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RESUMO DE ABDOME

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Aline David – ATM 2025/B 
 
1 
 
ABDOME: 
 Parte do tronco entre tórax e pelve. 
 Paredes musculotendíneas. 
o Posteriormente vértebras lombares e discos intervertebrais. 
 Cavidade abdominal: 
o Sistema disgestório e aparelho urogenital. 
 A cavidade abdominal é protegida na parte superior pelas costelas. É 
elástica, pois é formada por músculos e por aponeuroses. Sua porção 
inferior é contínua com a região da pelve. É separada da cavidade torácica 
pelo diafragma. 
 Na parte porterolateral (visão lateral), tem-se as vértebras. 
 Na expiração a parede abdominal se contrai e na inspiração a parede 
abdominal relaxa. 
 Se em um trauma tem aumento da pressão do abdômen, a cavidade 
abdominal pode comprimir o pulmão. 
 O diafragma pode ser encontrado até o quinto espaço intercostal. 
 O revestimento interno da cavidade abdominal e das vísceras, é chamado 
de peritônio, o qual permite que as estruturas deslizem uma sobre as 
outras sem serem danificadas. 
OSSOS: 
 5 vértebras lombares. 
 Nas 7ª, 8ª, 9ª e 10ª costelas tem a parte de cartilagem das costelas que se 
fundem para formar a margem costal. 
 7ª-12ª costelas. 
 
ANATOMIA DE SUPERFÍCIE: 
 Superior: proeminência óssea => processo xifóide. Lateralmente a este, é 
possível palpar as margens costais (cartilagens da 7-10 costelas). 
 Inferior: sínfise púbica, EIAS e o ligamento inguinal que fica entre essas 
duas estruturas. 
 Cicatriz umbilical (não está sempre na mesma posição). 
 Linha reta entre o apêndice xifoide e a linha púbica, passando pelo umbigo, 
encontra-se uma depressão a qual é chamada de linha alba ou branca. 
 Lateralmente a linha alba tem duas linhas laterais que formam uma meia 
lua, são as linhas semilunares. 
 Os gominhos do abdômen são as intersecções tendíneas. 
REGIÕES DA CAVIDADE ABDOMINAL: 
 4 quadrantes: 
o Plano transumbilical 
o Plano mediano 
 Quadrante superior direito, quadrante superior esquerdo, quadrante 
inferior direito, quadrante inferior esquerdo. 
Cavidade e Parede Abdominal 
Aline David – ATM 2025/B 
 
2 
 Essa divisão não é habitualmente utilizada. 
 
 A outra divisão é feita em 9 regiões delimitadas por 4 planos: 
Horizontais: 
 Plano subcostal – margem inferior da 10ª cartilagem costal. 
 Plano intertubercular – tubérculos ilíacos. 
Verticais: 
 Planos medioclaviculares até os pontos medioinguinais. 
 
 Hipocôndrio direito – rebordo costal formado por cartilagens. Protegida 
pela caixa torácica. 
 Epigástrio – região onde é encontrado o estômago. 
 Hipocôndrio esquerdo - rebordo costal formado por cartilagens. Protegida 
pela caixa torácica. 
 Lateral (flanco) direito - 
 Umbilical ou mesogástrica – onde tem a cicatriz umbilical, na região do 
estômago. 
 Lateral (flanco) esquerdo 
 Inguinal direita – onde tem as hérnias e canais inguinais. 
 Hipogástrio (púbico) – onde tem a sínfise púbica e abaixo do estômago. 
 Inguinal esquerda - – onde tem as hérnias e canais inguinais. 
 Para que dividir em regiões? 
Porque as estruturas encontradas na cavidade abdominais se mantêm de 
um indivíduo para o outro. 
o Comunicação 
o Localização 
o Relacionar sintomas com vísceras abdominais 
 
 
Aline David – ATM 2025/B 
 
3 
MÚSCULOS DA PAREDE ABDOMINAL: 
 Funções: 
o Sustentação 
o Proteção 
o Compressão (auxilia na respiração). 
o Força (Defecação, micção, vômito, parto) – aumenta a pressão 
abdominal. 
o Flexão anterior, lateral e torção do tronco. 
 5 músculos pareados: 
Planos: 
o Oblíquo externo 
o Oblíquo interno 
o Transverso 
 Verticais: 
o Reto abdominal – forma os gominhos 
o Piramidal 
 
Reto abdominal: 
 Envolvido pela bainha do músculo ou aponeurose (fibras de tecido 
conjuntivo denso, dando força para a parede abdominal anterolateral). 
 Fibras correm entre três ou mais interseções tendíneas – onde as fibras da 
bainha são tendidas. 
 Quando esse músculo hipertrofia, se aumentar a musculatura, destaca as 
depressões e forma os gominhos. 
Origem: Sínfise e crista púbica. 
Inserção: Processo xifoide e 5ª a 7ª cartilagem costal. 
Inervação: Intercostais torácicos – vem das vértebras torácicas. 
Ação: Flexionar o tronco, comprimir as vísceras, estabilizar a pelve. 
Piramidal: 
 Nem todos os indivíduos tem (ausente em 20% das pessoas). 
 Triangular 
 Anterior a parte inferior do reto do abdome 
Origem: Sínfise púbica 
Inserção: Linha alba 
Inervação: Intercostais torácicos 
Ação: Tensiona a linha alba 
Transverso: 
 Interno 
 Fibras horizontais/transversais. 
 
Aline David – ATM 2025/B 
 
4 
Origem: Face interna da 7ª a 12ª costela. Flanco - aponeurose toracolombar, 
inferior - crista ilíaca, tecido conjuntivo profundo ao canal inguinal. 
Inserção: Linha alba, crista púbica e linha pectínea. 
Inervação: Intercostais torácicos (T7-T11) + primeiro nervo lombar. 
Ação: Sustentação das vísceras. 
Oblíquo interno: 
 Intermediário 
 Fibras em leque 
Origem: Aponeurose tocarolombar, crista ilíaca e tecido conjuntivo profundo ao 
canal inguinal. 
Inserção: Margens inferiores 10ª a 12ª costela, linha alba, linha pectínea 
Inervação: Intercostais torácicos (T7-T11) + primeiro nervo lombar 
Ação: Sustentação das vísceras + flexão e rotação do tronco 
Obliquo externo: 
 Superficial. 
 Fibras inferomediais 
Origem: Faces externas 5ª a 12ª costelas. 
Inserção: Linha alba, tubérculo púbico e crista ilíaca. 
Inervação: Intercostais torácicos (T7-T11) + subcostal. 
Ação: Sustentação das vísceras + flexão e rotação do tronco. 
DIASTASE ABDOMINAL: 
 Afastamento dos músculos reto abdominais 
 Secundário ao aumento da pressão intra-abdominal 
 Gestação 
 Sobrepeso 
 Abaulamento e perda de contorno da parede 
 Os músculos reto abdominais acabam se separando – linha alba se separa. 
 Não causa perda funcional, é apenas uma insatisfação estética. 
 
FÁSCIAS DA PAREDE ABDOMINAL AL: 
 Tela subcutânea (fáscia superficial): 
o Fáscia de Camper 
• Gordura Areolar e Lamelar 
o Fáscia de Scarpa 
 Fáscia de revestimento (epimísio): 
o Recobre camadas musculares 
 Fáscia parietal (endoabdomial) – fáscia transversal 
 Peritônio Pariteal 
o Reveste a cavidade abdominal 
 Pele, subcutâneo (no meio tem uma fáscia mais espessa na porção inferior 
da parede abdominal – fáscia de Camper – divide o tecido adiposo em uma 
Aline David – ATM 2025/B 
 
5 
camada mais superficial (areolar) e em uma camada mais profunda 
(lamelar). Posteriormente a gordura lamelar tem outra fáscia, chamada de 
fáscia de Scarpa. Posteriormente a isso se encontram os músculos que são 
recobertos por fáscias. O oblíquo externo tem uma fáscia anterior e uma 
posterior. O oblíquo interno tem uma fáscia anterior e uma fáscia 
posterior. O transverso tem uma fáscia anterior e uma fáscia posterior. Ao 
conjunto das fáscias que recobrem os músculos do abdome, dá-se o nome 
de epimísio. A próxima estrutura é a fáscia transversal, a qual é profunda a 
fáscia posterior do músculo transverso. Depois tem uma camada de tecido 
adiposo, chamada de tecido extraperitonial e posteriormente a essa 
camada tem o revestimento da parede abdominal que é o peritônio 
parietal ou revestimentos das vísceras que é o peritônio visceral. 
 
 MASSETE: as fáscias seguem a ordem alfabética (C, S, T). Tecido 
subcutâneo (A e L). 
BAINHA DO MÚSCULO RETO DO ABDOME: 
 Forte compartimento fibroso – local onde as fáscias se unem, que se 
abraçam ao músculo reto do abdômen. 
 Envolve o reto do abdome 
o Formada pelas aponeuroses dos músculos planos. 
o “o sonho da fáscia (fraca) é virar uma aponeurose (forte)” 
 Junção medial das aponeuroses forma a linha alba. 
 Encontram-se lateralmente ao músculo reto para formar a linha semilunar. 
 Linha arqueada (Linha de Douglas): transição entre a bainha posterior e 
fáscia transversal 
o Aproximadamente 1/3 da distância do umbigo a crista púbica 
- Superior: 
o Anterior –oblíquo externo + lâmina anterior do oblíquo interno 
o Posterior – lâmina posterior do oblíquo interno + transverso 
- Inferior: 
o Anterior – aponeurose dos três músculos 
 
 Conteúdo da bainha do músculo reto do abdome: 
o Músculo reto do abdome e piramidal 
Aline David – ATM 2025/B 
 
6 
o Veias e artérias epigástricas superior e inferior 
o Vasos linfáticos 
o Partes distais dos ramos anteriores dos nervos T7-T12 
o Ao fazer uma cesárea só é possível encontrar a bainha posterior ao 
músculo reto. 
 
FACE INTERNA DA PEREDE ABDOMINAL AL: 
 5 pregas peritoneais umbilicais 
o Mediana: 
• Ápice da bexiga ao umbigo 
• Cobre o ligamento umbilical mediano 
✓ Remanescente do úraco 
o Mediais: 
• Cobrem os ligamentos umbilicais mediais 
✓ Remanescente das artérias umbilicais 
o Laterais (menor prega): 
• Cobrem os vasos epigástricos inferiores – nutrem a parede 
abdominal. 
• Não devem ser seccionados durante um procedimento 
cirúrgico. 
 
