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Apostila 1

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- -1
PROJETOS DE ENGENHARIA
UNIDADE 1 - A ENGENHARIA E 
REPRESENTAÇÃO ESPACIAL
Rafaela Franqueto
- -2
Introdução
A missão de um engenheiro é buscar soluções para problemas que a sociedade entrega a ele. Para isso, o
profissional se baseia em conhecimentos tanto das ciências naturais quanto da Engenharia. As soluções
apresentadas pelo engenheiro devem atender às metas estabelecidas para a resolução do problema.
Mas como o engenheiro pode solucionar problemas? É que na busca pela solução, o engenheiro precisará
desenvolver um projeto em que todo o seu conhecimento deverá estar bem representado (PAHL et al., 2005).
Quais metodologias podem ser empregadas nos projetos de engenharia? Destacamos, desde já, que nessas
metodologias deve constar o uso de novas tecnologias, bem como estudos de rendimentos e execução
(OLIVEIRA, 2009; FREITAS, 2014). E quanto à apresentação do projeto? Bem, isso é o que você descobrirá ao
longo das próximas páginas.
Nesta unidade, abordaremos a representação gráfica para o desenho técnico aplicado a projetos de engenharia.
Você verá os tipos de representação que podem ser inseridos nos projetos para representar os diferentes
materiais encontrados no mercado e os instrumentos utilizados para a elaboração do desenho técnico.
Abordaremos também as normas aplicadas à execução desses projetos, bem como os formatos de papéis
apropriados para apresentar seu projeto. Por fim, vamos estudar a escala, item fundamental, visto que o desenho
precisa estar padronizado para que todos os profissionais envolvidos no projeto possam identificar detalhes e
executar a obra planejada.
Preparado? Então acompanhe com atenção e bons estudos!
1.1 Conceitos básicos da representação gráfica
Tenha em mente que o desenho técnico é normatizado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
As normas são, na verdade, os critérios para a representação gráfica nos projetos de engenharia, essenciais para
que o projeto elaborado obedeça a um padrão. Portanto, grave bem: essa padronização é fundamental para que
toda informação detalhada se constitua em uma linguagem e cumpra sua função: informar ao corpo técnico
(engenheiros, arquitetos, projetistas, empreiteiros, mestres) as características do projeto que será executado
(RIBEIRO, 2013).
1.1.1 Principais instrumentos utilizados na execução de desenho técnico
A representação de objetos evoluiu gradualmente nas últimas décadas. Segundo um estudo histórico realizado
por Hoelscher, Springer e Dobrovolny (1978), um exemplo de emprego de planta e elevação se deu em 1940, por
Giuliano de Sangalo. Para aprender mais sobre o tema, clique nos itens abaixo.
Todo processo de concepção de projetos dentro da Engenharia está diretamente relacionado ao procedimento
gráfico, e, nesse sentido, o desenho técnico é considerado um instrumento a ser utilizado na apresentação de
resultados para o cliente (RIBEIRO, 2013).
Cruz (2015) explica que a automatização por meio de softwares não desobriga o engenheiro de estar em
constante atualização e de conhecer os fundamentos básicos do desenho técnico; pelo contrário, é necessário um
conhecimento maior desses elementos para aproveitar ao máximo os softwares gráficos.
A elaboração ou execução de um desenho técnico pode ser feita à mão livre (forma de croqui), ou por meio de 
. Geralmente, nos escritórios de engenharia, os desenhos finais são elaborados com auxílio desoftware software
para garantir sua conclusão conforme as normas pertinentes (CRUZ, 2015).
- -3
O desenho à mão livre auxilia na execução de esboços ou croquis elaborados previamente, ou seja, antes do
desenho definitivo por meio de instrumentos de desenho, como prancheta, réguas escalímetro, esquadros, lápis,
lapiseiras, compasso, transferidor, papéis etc. (CRUZ, 2015).
A seguir, apresentaremos os principais materiais necessários para execução do desenho técnico segundo Silva
Júnior (2014). Clique nas abas e continue acompanhando!
Pranchetas – conhecidas como “mesas para desenho”, são compostas por um tampo de madeira macia e
revestidas com plástico.
Régua paralela – adaptável à prancheta. Atua com um sistema de roldanas, deslocando-se sobre a prancheta
para cima e para baixo.
Tecnígrafo – também adaptável à prancheta. Trata-se de um só mecanismo que reúne esquadro, transferidor,
régua paralela e escala.
