunção de Imbricação Faceta esquerda 1 2 3 Extensão ME AJUDE A RECONHECER AS ESTRUTURAS ? (LOMBAR) Rotação Direita Inclinação Direita Disfunção de Desimbricação Faceta esquerda 1 2 3 Flexão ME AJUDE A RECONHECER AS ESTRUTURAS ? (LOMBAR) Disfunção em Extensão Bilateral Disfunção em Flexão Bilateral - Cifose • Disfunção em ERS Disfunção em FRS Inclinação Esquerda Rotação Esquerda Disfunção de Imbricação Faceta esquerda 1 2 3 Extensão ME AJUDE A RECONHECER AS ESTRUTURAS ? Rotação Direita Inclinação Direita Disfunção de Desimbricação Faceta esquerda 1 2 3 Flexão ME AJUDE A RECONHECER AS ESTRUTURAS ? Orientação Facetária: Cervicais altas: • Plano tranverso: ROTAÇÃO. Cervicais médias: • Plano transversal e frontal: ROTAÇÃO E INCLINAÇÃO. Cervicais Baixas: • Plano frontal: INCLINAÇÃO. Biomecânica Biomecânica – Extensão Biomecânica – Flexão Biomecânica – Lateroflexão Exame físico: • Inspeção • Movimentos Ativos: •Flexão; • Extensão; • Inclinação Lateral; • Rotação. • Palpação: • Processos Espinhosos; • Processos Articulares; • Processos Transverso do Atlas -C1; •Fossa Supraclavicular Avaliação da Coluna Cervical Disfunção em ERS Disfunções da Coluna Cervical Baixa Disfunção em FRS Disfunções da Coluna Cervical Baixa Disfunção em Lateralidade Disfunção em deslizamento lateral: • Esse tipo de lesão se produz na articulação uncovertebral; • Na coluna cervical inferior esse tipo de lesão é associado com as lesões de anterioridade (FRS); • Músculos intertransversos. Estruturas que fixam a disfunção: Disfunções da Coluna Cervical Baixa ME AJUDE A RECONHECER A DISFUNÇÃO? 1 Extensão Espasmodo transverso espinhoso direito Latero-flexão direita Rotação direita Faceta inferior Imbrica à D 2 3 4 5 Disfunção em ERS D AVALIAÇÃO E TRATAMENTO 1. DADOS PESSOAIS 2. ANAMNESE QP HDA HV MEDICAMENTOS EXAMES 3. EXAME FÍSICO SINAIS VITAIS INSPEÇÃO (E/D) PALPAÇÃO (E/D) TESTES LIFTING* 4. TRATAMENTO E EVOLUÇÃO AVALIAÇÃO DA MOBILIDADE DA COLUNA VERTEBRAL ▪Teste de avaliação global (zonas hipomóveis) ▪Teste de polegares ascendentes ▪Quick Scanning ▪Teste Funcionais TÉCNICAS DE TRUST Manipulação TEM Energia Muscular OBS: TÉCNICAS VISCERAIS E CICATRIZ Funcional e Estrutural ARTICULARES E MUSCULARES Articulatória Inibição (transversa) Traços neuromusculares MioFascial Strecthing (Jones, Bombeio, TEM, stretching) TRATAMENTO DA COLUNA OBS: Orientação para exercício para a coluna MOBILIZAÇÕES E MANIPULAÇÕES (Conceitos) •Mobilização: realização de movimentos oscilatórios no tecido, ao longo de toda sua amplitude de movimento, com objetivos principais de minimizar a condição dolorosa e melhorar a mobilidade/alinhamento. •Manipulação: realização de movimentos, na maioria dos casos, rápidos e bruscos no tecido, um pouco além de seu limite restritivo. O objetivo é reposicioná-lo e favorecer as correções biomecânicas. TÉCNICAS DE MOBILIZAÇÃO: Kaltenborn: Utiliza mobilizações sustentadas subdividas em três graus, de acordo com o nível de acometimento da articulação; Os graus I e II são utilizados para redução da dor, enquanto o III é realizado para ganho de ADM e reposicionamento. Tem como base a regra do côncavo-convexo, para reorganização da artrocinemática; TÉCNICAS DE MOBILIZAÇÃO: TÉCNICAS DE MOBILIZAÇÃO: Maitland: Aplicação de movimentos oscilatórios sobre as articulações, em cinco diferentes graus, explorando as barreiras restritivas da região afetada, para minimizar ou normalizar possíveis