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Limitações da Homeopatia Universidade Estadual de Goiás CCET Farmácia – 7o Período Professora: Joelma Limitações da Homeopatia • Para Vijnovisky os clínicos devem sempre pensar que o paciente não pode pagar com sofrimento as insuficiências deles. • “Para el médico, el problema no debe residir en pertencer a una y otra escuela, sino em hacer lo mejor que pueda para um paciente” (Grosso). Para Vijnovsky não há limitações propriamente ditas para a homeopatia, as limitações referem-se ao médico homeopata e ao paciente: • O médico homeopata impossibilidade de ter em mente a enorme quantidade de sintomas patogenéticos de mais de 2000 medicamentos testados. • O paciente irreversibilidade das lesões e tipo de resposta à medicação empregada, casos com longa agravação e curto período de melhora. Segundo Dana Ullman (1995) os medicamentos homeopáticos são efetivamente ferramentas poderosas, mas não são eficazes no tratamento de todos os estados de doença: • Estados que demandam intervenção cirúrgica. • Estados graves que demandam alívio imediato dos sintomas. Ex.: Asma grave, meningite. • Casos que requerem apenas mudança de estilo de vida ou na alimentação. • Casos que o bom senso do médico saberá encaminhar. O MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO Universidade Estadual de Goiás - CCET Farmácia – 7o Período Professora: Joelma O MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO • Medicamento Homeopático é toda forma farmacêutica de dispensação ministrada segundo o princípio da semelhança e/ou da identidade, com finalidade curativa e/ou preventiva. É obtido pela técnica de dinamização e utilizado para uso interno ou externo.” (FARMACOPEIA HOMEOPÁTICA BRASILEIRA, 3ª edição). As formas de tratamento descritas abaixo não são consideradas homeopáticas: TAUTOTERÁPICOS Medicamentos dinamizados preparados com o mesmo agente que provocou o distúrbio orgânico. Ex.: uso do chumbo dinamizado para tratar intoxicações por chumbo. ISOTERÁPICOS Produto diluído e dinamizado cujo insumo ativo pode ser de origem endógena ou exógena ao paciente. Ex.: sangue, urina, poeira. 1) ORIGEM DO MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO • Reinos vegetal, mineral e animal; • Produtos de origem química, farmacêutica e biológica; • Preparados especiais de Hahnemann; • Reino fungi; • Reino monera; • Reino protista; • Classificação que não se enquadra em nenhuma das anteriores. a) Reino Vegetal: Os vegetais devem ser colhidos de preferência nas primeiras horas da manhã, em seu habitat natural São matérias-primas para a preparação da Tintura-Mãe O vegetal deve ser perfeitamente identificado Os vegetais silvestres são preferíveis aos cultivados; os frescos são preferíveis aos dessecados Homeopatia não é fitoterapia Alguns exemplos: • Planta inteira Aconitum napellus Drosera rotundifolia Atropa belladonna Pulsatilla nigricans Lobelia inflata Hypericum perforatum • Suas partes: Lycopodium clavatum (esporos), Hamamelis virginiana (caule e folhas), Carbo vegetabilis (lenho), etc. Allium cepa (cebola) (bulbo) Cinchona offinalis (china) (casca) Paeonia officinalis (raiz) Coffea cruda (café) (sementes) Calendula officinalis (flores) Digitalis purpurea (folhas) Bryonia alba (raiz) Sambucus nigra (sabugueiro) (flores) • Seus produtos extrativos ou de transformação: Terebintina (óleorresina), Ferula assa foetida (gomo- resina), Colchicinum (alcaloide), Papaver somniferum (Opium) (látex), etc. • Seus produtos patológicos: Secale cornutum (esporão do centeio). Ustilago maidis (doença do milho provocada por fungo) Terebintina (óleorresina de Coníferas) Secale cornutum (Esporão do centeio – fungo produtor de alcaloides alucinógenos) Colchicinum (Alcaloide da planta Colchicum autumnale) b) Reino