– adaptada à prancheta para traçado de linhas horizontais ou em ângulo. É composta pelo cabeçoteRégua “T” 
(apoio) e pela haste (régua). É a régua mais comum, pois pode ser transportada com bastante facilidade.
Esquadros – utilizados tanto para fazer linhas retas verticais com o apoio das réguas “T” ou paralela. Com a
combinação do par de esquadros (composto por dois esquadros com ângulos distintos: um de 45°/45°/90°; e
outro de 30°/60°/90°), você pode traçar linhas com outros ângulos conhecidos. Os esquadros podem ter ou não
graduação de medidas.
– instrumento que mede ângulos, e pode ser construído em plástico ou acrílico. Os modelosTransferidor 
normalmente utilizados são de 180º e 360º.
Escalímetro – instrumento de medição. É considerado um dos mais importantes no desenho técnico, visto que
permite representar os objetos em escalas diferentes sem a necessidade de cálculos para a definição de medidas
proporcionais, agilizando o processo de desenho. É encontrado com gradações, sendo mais utilizadas e
recomendáveis as escalas de 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100 e 1:125. Destacamos que o escalímetro não deve ser
utilizado para o traçado de linhas, apenas para medições.
Compasso – utilizado para traçar circunferências de raios ou arcos de circunferência. É útil para a marcação de
segmentos iguais em uma reta qualquer e para desenhar ângulos.
– construídos em plástico ou acrílico, apresentam elementos vazados, como círculos e elipses. SãoGabaritos 
específicos para desenhos de Engenharia civil e elétrica, equipamentos sanitários/hidráulicos e mobiliários.
Lápis ou lapiseira – instrumento mais básico na elaboração de desenho técnico. Existem diferentes modelos,
mas os mais utilizados atualmente são aquelas com grafite de 0.5mm e 0.7mm de diâmetro. Os grafites dos lápis
para desenho técnico são identificados pelas séries H (mais duro) e B (mais mole). Linhas finas são elaboradas
com grafite 2H, linhas intermediárias com grafite HB, e linhas grossas com grafite 2B.
Borracha – instrumento auxiliar importante, pois com ele você apaga as linhas de apoio. Recomendamos o uso
de borracha macia, a fim de evitar danificar a superfície do desenho, e também o uso de borrachas para tinta, que
costumam ser mais abrasivas.
VOCÊ SABIA?
Você sabe a diferença entre o desenho artístico e o técnico? O artístico se refere à
representação de um pensamento, ao passo que o técnico é a representação gráfica de um
objeto ou elemento, considerando as suas dimensões. Normalmente, o desenho técnico é
aplicado em projetos de Engenharia e Arquitetura.
- -4
1.1.2 Representação de projetos de engenharia
Apesar de toda a evolução tecnológica que presenciamos em nosso dia a dia e da computação gráfica, o ensino do
desenho técnico continua sendo indispensável na formação de todo engenheiro, além da linguagem gráfica, que
permite que as ideias projetadas por você sejam executadas por outros profissionais. Assim, o desenho técnico
desenvolve o raciocínio do profissional, bem como o senso geométrico e a organização, permitindo a
transmissão com exatidão das características do objeto para o projeto (KEMPTER et al., 2012).
Dessa forma, sua representação final precisa ser a mais perfeita possível, a fim de evitar erros de interpretação.
A figura a seguir representa os materiais mais usados nos projetos de engenharia. Confira!
Figura 1 - Representação de alguns materiais utilizados para apresentação de projetos norteados pela NBR 6492 
(1992).
Fonte: Elaborada pela autora, adaptada de ABNT, 1992; ABNT, 1995.
VOCÊ QUER VER?
Todos nós estamos habituados à rapidez com que as coisas mudam. Entretanto, para os
designers, projetistas, engenheiros etc., esse panorama gera oportunidades paraelaboração de
novos produtos e processos. Exemplos de perguntas que esses profissionais fazem para si
mesmos: “As coisas poderiam ser melhores?”; “Como?”; “O que podemos fazer para
melhorar?”. Para entender essa busca por melhoria, assista a palestra de Tony Fadell na
plataforma TED Talks. Disponível em: https://www.ted.com/talks
/tony_fadell_the_first_secret_of_design_is_noticing?language=pt-br#t-234105.
https://www.ted.com/talks/tony_fadell_the_first_secret_of_design_is_noticing?language=pt-br#t-234105.
https://www.ted.com/talks/tony_fadell_the_first_secret_of_design_is_noticing?language=pt-br#t-234105.
https://www.ted.com/talks/tony_fadell_the_first_secret_of_design_is_noticing?language=pt-br#t-234105.