 6 fossas: 
o Supravesicais – espaço sobre a bexiga 
o Inguinais mediais: 
• Trigonos inguinais – triângulo de Hesselbach 
• Hérnias inguinais diretas 
o Inguinais laterais: 
• Anéis inguinais profundos 
• Hérnias inguinais indiretas 
HÉRNIAS DA PEREDE ABDOMINAL: 
 Protrusão de conteúdo intra-abdominal 
o Secundário a defeito na parede abdominal 
o Uma parte do conteúdo que deveria estar dentro da cavidade 
abdominal, está fora da cavidade abdominal. 
Aline David – ATM 2025/B 
 
7 
o As hérnias pequenas não precisam de tratamento. 
o São mais comuns onde tem menos revestimentos: linha alba. 
 Tipos: 
o Epigástrica – acima da linha média 
o Incisional – após alguma cirurgia que fica cicatriz. 
o Umbilical – é uma das mais comuns, porque a cicatriz não tem a 
força da cavidade abdominal 
o De Spiegel – mais rara. Acontece entre a linha semilunar e a linha 
de douglas. 
o Inguinal 
o Femoral 
 
VASOS DA PAREDE ABDOMINAL: 
 Os vasos epigástricos passam dentro da bainha do reto (sãos posteriores 
ao músculo reto do abdômen). 
 Esses vasos se anastomosam na região da cicatriz umbilical. Quando se 
anastomosam eles emitem ramos que perfuram as estruturas para chegar 
até a pele. 
 A parte anterior da parede abdominal é nutrida por vasos perfurantes 
epigástricos. 
 Epigástricos superiores e musculofrênicos: 
o Origem – torácica interna (ramo da subclávia). Passa junto as 
cartilagens costais. 
o Quando chega na região do rebordo costal do sexto espaço 
intercostal ela se bifurca, formando a artéria músculofrênica e a 
epigástrica superior. 
 Epigástricos inferiores e circunflexos ilíacos profundos: 
o Origem – ilíaca externa (antes de passarem pelo ligamento 
inguinal). Se ramificam, dando ramo que passa junto a bainha 
posterior do reto, que são os vasos epigástricos inferiores. 
o Nutre a parede abdominal lateral. 
 Circunflexos ilíacos superficiais e epigástricos superficiais inferiores (se 
direcionam a cicatriz umbilical). 
o Origem – femorais e safena magna (quando passam pelo 
ligamento inguinal). 
 10º e 11º Intercostais posteriores e subcostal (ramos que vêm junto aos 
rebordos costais). 
o Origem – aorta 
Aline David – ATM 2025/B 
 
8 
 
NERVOS DA PAREDE ABDOMINAL: 
 Intercostais torácicos (T7-T11) 
o Ramos musculares, cutâneos laterais e mediais 
 Subcostal (T12) 
 Ílio-hipogástrico (L1) 
 Ílioinguinal (L1) 
 
VASOS LINFÁTICOS: 
 Vasos linfáticos superficiais: 
o Acima do umbigo – LFN axilares 
o Abaixo do umbigo – LFN inguinais 
 Vasos linfáticos profundos: 
o LFN ilíacos externos, comuns e lombares 
 
 Veia toracoepigástrica: 
o Epigástrica superficial inferior e veia axilar 
o Retorno venoso colateral a veia cava 
INCISÕES CIRÚRGICAS DO ABDOME: 
 Paramediana supra-umbiliacal: pele (epiderme, derme)/ gordura areolar/ 
fáscia de Camper/ gordura lamelar/ fáscia de Scarpa/ bainha anterior do 
músculo reto do abdome/ músculo reto do abdome/ bainha posterior do 
músculo reto do abdome/ fáscia transversal/ gordura pré-peritonial = 
fáscia extraperitonial/ peritônio parietal. 
Aline David – ATM 2025/B 
 
9 
 Battle: pele/ gordura areolar/ fáscia de Camper/ gordura lamelar/ fáscia 
de Scarpa/ bainha anterior do músculo reto do abdome/ músculo reto do 
abdome/ fáscia transversal/ fáscia extraperitonial/ peritônio parietal. 
 Mediana: pele/ gordura areolar/ fáscia de Camper/ gordura lamelar/ fáscia 
de Scarpa/ linha alba/ fáscia transversal/ fáscia extraperitonial/ peritônio 
parietal. 
 Gridion: pele/ gordura areolar/ fáscia de Camper/ gordura lamelar/ fáscia 
de Scarpa/ fáscia de revestimento superficial do músculo oblíquo externo/ 
músculo oblíquo externo/ fáscia de revestimento profunda do músculo 
oblíquo externo/ fáscia de revestimento superficial do músculo oblíquo 
interno/ músculo oblíquo interno/ fáscia de revestimento profunda do 
músculo oblíquo interno/ fáscia de revestimento superficial do músculo 
transverso/ músculo transverso/ fáscia de revestimento profunda do 
músculo transverso/ fáscia transversa/ fáscia extraperitonial/ peritônio 
parietal. 
 Sobre a hérnia: Pele/ gordura areolar/ fáscia de Camper/ gordura lamelar/ 
fáscia de Scarpa/ saco herniário/ fáscia transversal/ fáscia extraperitonial/ 
peritônio parietal. 
 Exemplo de hérnia inguinal indireta: Pele/ gordura areolar/ fáscia de 
Camper/ gordura lamelar/ fáscia de Scarpa/ saco herniário/ canal inguinal/ 
fáscia transversal/ fáscia extraperitonial/ peritônio parietal e/ou peritônio 
visceral. 
 
CASO CLÍNICO 1: 
 GF, 54 anos. 
 Insatisfeita com flacidez + gordura abdominal 
 Higida, sem comorbidades, não tabagista 
 Alt: 1,62 m, Peso: 57 kg. 
 G2, C2 
 Cx prévias: colecistectomia com incisão subcostal 
 Cx proposta: lipoabdominoplastia 
 Quais intercorrências podem ocorrer em razão da cicatriz subcostal? 
Necrose. 
 Quais as explicações anatômicas para essas intercorrências? 
 
 
 Pode ter necrose, por conta cicatriz anterior. A necrose será gerada por má 
vascularização, pois seria as perfurantes que nutririam esse tecido. 
Aline David – ATM 2025/B 
 
10 
CASO CLÍNICO 2: 
 MCP, 58 anos. 
 Deseja realizar reconstrução mamária após mastectomia bilateral 
 Higida, sem comorbidades, não tabagista 
 Alt: 1,58 m, Peso: 60 kg. 
 Cx prévias: mastectomia bilateral 
 Cx proposta: reconstrução mamária com tecido redundante abdominal 
 Como reconstruir as mamas com o tecido que seria descartado em uma 
abdominoplastia? 
Incisão transversa no abdômen superior, incisa a aponeurose, encontra o 
músculo reto abdominal. Pega o músculo com o vaso dentro, através de 
um túnel, até o tórax. 
 Quais as bases anatômicas para manter a perfusão sanguínea desses 
tecidos? 
 O vaso que leva o sangue é a epigástrica superior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aline David – ATM 2025/B 
 
11 
 
 
 
ANATOMIA DE SUPERFÍCIE DA REGIÃO INGUINAL: 
 Região inguinal: 
o Espinha ilíaca anterossuperior ao tubérculo púbico. 
 
REGIÃO INGUINAL: 
 Entre a espinha ilíaca anterossuperior e o tubérculo púbico 
 Onde estruturas entram e saem da cavidade abdominal 
 Herniações 
o Homens – 86% 
• Passagem do funículo espermático pelo canal inguinal 
 Migração dos testículos do abdome para o escroto. 
o Onde eles passaram, formam um trajeto, chamado de canal 
inguinal. Nesse local há pontos de fragilidade na parede inguinal, 
logo, há herniações. 
o O canal inguinal feminino existe, mas ele é muito pequeno. Logo, 
só passa o ligamento redondo, uma vez que não ouve a passagem 
dos testículos. Por isso a incidência de hérnias nas mulheres, na 
região inguinal, é muito menor do que nos homens. 
 Ligamento inguinal (Poupart): 
o Formado pela aponeurose do músculo oblíquo externo 
o Parede inferior do canal inguinal 
o Origem: espinha ilíaca anterossuperior 
o Inserção 
• Tubérculo púbico 
• Ramo superior do púbis – ligamento lacunar (Gimbernat) 
• Linha pectínea – ligamentopectíneo (Cooper) 
• Curvam-se superiormente e fixam-se a aponeurose do 
oblíquo externo – ligamento reflexo 
 
 Ligamento lacunar: une o ramo superior do púbis. 
 Ligamento de Cooper: segue a linha pectínea. 
Região Inguinal 
Aline David – ATM 2025/B 
 
12 
 Ligamento reflexo: segue o ligamento inguinal superficial. 
CANAL INGUINAL: 
 É palpável nos homens emagrecidos. 
 Trajeto através da parede abdominal: 
o Funículo espermático no homem 
o Ligamento redondo do útero na mulher (resquício embrionário). 
 Anéis inguinais: 
o Superficial 
o Profundo 
 
Limites do canal inguinal: 
o Inferior - aponeurose do oblíquo externo – ligamento inguinal 
o Superior - transverso abdominal e oblíquo interno 
o Anterior – aponeurose do oblíquo externo e interno 
o Posterior - fáscia transversalis 
 
 
 Anel inguinal profundo: é lateral aos vasos epigástricos inferiores. 
 Funículo espermático passando de profundo para superficial 
 União da aponeurose do transverso e do oblíquo interno – TENDÃO 
CONJUNTO 
 Anel inguinal superficial: é medial aos vasos epigástricos inferiores. 
HÉRNIAS INGUINAIS: 
 Protrusão de conteúdo abdominal através da parede abdominal. 
 Aumento da pressão intra-abdominal 
o Trabalho pesado 
o Tosse crônica 
o Sobrepeso 
 Conteúdo da hérnia: Intestino 
 Muitas vezes pode ser empurrado para dentro do abdômen. Quando a 
hérnia acontece em pacientes de mais idade, ela sai com mais frequência. 
Nessas pessoas hernia o íleo do intestino delgado. 
o Locais de fragilidade da parede: anéis inguinais - 20 vezes mais 
comum em homens. 
 Hérnia direta: não passa por dentro do canal inguinal. 
o Ocorre em ¼ das hérnias. 
o Anel inguinal superficial 
o Fraqueza e enfraquecimento da aponeurose 
o Homens com + de 40 anos 
o Medial aos vasos epigástricos inferiores 
 
Aline David – ATM 2025/B 
 
13 
o Geralmente não penetra no escroto 
 
 Hérnia indireta (congênita): não vai diretamente para a parede abdominal, 
passa antes pelo canal inguinal. 
o Ocorre em ¾ das hérnias. 
o Falha no fechamento do anel inguinal profundo 
o Homens jovens e também muito comum em crianças 
o Lateral aos vasos epigástricos inferiores 
o Penetra no escroto 
 
FUNÍCULO ESPERMÁTICO: 
 Trajeto: 
o anel inguinal profundo 
o canal inguinal 
o anel inguinal superficial 
o escroto 
o liga o escroto com a cavidade abdominal. 
 
 Revestimento: 
o Fáscia espermática interna (formada por invaginação da fáscia 
transversal). 
• Fáscia transversal 
o Fáscia cremastérica – temperatura! 
• Oblíquo interno – fibras. 
• Na presença de fibras musculares, exerce função para que 
ocorra espermatogênese, pois a temperatura do escroto 
deve ser menor que a temperatura corporal. Logo, essa 
fáscia se contrai quando está frio, puxando o escroto para 
mais perto da cavidade abdominal. 
o Fáscia espermática externa 
Aline David – ATM 2025/B 
 
14 
• Oblíquo externo 
• Formou o revestimento do funículo espermático. 
 Conteúdo: 
- Ducto deferente: 45 cm – conduz o espermatozoide do epidídimo ao 
ducto ejaculatório. 
- Artérias: 
o Testicular (principal) – nutre o testículo – tem origem na aorta. 
o do ducto deferente 
o cremastérica – microscópica (nutre o músculo cremastérico. 
- Plexo pampiniforme – muitas veias que se anastomosam. 
o Rede venosa – drena para as veias testiculares (drenam o sangue 
do testículo que chegou pela artéria). 
- Ramo genital do nervo genitofemoral (L1-L2) – da inervação sensitiva para 
o escroto. 
- Vasos linfáticos 
VASECTOMIA: 
 Pode ser feita por anestesia local. 
 Ligadura do ducto deferente (dá um nó no ducto e se corta o ducto). 
 Espermatozoides degeneram-se no epidídimo e na porção proximal do 
ducto deferente (os espermatozoides não conseguem migrar para a 
uretra). 
 Secreções das glândulas anexas são ejaculadas. 
 Testículo continua funcionando como glândula endócrina (continua 
produzindo testosterona). 
 