Mineral: ❖ Aqui são considerados os minerais naturais, os produtos de origem química e farmacêutica, e os preparados especiais de Hahnemann; Alguns exemplos: Acidum nitricum, Acidum sulfuricum, Alumina, Ammonium carbonicum, Antimonium tartaricum (tartarato de antimônio), Argentum nitricum (nitrato de prata), Arsenicum álbum (trióxido de arsênio), Arsenicum iodatum (iodeto de arsênio), Aurum metallicum (ouro), Borax (borato de sódio), Ferrum metallicum (ferro metálico em pó), Glonoimum (nitroglicerina), Iodum (iodo), Kalium bichromicum (dicromato de potássio), Mercurius corrosivus (cloreto de mercúrio II), Mercurius dulcis (calomelano ou cloreto de mercúrio I), Natrium muriaticum (cloreto de sódio), Phosphorus (fósforo branco), Plumbum metallicum (chumbo metálico em pó), Silicea (sílica), Sulfur (enxôfre), Zincum metallicum (zinco metálico), etc. Preparados especiais de Hahnemann: Calcarea acetica, Hepar sulfur, Causticum e Mercurius solubilis. c) Reino Animal: Não são tão numerosas quanto as matérias-primas do reino vegetal e mineral. Alguns exemplos: • Animais inteiros: Appis mellifica (abelha européia) Formica rufa (formiga-ruiva) Cantharis vesicatoria (cantárida) Aranea diadema (aranha porta cruz) Spongia tosta (esponja tostada) Suas partes: Pancreatinum (pâncreas), Thyroidinum (glândula tireoide), Carbo animalis (couro de boi carbonizado), Hypophysinum (porção posterior da glândula hipófise), etc. Seus produtos patológicos (nosódios): Medorrhinum (pus blenorrágico), Psorinum (conteúdo seroso da vesícula escabiótica), Luesinum (raspado do cancro sifilítico), Diphterinum (membrana diftérica da infecção por Corynebacterium diphtheriae), etc. • Seus produtos extrativos ou de transformação (sarcódios): Lachesis muta (veneno de cobra surucucu) Calcarea carbonica (parte interna da concha da ostra) Crotalus horridus (veneno da cobra cascavel norte-americana) Sepia succus (secreção da bolsa tintória da sépia – molusco cefalópode) d) Reino Fungi e Liquens: • Exemplos: Agaricus muscarius Lycoperdon bovista Amanita phalloides Cetraria islandica Lobaria pulmonária Fungos: Liquens: e) Reino Monera: • São células procariontes. • Entram nessa classificação as bactérias e seus produtos fisiológicos (toxinas). • Exemplos: • Streptococcinum (Streptococcus pyogenes), Colibacillinum (Escherichia coli), Tuberculinum (tuberculina bruta de Koch), Diphterotoxinum (toxina diftérica diluída). Escherichia coli Streptococcus Bacilo de Koch f) Reino Protista: •São células eucariontes não especializadas. •Inclui-se nessa classificação os protozoários e as algas. • Exemplos: Giardinum (Giardia lamblia), Fucus vesiculosos 2) REGRAS DE NOMENCLATURA: • utilizam-se nomes latinos ou latinizados • e também nomes científicos, para designar o medicamento homeopático Desde a época de Hahnemann •destacá-los em itálico, negrito ou sublinhado •e nem colocar autor Não é necessário Regras básicas: Escreve-se o nome do primeiro componente em maiúscula com a primeira letra em maiúscula e os demais componentes com a primeira letra minúscula. Quando se emprega em Homeopatia apenas uma espécie de determinado gênero, é facultado omitir a espécie identificando o medicamento somente pelo gênero. • Ex.: Natrium muriaticum. • Exemplos: • Aconitum = Aconitum napellus L. • Chelidonium = Chelidonium majus L. • Chenopodium = Chenopodium ambrosioides L. var. anthelminthicum A. Gray • Lycopodium = Lycopodium clavatum L. Regras básicas: Quando se empregam nomes tradicionais em Homeopatia, mesmo que haja várias espécies, pode-se omitir a espécie, desde que não dê origem a dúvidas. Exemplos: Eupatorium (trata-se do Eupatorium perfoliatum, pois as outra espécies são pouco utilizadas). Regras básicas: • Para os nomes tradicionais faculta-se utilizar somente o nome de espécie, omitindo-se