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Saiba que a NBR 12298 (ABNT, 1995) rege a representação de área de corte por meio de hachuras em projetos
de desenho técnico. As hachuras são consideradas formas convencionais de representar, por exemplo, partes
maciças de uma peça ao serem atingidas por um corte no desenho. Como são úteis para representar partes
maciças, os furos não recebem hachuras, posto que são partes ocas que não foram atingidas pelo plano de corte,
sendo, portanto, diferentemente representados.
A NBR 12298 (ABNT, 1995) conceitua “hachura” como linha ou figura com o objetivo de representar tipos de
materiais em áreas de corte em desenho técnico. Ao empregarmos hachuras em corte, precisamos nos atentar
para o fato de que quando inseridas em uma mesma peça, as hachuras são feitas sempre numa mesma direção,
mas quando são inseridas em uma mesma peça composta (seja ela soldada, rebitada, remanchada ou colada), são
feitas em direções diferentes para diferenciar.
Os desenhos básicos que compõem um projeto de engenharia são as plantas, sejam elas baixas, cortes, fachadas
etc. Para representar bem os elementos ou materiais utilizados nessas plantas, é necessário usar “imagens” que
remetam a algum material a ser empregado na obra, como concreto, madeiras e granito, com auxílio de
hachuras.
Como já vimos, uma hachura é uma representação dos materiais utilizados na construção, como ferro, aço,
concreto, madeira etc. Normalmente, são representadas apenas em projetos em que aparecem cortes (SILVA,
2014).
VOCÊ O CONHECE?
Marcos Vitrúvio Polião foi um arquiteto, engenheiro, agrimensor e pesquisador romano que
viveu no século I a.C. e deixou como legado a obra (escrita em 27 a.C.), únicoDe Architectura
tratado europeu do período que chegou até os dias atuais. A obra já serviu de inspiração para
diversos textos sobre Arquitetura e Urbanismo, Hidráulica e Engenharia. Os assuntos tratados
variam de arquitetura, planejamento urbano, técnicas e materiais de construção a mecanismos
de aplicação civil e militar (MARQUES; CHISTÉ, 2016).
VAMOS PRATICAR?
Faça uma planta baixa representando uma residência que contenha dois dormitórios.
- -6
1.2 Normas aplicadas à representação gráfica
Com o objetivo de transformar o desenho técnico em linguagem gráfica e padronizá-lo, surgiram as normas. As
normas atuam como um guia para facilitar a compreensão de desenhos e projetos de diferentes profissionais,
simplificando os processos de produção e unificando as características de um objeto.
Essas normas foram desenvolvidas a fim de estabelecer códigos que regulem as relações entre engenheiros,
clientes e empreiteiros dentro do território nacional. No Brasil, elas são editadas e aprovadas pela ABNT, órgão
criado em 1940.
1.2.1 Normas gerais da ABNT para o desenho técnico
Transformar o desenho técnico em uma linguagem gráfica (para um projeto de engenharia, por exemplo),
demanda estabelecer padrões de todos os procedimentos a serem executados. Isso ocorre por meio de normas
técnicas (RIBEIRO, 2013). Essas normas adotam procedimentos que englobam desde a denominação e
classificação dos desenhos até sua representação gráfica.
Saiba que a norma geral que rege a elaboração do desenho técnico é a NBR 10647/89 (ABNT, 1989). Seu
objetivo é definir nomenclatura, tipos de desenho, grau de elaboração (esboço, croqui), pormenorização
(desenho de componente, de conjunto, detalhe), material utilizado (lápis, giz, carvão), e a técnica de execução (à
mão livre ou computadorizado). 
Há também outras normas que tratam de assuntos específicos. Confira, clicando a seguir!
NBR 10068
/87 
(ABNT, 1987a) – rege o tipo de folha de desenho, seu layout e dimensões. Ainda padroniza
as folhas, citando as margens e legendas.
NBR 10582
/88 
(ABNT, 1988) – rege a localização e disposição do espaço para desenho, texto e legenda, e
seus respectivos conteúdos.
NBR 8402
/94 
(ABNT, 1994) – reporta as exigências para a escrita utilizada em desenhos técnicos.
NBR 8403
/84 
(ABNT, 1984) – reporta os tipos de escalonamento e as larguras de linhas para elaboração
de desenhos técnicos.
NBR 13142
/99 
(ABNT, 1999a) – apresenta o dobramento de cópia de projetos de desenho técnico.