TESTÍCULOS: 
 Função: 
o Espermatozoides – produzidos dentro dos testículos e 
armazenados no epidídimo. 
• Túbulos seminíferos 
o Hormônios - testosterona 
 Revestimento 
o Túnica albugínea (externa) 
o Túnica vaginal (interna) 
• Lâmina visceral (contato com o testículo) 
• Lâmina parietal (contato com a parede) 
 Artérias testiculares: origem da aorta. 
 Veias testiculares: plexo pampiniforme. 
 Vasos linfáticos: lombares e pré-aórticos. 
Aline David – ATM 2025/B 
 
15 
HIDROCELE: 
 Hidrocele testicular 
o É comum em crianças, mas também pode ocorrer em adultos. 
o Pode causar desconfortos. Além disso, pode ser seccionada se tiver 
liquido, mas se não tiver liquido e for puncionada, pode formar 
uma perfuração no local. 
o Acúmulo de líquido no interior da cavidade da túnica vaginal. 
• Processo vaginal persistente, trauma, infecção, tumor, 
varicocele. 
EPIDÍDIMO: 
 Função: armazenamento e amadurecimento dos espermatozoides 
 Consiste em: Cabeça, Dúctulos eferentes do testículo, Corpo, Ducto do 
epidídimo, Cauda (continua com o ducto deferente). 
 Camadas 
o Pele (pigmentada) 
o Túnica e músculo de Dartos (fibras musculares lisas – temperatura) 
PERITÔNIO E CAVIDADE PERITONIAL: 
 Peritônio: permite que uma víscera deslize sobre a outra. É continuo. 
o Parietal 
• Face interna da parede abdominopélvica 
• É contínuo com o peritônio pélvico. 
o Visceral 
• Reveste as vísceras 
• É contínuo com o peritônio parietal. 
 Órgãos intraperitoneais 
o A maior parte do órgão é coberto por peritônio visceral 
o Estômago, etc. 
 Órgãos extraperitoneais, retroperitoneais e subperitoneais 
o Parcialmente cobertos pelo peritônio visceral – apenas na sua 
parte anterior. 
o Possuem menos mobilidade, pois estão mais fixas a parede 
abdominal posterior. 
o Pâncreas, duodeno, reto. 
 Cavidade peritoneal: 
o É um espaço virtual, por isso as vísceras estão sempre coladinhas. 
o Entre as lâminas parietais e viscerais do abdome 
o Contêm líquido peritoneal: facilita o movimento das vísceras → 
Movimento visceral 
o Fechada nos homens, não se comunica com o meio externo. 
o Mulheres – comunicação com o exterior → Vagina, cavidade 
uterina e tubas uterinas. 
 Peritônio parietal 
o Vasos e nervos que tem origem na própria parede abdominal. 
• = parede abdominopélvica 
o A irritação nessa região, pressão, calor, frio, dor é bem localizada. 
 Peritônio visceral 
Aline David – ATM 2025/B 
 
16 
o Vasos e nervos 
• = órgão que reveste 
o Insensível ao toque, calor, frio, laceração. 
o Não reflete a uma dor específica da parede abdominal, porque 
esses nervos tiveram origem na parede abdominal posterior. No 
entanto é muito sensível a distensão da víscera e a irritação 
química. 
o Estimulado por distensão e irritação química 
o Dor mal localizada 
 Formações 
o Ligamento peritoneal 
• Desprovido de vasos importantes. 
• A víscera onde esse ligamento se prende, não é 
vascularizada. 
• Lâmina dupla de peritônio 
• Liga órgão a outro órgão ou a parede abdominal 
✓ Ligamento falciforme – liga o fígado a parede 
abdominal AL. 
✓ Gastrocólico esplênico 
o Omento ou Epiplo: 
• É um tipo de ligamento 
• Extensão do peritônio visceral 
• Do estômago e parte proximal do duodeno aos órgãos 
adjacentes 
• O omento pequeno sai da pequena curvatura e o omento 
grande sai da grande curvatura. 
 Formações 
o Mesentério 
• Invaginação do peritônio 
• Continuidade do peritônio parietal e visceral 
• Comunicação entre o órgão e a parede 
• Conteúdo 
✓ Vasos sanguíneos e linfáticos 
✓ Nervos 
✓ Gordura 
✓ Linfonodos 
• Mobilidade às vísceras 
• Ao cortar o mesentério, é cortado o vaso, ou seja, ao ser 
seccionado a víscera pode morrer. 
 Omento maior: 
o Prega peritoneal 
o Parte inferior da curvatura maior do estômago 
o Desce anteriormente ao colo transverso 
o Sobe posteriormente fundindo-se com o peritônio visceral do colo 
transverso e seu mesentério 
o É uma grandecamada de gordura que fica na frente das vísceras 
ocas. 
Aline David – ATM 2025/B 
 
17 
 Omento menor: 
o Curvatura menor do estômago a parte proximal do duodeno e ao 
fígado. 
 
 Subdivisões 
o Bolsa omental 
• Posterior ao estômago e ao omento 
• Recesso superior (entre o diafragma e ligamento coronário 
do fígado). 
• Recesso inferior (entre as lâminas do omento maior). 
o FORAME OMENTAL – onde se comunica com a cavidade 
abdominal. 
• Abertura posteriormente à margem livre do omento 
menor 
• Comunica a cavidade peritoneal a bolsa omental 
 Subdivisões 
o Mesocolo transverso 
o Compartimento supracólico – formado por vísceras sólidas + 
estômago. 
• Estômago 
• Fígado 
• Baço 
o Compartimento infracólico 
• Intestino delgado 
• Colos ascendente e descendente 
PERITONITE: 
 Infecção e inflamação do peritônio 
o Contaminação durante laparotomia 
o Perfuração ou ruptura do intestino – dor difusa. 
o Dor na pele sobrejacente e aumento no tônus muscular – dor 
muito bem definida 
o Vômitos, febre e constipação 
ASCITE: 
 Acúmulo de líquido na cavidade peritoneal 
 Pode acontecer por conta da cirrose. 
 Pode ocasionar insuficiência respiratória. 
o Lesão mecânica 
• Trauma 
• Sangramento 
• Perfuração 
Aline David – ATM 2025/B 
 
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o Condições patológicas 
• Hipertensão portal 
• Mestástases 
RELATO DE CASO: 
 MBM, 49 anos 
 Ferida abdominal e torácica com 5 anos de evolução 
 Queimadura por escaldamento(por água quente) na infância – causam 
cicatrizes instáveis. 
 Hígida, sem comorbidades, não tabagista 
 Bx: carcinoma epidermóide 
 Cx proposta: resseção ampla + reconstrução de parede abdominal e 
torácica 
 
 
 Reconstituído com o epiplo/omento maior. O defeito aponeurótico foi 
reconstruído com uma tela, para evitar hérnias. 
 
 Depois de cicatrizado foi retirado pele da coxa, para cobrir o ferimento. 
Para isso dá-se o nome de enxerto. 
 
 
 
Sistema digestório: 
❖ Esôfago, Estômago, Intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo), Intestino 
grosso (ceco, apêndice vermiforme e colos), Reto e Canal anal. 
ESÔFAGO: 
❖ Tubo muscular com 25 cm de comprimento e 2 cm de diâmetro. 
❖ Início → Faringe 
❖ Hiato esofágico → elíptico; nível de T 10 
o Local de passagem do esôfago gástrico para o hiato abdominal. 
Funciona como uma barreira do conteúdo gástrico para o esôfago 
torácico. 
❖ Término: 
o junção esofagogástrica – local de várias patologias. 
Resumo sobre Vísceras Abdominais 
Aline David – ATM 2025/B 
 
19 
o ósteo cárdico do estômago – no nível da 7ª cartilagem costal 
esquerda e da vértebra T XI. 
 
❖ Camadas musculares – a contração desses músculos ajuda a empurrar o 
alimento até o estômago. 
o Circulares (internas). 
o Longitudinais (externas). 
✓ 1/3 superior – estriado (voluntário) 
✓ 1/3 inferior – liso (involuntário) 
✓ 1/3 médio – estriado e liso 
 
❖ Junção esofagogástrica: linha Z → transição entre mucosa gástrica e 
esofágica. 
o Se a linha Z desaparecer, há indícios de que a pessoa tem uma 
patologia. 
❖ Esfíncter esofágico inferior: é a musculatura do diafragma → hiato 
esofágico. Previne o refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago. Atua 
junto com o diafragma. 
❖ Ligamento frênicoesofágico: estrutura que liga o diafragma às margens do 
hiato esofágico. Esse ligamento permite o movimento independente do 
diafragma e do esôfago durante a respiração e a deglutição. 
❖ Esôfago abdominal: vai do hiato esofágico até o óstio cárdico do 
estômago. A margem direita do esôfago é contínua com a curvatura menor 
do estômago; entretanto, sua margem esquerda é separada do fundo 
gástrico pela incisura cárdica existente entre o esôfago e o fundo gástrico 
Aline David – ATM 2025/B 
 
20 
 
❖ Pontos de constrição: arco aórtico, brônquio esquerdo e arco esofágico. 
Suprimento arterial: 
❖ Ramos da artéria gástrica esquerda, a qual é ramo do tronco celíaco. 
❖ Artéria frênica inferior esquerda a qual é ramo da aorta. 
 
Drenagem venosa: 
❖ Veia gástrica esquerda drena para o sistema venoso porta. 
o Veias esofágicas drenam para a veia ázigo → Sistema venoso 
sistêmico. 
❖ Anastomose portassistêmica: 
o Em algumas patologias como na cirrose, acaba tendo obstrução do 
sistema venoso porta (sangue n atravessa o fígado) e se deposita 
no sistema porta, dilatando os vasos e em locais em que acontece 
o encontro do sistema porta com o sistema sistêmico começa a ter 
o refluxo → anastomose portos sistêmica → ocasionando veias 
dilatadas na região do esôfago. 
o A anastomose porto sistêmica todo mundo tem, mas não temos o 
refluxo do sangue → apenas tem quem possui patologias. 
 
Drenagem linfática: 
❖ Sempre vai acompanhar os vasos. 
❖ LFN gástricas esquerdos drenam para → LFN celíacos 
Aline David – ATM 2025/B 
 
21 
 
Inervação: 
❖ Parassimpático: 
o O nervo vago orquestra toda a motilidade das vísceras ocas. 
o Troncos vagais anterior (ramo vago esquerdo) e posterior (ramo 
vago direito). 
❖ Simpático (luta e fuga): 
o Troncos simpáticos torácicos 
HERNIA DE HIATO: 
❖ Protrusão do estômago ao mediastino através do hiato esofágico. 
❖ Paraesofágica: 
o A junção esofagogástrica permanece dentro da cavidade 
abdominal, mas outra parte do estômago adentra a cavidade 
torácica 
o Menos comum 
o Cárdia permanece na posição normal 
o Saco herniário anterior ao esôfago 
o Não há regurgitação 
❖ Por deslizamento: 
o Deslizamento da junção esofagogástrica para dentro da cavidade 
torácica, acontecendo uma disfunção no esfíncter do hiato (EEI). 
o Mais comum 
o Cárdia e fundo gástrico 
o Há regurgitação 
 
ESTÔMAGO: 
❖ Misturador e reservatório de alimento de alimento deglutido (quimo). 
❖ Digestão enzimática 
❖ Suco gástrico 
o Massa de alimento – mistura semilíquida (quimo) 
❖ Peristalse 
Aline David – ATM 2025/B 
 
22 
 
Partes do estômago: 
❖ Cárdia → junção gastroesofágica. 
o Circunda o óstio cárdico 
❖ Fundo gástrico: 
o Superior 
o Dilatado – por alimento, gás, líquido ou pela combinação de 
ambos. 
o Relacionado a cúpula do diafragma – repousa sobre ele. 
o Tem presença de ar, a qual pode ser vista no raio X. 
o Incisura gástrica 
• Entre o fundo gástrico e o esôfago 
❖ Corpo gástrico: 
o É a maior parte do armazenamento do conteúdo digerido. 
o Contém pregas. 
o Se localiza entre o fundo e o antro piloro. 
❖ Pilórica: 
o Forma de funil – cada vez mais delgado. 
o antro – canal pilórico 
o Piloro 
• Esfíncter distal 
• Espessamento da camada circular de músculo liso 
• Controla a saída do conteúdo gástrico do estômago para o 
duodeno. 
 