o gênero. • Exemplos: • Belladonna = Atropa belladonna L. • Chamomilla = Matricaria chamomilla L. • Dulcamara = Solanum dulcamara L. • Mezereum = Daphne mezereum • Millefolium = Achillea millefolium L. • Nux vomica = Strychnos nux vomica L. • Sataphisagria = Delphinium staphisagria L. No caso deespécies pouco utilizadas a identificação deve ser completa, com gênero e espécie. Exemplos: Aconitum anthora, Aconitum cammarum, Aconitum ferox, Lobelia cardinalis, Rhus glabra, Datura arborea, etc. Regras básicas: Com relação à nomenclatura de substâncias químicas, além dos nomes oficiais, são utilizados nomes homeopáticos tradicionais. Exemplos: Magnésia = Magnesium Sulphur = Súlfur Baryta = Barium na atualidade Kali = Kalium na atualidade Calcarea = Calcium na atualidade Natrum = Natrium na atualidade Regras básicas: • No caso de substâncias químicas, ácidos e sais, escreve-se, de preferência, o nome do elemento ou íon de valência positiva em primeiro lugar e, em seguida, o de valência negativa, garantindo-se, porém, a utilização de nomes homeopáticos tradicionais, além da denominação oficial. • Exemplos: Acidum muriaticum, Acidum nitricum, Acidum sulfuricum. Abreviaturas: • O emprego de nomes abreviados do medicamento homeopático pode dar lugar à confusão na inteligibilidade do receituário e na sua correta interpretação. O uso de abreviaturas arbitrárias é proibido pela legislação brasileira. Exemplos de notações corretas: • Aconitum napelus = Acon. ou Aconit. • Atropa belladonna ou Belladonna = Bell. ou Bellad. • Mercurius solubilis = Merc. sol. ou Mercur. sol. • Mercurius sublimatus corrosivus = Merc. corr. • Solanum dulcamara ou Dulcamara = Dulc. ou Dulcam. 3) SINONÍMIA • O emprego de sinônimos deve restringir-se aos constantes em obras consagradas na literatura científica; • Medicamentos apresentados com denominação de sinônimos arbitrários, não constantes de tais obras, são considerados medicamentos secretos; • O uso de códigos, siglas, número e nome arbitrário é proibido pela legislação brasileira. • Exemplos de sinônimos permitidos: • Arsenicum album = Metallum album • Bryonia alba = Vitis alba • Calcarea carbonica = Calcarea ostrearum, Calcarea osthreica • Chamomilla = Matricaria • Lycopodium = Muscus clavatus • Nux vomica = Colubrina • Sulphur = Flavum depuratum 4) ABREVIATURAS E SÍMBOLOS: Rotineiramente empregados nas receitas médicas, nos rótulos dos medicamentos homeopáticos e nas farmacopeias homeopáticas: Exemplos: • Cem sucussões = • Comprimidos = compr. • Diluição = dil. • Dinamização = din. • Escala centesimal = CH (método hahnemanniano) • Escala cinquenta milesimal = LM (método hahnemanniano) • Escala decimal de Hering = DH (método hahnemanniano) • Glóbulos = glob. • Método de Fluxo Contínuo= FC • Método Korsakoviano = K • Microglóbulos = mcglob. • Partes iguais = ãã • Quantidade suficiente = qs • Quantidade suficiente para = qsp • Resíduo seco = r.s. • Resíduo sólido = r.sol. • Solução = sol. • Tabletes = tabl. • Tintura-Mãe= TM, Ø, Tint.mãe • Título etanólico da tintura- mãe = tit.et. • Trituração = trit. 5) VEÍCULOS E EXCIPIENTES USADOS NA PRODUÇÃO DO MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO Também chamados insumos inertes, são substâncias e produtos utilizados na Homeopatia para realizar as diluições, incorporar as dinamizações e extrair princípios ativos das drogas na elaboração das tinturas homeopáticas. Devem atender as condições de pureza preconizadas nas farmacopeias. a) Água: Deve ser obtida por destilação, bidestilação, deionização seguida de filtração esterilizante ou mili-Q e osmose reversa. A Farmacopeia Homeopática Brasileira 3. ed. (2011) recomenda que sejam adotados os critérios da Farmacopeia Brasileira 5.ed. (2010) para avaliação da qualidade da água. b) Álcool: Deve