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Vascularização da face

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Aula 22.10 – Vascularização da face 
Anatomia de Cabeça e Pescoço 
Ayla Mendes Cavalcante Sabino 
 
Por que devo saber? 
▪ Confecção de retalho cirúrgicos 
▪ Promover homeostasia 
▪ Compreensão do processo de coagulação e 
cicatrização 
▪ Via hematogênica de disseminação de 
infecções odontogênicas 
Paciente diabético = pobre cicatrização 
No nariz temos 4 artérias que irrigam a 
cavidade nasal 
Sequência: Pele – tecido subcutâneo associado 
à gordura – artéria, veia e tecido muscular 
O suprimento sanguíneo da cabeça e do 
pescoço deve-se às artérias: carótida comum e 
vertebral. 
 
Onde tudo começa: 
1. Artéria Carótida Comum 
Origina-se no arco da aorta (esquerda) e do 
tronco braquiocefálico (direita) 
Na altura da cartilagem tireoide e osso 
hióide, divide-se em: 
a. carótida interna – inervação do 
cérebro (neurologistas) 
a. carótida externa* 
 
 
1.1 Artéria carótida externa: 
Após a bifurcação da a. carótida comum, 
segue um trajeto anterior, superior e 
tortuoso. 
Emite ramos colaterais e terminais. 
a. carótida externa: irrigação do couro 
cabeludo, parte do pavilhão auricular e a 
face. 
Sequência ínfero-
posterior: 
1) a. tireóidea superior 
2) a. lingual 
3) a. facial 
4) a. occipital 
5) a. faríngea ascendente 
6) a. auricular posterior 
7) a. maxilar 
8) a. temporal superficial 
 
 
 
 
▪ Possui 2 ramos posteriores: 
a. occipital (região posterior do couro cabeludo) 
a. auricular posterior (pavilhão auricular, orelha) 
▪ Possui 3 ramos para frente: 
ramo lingual (língua) 
ramo facial (face) 
ramo a. tireoide superior (tireoide) 
▪ Possui ramos terminais: 
a. maxilar 
a. temporal superficial 
▪ Ramos colaterais: 
ramo medial: 
a. faríngea ascendente 
ramos anteriores: 
a. tireóidea superior, a. lingual, a. facial 
ramos posteriores: 
a. occipital, a. auricular posterior 
 
 
 
 
 
 
1.1.1. Ramo Tireóidea Superior 
Ramo anterior e tem trajeto inferior em direção 
à glândula tireoide e laringe 
Área irrigada: laringe (a. laríngea superior) e 
glândula/cartilagem tireoide (a. tireóidea 
superior) 
1.1.2. Artéria Lingual 
Ramo anterior com trajeto seguindo o osso 
hioide (medial) 
Ramos da A. Facial: 
r. supra-hióideo (região supra-hioidea) 
rr. dorsais da língua (dorso de língua) 
a. sublingual (porção inferior da língua) 
a. profunda da língua (porção profunda língua) 
 
1.1.3. Artéria Facial 
Quadrilátero de Chompret: 
fica entre o m. masseter, m. 
bucinador, m. depressor do 
ângulo bucal e o corpo da 
mandíbula. 
 
 
Possui ramos cervicais: 
a. palatina ascendente: véu palatino, arco 
palatoglosso, m. pterigoideo medial 
a. tonsilar: arco palatofaríngeo, tonsila palatina 
a. submentual: assoalho da boca e glândula 
submandibular 
Possui ramos faciais: 
a. labial inferior (lábio inferior) 
a. labial superior (lábio supeior) 
a. nasal lateral (dorso e asa do nariz) 
a. angular (raiz do nariz, pálpebra inferior e saco 
lacrimal) 
 
1.1.4. Artéria Faríngea Ascendente 
Tem trajeto medial e ascendente com pequeno 
calibre e termina na base do crânio (a. 
meníngea posterior) 
Área irrigada: parte do palato mole porção 
superior da faringe, tímpano e porções 
posterior das meninges 
É o menor dos ramos da a. carótida externa! 
1.1.5. Artéria Occipital 
Irrigação do couro cabeludo 
Tem trajeto posterior e ascendente 
Área irrigada: mm. da região cervical posterior, 
porção occipital, porção mastoidea 
 