❖ Curvaturas: 
o Menor → côncava 
• Incisura angular – indica a junção do corpo gástrico com a 
parte pilórica do estômago. 
• Edentação – aproxima corpo gástrico e parte pilórica. 
Aline David – ATM 2025/B 
 
23 
o Maior → convexa e mais longa 
❖ Interior do estômago: 
o Pregas gástricas → túnica mucosa contraída. São mais acentuadas 
na região pilórica ao longo da curvatura maior. 
o Canal gástrico → entre as pregas gástricas longitudinais, ao longo 
da curvatura menor. 
 
Aorta abdominal: 
❖ Adentra a cavidade através do hiato aórtico. Leva o sangue para as vísceras 
abdominais e para as extremidades inferiores. 
❖ Ramos impares: 3 → frênica inferior (D e E) e tronco celíaco, mesentérica 
superior e artéria mesentérica inferior. 
❖ Tronco celíaco 
o Art. Gástrica esquerda 
o Art. Hepática comum 
o Art. Esplênica 
- Tronco celíaco: muito curto → gástrica esquerda (ramos esofágicos, 
pequena curvatura do est.), esplênica (pâncreas, retroperitônio, baço) 
– um pouco antes de chegar ao baço emite ramos que nutrem o fundo 
gástrico (artérias gástricas curtas). Artérias gastroepiploica esquerda 
(nutre a grande curvatura do estomago e o epiplo). Artéria hepática 
comum, ramo gastroduodenal (estomago e duodeno) se bifurca dando 
um ramo que passa na grande curvatura do estomago 
gastroepipoploica direita. Tambémemite ramos que nutrem o 
pâncreas e o duodeno que tem ramo superior e inferior. 
o A hepática própria muda de nome e se torna hepática comum. 
o Todas as artérias que nutrem o estômago têm origem no tronco 
celíaco. 
❖ Art. Mesentérica superior 
o Pâncreas, intestino delgado (exceto parte do duodeno) e parte do 
intestino grosso 
❖ Art. Mesentérica inferior 
o Intestino grosso (exceto parte inicial) 
 
Aline David – ATM 2025/B 
 
24 
Suprimento arterial – tronco celíaco: 
❖ Curvatura menor: 
o Gástrica direita (ramo da hepática própria, que é ramo da hepática 
comum, que é ramo do tronco celíaco, que é ramo da aorta). 
o Gástrica esquerda (ramo direto do tronco celíaco). 
❖ Curvatura maior: 
o Gastroepiplóica direita (ramo da artéria gastroduodenal, que é 
ramo da hepática comum, que é ramo do tronco celíaco, que é 
ramo da aorta). 
o Gastroepiplóica esquerda (ramo da artéria esplênica, que é ramo 
do tronco celíaco, que é ramo da aorta). 
❖ Fundo e parte do corpo: 
o Gástricas curtas (ramo da artéria esplênica, que é ramo do tronco 
celíaco, que é ramo da aorta). 
 
 
Drenagem venosa: 
❖ Veias gástricas direita e esquerda: drena para a veia porta. 
❖ Veias gástricas curtas e veias gastroepiplóica esquerda: drenam para a 
veia esplênica. 
❖ Gastroepiplóica direita: drena para a veia mesentérica superior. 
 
Drenagem linfática: 
❖ Os vasos linfáticos acompanham as artérias ao longo das curvaturas maior 
e menor do estômago. 
❖ LFN gástricos e gastroepiplóicos → Curvatura menor e maior 
❖ Drenam para → LFN celíacos 
 
Aline David – ATM 2025/B 
 
25 
Inervação: 
❖ Parassimpática 
o Tronco vagal anterior 
• Nervo vago esquerdo → curvatura menor do estômago. 
o Tronco vagal posterior 
• Nervo vago direito → curvatura menor do estômago. 
❖ Simpático – T6-T9 (fuga e luta) 
• Segue para o plexo celíaco através do nervo esplâncnico 
maior e é distribuído ao redor das artérias gástricas e 
gastroepiplóicas. 
 
ANATOMIA DE SUPERFÍCIE DO ESTÔMAGO: 
❖ Óstio cárdico → Posterior a 5ª cartilagem costal esquerda, 2 a 4 cm do 
plano mediano 
❖ Fundo gástrico → Posterior a 5ª costela esquerda, linha medioclavicular 
❖ Curvatura maior → Inferiormente até a 10ª cartilagem costal esquerda 
❖ Curvatura menor → Pilórica (9ª cartilagem costal, 1 cm à esquerda da linha 
mediana) 
❖ Piloro → Direita da linha média 
Relações do estômago: 
❖ Anteriormente → Diafragma, lobo esquerdo do fígado, parede abdominal 
anterior. 
❖ Posteriormente → Bolsa omental (a parte posterior do estômago forma a 
maior parte da parede anterior da bolsa omental) e pâncreas. 
❖ O estômago é coberto por peritônio, exceto nos locais em que há vasos 
sanguíneos ao longo de suas curvaturas e em uma pequena área posterior 
ao óstio cárdico. 
❖ O cólon transverso tem relação inferior e lateral com o estômago e segue 
ao longo da curvatura maior até a flexura esquerda do colo. 
 
 
Aline David – ATM 2025/B 
 
26 
 
ÚLCERA GÁSTRICA: 
❖ Úlceras gástricas → Túnica mucosa estômago 
❖ Úlceras pépticas → Túnica mucosa do canal pilórico ou duodeno 
❖ Associadas ao Helicobacter pylori e elevado nível ácido 
❖ Perfuração ou hemorragia 
❖ Hoje em dia dificilmente essas úlceras irão progredir/perfurar. 
❖ Naquele tempo, uma forma de diminuir a incidência das ulceras, era 
diminuir a secreção de ácido clorídrico → dissecando o nervo vago → 
vagotomia. 
 
INTESTINO DELGADO: 
❖ É dividido em duodeno, jejuno e íleo. 
❖ Se estende do piloro à junção ileocecal. 
 
DUODENO: 
❖ Primeira e menor parte do intestino delgado, medindo cerca de 25 cm. 
❖ Se estende do piloro até a flexura duodeno jejunal (L II). 
❖ Segue um trajeto em forma de C ao redor da cabeça do pâncreas. 
Aline David – ATM 2025/B 
 
27 
❖ A maior parte do duodeno (face anterior, exceto a ampola que é revestida 
totalmente) está fixada pelo peritônio, logo, é considerado parcialmente 
retroperitonial. 
 
❖ Parte superior (bulbo ou ampola): 
o 5 cm, horizontal (mais curta) 
o 2 primeiros cm têm mesentério e são móveis (ampola) – 
intraperitoneal. 
o Restante do duodeno é imóvel – retroperitoneal. 
❖ Parte descendente: 
o 7-10 cm (mais longa) 
o Curva-se ao longo da cabeça do pâncreas 
o À direita e paralela a veia cava inferior 
o Ductos colédoco e pancreático principal entram na parede 
posteromedial 
o Papila maior do duodeno (de Vater) 
❖ Parte horizontal: 
o Passa entre a cave e a aorta. 
❖ Parte ascendente: 
o Junção duodenojejunal sustentada por um ligamento que forma 
um ângulo de Treitz → marca a transição do duodeno com o 
jejuno. 
 
 
Aline David – ATM 2025/B 
 
28 
❖ A parte abdominal da aorta e a veia cava inferior ocupam a concavidade 
vertical posteriormente à cabeça do pâncreas e à terceira parte do 
duodeno. 
❖ As patologias duodenais são de difíceis tratamento. 
Suprimento arterial: 
❖ Art. gastroduodenal – pancreaticoduodenal superior 
o 1ª e 2ª partes (supre a parte do duodeno proximal à entrada do 
ducto colédoco na parte descendente do duodeno). 
o Origem: hepática comum e tronco celíaco 
❖ Art. pancreaticoduodenal inferior 
o 3ª e 4ª partes (supre o duodeno distal a entrada do ducto 
colédoco). 
o Origem: mesentérica superior 
❖ Art. Pancreaticoduodenal superior + inferior 
o Situam-se na curvatura entre o duodeno e a cabeça do pâncreas e 
irrigam as duas estruturas. 
o Anastomose entre tronco celíaco e mesentérica superior 
 
Drenagem venosa: 
❖ As veias duodenais drenam para a veia porta. 
o Diretamente 
o Indiretamente 
Pelas artérias 
mesentérica superior e 
esplênica 
Aline David – ATM 2025/B 
 
29 
 
Drenagem linfática: 
❖ Acompanham as artérias. 
o Vasos linfáticos anteriores: drenam para os linfonodos 
pancreaticoduodenais e para os linfonodos pilóricos. 
o Vasos linfáticos posteriores: seguem posteriormente a cabeça do 
pâncreas e drenam para os linfonodos mesentéricos superiores. 
o Os vasos linfáticos eferentes dos linfonodos duodenais drenam 
para os linfonodos celíacos. 
 
Inervação: 
❖ Inervação 
o Parassimpática 
• Nervo vago 
o Simpático (fuga e luta) 
• Nervos esplâncnicos 
✓ Plexo celíaco 
✓ Plexo mesentérico superior 
Aline David – ATM 2025/B 
 
30 
 
JEJUNO E ÍLEO: 
❖ Da flexura duodenojejunal (intraperitoneal) a junção ileocecal. 
❖ 6-7 metros 
❖ 2/5 jejuno 
❖ 3/5 íleo 
Características do jejuno e do íleo: 
❖ JEJUNO: 
o A maior parte está situado no quadrante superior esquerdo do 
compartimento infracólico. 
o Vermelho-vivo → mais vascularizado. 
o Calibre de 2 a 4 cm 
o Parede espessa e pesada 
o Vasos retos longos 
o Poucos e longos arcos arteriais 
o Menos gordura no mesentério 
o Pregas circulares grandes, altas e próximas. 
 
❖ ÍLEO: 
o A maior parte está situada no quadrante inferior direito. A parte 
inferior do íleo geralmente está na pelve. 
o Rosa claro → menos vascularização sanguínea. 
o Calibre 2 a 3 cm 
o Parede fina e leve 
o Vaso retos curtos 
o Muitos e curtos arcos arteriais 
o Mais gordura no mesentério 
o Pregas circulares baixas e esparsas, ausentes na parte distal 
Aline David – ATM 2025/B 
 
31 
 
Mesentério: 
❖ Prega de peritônio em forma de leque. 
❖ Fixa o jejuno e o íleo a parede abdominal posterior. 
❖ Raiz do mesentério (15 cm) – direção oblíqua inferior e para a direita. 
❖ Da flexura duodenojejunal até a junção ileocólica. 
❖ Entre as duas camadas do mesentério estão os vasos mesentéricos 
superiores, linfonodos, uma quantidade variável de gordura e nervos 
autônomos. 
❖ Isquemia mesentérica: trombos que fazem com que ocorra a morte da 
víscera caso não ocorra o tratamento → ressecção. 
 
 
 
Suprimento arterial: 
❖ Art. Mesentérica superior irriga o jejuno e o íleo através das artérias 
jejunais e ileais. 
❖ Formam alças ou arcos → dão origem as artérias retas. 
o Poucos e longos no jejuno. 
o Muitos e curtos no íleo. 
❖ Vasos retos 
o Longos no jejuno 
o Curtos no íleo 
Drenagem venosa:❖ Veia mesentérica superior → termina posteriormente ao colo do pâncreas, 
onde se une a veia esplênica para formar a veia porta. 
Aline David – ATM 2025/B 
 
32 
❖ Arcos venosos e vasos retos semelhantes aos arteriais 
❖ Anterior e a direita da art. Mesentérica superior 
 
Drenagem linfática: 
❖ Lactíferos: 
o Vilosidades 
o Absorvem gordura 
o Os vasos linfáticos especializados nas vilosidades intestinais 
drenam para os plexos linfáticos das paredes do jejuno e do íleo e 
os lactíferos drenam para os vasos linfáticos entre as camadas do 
mesentério. 
❖ LFN 
o Justaintestinais 
• Perto da parede intestinal. 
o Mesentéricos 
• Dispersos entre os arcos arteriais. 
o Superiores centrais 
• Localizados ao longo da parte proximal da artéria 
mesentérica superior. 
 