NBR 8196
/99 
(ABNT, 1999b) – reporta o emprego de escalas em projetos de desenho técnico.
NBR 10126
/87 
(ABNT, 1987b) – reporta a cotagem aplicada em desenhos técnicos.
Vamos ver, a partir de agora, algumas dessas normas de forma mais aprofundada. Continue acompanhando!
- -7
1.2.2 NBR 8403/84 - escalonamento de larguras de linhas para uso em 
desenhos técnicos
As linhas são elementos básicos e de extrema importância para qualquer desenho técnico. O projetista não pode
colocar seu gosto pessoal em um desenho técnico, pois seu trabalho será utilizado por outros profissionais e, se
ele não seguir as normas pertinentes, gerará erros de interpretação (RIBEIRO, 2013; CHING, JUROSZEK, 2012).
Caso não siga as normas, o desenho não será considerado “técnico”, mas “artístico”.
Na prática executada nos desenhos técnicos, as espessuras das linhas mais utilizadas são 0.7 mm, 0.5 mm e 0.3
mm, ao passo que os traçados seguem padrões pré-estabelecidos (ABNT, 1984), como os indicados na próxima
figura.
Figura 2 - Tipos de linhas conforme a NBR 8403.
Fonte: Elaborada pela autora, adaptada de ABNT, 1984.
Para a aplicação das normas de linhas e traçados, é necessário que todo estudante de Engenharia passe por um
treinamento no manuseio dos instrumentos utilizados no desenho técnico. Por isso, essa prática tem início com
trabalhos em traçado, seja ele manual ou com auxílio de computador.
- -8
1.2.3 NBR 8402/94 - princípios da escrita utilizada em desenhos técnicos
Os tipos de letras utilizadas no desenho técnico devem ser legíveis. Recomenda-se o emprego de letras verticais,
maiúsculas e do tipo bastão. As letras minúsculas e inclinadas também podem serem utilizadas às vezes (ABNT,
1994).
Você deverá observar alguns parâmetros a fim de obter um letreiro suave e compreensível: estilo e altura
constante; traços com verticalidade; inclinação e espessura uniformes; espaçamento adequado e suave entre as
palavras (ABNT, 1994).
1.2.4 NBR 10126/87 - princípios gerais de cotagem a serem aplicados em 
todos os desenhos técnicos
Essa norma tem como princípio a normatização da cotagem que precisa ser empregada em projetos de desenho
técnico.
A NBR 10126/87 (ABNT, 1987a) define cota como sendo a representação gráfica das características do objeto
desenhado por meio de linhas, símbolos, notas, e valores numéricos em uma unidade de medida.
Pacheco (2017) relata que as cotas são os elementos de desenho técnico que fornecem informações sobre as
dimensões do objeto desenhado, indicando a grandeza verdadeira, sem que seja necessário o uso de
instrumentos de medição, como o escalímetro. Dessa forma, os desenhos em projetos têm que conter as cotas
necessárias para viabilizar a execução do projeto.
1.3 Formatos de papel utilizados de acordo com as normas
Saiba que as características das folhas para apresentação de desenho técnico são padronizadas pela NBR 10068
/87 (ABNT, 1987a). Esta norma rege o layout e as dimensões da folha de desenho para a apresentação dos
projetos, além de enfatizar que a série “A” (utilizada como padronização do papel) é derivada da bipartição ou
duplicação sucessiva do formato A0. Vamosconhecer melhor o que diz a norma?
1.3.1 Formatos de acordo com a ABNT
Os formatos recomendados pela NBR 10068 são os da Série A (ABNT, 1987a), que são baseados em um
retângulo de área igual a 1m² e lados de 1189 mm × 341 mm (formato A0). Os outros papéis resultam de
subdivisões desse, como apresentado na figura a seguir. Observe!
VAMOS PRATICAR?
Com a planta baixa executada anteriormente, realize a cotagem das peças, conforme preconiza
a norma.
- -9
Figura 3 - Papéis da série A (NBR 10068/87): proporções.
Fonte: Elaborada pela autora, adaptada de ABNT, 1987a.
O papel de formato A1 tem a metade da área do papel de formato A0, ao passo que o papel de formato A2 tem a
metade da área do A1, e assim por diante. A literatura reporta que existe uma relação matemática entre essas
dimensões: o lado menor multiplicado pela 2 é igual ao lado maior. Sendo assim, no formato A0, 841 √2 = 1188
(SANTOS, 2016).
