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Revisão saúde da mulher- obstetrícia

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1- O projeto Apice On — aprimoramento e inovação no cuidado e ensino em obstetrícia e neonatologia — foi desenvolvido pelo Ministério da Saúde em 2017, servindo como nova ferramenta para melhoria das condições de vida e saúde integral das mulheres e de seus bebês. Com referência a esse projeto, diga qual o propósito desse projeto?
Tem como propósito ampliar o alcance de atuação dos hospitais na rede SUS e também reformular e / ou aprimorar processos de trabalho e fluxos para adequação de acesso, cobertura e qualidade do cuidado. Além de propor a qualificação nos campos de atenção / cuidado ao parto e nascimento; planejamento reprodutivo pós-parto e pós-aborto; atenção às mulheres em situações de violência sexual, de abortamento e aborto legal; em hospitais com as seguintes características: de ensino, universitários e / ou que atuam como unidade auxiliar de ensino, no âmbito da Rede Cegonha.
2- A classificação mais aceita dos tipos de pelve, sob o ponto de vista clínico, baseia-se nas variações da sua forma de abertura superior, que apresenta quatro tipos diferentes. Qual tipo de pelve é mais favorável ao parto?
a) Ginecóide.
b) Andróide.
c) Antropóide.
d) Platipelóide.
3- No dia 24/08/19, compareceu na Unidade Básica de Saúde, para realizar sua primeira consulta de pré-natal a adolescente J.F.M. de 16 anos, considerando a DUM em 15/06/19. Calcule a data provável do parto.
22 e março de 2020
4- E. S. A., 25 anos, primigesta, 20 semanas, doméstica, sedentária, na primeira consulta do pré-natal, apresentou dor lombar intensa e discreto edema nos tornozelos e pés, a paciente associou as queixas as atividades laborais, relata discreta perda urinária quando tosse. De acordo com o quadro clínico, apresente dois objetivos de tratamento e relacione cada um deles a uma conduta fisioterapêutica.
Como a paciente em questão relata ser sedentária, inicialmente poderia ser recomendada a caminhada pois a mesma é benéfica, desde que realizada corretamente, em terrenos planos. Deve ser praticada com movimentos harmônicos, mantendo os músculos do abdome levemente contraídos, posicionando os ombros para trás e a cabeça erguida em posição neutra, sendo sempre orientada pelo fisioterapeuta. Também é imprescindível o uso de tênis adequados, exigindo o máximo de conforto. 
A Hidroterapia pode ser benéfica tanto para a dor lombar, quanto á presença de edemas, pois de acordo com a temperatura pode ter efeito de drenagem de líquidos. A água exerce um efeito relaxante, além de permitir que o peso corporal seja mais bem sustentado. Sua propriedade de flutuação possibilita diminuir o impacto dos exercícios sobre as articulações, além de promover movimentos amplos.
O Pilates é uma boa alternativa para o tratamento da dor lombar, pois é uma atividade que trabalha a respiração, a consciência corporal e a musculatura estabilizadora da coluna, assim como os músculos do assoalho pélvico. Pode ser eficiente e segura se executada observando os cuidados para a realização de atividade física.
O treinamento dos músculos do assoalho pélvico é recomendado durante as fases de evolução da mulher, sendo importante exercitá-los, sobretudo na fase gestacional e pós-gestacional. Períneo insuficiente pode causar prolapso genital e outras consequências, tais como incontinência urinária de esforço, disfunção sexual e outras complicações. Para a paciente seria ideal o trabalho dessa musculatura pois a mesma apresenta leve perda de urina ao tossir. 
5- O fisioterapeuta chegou à sala de parto de uma maternidade às 13h e encontrou a parturiente M.S.S. deitada no leito, queixando-se de dor intensa na região lombopélvica.
M.S.S., 30 anos, G1P0A0, 38 semanas de idade gestacional, admitida às 10h da manhã do dia 13/04/20 com relato de cólicas abdominais. Negou perda de líquido pelos genitais. Durante o exame, apresentou dinâmica uterina de duas contrações em 10 min, com duração de 30s cada uma (2/10’/30’’). O colo uterino estava com 2 cm de dilatação, e o feto, em apresentação cefálica no plano –3 de De Lee. Pré-natal de risco habitual.