ser o álcool etílico bidestilado Na Farmacopeia Homeopática Brasileira 3.ed. (2011) recomenda que sejam adotados os critérios da Farmacopeia Brasileira 5.ed. (2010) para avaliação da qualidade do álcool. Empregamos o álcool nas mais diversas graduações para a elaboração das tinturas e dinamizações homeopáticas: • Álcool a 20% (v/v): empregado na passagem da forma sólida (trituração) para a forma líquida; • Álcool a 30% (v/v): utilizado na dispensação de medicamentos homeopáticos na forma de gotas; • Álcool a 77% (v/v): empregado nas dinamizações intermediárias; • Álcool igual ou superior a 77% (v/v): utilizado na impregnação de lactose, glóbulos, comprimidos, tabletes e moldagem de tabletes; • Álcool a 96% (v/v): empregado na dinamização de medicamentos na escala LM; • Diferentes diluições alcoólicas: utilizadas na elaboração das tinturas homeopáticas e na diluição das drogas solúveis, nas três primeiras dinamizações preparadas na proporção 1/100 (centesimal) ou nas seis primeiras dinamizações preparadas na proporção 1/10 (decimal). c) Glicerina: Deve ser bidestilada obtida em alambiques de vidro; É empregada: no preparo de tinturas homeopáticas preparadas a partir de órgãos e glândulas de animais superiores e na preparação de certos bioterápicos. d) Lactose: • Deve ser usada pura, livre de impurezas como amido, sacarose e glicose; • É empregada no preparo das dinamizações de substâncias insolúveis e na confecção de comprimidos, tabletes e glóbulos inertes. e) Glóbulos inertes: • São pequenas esferas de sacarose e lactose; • Apresentam pesos de 30mg (no. 3), 50mg (no. 5) e 70mg (n. 7); • São empregados na preparação da forma farmacêutica sólida chamada glóbulos. f) Microglóbulos inertes: • São comercializados no padrão de 63mg para cada 100 microglóbulos; • São compostos de sacarose e amido; • Empregados no preparo de medicamentos na escala LM. g) Comprimidos inertes: • São feitos de lactose comprimida ou mistura de lactose e sacarose, com peso entre 100mg e 300mg, empregados no preparo de comprimidos por impregnação. g) Tabletes inertes: • São discos obtidos por moldagem da lactose em tableteiro, sem adjuvantes, com peso entre 75mg e 150mg, empregados no preparo de tabletes por impregnação. 6) RECIPIENTES E ACESSÓRIOS: • O material utilizado não pode alterar-se nem modificar as atividades medicamentosas. Isso também vale para tinturas. • Para a preparação e estocagem de medicamentos e tinturas homeopáticos são utilizados frascos de vidro âmbar; • Para a dispensação de medicamentos além do vidro âmbar pode-se usar frascos plásticos branco leitosos de polietileno de alta densidade, polipropileno e policarbonato; Lavagem e esterilização desses recipientes deve ser rigorosa: • Vidros virgens e usados devem ser lavados com água corrente, enxaguados com água destilada (duas vezes), escorridos, e colocados em autoclave a 120oC, 1 atm, por 30 minutos ou em estufa a 180oC por 30 minutos, ou 140oC por 60 minutos. • Frascos plásticos e acessórios virgens devem ser lavados em água corrente, enxaguados em água destilada (duas vezes) e deixados imersos em álcool a 77% (v/v) por duas horas. • Os materiais usados de plástico que resistirem a autoclavagem podem ser reaproveitados. 