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UNIVERSIDADE BRASIL
Questões Projeto Integrador 6ª etapa
Esporte e performance
Curso: Educação Física 
Polo Faculdade FAMA – Mauá – São Paulo 
2020
INTRODUÇÃO 
CONCEITOS DE EDUCAÇAO FÍSICA E ESPORTE
	Este trabalho tem a finalidade de contribuir nos avanços das reflexões relacionadas às possíveis estratégias que permitam novas metodologias que incorporem novas posturas frente às questões predominantes da sociedade atual usando o esporte como um dos conteúdos estruturantes da disciplina. Neste sentido a tarefa é desenvolver nos educandos a capacidade de analisar criticamente o fenômeno esportivo, situa-lo e relaciona-lo com a abordagem específica da violência do esporte rendimento, cujos efeitos negativos deste fenômeno têm se evidenciado dia a dia, contribuindo para uma sociedade mais violenta que por sua vez, também influencia com grande força o âmbito escolar. Portanto, o esporte é tratado com ampla reflexão sobre a possibilidade de uma transformação crítica e emancipatória no âmbito escolar. 
	O Esporte Escolar tem sido um tema polêmico quando se trata de sua inclusão nas aulas de Educação Física. Em decorrência da infiltração cada vez maior do esporte de competição como produto de importação dos países industrializados na educação física escolar e no mundo de movimentos e jogos das gerações jovens, vem consolidando cada vez mais os efeitos negativos com certa evidência do esporte de rendimento tal como os mais identificados que são: a violência nos espetáculos esportivos, doping, suborno, desrespeito aos limites biológicos dos atletas, encerramento prematura da carreira e a força do trabalho escravizado nas possibilidades de mobilidade social. Este trabalho visa propor possibilidades de utilizar o Handebol como um dos recursos, para a transformação da prática pedagógica da disciplina de Educação Física, nas séries finais do Ensino Fundamental. Com isso tenta-se avançar na busca de novos caminhos para a Educação física e o esporte escolar, os quais possam atender as exigências educacionais, o que significa dizer aquelas vinculadas às implicações políticas sociais, que sempre se fazem presente no ato pedagógico.
OBJETIVOS
 a) Fortalecer o envolvimento e o compromisso de gestores e coordenadores-gerais com o Programa Segundo Tempo; 
b) Promover a reflexão como referencial para intervenção na realidade; 
c) Promover a difusão do conhecimento e conteúdo do esporte; 
d) Qualificar recursos humanos para coordenar e ministrar as atividades esportivas; 
e) Difundir a proposta pedagógica, visando sua observância e o controle social; f) Realizar debates abordando as temáticas transversais ligados ao esporte educacional; 
g) Propor Plano de Capacitação Descentralizado, definindo metas para o exercício de 2007; 
h) Desenvolver o estímulo a atividades produtivas e dedicação a uma aprendizagem continuada;
 i) Favorecer a interatividade com os outros atores do Programa Segundo Tempo; 
j) Tornar o gestor bem preparado para enfrentar os desafios da gestão de convênios, melhorando a qualidade e eficiência dos serviços prestados à sociedade. 
JUSTIFICATIVA 
O Ministério do Esporte, ao implantar o Programa Segundo Tempo como uma de suas linhas prioritárias, pretendeu democratizar o acesso à prática esportiva por meio de atividades realizadas no contraturno escolar com a finalidade de colaborar para a inclusão social, bem-estar físico, promoção da saúde e desenvolvimento de crianças e adolescentes, portadores de necessidades especiais, comunidades indígenas, quilombolas e afrodescendentes que encontram-se dentro e fora da escola, principalmente em situação de vulnerabilidade social. Essa é uma tarefa de grandes dimensões, porque passa pela mudança de conceito sobre o papel que a atividade esportiva e de lazer desempenham. Trata-se de quebrar mitos e preconceitos e de assegurar maior transparência e participação popular no processo da gestão governamental.
Dimensão social do esporte que exerce efeitos importantes na sociedade. Por exigir uma organização complexa de investimento, o esporte rendimento, cada vez mais, passa a ser de responsabilidade de iniciativa privada. Traz consigo o propósito de novos êxitos esportivos, a vitória sobre os adversários nos mesmos códigos, e é exercido sob regras preestabelecidas pelos organismos internacionais de cada modalidade. O que impede de ser considerada uma ação democrática, é que ele tem uma tendência natural para que seja praticado principalmente pelos chamados talentos esportivos. É no esporte rendimento que se encontra a crítica aguda ao esporte, principalmente pelos autores que combatem o capitalismo, que consideram parte da competição e suas vinculações com negócios financeiras sintomas evidentes de um capitalismo exacerbado.
	Sobre a relação entre esporte e Educação Física, é correto afirmar que a Educação Física não é colocada a serviço do sistema esportivo, mas desempenhou o papel de disciplina com caráter pedagógico fundamental na escola para analisar e criticar a sociedade capitalista e, consequentemente, o esporte de alto rendimento. A partir do problema da melhoria da performance esportiva foi que a Educação Física/Ciências do Esporte tornou-se ciência e o seu teorizar vai-se dar, fundamentalmente, a partir das ciências-mãe, como: Fisiologia, Medicina, Física etc. O Método Desportivo Generalizado utilizado pela Educação Física torna-se uma proposta muito mais atrativa do ponto de vista da pedagogia progressista, porém não conseguiu desestabilizar os tradicionais métodos ginásticos, o que ofuscou o esporte na escola.