Inervação: 
❖ Parassimpática – Troncos vagais posteriores 
o Aumenta motilidade 
o Aumenta secreção 
❖ Simpática - T8-T10 (fuga e luta) 
o Reduz motilidade 
o Vasoconstrição 
❖ Aferentes viscerais 
Aline David – ATM 2025/B 
 
33 
o Insensível a maioria dos estímulos dolorosos. 
o Sensível a distensão, isquemia transitória de contrações longas 
(cólicas). 
 
 
INTESTINO GROSSO: 
❖ Funções: 
o Absorção: água, nutrientes e vitaminas produzidas pela flora 
bacteriana. 
o Compacta e armazena as fezes. 
❖ Características: 
o Formato de U invertido 
o Abaixo do estômago e fígado 
o Circunda o intestino delgado 
o 1,5 – 2 metros 
o Inicia no íleo e termina no ânus 
o Presente em todos os quadrantes abdominais 
o Tênias → 3 faixas espessas de fibras musculares lisas longitudinais 
 
Aline David – ATM 2025/B 
 
34 
o Saculações → Bolsas entre as tênias 
o Apêndices omentais ou epiplóicos → Projeções gordurosas 
o Calibre → Diâmetro interno maior 
❖ Partes: 
o CECO: 
• Bolsa inferior a junção do íleo com intestino grosso 
• No quadrante inferior direito 
• Intraperitoneal 
• Invaginação do íleo em seu interior – pregas e papila ileal 
 
Apêndice vermiforme: 
Divertículo intestinal cego 
Face posteromedial, inferior a junção ileocecal 
Mesoapêndice → Face posterior do mesentério do íleo 
Posição e comprimento variável 
 Ponto de McBurney: 
o Profundamente → Posição frequente da base do apêndice. 
 Corresponde a 2/3 da distância de uma linha entre o umbigo e a espinha 
ilíaca anterossuperior direita 
 Dor nessa localização 
o Sinal de McBurney → Sinal de apendicite aguda 
 
Apendicite: 
Obstrução do apêndice vermiforme 
Início - dor vaga periumbilical → Fibras aferentes T10 
Evolui para – dor intensa no QID → Irritação do peritônio parietal 
Dor máxima → Ponto de McBurney 
 
Suprimento vascular: 
❖ Ceco → artéria ileocólica. 
❖ Apêndice vermiforme → artéria apendicular. 
❖ Ramos da artéria mesentérica superior. 
Aline David – ATM 2025/B 
 
35 
 
Drenagem venosa: 
❖ Veia ileocólica → drena para a veia mesentérica superior. 
 
Drenagem linfática: 
❖ LFN apendiculares 
❖ LFN ileocólicos 
❖ LFN mesentéricos superiores 
Aline David – ATM 2025/B 
 
36 
 
Inervação: 
❖ Plexo mesentérico superior 
o Parassimpática – Troncos vagais posteriores 
• Aumenta motilidade 
• Aumenta secreção 
o Simpática – T10-T12 (fuga e luta) 
• Plexo mesentérico superior 
• Reduz motilidade 
• Vasoconstrição 
 
COLO ASCENDENTE: 
❖ Ceco a flexura direita do colo 
❖ Retroperitoneal 
❖ Revestimento pelo omento maior 
❖ Sulco paracólico direito 
Suprimento vascular: 
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❖ Artéria ileocólica 
❖ Artéria cólica direita 
❖ Ramos da artéria mesentérica superior 
Drenagem venosa: 
❖ Veia ileocólica 
❖ Veia cólica direita 
❖ Drenam para veia mesentérica superior 
Drenagem linfática: 
❖ LFN epicólicos 
❖ LFN paracólicos 
❖ LFN cólico direito 
❖ LFN ileocólico 
❖ LFN mesentéricos superiores 
Inervação: 
❖ Plexo mesentérico superior 
o Parassimpática – Troncos vagais posteriores 
• Aumenta motilidade 
• Aumenta secreção 
o Simpática – T10-T12 (fuga e luta) 
• Plexo mesentérico superior 
• Reduz motilidade 
• Vasoconstrição 
COLO TRANSVERSO: 
❖ Larga e móvel 
❖ Flexura direita a esquerda do colo 
❖ Flexura esquerda 
o Mais superior, mais aguda, menos móvel 
o Anterior a parte inferior do rim esquerdo 
o Ligamento frenocólico – fixa ao diafragma 
❖ Mesocolo transverso 
o Intraperitoneal 
o Adere a parede posterior da bolsa omental 
Suprimento vascular: 
❖ Artéria cólica média 
❖ Anastomoses das artérias cólicas direita e esquerda 
❖ Ramos da artéria mesentérica superior 
Drenagem venosa: 
❖ Veia cólica média 
❖ Anastomoses das veias cólicas direita e esquerda 
❖ Drenam para veia mesentérica superior 
Drenagem linfática: 
❖ LFN cólicos médios 
❖ LFN mesentéricos superiores 
Inervação: 
Aline David – ATM 2025/B 
 
38 
❖ Plexo mesentérico superior 
o Parassimpática – Troncos vagais posteriores 
• Aumenta motilidade 
• Aumenta secreção 
o Simpática – T10-T12 (fuga e luta) 
• Plexo mesentérico superior 
• Reduz motilidade 
• Vasoconstrição 
COLO DESCENDENTE: 
❖ Flexura esquerda ao colo sigmoide 
❖ Retroperitoneal – fixo 
❖ Sulco paracólico esquerdo 
COLO SIGMOIDE: 
❖ Alça em forma de S 
❖ Colo descendente ao reto 
❖ Junção retossigmoide → Terminação das tênias 
❖ Mesocolo sigmoide → Intraperitoneal (Móvel) 
Suprimento vascular: 
❖ Artéria cólica esquerda 
❖ Artérias sigmoideas 
❖ Ramos da artéria mesentérica inferior 
o Distal a flexura esquerda do colo 
❖ Arco justacólico (artéria marginal) 
o Canal anastomótico 
o Ramos das artérias que suprem o colo 
 
Drenagem venosa: 
❖ Veia cólica esquerda 
❖ Veia sigmoidea 
❖ Drenam para a veia mesentérica inferior 
❖ Veia esplênica 
Aline David – ATM 2025/B 
 
39 
❖ Veia porta 
Drenagem linfática: 
❖ LFN epicólicos 
❖ LFN paracólicos 
❖ LFN cólico esquerdo 
❖ LFN mesentéricos inferiores 
Inervação: 
❖ Plexo mesentérico inferior 
❖ Ceco e apêndice vermiforme 
o Parassimpática – Troncos vagais posteriores 
• Aumenta motilidade 
• Aumenta secreção 
o Simpática – T10-T12 (fuga e luta) 
• Plexo mesentérico superior 
• Reduz motilidade 
• Vasoconstrição 
Divertículo ileal (de Meckel) 
Remanescente do ducto onfalomesentérico embrionário 
- 2% da população 
- 4% sintomáticos 
- Geralmente até os 4 anos de idade 
- 60 cm da válvula ileocecal 
- Margem antimesentérica 
Sintomas: 
- Sangramento 
- Obstrução 
- Inflamação 
 
Diverticulose: 
Falsos divertículos 
- Evaginações da túnica mucosa do colo 
95% no colo sigmoide 
Obesos, sedentários, maiores de 50 anos 
Diverticulite 
- Abscesso 
- Sangramento 
- Obstrução 
- Fístulas 
Aline David – ATM 2025/B 
 
40 
 
 
 
 
PÂNCREAS: 
 Glândula do sistema digestório 
 Retroperitoneal e transversal 
 Atrás do estômago 
 Entre o duodeno e o baço 
 Secreções exócrinas: 
o Suco pancreático – células acinares 
 Secreções endócrinas: 
o Glucagon e insulina – ilhotas de Langerhans 
 É um órgão retroperitonial (não é móvel). 
 A cauda do pâncreas vai de um quadrante ao outro, onde ele se relaciona 
com o baço. 
 Divisões: 
o Cabeça: Envolvida pelo duodeno 
o Processo uncinado: Posterior aos vasos mesentéricos superiores 
o Colo: Anterior aos vasos mesentéricos superiores 
o Corpo: À esquerda dos vasos mesentéricos superiores 
o Cauda: Relacionada ao hilo esplênico e flexura esquerda do colo 
 
 Ducto pancreático: Cauda em direção à cabeça 
 Ducto colédoco: Face posterossuperior da cabeça 
 Ampola hepatopancreática: Ducto pancreático + colédoco 
 Papila maior do duodeno: Abertura da ampola hepatopancreática no 
duodeno 
Pâncreas e Fígado 
Aline David – ATM 2025/B 
 
41 
Músculos esfíncteres 
lisos: 
 Esfíncter do colédoco: Controla fluxo de bile 
 Esfíncter do ducto pancreático: Impede o refluxo da bile para o ducto 
pancreático 
 Esfíncter da ampola hepatopancreática (de Oddi): Impede o conteúdo 
duodenal de entrar na ampola 
 Quando o esfíncter do ducto pancreático relaxa,o do ducto colédoco se 
contrai, de modo que as enzimas drenem para o duodeno, para evitar que 
as enzimas refluam para o vaso biliar. 
 Ducto pancreático acessório (de Santorini): 
o 30% das pessoas 
o Drena o processo uncinado e a parte inferior da cabeça do 
pâncreas. 
o Pode ou não se comunicar com o ducto pancreático principal. 
 Papila menor do duodeno: Abertura do ducto pancreático acessório no 
duodeno. 
SUPRIMENTO ARTERIAL 
 Ramos da artéria esplênica - Nutre a cauda e o corpo do pâncreas. 
o Artéria pancreática magna 
o Artéria pancreática dorsal 
 Ramos da artéria gastroduodenal: 
o Artérias pancreaticoduodenais superiores com seus ramos 
posterior e anterior. Esses vasos se comunicam com a artéria 
mesentérica superior. 
 Ramos da artéria mesentérica superior – emite ramos que nutrem a cabeça 
do pâncreas e do duodeno. 
o Artérias pancreaticoduodenais inferiores posterior e anterior 
 
DRENAGEM VENOSA: 
 Veia esplênica: Corpo e cauda do pâncreas 
 A veia esplênica, recebe a veia mesentérica inferior atrás do pâncreas e 
segue sendo veia esplênica. 
Aline David – ATM 2025/B 
 
42 
 Veia mesentérica superior: Cabeça do pâncreas 
 O pâncreas não drena para a cava inferior, drena para o sistema porta. 
 Veia pancreáticoduodenal anterior e posterior: drena diretamente para a 
veia mesentérica superior, a qual atravessa o pâncreas e atrás dele se une 
a veia esplênica para formar a veia porta leva o sangue rico em nutrientes 
até o fígado. 
 