7) CATEGORIAS DE MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS: • Do latim polychrestus – muitas aplicações. Muito utilizados na clínica diária. Medicamentos policrestos • Apresentam ricas patogenesias, porém não são tão usados quanto os anteriores. Medicamentos semipolicrestos • São muito pouco utilizados na clínica médica diária. Medicamentos menores 7) CATEGORIAS DE MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS: • Aqueles que apresentam quadros agudos intensos durante o experimento patogenético. Medicamentos agudos • Aqueles relacionados às diáteses (predisposições mórbidas do paciente), temperamento e constituição do paciente. Medicamentos de fundo 7) CATEGORIAS DE MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS: • Medicamento que supre as deficiências patogenéticas de outro. Medicamentos complementares • Medicamento que neutraliza os sintomas da agravação homeopática. • Além disso, existem substâncias que inativam a maioria dos medicamentos homeopáticos, tais como a cânfora, natural ou sintética, a menta e os perfumes fortes. Medicamentos antídotos 7) CATEGORIAS DE MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS: Placebo • Substância inerte administrada com a finalidade de agir terapeuticamente por meio dasugestão. Em Homeopatia usa-se para: • Interromper dependência medicamentosa antes do uso do similimum; • Para satisfazer os impulsos dos hipocondríacos; • Nas provas duplo-cego; • Nas agravações iniciais enquanto se aguarda o desenvolvimento de sintomas secundários. A ABFH recomenda - para placebo • Nome do medicamento, potência, escala e método, acrescido do número 0, de uma barra e do volume ou peso a ser dispensado. • Ex.: Lycopodium 30CH 0/20ml ou Lycopodium 30CH 0/15g 8) ROTULAGEM DO MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO •Deve obedecer à RDC 67/2007 e à Farmacop. Homeop. Brasil. 3.ed.: • Nome do estabelecimento, com endereço, telefone, CNPJ, número da licença da farmácia fornecido pelo órgão de saúde; • Nome do farmacêutico responsável e seu CRF; • Farmacopeia ou código oficial que foi utilizado; E ainda: Para tinturas-mãe: • Nome científico da droga; • Tintura-Mãe por extenso ou símbolo; • Farmacopeia utilizada na preparação; • Data de fabricação, lote e prazo de validade; • Conservação; • Estado da droga e parte usada; • Grau alcoólico; • Volume; • Classificação toxicológica (quando for o caso). Para formas farmacêuticas de dispensação: • Além do indicado na figura, deve possuir: • Nome do paciente e do prescritor. • Posologia. Segundo RDC 67/2007, deve- se colocar também número de registro no livro de receituário. Para as matrizes de estoque: • Nome do medicamento; • Dinamização, escala e método seguido da palavra “Matriz”; • Quantidade, insumo inerte e grau alcoólico (quando for o caso); • Data da manipulação; • Prazo de validade (mês/ano), lote; • Origem. Atenção Farmacêutica Homeopática • Consiste na orientação dada pelo farmacêutico ao paciente no momento da dispensação do medicamento homeopático, • Porém, para que seja integral (técnica e humanística) é recomendável buscar informações como: sexo, idade, ocorrência de outras condutas terapêuticas, alimentação, doenças crônicas, etc. • Ex.: pessoas intolerantes à lactose, alérgicas ao álcool, diabéticas. Uso de chás, café ou bebida alcoólica. • O farmacêutico e o médico farão um trabalho conjunto de acompanhamento do paciente, trocando informações. • Folheto informativo na farmácia (atividade proposta). Medicamentos Tóxicos em Baixa Potência • Muitas substâncias de uso homeopático são tóxicas. • O farmacêutico e o clínico devem estar atentos. • Antes de aviar receitas de medicamentos em baixas potências deve-se consultar literaturas especializadas (MNT – ABFH 3aed.) • RDC 26/2007 da ANVISA – critérios para a venda livre ou com receita de medicamentos homeopáticos industrializados. Referência bibliográfica • ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FARMACÊUTICOS HOMEOPATAS. Manual de normas técnicas para farmácia homeopática: ampliação dos aspectos técnicos e práticos das preparações homeopáticas. 4. ed. Curitiba: Tempo Integral, 2007. • FARMACOPEIA HOMEOPÁTICA BRASILEIRA. 3. ed. Brasília: Anvisa, 2011. • FONTES, O. L. (ed.). Farmácia homeopática: teoria e prática. 5. ed. Barueri: Manole, 2018.
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