	A partir da década de 1960, o discurso no âmbito da Educação Física é tomado pelo teorizar cientificista. Um fator determinante para essa nova onda cientificista foi o enorme desenvolvimento dos métodos ginásticos e da industrialização do país. Com o teorizar da Educação Física/Ciências do Esporte, o discurso pedagógico foi protagonista na década de 1970, pois, com o Método Desportivo Generalizado, a área encontrou sua identidade enquanto área científico-acadêmica e, assim, livrou-se da sua crise de identidade. 
ESPORTE EDUCACIONAL & ESPORTE PERFOMANCE
	 O esporte tem se mostrado no decorrer dos anos um instrumento cultural de lazer (passa tempo), competição entre outros. Segundo (TUBINO apud DIEM,1966), a história do esporte é íntima da cultura humana, pois com ela compreendem-se épocas e povos, onde cada época tem seu esporte e a essência de cada povo nele se reflete.
  Sabemos que existem vários teóricos que argumentam sobre as classificações do esporte, no entanto, discorreremos sobre o prisma dos teóricos citados a seguir. DARIDO e RANGEL apud TUBINO, (2001), classificou o esporte sob três aspectos de sua manifestação: “o esporte - educação; a esporte participação e o esporte - performance ou de rendimento”.
Há algumas diferenças entre esporte-educação e esporte- performance. O esporte educacional deve promover uma cultura através do movimento, assim como oportunizar que os participantes tenham acesso a diferentes modalidades esportivas de forma que ocorra uma reflexão sobre problemas sociais envolvendo o esporte praticado em vários locais da sociedade. Neste sentido Darido e Rangel dizem que: A esporte educação focalizada na escola, tem por finalidade democratizar e gerar cultura pelo movimento de expressão do indivíduo em ação como manifestação social e do exercício crítico da cidadania, evitando a exclusão e a competitividade exacerbada” (2011, p.183).      
 Por isso cabe ao esporte praticado nas aulas de educação física incluir os alunos neste contexto com o intuito de promover a participação dos mesmos independente de suas habilidades especificas, sempre respeitando os limites e individualidades de cada indivíduo.
   Já o esporte rendimento prima pela competição, pela superação de limites, metas e adversários, onde um dos principais objetivos é a vitória. De acordo com Darido e Rangel (2011, p.183).  a esporte performance ou de rendimento, traz consigo os propósitos de novos êxitos e vitórias sobre os adversáriose as diferentes modalidades esportivas estão ligadas a instituições (ligas, federações, confederações, comitês olímpicos) que organizam as competições locais, nacionais ou internacionais e tem a função de zelar pelo cumprimento das regras e dos códigos éticos”
	Por essa razão é de grande importância distinguir essas classificações de esporte abordadas anteriormente, pois notadamente existem diferenças em seus objetivos e práticas.
CONCLUSÃO 
	Constata-se que durante as aulas de Educação Física, o processo de ensino e aprendizagem utilizado oportunizou aos alunos a vivência da motricidade enquanto ação intencional, necessária e significativa durante a construção de conhecimento proporcionada pela interação sujeito-objeto. O ensino do handebol nas aulas proporcionou aos alunos a aprendizagem por meio da práxis levando a ação reflexiva, ou seja, oportunizou –se ir além da prática sobre e por meio desse conteúdo, considerando-o como um conhecimento socialmente construído e historicamente contextualizado. Portanto, para que a aprendizagem dos esportes modifique as formas do pensamento dos alunos, acreditamos ser necessário que o professor de Educação Física fundamente sua metodologia de ensino, considerando o ensino baseado na resolução de problemas como uma alternativa quando se pretende propor situações as quais provocam conflitos cognitivos capazes de desequilibrar as estruturas do pensamento, de modo a favorecer a elaboração de outras, num nível acima das estruturas atuais.
REFERÊNCIAS
BRACHT, Valter - Sociologia Critica do Esporte, 2ed. Revisada; Ijuí : Unijuí, 2003-136 p- (Coleção Educação Física) 
BREGOLATO, Roseli Aparecida. Cultura Corporal do Esporte: Ícone, 2007- (Coleção Educação Física Escolar: no princípio de totalidade e na concepção histórico-crítico social, v.3) 
BROHM, Jean-Marie. Esporte, um grande negócio: A lei da selva. 2000. Disponível em http://diplo.uol.com.br/2000-06,a1774?var_recherche=esporte acesso em 20 dez 2007. 
BROHM, Jean-Marie. Sociologie politique du Sport. In: BERTHAUDE, G. e col. Sport, culture et repression. Paris:FM, 1976. 
BROHM; Jean-Marie; PERELMMAN; Marc; VASSORT; Patrick. A ideologia do esporte espetáculo e suas vítimas. 2004. Disponível em http://diplo.uol.com.br/2004-06,a931 acesso em 20 dez 2007. 
KUNZ, Eleonor - Transformação Didático-Pedagógico do Esporte - 6ed. - Ijuí: Unijuí, 2004-160p (Coleção Educação Física) 
PEDRINELLI e VERENGER. Educação Física Adaptada: Introdução ao Universo das Possibilidades in: Atividade Física adaptada. São Paulo: IBRASA, 1989. 
TUBINO, Manoel José Gomes, 1939. Dimensões Sociais do Esporte/Manoel José Gomes Tubino; 2ed. Revista São Paulo: Cortez, 2001- (Coleção Questões da Nossa época).

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