As normas NBR 8403/84 (ABNT, 1984) e NBR 10068/87 (ABNT, 1987a) regulamentam as dimensões dos
formatos a serem utilizados nos projetos de engenharia. A tabela a seguir apresenta um resumo dos formatos
regulamentados por essas normas.
Tabela 1 - Formatos de papel utilizados em projetos, segundo a NBR 8403 e a NBR 10068.
Fonte: Elaborada pela autora, adaptada de ABNT, 1987a; ABNT, 1984.
Temos ainda outros formatos utilizados em projetos, os chamados padrões internacionais (CARRANZA;
CARRANZA, 2018):
• A5: 148 × 210 mm
• A6: 105 × 148 mm
• A7: 74 × 105 mm
• A8: 52 × 74 mm
• A9: 37 × 52 mm
• A10: 26 × 37 mm
• A11: 18 × 26 mm
• A12: 13 × 18 mm
•
•
•
•
•
•
•
•
- -10
• A11: 18 × 26 mm
• A12: 13 × 18 mm
Os tamanhos das folhas obedecem aos formatos da Série “A”, sendo que o desenho técnico deve ser executado no
menor formato possível (desde que não cause danos à interpretação). No entanto, existem também outras séries,
como a B e a C, utilizadas em casos excepcionais, não tendo muita aplicabilidade no desenho técnico
arquitetônico, por exemplo (SANTOS, 2016).
As margens empregadas nos desenhos técnicos são restritas pelo contorno externo da folha de apresentação e o
quadro. O quadro, por sua vez, restringe o espaço para o desenho elaborado, enquanto as margens esquerda e
direita restringem as larguras das linhas (SANTOS, 2016). Uma observação a ser seguida é que a margem
esquerda serve para ser perfurada, facilitando o arquivamento das folhas.
Em relação ao dobramento das folhas, tenha em mente que as primeiras dobras do papel devem ser realizadas
na largura e depois na altura. Essas dobras deixarão no papel estilo “sanfona” (ABNT, 1999). Destacamos que o
objetivo do dobramento é que o formato final seja o A4, e que a legenda sempre fique visível.
Há algumas práticas diárias que todo projetista e engenheiro precisa adotar em relação ao dobramento de
papéis, Clique nos itens abaixo e confira!
Todos os formatos dobrados têm por objetivo facilitar o arquivamento, manuseio e transporte dos papéis.
Objetivando facilitar a dobragem, é necessário marcar todas as medidas antes de iniciar o dobramento.
Deve-se tomar todo o cuidado para não amassar toda a folha.
A dobra não pode atrapalhar o desenho elaborado.
Outra norma fundamental é a NBR 10582/88 (ABNT, 1988), que faz referência à apresentação da folha em
projetos de desenho técnico. A norma define as áreas para a inserção de textos e desenhos, além de uniformizar
a ocupação de todos os espaços na folha de apresentação. A figura a seguir apresenta as possibilidades de
organização das folhas.
Figura 4 - Organização das folhas para apresentação de projetos na Engenharia.
Fonte: ABNT, 1988, p. 1.
•
•
VOCÊ QUER LER?
Quer aprender a fazer o dobramento das folhas A0 para o formato A4, seguindo as normas da
ABNT? O livro intitulado “ ”, de Beatriz de Almeida Pacheco (2017), ensina, naDesenho Técnico 
página 71, como realizar o dobramento das folhas A0 seguindo a NBR 13142/99 (ABNT, 1999).
- -11
Toda prancha ou folha final deve possuir uma legenda que uniformiza as informações. A norma recomenda que a
localização seja no canto inferior direito do papel, de modo a facilitar a visualização quando o papel estiver
dobrado (ABNT, 1988), conforme a NBR 13142/99 (ABNT, 1999a).
Ainda de acordo NBR 10582/88 (ABNT, 1988), a legenda deve trazer informações sobre o desenho elaborado,
que devem constar no canto inferior direito nos formatos A0, A1, A2 e A3. Já para o formato A4, perceba, a norma
preconiza que a legenda deve permanecer ao longo da largura da folha de desenho. Destacamos que a direção da
leitura da legenda deve corresponder à leitura do desenho elaborado e, de acordo com a mesma norma, a
legenda deve ter 178mm de comprimento nos formatos A4, A3 e A2, e 175mm nos formatos A1 e A0 (ABNT,
1988).