 
DRENAGEM LINFÁTICA: 
 LFN pancreáticos 
 LFN esplênicos 
 LFN pilóricos 
 LFN mesentéricos superiores 
 LFN celíacos 
 
 Um tumor na cauda do pâncreas é provável que a gente encontre 
linfonodos no hilo esplênico. 
INERVAÇÃO: 
 Nervo vago – parassimpático → regula a secreção de amilase e de lipase, 
relaxa o esfíncter. 
 A inervaçãpo simpática ocorre por um plexo de nervos que está junto a 
aorta: 
o Plexo celíaco: junto ao tronco celíaco. 
o Plexo mesentérico superior: junto a mesentérica superior. 
Aline David – ATM 2025/B 
 
43 
 
CÂNCER DE PÂNCREAS: 
 Cabeça: Obstrui colédoco ou ampola hepatopancreática. 
o Retenção bile e pigmentos biliares 
o Icterícia obstrutiva 
o Não existe uma máquina que compense a função do fígado e do 
pâncreas. 
o Com frequência, os tumores invadem os vasos capilares que estão 
em volta da cabeça do pâncreas, tornando a ressecção ainda mais 
difícil. 
 Colo e corpo: Obstrução da veia porta e veia cava inferior 
o O tratamento é mais simples. Dá para tirar a cauda e o corpo do 
pâncreas. No entanto, os tumores dessa região geralmente dão 
diagnóstico muito tardio. 
 Dor intensa em dorso 
 Diagnóstico tardio 
 Metástase precoce 
 Difícil tratamento 
 
FÍGADO: 
 Maior órgão interno 
 Maior glândula do corpo 
 Peso 1500 gramas 
 Recebe e metaboliza as substâncias absorvidas pelo canal alimentar. 
 Víscera oca drena pela veia porta para o fígado, metaboliza os nutrientes e 
drena através da veia hepática para a veia cava inferior. 
 Armazena glicogênio 
 Secreta bile: responsável principalmente pela emulsificação de gorduras. 
Aline David – ATM 2025/B 
 
44 
 A maior parte é intraperitoneal, mas na área nua do fígado ele é 
retroperitonial. É considerado intraperitoneal. 
ANATOMIA DE SUPERFÍCIE: 
 QSD 
 Encoberto pela caixa torácica e pela cúpula do diafragma – constante 
movimento. Ele eleva a cúpula diafragmática à direita, sendo superior à 
esquerda. 
 Margem inferior segue a margem costal direita. Em fígados aumentados, 
com patologias, o tamanho dele cresce inferiormente. A vesícula também 
pode ser palpável. 
 Entre a 7ª e a 11ª costela 
 Desce com a inspiração profunda 
 
FACE DIAFRAGMÁTICA: 
 Convexa 
 Anterior, superior e uma parte posterior 
 Lisa 
 Forma de cúpula 
 
FACE VISCERAL: 
 Plana ou côncava 
 Posterior e inferior 
 Separada anteriormente por uma margem inferior aguda 
 Onde as vísceras repousam, elas formam uma série de impressões sobre o 
fígado. 
 Há um ângulo agudo marcado entre a face visceral e face diafragmática. 
RECESSOS SUBFRÊNICOS: 
 Extensões superiores da cavidade peritoneal 
 Entre o diafragma e as partes anterior e superior da face diafragmática do 
fígado 
Aline David – ATM 2025/B 
 
45 
 Logo, na cirurgia, é possível colocar a mão entre o fígado e o diafragma, até 
a parte atrás do fígado onde se localiza o recesso subfrênico. 
 Recesso sub-hepático e Recesso hepatorrenal → são espaços virtuais 
(colabados). 
 O acúmulo de líquido/pus, pode ocorrer nesses recessos por gravidade. 
 Separados pelo ligamento falciforme 
o Entre o fígado e a parede abdominal anterior 
o Recesso direito e recesso esquerdo 
 
RECESSO HEPATORRENAL: 
 Extensões do espaço sub-hepático 
 Entre a parte direita da face visceral do fígado e o rim e glândula 
suprarrenal direitos 
ABCESSOS SUBFRÊNICOS: 
 Coleções localizadas e pus 
 Mais comum no lado direito 
 Pode comunicar com o recesso hepatorrenal 
 Podem necessitar de drenagem 
LIGAMENTOS: 
 Ligamentos coronários → unem a cúpula diafragmática. 
 Ligamentos triangulares 
 Ligamentos falciformes 
 Ligamentos redondos 
ÓRGÃO INTRAPERITONIAL: 
 Recoberto por peritônio visceral 
 Exceções: 
o Área nua posterior → não é coberta por peritônio. 
o Fossa da vesícula biliar → compartilha do mesmo peritônio do 
fígado, recobrindo-a anteriormente, de modo que entre a vesícula 
e o fígado não há peritônio. 
o Porta do fígado → também não tem peritônio. 
• Veia porta do fígado 
• Artéria hepática 
• Ducto colédoco 
• Plexo nervoso 
• Vasos linfáticos 
Aline David – ATM 2025/B 
 
46 
 
OMENTO MENOR/LIGAMENTO: 
 Une o fígado com o duodeno e com o estômago. 
 Entre o fígado e a curvatura menor do estômago e primeiros 2 cm do 
duodeno. 
 Ligamento hepatogástrico → omento menor que liga o fígado ao 
estômago. Não tem estruturas vasculares significativas. 
 Ligamento hepatoduodenal → omento menor que liga com o duodeno. 
o Envolve as estruturas da porta do fígado: 
• Veia porta → chegando no fígado. 
• Artéria hepática → chegando no fígado. 
• Ducto colédoco → saindo do fígado. 
 Forame omental 
o Acesso a bolsa omental → andar supracólico e infracólico. A única 
comunicação com o resto do abdome é o forame omental, sendo 
o único acesso à bolsa omental. 
 
LOBOS DO FÍGADO: 
 4 Lobos 
 Baseado nas características externas 
o Direito → Maior – a esquerda do ligamento falciforme. 
o Esquerdo → Menor – a direita do ligamento falciforme. 
 Divididos pelo ligamento falciforme e pela fissura sagital esquerda 
(umbilical) – onde passa a veia cava inferior, a porta do fígado, dividindo 
em mais dois lobos. 
Aline David – ATM 2025/B 
 
47 
 
 Partes do lobo hepático direito 
 
o Divididos pela fissura sagital direita + esquerda + porta do fígado 
o Lobo Caudado: Posterior e superior 
o Lobo Quadrado: Anterior e inferior 
PARTES DO FÍGADO: 
 2 Partes aproximadamente iguais. 
 Porta do fígado: Divisão em artéria hepática e veia porta direita e esquerda 
 Direita 
 Esquerda 
 Dividido pelo plano que passa pela fossa da vesícula biliar e o sulco da veia 
cava 
 
SEGMENTOS DO FÍGADO: 
 8 Segmentos → funcionam de forma independente. 
 Ramos da veia porta e da artéria hepática formam segmentos 
 Entre os segmentos: 
o Veia hepática esquerda 
o Veia hepática intermédia 
o Veia hepática direita 
o Via biliar, artéria e veia porta se dividindo de maneira precisa e 
unidorme. 
Aline David – ATM 2025/B 
 
48 
 
 Segmento I é junto da veia cava e da porta do fígado. 
 Lobectomias e segmentectomias hepáticas 
o Ramos das artérias, ductos e veias não se comunicam 
significativamente 
o Remoção de partes do fígado com pouco sangramento 
o Veias hepáticas servem como guias para os segmentos 
SUPRIMENTO VASCULAR: 
 Veia porta → leva para o fígado que já passou pelas vísceras ocas,sendo 
desoxigenado e rico em nutrientes. 
o 75-80% 
o Desoxigenado → por isso a coloração do fígado não é tão 
vermelhinha. 
o Proveniente do trato gastrointestinal 
o Acontece na margem livre do omento menor → ligamento 
hepatoduodenal. 
o Na entrada do fígado, a veia porta se divide em direita e esquerda. 
 Artéria hepática → leva o sangue rico em O2 e na porta do fígado se bifurca 
em direita e esquerda, dividindo o fígado em partes. 
o 20-25% 
o Rico em oxigênio 
o Ramo da aorta 
o Mais a direita do fígado tem-se as veias biliares. 
 
DRENAGEM LINFÁTICA: 
 Principal órgão produtor de linfa 
 LFN hepáticos → Omento menor 
 LFN celíacos → Cisterna do quilo 
 LFN frênicos → LFN mediastinais posteriores 
Aline David – ATM 2025/B 
 
49 
 
 
INERVAÇÃO: 
 Plexo hepático: Fibras simpáticas (fuga e luta) 
o Tronco celíaco 
 Fibras parassimpáticas 
o Troncos vagais anterior e posterior 
 
 
 
 
Aline David – ATM 2025/B 
 
50 
 
 
VIAS BILIARES: 
VESÍCULA BILIAR: 
 Armazena e concentra a bile 
 Gordura no duodeno 
o Liberação da bile 
o Emulsifica a gordura 
o Permite sua absorção 
 
 Se o indivíduo está em jejum e vomita ele vomita a bile. 
 O fluxo da bile vai em direção ao duodeno e o seu armazenamento ocorre 
na vesícula biliar. 
 Indivíduo em jejum, esfíncteres contraídos. A bile começa a se depositar 
no colédoco e reflui pelo ducto cístico e se reflui na vesícula biliar. 
 A vesícula biliar tem poder de contração. 
o Cólica biliar: contração exaverbada da vesícula. 
 Todas essas estruturas se localizam dentro do omento menor (ligamento 
hepatoduodenal). 
BILE: 
 Hepatócitos secretam bile: 
o Canalículos biliares 
o Ductos biliares coletores 
o Ducto hepático direito e esquerdo 
 
 Vai drenando entre os hepatócitos pelos canalículos, que vão se unindo 
formando os ductos coletores que se unem formando os ductos hepáticos 
direito e esquerdo que vão formar o ducto comum. 
 As vias biliares saem pelo sistema venoso porta pela porta do fígado. 
Vias biliares e Baço 
Aline David – ATM 2025/B 
 
51 
 E na porta do fígado tem chegando o sangue do sistema porta e das artérias 
hepáticas. O sangue sai do fígado pelas veias hepáticas. 
DUCTOS BILÍFEROS: 
 Ducto hepático comum: 
o Ductos hepático esquerdo + direito 
 Ducto colédoco: 
o Ducto hepático comum + ducto cístico 
 Obstrução dos ductos biliares, causam fezes brancas → aponia. 
DUCTO COLÉDOCO: 
 Margem livre do omento menor 
 Posterior a parte superior do duodeno 
 Face posterior da cabeça do pâncreas 
 Se anteriorizam para formar a ampola hepatopancreática. 
 
 
 Ampola hepatopancreática (de Vater) 
o União com o ducto pancreático 
 Papila maior do duodeno 
o Abertura no duodeno 
 Esfíncter do colédoco 
o Regula o fluxo da bile 
o Quando um esfíncter relaxa o outro se contrai para que não tenha 
refluxo de bile para dentro do ducto pancreático e nem refluxo 
pancreático para dentro do ducto biliar. 
 Suprimento arterial 
o Gastroduodenal 
• Pancreaticoduodenal superior posterior → nutre o ducto 
colédoco. 
o Artéria hepática direita → emite a Artéria cística → a qual nutre a 
bile e a vísicula biliar. 
 