O partograma foi aberto às 12h. Nesse horário, o colo uterino encontrava-se com 3 cm de dilatação, e o polo cefálico estava alto (plano –2 de De Lee; avaliação feita com os dedos). A frequência cardíaca fetal era de 130 bpm. A bolsa ainda estava íntegra, e a dinâmica uterina era de duas contrações em 10 min, com duração de 40 s (2/10’/40’’).
Pela análise da curva de dilatação, o fisioterapeuta observou que foi realizado toque vaginal novamente às 15h, sendo que o colo dilatou somente 1 cm em relação ao horário inicial, passando de 3 cm, às 12h, para 4 cm às 15h. Observou também que, às 15h, foi administrada ocitocina, possivelmente para aumentar a eficiência das contrações uterinas e facilitar a dilatação cervical. Às 16h, a dinâmica uterina aumentou em relação ao horário anterior, possivelmente pelo efeito da ocitocina. A bolsa de líquido amniótico encontrava-se íntegra, e o polo cefálico, no plano –1 de DeLee.
Após analisar o partograma, o fisioterapeuta concluiu que a parturiente apresentou uma evolução lenta do trabalho de parto – o colo dilatou com uma velocidade menor que 1 cm/h.
Com base no caso clínico, responda aos seguintes questionamentos:
1. Qual deverá ser a conduta inicial do fisioterapeuta? Justifique a sua resposta.
2. Em que fase do trabalho de parto a paciente chegou na maternidade?
3. Por que o partograma não foi aberto na hora da admissão da paciente?
4. Qual conduta foi  utilizada de modo inadequado?
5. Indique alguma medida não farmacológica para aliviar a dor intensa na região lombopélvica da parturiente.
6. Traçe uma conduta com base no plano zero de De Lee.
1. O Fisioterapeuta deve analisar o partograma, para poder traçar seu plano de tratamento no parto de acordo com as condições que a parturiente apresenta.
2. Paciente chegou na fase latente.
3. Pois quando a paciente chegou ela se encontrava na fase latente e o partograma deve ser iniciado somente quando a mulher estiver em trabalho de parto, ou seja, na fase ativa.
4. A utilização de ocitocina.
5. Respiração profunda e lenta, imersão em água e massagem, são algumas das medidas não farmacológicas que podem ser utilizadas.
6. Podem ser orientados os seguintes posicionamentos para a gestante:
-Posição sentada, com inclinação anterior do tronco e sacro contranutado.
- Posição sentada, com inclinação anterior do tronco, contranutação sacral e abdução dos membros inferiores.
-Posição em pé, com inclinação anterior do tronco, sacro contranutado e abdução dos membros inferiores.
 6- Puérpera de pós-parto normal há 48 horas, idade de 35 anos, obesa, multípara apresenta diástase dos músculos retos do abdome acima, baixo e na altura do umbigo maior que 3 cm, queixa-se de dor lombar e perda urinária aos esforços. Recebeu alta hospitalar e encaminhamento para realizar fisioterapia para o puerpério imediato. Elabore um protocolo de atendimento.
Documentário "O Renascimento do Parto 1"
Com base no documentário "O Renascimento do Parto 1", responda:
1. Por que tantas mulheres optam pelo parto cesárea?
2. O que você diria às mulheres que sentem medo do parto natural?
3. No documentário o Fisioterapeuta não é citado em nenhum momento. A que você atribui esta situação? O que você, Fisioterapeuta em formação sugere para mudar esse cenário?
1- No puerpério imediato, deve-se estimular o sistema circulatório a fim de evitar edemas, varizes e tromboses, que acometem principalmente os membros inferiores. Isso é feito por meio de exercícios para as extremidades que favoreçam o retorno venoso, a deambulação frequente e o posicionamento dos membros em elevação no leito. Para o tratamento da diástase abdominal, pode ser realizada a massagem abdominal e exercícios para fortalecimento dos músculos abdominais com flexão de tronco. E para incontinência urinária e também fortalecimento dos MAP, pode ser realizado os exercícios de Keggel e exercício de consciência perineal.
2- 1. Pela dor do parto normal e também por muitas vezes ser induzida pelo médico ao parto
cesário.
2. Apresentaria a parturiente todos os benefícios do parto normal tanto para ela quanto para o bebê, mas seria franca ao falar sobre a dor que a mesma viria sentir.
3. Pois o fisioterapeuta infelizmente ainda não é visto como essencial na sala de parto junto a equipe, porém devemos cada vez mais mostrar que somos capazes e qualificados para constituir a equipe multidisciplinar que trabalha no momento do parto.

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