1.1.6. Artéria Auricular Posterior 
Tem trajeto superior e posterior e 
origina-se próximo à porção inferior 
do meato acústico externo 
Área irrigada: superfície posterior 
do assoalho, tímpano, glândula 
parótida 
Ramos: r. auricular, r. parotídeo 
 
1.1.7. Artéria Temporal Superficial 
Ramo terminal com trajeto superior e retilíneo. 
Torna-se superficial no nível do arco zigomático 
Área irrigada: região superficial do m. temporal, 
m. parietal e porção frontal. 
 
Principais ramos da a. temporal superficial: r. 
frontal, r. parietal e a. transversa da face 
 
1.1.8. Artéria Maxilar 
Ramo com trajeto anterior e profundo com 
intima relação com o côndilo mandibular 
 
A. Maxilar: 
1° Ramo: ramo alveolar inferior (entra no 
forame da mandubila – irriga todos os 
dentes da mandila) 
 
 
 
Dica pra decorar: um pra cima, um pra 
baixo 
1° Ramo: ↑ a. meníngea media; ↓ a. alveolar 
inferior (todos os dentes mandibulares) 
2° Ramo: ↑ rr. pterigoideos (m. pterigoideo 
lateral); ↓ a. massetérica (m. masseter); ↑ a. 
temporal profunda; ↓ a. bucal** (m. bucinador) 
3° Ramo: a. esfenopalatina (vai pro nariz); a. 
infraorbitária (tem 2 ramos) 
a. alveolar superior posterior (irriga os dentes 
molares e maxilares) 
a. bucal tem que ter cuidado durante 
cirurgias, como bichectomia (pode ocasionar 
rompimento da artéria) 
 
Segmento mandibular: compreendido desde a 
sua origem até o m. pterigoideo lateral 
a. alveolar inferior: penetra no forame mandibular e 
irriga porções dentarias e peridentárias 
a. milohioidea: irriga a região de assoalho bucal 
a. incisiva: irriga dentes e regiões peridentárias de 
incisivos inferiores 
a. mentual: sai do forame mentual e irriga o lábio 
inferior e gengiva vestibular da região 
Segmento Pterigoideo: 
aa. temporais profundas anterior e posterior: irriga a 
porção profunda do m. temporal 
aa. pterigoideas: irrigam os mm. pterigoideos medial e 
lateral 
a. massetérica: passa pela incisura e irriga o m. 
masseter 
a. bucal: irriga o m. bucinador 
Segmento pterigopalatino: 
a. alveolar superior posterior: irriga os dentes 
superiores posteriores, periodonto e seio maxilar 
a. infraorbital: penetra no canal infraorbital e 
irriga os dentes pré-molares e os anteriores 
superiores. Envia ramos palpebral inferior, nasal 
e labial 
a. palatina descendente: origina-se na fossa 
pterigopalatina e prossegue pelo canal palatino 
maior e menor originando os ramos palatino 
maior e menor. 
a. palatina maior: irriga os 2/3 posteriores do 
palato duro 
a. palatina menor: irriga o palato mole 
a. palatina esfenopalatina: penetra na 
cavidade nasal pelo forame esfenopalatino 
e emite os ramos nasais posteriores laterais 
(parede lateral da com. nasal e seios 
paranasais) e septos posteriores (septo 
nasal e a. nasopalatina) 
a. nasopalatina: irriga 1/3 anterior do 
palato duro 
 
 
 
Vascularização do Nariz: 
Epistaxe = sangramento nasal 
Etiologia: 
Fatores locais: trauma, procs. inflamatorios, 
tumores, corpos estranhos, etc. 
Fatores sistêmicos: HAS, discrasias 
sanguíneas (quadros nos quais o sangue não 
coagula de modo adequado), 
malformações, etc. 
Tratamento: Cauterização, tamponamento, 
materiais hemostáticos. 
 
Plexo Kiesselbach: ramos que irrigam a cavidade 
nasal esfenopalatina

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