Aline David – ATM 2025/B 
 
52 
 Drenagem venosa 
o Ramos diretos ao fígado 
o Veia pancreaticoduodenal posterior superior 
• Veia porta 
 Drenagem linfática 
o LFN císticos 
o LFN do forame omental 
o LFN hepáticos 
o LFN celíacos 
CÁLCULOS BILIARES: 
 Concreções/ espessamento nos ductos ou vesícula biliar, podem formar 
cálculos que obstruem as vias biliares. 
 Extremidade distal da ampola hepatopancreática e a parte mais estreita 
 Locais de obstrução: 
o Ducto cístico (obstrução da luz da vesícula do ducto cístico, tenta 
aumentar o avanço da pressão, contraindo cada vez mais. Quando 
ela se contrai, o movimento vai fechar os vasos superficiais da 
parede da vesícula, dando uma isquemia para a parede da vesícula 
(transitória), que nós sentimos como dor → Cólica biliar. Se a 
contração da vesícula consegue desobstruir o ducto, a cólica cessa. 
Quando a contração não vence a desobstrução, tem bactérias, 
tornando a obstrução permanente e fazendo com que as bactérias 
se proliferem de forma exagerada formando um processo 
inflamatório intenso → Colecistite (inflamação da vesícula biliar), 
a qual pode acabar rompendo a vesícula e ocasionar uma cirurgia 
de abdome agudo. 
 Ao retirar a bile não tem mais o armazenamento da bile na vesícula. 
 Deve-se tentar operar durante a fase de cólica biliar e evitar cirurgia na 
colicistite. 
 Se o cálculo impacta na região dos esfíncteres o sulco pancreático também 
não conseguem drenar para o duodeno, ocasionando um extravasamento 
das enzimas proteolíticas para dentro do tecido pancreático, ocasionando 
a digestão das enzimas do próprio pâncreas → pancreatite aguda. Dá para 
tentar dilatar a papila. O cálculo pode ser expelido naturalmente para 
dentro do duodeno. Ou em casos mais graves pode ocasionar infecções e 
necrese necessitando de cirurgia. 
VESÍCULA BILIAR: 
 Piriforme → formato de uma pera. 
 7-10 cm 
 Fossa da vesícula biliar → afunda a parte e forma uma impressão. 
o Face visceral do fígado 
 Peritônio envolve o fundo 
o Liga ao fígado 
 Face hepática 
o Fixada ao fígado 
o Tecido conjuntivo 
Aline David – ATM 2025/B 
 
53 
 
PARTES: 
 Fundo 
o Projeta-se da margem inferior do fígado – em condições 
potológicas ele pode avançar um pouco mais. Pode ser palpado no 
individuo emagrecido como uma massa livre junto ao rebordo 
costal, sentidno uma projeção → visicula bilar. Em uma pessoa 
com colicistite, ao palpar a vesícula biliar, a pessoa sentirá uma dor 
intensa. Indivíduo mais gordo não da para palpar essas estruturas. 
o Extremidade da 9ª cartilagem costal direita 
o Linha medioclavicular → entre o hipocondrio direito e o 
epigrastrio. 
 Corpo 
 Colo: 
o Estreito 
o Direcionado para a porta do fígado 
o Se estreita tanto de modo a formar o ducto cístico → precisa ser 
ligado durante a remoção da vesícula. Na dúvida, deve-se pegar 
um catéter e injetar contraste, o qual vai contrastar toda a via 
biliar. Assim, é possível saber onde está o ducto hepático. 
 Suprimento arterial: 
o Artéria cística – causa sangramento durante a cirurgia. 
• Ramo da artéria hepática direita 
 Drenagem venosa: 
o Veias císticas – drena para ramos da veia porta (Ramos diretos ao 
fígado). 
o A veia cística pode drenar para veia porta direita que se ramificou 
para a porta do fígado. 
 
 Drenagem linfática: 
o LFN hepáticos 
o LFN císticos 
Aline David – ATM 2025/B 
 
54 
o LFN celíacos 
 Inervação: 
o Plexo celíaco 
• Simpáticas (fuga e luta) 
• Aferentes viscerais 
o Nervo vago 
• Parassimpáticas 
o Nervo frênico acessório 
• Aferentes somáticas 
 
VEIA PORTA DO FÍGADO E ANASTOMOSES SISTÊMICAS: 
Veia porta: 
 Sangue desoxigenado 
 Rico em nutrientes 
o Parte abdominal do canal alimentar 
o Vesícula biliar 
o Pâncreas 
Aline David – ATM 2025/B 
 
55 
o Baço 
 Ramos segmentares 
o Sinusoides venosos do fígado 
 
 Hepatite e ingestão alcoólica podem gerar danos aos hepatócitos, fazendo 
com que ao elas se regenerarem, elas ficam com cicatrizes, ocasionando 
um dano celular de regeneração. Fazendo com que o sangue tenha 
dificuldade de passar da periferia para a veia central, fazendo com que o 
sangue fique depositado dentro da veia porta, aumentando a pressão 
dentro da veia porta, fazendo com que essa veia fique cada vez mais 
dilatada. O sangue começa a refluir para o sistema porta. Em algumas 
regiões tem-se uma conexão entre o sistema venoso porta e o sistema 
sistêmico, a qual é chamada de: 
Anastomoses portossistêmicas: 
 Veias esofágicas → esôfago distal (adentram na cavidade e drenam para a 
veia ázigo). 
o Entre a veia ázigo e a veia gástrica esquerda 
o Dilatadas – varizes esofágicas 
o O sangue chega paraa circulação sistêmica sem ser metabolizado 
pelo fígado. Reduz a metabolização de nutrientes nos casos de 
cirrose. 
o Varizes de esôfago: as veias se dilatam tanto que chegam a enosar. 
É a principal causa da morte em pacientes com cirrose. 
 Veias retais 
o Entre as veias retal inferior, média e superior. 
o Dilatadas – hemorroidas → em pacientes com hipertensão do 
sistema porta. 
 Umbilicais 
o Entre veias paraumbilicais e veias epigástricas superficiais. 
o Em algumas situações essas veias não fecharam, causando com 
que o sangue se reflua e na cicatriz umbilical os vasos vão se 
comunicar com a epigástrica inferior superficial. Logo, esses 
indivíduos podem ter veias na parede abdominal muito dilatadas 
por conta do refluxo do sangue. 
Aline David – ATM 2025/B 
 
56 
 
CIRROSE HEPÁTICA: 
 Hepatócitos destruídos e substituídos por tecido fibroso 
 Impede a circulação do sangue 
 Secundária ao alcoolismo 
 Causa mais comum de hipertensão portal 
 
HPERTENSÃO PORTAL: 
 Cirrose – fibrose – obstrução da veia porta 
 Anastomoses portossistêmicas → reduzir a pressão. Não trata a cirrose, 
mas diminui a pressão dentro do sistema venoso porta e as varizes, 
aumentando o tempo de vida do paciente. 
o Veias varicosas dilatadas 
o Fluxo sanguíneo aumentado 
o Fontes de sangramento 
 Desvio da circulação portal – sistêmica 
o Anastomose portocava 
o Anastomose esplenorrenal 
BAÇO: 
 Órgão linfático 
 Intraperitoneal – móvel 
 Hilo esplênico 
Aline David – ATM 2025/B 
 
57 
o Artérias e veias 
 Quadrante superior esquerdo 
o Costal – IX a XI costelas 
 12 x 7 cm 
 Sobre a flexura esquerda do colo 
 Face diafragmática: Convexa 
 Polo anterior e margem superior: Agudos 
 Polo posterior e margem inferior: Arredondados 
 Se o baço for removido sua função é compensada pelo fígado e pela 
medula, logo, pode ser removido sem problemas. 
 
 Ligamento gastroesplênico: Curvatura maior do estômago 
 Ligamento esplenorrenal: Rim esquerdo 
 Hilo esplênico: Cauda do pâncreas 
 
SUPRIMENTO ARTERIAL: 
 Artéria esplênica 
o Maior ramo do tronco celíaco 
o Posterior a bolsa omental 
o Ao longo da margem superior do pâncreas 
o Hilo esplênico → 5 ou mais ramos 
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58 
 
DRENAGEM VENOSA: 
 Veia esplênica 
o Tributárias que emergem no hilo esplênico 
o Recebe a veia mesentérica inferior 
o Posterior ao corpo e cauda do pâncreas 
o Forma a veia porta → União com a veia mesentérica superior 
 
DRENAGEM LINFÁTICA: 
 LFN hilo esplênico 
 LFN pancreáticos e esplênicos 
o Face posterior e margem superior do pâncreas 
 
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59 
INERVAÇÃO – PLEXO CELÍACO: 
 Parassimpática 
o Aumenta motilidade 
o Aumenta secreção 
 Simpática – fuga e luta 
o Reduz motilidade 
o Vasoconstrição 
 
RUPTURA DE BAÇO: 
 Órgão mais frequentemente lesionado no abdome 
 Traumas no lado esquerdo 
o Fratura de costelas 
o Laceração do baço 
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60 
 Traumas em outras localizações do abdome 
o Aumento súbito da pressão intra-abdominal 
o Cápsula fina e parênquima frágil 
 
 Hemorragia intraperitoneal intensa 
 Esplenectomia total ou subtotal 
 Não produz efeitos colaterais graves 
o Funções assumidas por fígado e medula óssea 
o Mais suscetível a infecções bacterianas 
 
 
 
 
RINS: 
❖ Retroperitoneais → Parede abdominal posterior. 
❖ Filtram o sangue, removendo o excesso de água, sais, resíduos do 
metabolismo das proteínas. 
❖ Drena pelos ureteres para a bexiga. 
❖ O rim pode ser acessado por incisão anterior ou por incisão lateral. 
❖ Não estão envolvidos nem com a absorção e nem com a metabolização de 
nutrientes, portanto, os rins não drenam para o sistema porta. A drenagem 
venosa vai direto para a veia cava inferior. 
❖ O rim é muito bem vascularizado, por isso suas artérias e veias são 
calibrosas. 
Rins, Ureteres, Glândulas Suprarrenais e 
Diafragma 
Aline David – ATM 2025/B 
 
61 
 
❖ Face superomedial → Em contato com as glândulas suprarrenais (parte do 
sistema endócrino). 
❖ Rim direito se localiza mais abaixo do que o esquerdo por conta do fígado. 
❖ T 12 – L 3 
❖ Partes superiores → Profundas as costelas 11 e 12 (protegem o rim). 
❖ Mudam de posição 2-3 cm durante a inspiração, a expiração eles sobem, 
dependendo do movimento do diafragma. 
❖ Polo inferior do rim direito 
❖ Massa firme, lisa e arredondada 
❖ Palpável em pacientes magros é possível palpar a parte inferior do rim 
direito na posição decúbito dorsal. 
 
❖ Faces: 
- Anterior: em contato com as vísceras da cavidade abdominal. 
- Posterior: sobre a musculatura que compões a parede abdominal 
posterior. 
- Medial 
- Lateral 
❖ Polos: 
-Superior 
-Inferior 
❖ Hilo renal: 
- Margem medial côncava 
- Entram vasos e nervos 
- Saem ureteres 
 *Veia renal – anterior 
Aline David – ATM 2025/B 
 
62 
 *Artéria renal – média 
 *Pelve renal – posterior 
 *Ureteres – posterior as demais estruturas. 
 