alterações. -Objetivos: reduzir a dor, melhorar a ADM, reposicionar a articulação. -Graus: Subdividido em 5graus, com amplitudes e velocidades de oscilação pré-estabelecidas. Grau I: um movimento de pequena amplitude próximo a posição inicial da amplitude de movimento. Grau II: um movimento de grande amplitude, no entanto, é utilizado dentro da amplitude livre de qualquer rigidez ou espasmo muscular. Grau III: um movimento de grande amplitude, este é utilizado dentro da amplitude com rigidez ou espasmo muscular. Grau IV: um movimento de pequena amplitude que entra na rigidez ou no espasmo muscular. Grau V: movimento rápido com pequena amplitude. GRAUS DE MOBILIZAÇÃO: A I II III V IV B C GRAUS DE MOBILIZAÇÃO: GRAUS DE MOBILIZAÇÃO/APLICAÇÕES CLÍNICAS: Grau I e II: • Alívio da dor inflamatória. Nesses graus de mobilidade o objetivo é simplesmente aliviar a dor do seu paciente. Grau III, IV e V: • Alívio de problemas mecânicos da articulação, quebra de aderências e reposicionamento de corpos livres na articulação. SENTIDO/DIREÇÃO: Grau I, II, III e V: a favor do desvio; Grau IV: contra o desvio. Observação: Mobilizar sempre no sentido do ALÍVIO DA DOR. Caso a mobilização provoque agravamento dos sinais e sintomas, mude o grau, sentido ou escolha outra técnica. TÉCNICAS DE MOBILIZAÇÃO: Maitland – Principais técnicas: -Pressão Central Póstero-Anterior (PAC) – sintomas bilaterais; -Pressão Transversa (PT) – sintomas unilaterais; -Pressão Póstero – Anterior Unilateral (PAU) – sintomas unilaterais; TÉCNICAS DE MOBILIZAÇÃO: Mulligan: Baseia-se no conceito de falha articular, de modo que a técnica é empregada para promover a reorganização proprioceptiva articular, bem como a correção biomecânica. A base teórica da técnica é definida por duas siglas: PILL e CROCKSS. O terapeuta deve buscar o posicionamento que o paciente não sente dor, para realizar a técnica manualmente ou com auxílio da cinta de Mulligan. Objetivos: Reduzir a dor, promover o “reset” articular (normalização do eixo fisiológico), melhorar a funcionalidade. TÉCNICAS DE MOBILIZAÇÃO: Mulligan-PILL: Pain Free (Indolor): Durante o tratamento não deve existir dor; Instant (Instantâneo): A melhora deve ser instantânea; Long(Longo): Os movimentos devem explorar o máximo do arco de movimento; Lasting(Duradouro): Os efeitos devem ser duradouros TÉCNICAS DE MOBILIZAÇÃO: Mulligan - CROCKSS: Contra indications (Contra-indicações): Fraturas não consolidadas, aumento da dor, osteoporose severa; Repetitions (Repetições): 3 séries com 6 ou 10 repetições; Overpressure (Pressão excessiva): a pressão exercida deve ser máxima, dentro do limite; Co-operation (Operação conjunta): Colaboração do paciente; Knowledge (Conhecimento): Conhecimento básico da artrocinemática; Sustain and Sense (Sustentação e Sentido): Manutenção dessas variáveis durante a técnica; Skill and Slow (Habilidade e Lentidão): Movimento ativo do paciente, lento e controlado. TÉCNICAS DE MOBILIZAÇÃO: Mulligan – Principais técnicas: Deslizamentos naturais da apófise (NAGS)–mobilizações oscilatórias realizadas nas vértebras C2aC7; NAGS reverso– mobilizações oscilatórias realizadas nas vértebras cervicais baixas e torácicas altas; Deslizamentos sustentados naturais da apófise (SNAGS)– manutenção da correção posicional associada ao movimento articular; Palpação • Processo espinhoso • Facetas • Processo transverso Plano articular faceta PE PT COLUNA