❖ Seio renal → Cavidade no interior do rim. 
- Revestido de gordura. 
- Inserção 
 *Pelve renal: parte mais dilatada e superior do ureter. 
 *Cálices renais: divisão da pelve renal em dois ou três cálices. 
 *Vasos e nervos 
 
❖ Posteriores aos rins: 
- Superiormente → Diafragma 
-Inferiormente → Músculo quadrado do lombo 
❖ Anteriores ao rim direito: 
- Fígado (espaço hepatorrenal) 
- Duodeno 
- Colo ascendente 
❖ Anteriores ao rim esquerdo: 
- Estômago (bolsa omental) 
- Baço 
- Pâncreas (passa transversalmente ao rim esquerdo) 
- Jejuno (sobre a face inferior do rim esquerdo) 
- Colo descendente (sobre a face lateral) 
❖ Fáscia e gordura → corpo adiposo perirrenal (cápsula adiposa) 
Aline David – ATM 2025/B 
 
63 
- Envolve os rins e as glândulas suprarrenais 
- Contínua com a gordura no seio renal 
❖ Fáscia renal (de Gerota) → envolve (exceto inferiormente) 
- Rins 
- Suprarrenais 
- Cápsula adiposa 
❖ Fáscia e gordura: corpo adiposo pararrenal 
- Externo à fáscia renal 
- Gordura extraperitoneal da região lombar 
 
❖ Ao fazer uma incisão pelo flanco, não acessa o peritônio, pois não acessa a 
cavidade abdominal. Será acessado às gorduras que se localizam acima do 
rim. 
VASCULATURA DOS RINS: 
Suprimento arterial: 
❖ Artérias renais 
- Ramos da aorta 
- L1 – L2 
❖ Artéria renal direita 
- Mais longa 
- Posterior a veia cava inferior 
❖ Artérias segmentares 
- Divisão das artérias renais 
- Hilo renal 
Drenagem venosa: 
❖ Veias renais 
- Anteriores as artérias 
❖ Veia renal esquerda 
- Mais longa 
- Anterior a aorta 
❖ Drenam para a veia cava inferior 
Aline David – ATM 2025/B 
 
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Drenagem linfática: 
❖ LFN lombares 
 
Inervação: 
❖ Plexo renal 
❖ Ramos dos nervos esplâncnicos 
 
URETERES: 
❖ Conduzem a urina dos rins para a bexiga. 
❖ Pelve renal 
- Extremidade superior do ureter: 
- Formada pela fusão de 2 ou 3 cálices renais maiores → Formado pela 
fusão de 2 ou 3 cálices renais menores → Edentados pelo ápice da 
pirâmide renal – papila renal. 
❖ Retroperitoneal → se localizam na parede abdominal posterior. 
❖ Junto ao hilo renal eles são as estruturas mais posteriores. 
❖ Tem origem na parte medial do rim, passando sobre o músculo psoas. 
❖ Os vasos gonadais passam anteriormente ao ureter. 
❖ Cruzam a artéria ilíaca externa após sua bifurcação (posteriores a ela). 
Aline David – ATM 2025/B 
 
65 
❖ Constrições → onde o ureter fica mais fino. Local comum de se formar 
cálculos. 
- Junção dos ureteres e das pelves renais 
- Abertura superior da pelve 
- Parede da bexiga urinária 
VASCULATURA DOS URETERES: 
Suprimento arterial: 
❖ Artérias renais 
❖ Artérias testiculares ou ováricas 
❖ Aorta abdominal 
❖ Artéria ilíaca comum 
❖ Artéria ilíaca interna 
Drenagem venosa: 
❖ Veia renal 
❖ Veias testiculares ou ováricas 
❖ Veia cava inferior 
❖Veia ilíaca comum 
❖ Veia ilíaca interna 
Drenagem linfática: 
❖ LFN lombares 
❖ LFN ilíacos comuns 
❖ LFN ilíacos internos 
❖ LFN ilíacos externos 
Inervação: 
❖ Plexo renal 
❖ Plexo hipogástrico superior 
CÁCULOS RENAIS E URETRAIS: 
❖ O ureter se contrai para tentar vencer a obstrução de passagem, causando 
cólica ureteral → Dor forte e intermitente. 
❖ Obstrução completa ou parcial 
❖ Dor depende da localização da obstrução → 
Lombar, inguinal, órgão genitais ou parte proximal da coxa 
❖ Tratamento: 
- Remoção com nefroscópio 
- Fragmentação com ondas de choque 
 *Litotripsia 
 
GLÂNDULAS SUPRARRENAIS: 
Aline David – ATM 2025/B 
 
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❖ Entre as faces superomediais dos rins e os pilares do diafragma. 
❖ Envolvidas pela fáscia renal → Fixa aos pilares do diafragma. 
❖ Separadas dos rins por tecido fibroso. 
❖ Glândula direita: 
- É um pouco inferior 
- Piramidal 
- Anterior ao diafragma 
- Lateral a veia cava inferior 
- Posterior e medial ao fígado 
❖ Glândula esquerda: 
- Meia-lua ou crescente 
- Lateral ao pilar esquerdo do diafragma (pilar diafragmático esquerdo). 
- Medial ao baço 
- Posterior ao estômago 
❖ Córtex: externa 
- Corticosteroides 
- Androgênios 
❖ Medula: interna 
- Epinefrina (adrenalina) 
- Norepinefrina (noradrenalina) 
 
VASCULATURA DAS GLÂNDULAS SUPRARRENAIS: 
Suprimento arterial: 
❖ Artérias suprarrenais superiores (6 a 8) 
- Ramos da artéria frênica inferior 
❖ Artérias suprarrenais médias (1 ou mais) 
- Ramos da aorta 
❖ Artérias suprarrenais inferiores (1 ou mais) 
- Ramos da artéria renal 
Drenagem venosa: 
❖ Veia suprarrenal direita 
- Curta 
- Drena para a cava inferior 
❖ Veia suprarrenal esquerda 
- Longa 
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- Drena para a veia renal esquerda 
 
Drenagem linfática: 
❖ LFN lombares 
Inervação: 
❖ Glândulas suprarrenais 
❖ Plexo celíaco 
❖ Nervos esplâncnicos 
❖ Pré-ganglionares 
❖ Pós-ganglionares 
 
DIAFRAGMA: 
❖ Separa as cavidades abdominal e torácica 
- Assoalho convexo da cavidade torácica 
- Teto côncavo da cavidade abdominal 
❖ Principal músculo da inspiração 
- Apenas a parte central se movimenta 
 
Aline David – ATM 2025/B 
 
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❖ Hemicúpula direita 
- Mais alta 
- Fígado 
- Inspiração 
- 5ª costela 
❖ Hemicúpula esquerda 
- Mais baixa 
- Inspiração 
- 5º espaço intercostal 
 
❖ Parte muscular periférica 
- Parte esternal → Fixada à face posterior do processo xifoide 
- Parte costal → Fixada às faces internas das seis cartilagens costais 
inferiores e suas costelas. 
- Parte lombar: 
 *Origem em dois arcos aponeuróticos: 
 #Ligamento arqueado medial 
 #Ligamento arqueado lateral 
 *Origem nas 3 vértebras lombares superiores 
 #Pilar muscular direito 
 #Pilar muscular esquerdo 
- Parte aponeurótica central (centro tendíneo) 
❖ Pilares do diafragma → Feixes musculotendíneos 
- Origem nas faces anteriores das 3 vértebras lombares superiores 
❖ Pilar direito → Maior e mais longo 
❖ Pilar esquerdo → Menor e mais curto 
❖ Ligamento arqueado mediano 
- União dos pilares do diafragma 
- Sobre a face anterior da aorta 
Aberturas do diafragma: 
❖ Forame da veia cava → está constantemente alargando e fechando, 
facilitando o fluxo sanguíneo. 
- Conteúdo: Veia cava inferior, Nervo frênico direito e Vasos linfáticos. 
- À direita do plano mediano 
- Aderido a veia cava inferior 
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 *Inspiração alarga o forame e a veia 
 *Facilita o fluxo sanguíneo para o coração 
❖ Hiato esofágico 
- Conteúdo: Esôfago, Troncos vagais anterior e posterior, Ramos 
esofágicos dos vasos gástricos esquerdos e Vasos linfáticos. 
- Oval 
- No músculo do pilar direito do diafragma 
- Formam um esfíncter muscular: constringe o esôfago durante a 
contração do diafragma. 
❖ Hiato aórtico 
- Conteúdo: Aorta, Veia ázigo e Ducto torácico. 
- Posterior ao diafragma → Fluxo não é afetado pelos movimentos do 
diafragma. 
- Entre os pilares do diafragma 
- Posterior ao ligamento arqueado mediano 
VASCULATURA DO DIAFRAGMA: 
Suprimento arterial: 
❖ Face superior 
- Ramos da artéria torácica interna 
 *Artéria pericardicofrênica 
 *Artéria musculofrênica 
- Ramos da artéria aorta torácica 
 *Artérias frênicas superiores 
 
❖ Face inferior 
- Artérias frênicas inferiores 
- Primeiros ramos da aorta abdominal 
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Drenagem venosa: 
❖ Face superior 
- Veia torácica interna 
 *Veias pericardicofrênicas 
 *Veias musculofrênicas 
- Veia cava inferior 
 *Veia frênica superior 
- Veia ázigo e hemiázigo 
❖ Face inferior 
- Veia frênica inferior direita 
 *Drena para veia cava inferior 
- Veia frênica inferior esquerda 
 *Drena para veia cava inferior ou se une à veia suprarrenal esquerda 
Drenagem linfática: 
❖ Face torácica 
- LFN diafragmáticos anteriores e posteriores 
- LFN paraesternais 
- LFN pré-vertebrais (mediastinais posteriores) 
- LFN frênicos 
❖ Face abdominal 
- LFN lombares superiores 
- LFN diafragmáticos anteriores 
- LFN frênicos 
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Inervação: 
❖ Motora + sensitiva 
- Nervos frênicos direito e esquerdo 
- Origem em C3-C5 
❖ Periferia 
- Sensitiva 
- Nervos intercostais (6 ou 7) 
- Nervos subcostais 
PAREDE ABDOMINAL POSTERIOR: 
❖ Camadas 
- 5 vértebras lombares e discos intervertebrais 
- Músculos 
- Plexo lombar 
- Fáscia 
- Diafragma 
- Gordura 
 
❖ Fáscia 
- Entre o peritônio parietal e os músculos 
- Contínua com a fáscia transversal 
- Recebe o nome da estrutura que reveste 
Aline David – ATM 2025/B 
 
72 
 
Psoas: 
❖ Medialmente 
❖ Fixada as vértebras lombares e margem da pelve 
❖ Superiormente 
❖ Ligamento arqueado medial 
❖ Lateralmente 
❖ Funde-se com a fáscia do músculo quadrado do lombo e com a aponeurose 
toracolombar 
❖ Inferiormente 
❖ Contínua com a fáscia ilíaca 
 
Quadrado do lombo: 
❖ Lateralmente 
❖ Contínua com aponeurose toracolombar e fáscia transversal 
❖ Medialmente 
❖ Fixa aos processos transversos das vértebras lombares 
❖ Inferiormente 
❖ Fixa a crista ilíaca 
❖ Superiormente 
❖ Espessa, forma o ligamento arqueado lateral 
 
❖ Fáscia 
❖ Aponeurose toracolombar 
❖ Complexo fascial extenso 
❖ Fina onde reveste os músculos torácicos 
❖ Espessa na região lombar 
❖ Lâminas posterior e média 
❖ Envolve músculos verticais profundos 
❖ Lâmina anterior 
❖ Reveste o músculo quadrado do lombo 
❖ Espessa superiormente 
❖ Ligamento arqueado lateral 
Psoas maior 
❖ Fixação Superior 
❖ Processo transverso T12-S1 e discos intervertebrais 
❖ Fixação Inferior 
Aline David – ATM 2025/B 
 
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❖ Trocânter menor do fêmur 
❖ Inervação 
❖ Plexo lombar L1-L3 
❖ Ação 
❖ Flexão da coxa 
❖ Flexão lateral da coluna 
Psoas menor 
❖ Presente em 40% 
❖ Fixação superior 
❖ Corpo de T12-L1 e disco intervertebral 
❖ Fixação inferior 
❖ Linha pectínea 
❖ Inervação 
❖ Ramo anterior L1 
❖ Ação 
❖ Auxilia na flexão do tronco 
Quadrado do lombo 
❖ Fixação superior 
❖ Metade inferior da margem medial da 12ª costela e processos transversos 
lombares 
❖ Inserção 
❖ Face interna da crista ilíaca 
❖ Inervação 
❖ Ramos anteriores T12-L4 
❖ Ação 
❖ Estende e flete lateralmente a coluna vertebral 
❖ Fixa a 12ª costela durante a inspiração 
 
Ilíaco 
❖ Fixação superior 
❖ Dois terços superiores da fossa ilíaca e asa do sacro 
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74 
❖ Fixação inferior 
❖ Trocânter menor do fêmur 
❖ Inervação 
❖ Nervo femoral L2-L4 
❖ Ação 
❖ Flete a coxa e estabiliza a articulação do quadril 
Dor abdominal posterior: 
❖ Músculo ileopsas possui relação com 
- Rins 
- Ureteres 
- Ceco 
- Apêndice 
- Colo Sigmoide 
- Pâncreas 
- LFN lombares 
- Nervos da parede abdominal posterior 
DOR ABDOMINAL POSTERIOR 
❖ Patologias nessas estruturas 
- Dor ao movimento do músculo 
❖ Teste do ileopsoas 
- Deitado do lado não afetado

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