CERVICAL NAG CENTRAL E UNILATERAL COLUNA CERVICAL NAG CENTRAL – POSIÇÃO DAS MÃOS COLUNA CERVICAL COLUNA CERVICAL SNAG ROTAÇÃO Obs: Snag Rotação- lado contralateral- perda gde de mov. - lado homolateral – perda final de mov. SNAG ROTAÇÃO – POSIÇÃO DAS MÃOS COLUNA CERVICAL SNAG INCLINAÇÃO COLUNA CERVICAL SNAG CENTRAL FLEXÃO COLUNA CERVICAL SNAG CENTRAL EXTENSÃO COLUNA CERVICAL SNAG UNILATERAL FLEXÃO COLUNA CERVICAL SNAG UNILATERAL EXTENSÃO COLUNA CERVICAL NAG REVERSO – Contato nos processos transversos da vértebra de baixo COLUNA CERVICAL NAG REVERSO – POSIÇÃO DAS MÃOS 126 COLUNA CERVICAL AUTOTRATAMENTO Auto SNAG- Extensão COLUNA CERVICAL AUTOTRATAMENTO Auto-SNAG Rotação COLUNA CERVICAL SMWAM Spinal Mobilization With Arm Movement MOBILIZAÇÕES DA COLUNA COM O MOVIMENTO DO BRAÇO Fist Traction COLUNA CERVICAL Fist Traction COLUNA CERVICAL SNAG Cefaleia Presente COLUNA CERVICAL AUTOTRATAMENTO SNAG Cefaleia Presente COLUNA CERVICAL SNAG REVERSO Cefaleia Presente COLUNA CERVICAL AUTOTRATAMENTO SNAG REVERSO Cefaleia Presente COLUNA CERVICAL SNAG CEFALÉIA Cefaléia Ausente • Essa técnica também de caráter de diagnóstico e tratamento na região cervical alta. • É utilizada em pacientes que apresentem cefaléia do tipo crônica e que está ausente no momento do tratamento. • O movimento abordado é a rotação, seja para avaliação como para tratamento. Técnicas COLUNA CERVICAL AUTOTRATAMENTO Cefaléia Ausente COLUNA CERVICAL TESTE DE AVALIAÇÃO C1 - C2 FLEXÃO-ROTAÇÃO COLUNA CERVICAL Cefaléia Ausente COLUNA TORÁCICA – NAG reverso Avaliação e tratamento SNAG - rotação COLUNA TORÁCICA SNAG - flexão COLUNA TORÁCICA SNAG - extensão COLUNA TORÁCICA SNAG – inclinação lateral COLUNA TORÁCICA Auto–SNAG COLUNA TORÁCICA Tração com cinta COLUNA TORÁCICA Palpação • Processo espinhoso • Facetas • Processo transverso Plano Articular COLUNA LOMBAR SNAG sentado – flexão, extensão e inclinação lateral (central ou unilateral) COLUNA LOMBAR SNAG – POSIÇÃO DAS MÃOS COLUNA LOMBAR SNAG sentado – flexão,extensão e inclinação lateral (central ou unilateral) COLUNA LOMBAR SNAG em pé – flexão, extensão e inclinação lateral (central ou unilateral) COLUNA LOMBAR SNAG Extensão COLUNA LOMBAR SNAG Flexão Auto–SNAG - sentado ou em pé COLUNA LOMBAR Auto-SNAG sem a cinta COLUNA LOMBAR COMPREENDER O SISTEMA CORPORAL POSTURA SISTEMA METABÓLICO SISTEMA MÚSCULO/ESQUELÉTICO LIGAMENTAR DISFUNÇÃO ARTICULAR SISTEMA CRANIANO SISTEMA VISCERAL SISTEMA NEURAL MEMBROS (AVDs) COLUNA VERTEBRAL REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1. MCMINN, R.M.H, HUTCHINGS, R.T e col. Atlas colorido de Anatomia Humana, 3 ed. São Paulo:Editora Manole, 1996. 2. KENDALL, Florence P. e col. Músculos Provas e Funções, 5 ed. São Paulo: Editora Manole, 2007. 3. TIXA, Serge. Atlas de Anatomia Palpatória do MMII, São Paulo: Editora Manole, 2000. 4. TIXA, Serge. Atlas de Anatomia Palpatória do MMSS, São Paulo: Editora Manole, 2000. 5. KAPANDJI, A.I. Fisiologia Articular 3 – Tronco e Coluna Vertebral, Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2000. 6. MOORE, Keith L & DALLEY, Arthur F. Anatomia Orientada para a Clínica, Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2007. 7. SOBOTTA. Atlas de anatomia humana, 20° Edição, v. 2. São Paulo. 8. JUNQUEIRA, Lílian. Anatomia Palpatória e seus Aspectos Clínicos, Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2010.
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