1.4 Tipos de escalas
Em áreas como a Engenharia, os desenhos são fundamentais para representar objetos reais. Entretanto, na
maioria dos casos, os objetos são muito grandes e não cabem em folhas de apresentação, ou são extremamente
pequenos, e não podem ser verificados os detalhes a olho nu (PACHECO, 2017).
Um bom exemplo é a representação da construção de uma ponte; é praticamente impossível desenhá-la em
tamanho real e apresentar em uma folha de papel de tamanho A0, não é verdade? Para sanar esses problemas, o
engenheiro ou projetista precisa utilizar-se do desenho em escala, conservando a proporção do objeto projetado,
ampliando ou reduzindo para uma apresentação adequada.
1.4.1 Conceitos gerais
Segundo Fabrikant (2001), o conceito de escala está relacionado ao tamanho dos objetos estudados e ao nível de
detalhamento adotado no projeto. A escala é uma referência à relação de proporcionalidade entre a dimensão do
objeto que será representado e a dimensão do objeto real (CARRANZA; CARRANZA, 2018). Ainda segundo os
autores, a escala pode ser de redução, ampliação e natural.
A norma técnica que norteia o emprego da escala em desenho técnico é a NBR 8196/99 (ABNT, 1999b). Esta
norma fixa as condições para o uso de escalas em projetos de desenho técnico.
Ribeiro (2013) defende que o conceito de escala é atribuído à razão existente entre as dimensões do desenho
executado e as dimensões reais do objeto que serviu de modelo para o desenho. Outro conceito de escala muito
difundido é a relação matemática entre o comprimento de uma linha medida na planta (d) e o comprimento de
sua medida homóloga no terreno (D). Seguindo a equação abaixo, você poderá determinar uma escala:
VAMOS PRATICAR?
Consiga uma folha no formato A0 e realize o dobramento da folha para o formato A4, conforme
vimos neste tópico.
- -12
Em que:
d é a linha medida na planta;
D é o comprimento da medida homóloga no terreno;
N é o módulo da escala.
Para interpretar uma escala, vamos pensar. Um desenho na escala 1:100 significa que cada dimensão
representada no desenho será 100 vezes maior na realidade, ou seja, cada 1 centímetro que medirmos no papel
corresponderá a 100 centímetros na realidade. Para designar a escala do projeto, deve-se utilizar a palavra
“ESCALA” ou sua abreviatura “ESC”, seguida da indicação da relação entre os tamanhos do objeto e seu tamanho
na realidade (PACHECO, 2017).
1.4.2 Tipos de escalas
Como já mencionamos, uma escala poderá ser natural, de ampliação ou de redução (CARRANZA; CARRANZA,
2018, p. 63):
Escala Natural - dimensões do desenho executado (d) são iguais às dimensões do objeto real (D).
Escala de Ampliação - dimensões do desenho executado (d) são maiores que as dimensões do
objeto real (D).
Escala de Redução - dimensões do desenho executado (d) são menores que as dimensões do objeto
real (D).
Para avaliarmos qual é a escala mais adequada para determinado projeto, é necessário observar o nível de
detalhamento que será representado, por meio de testes em diferentes escalas.
As escalas mais usuais para desenhos em Engenharia e Arquitetura são: 1:100 e 1:125 (em que o metro é
dividido em 10 partes e a menor fração equivale a 10cm); 1:50 e 1:75 (em que o metro é dividido em 20 partes e
a menor fração equivale a 5cm); e 1:20 e 1:25 (em que o metro é divididoem 50 partes e a menor fração
equivale a 2cm) (CARRANZA; CARRANZA, 2018).
Vamos para mais um exemplo de redução. Na escala 1/50.000, uma distância no terreno foi diminuída 50.000
vezes para ser representada na carta. De maneira equivalente, uma distância qualquer nessa carta deve ser
ampliada 50.000 vezes para corresponder à distância no terreno. A cada ampliação ou redução, a escala
numérica deve ser calculada novamente. Se uma carta 1/50.000 for ampliada duas vezes, então sua escala será 1
/25.000, enquanto que se a carta 1/50.000 for reduzida duas vezes, sua escala será 1/100.000.
A NBR 8196/99 (ABNT, 1999b) recomenda escalas tanto para redução quanto para ampliação, conforme
exposto na tabela abaixo.
VOCÊ SABIA?
Quanto maior for o denominador, menor será a escala e vice-versa. Por exemplo: a escala é
considerada grande quando apresentar o denominador pequeno (como 1:100, 1:200, 1:50,
entre outras), e é considerada pequena quando possui o denominador grande (como 1:
10.000,1:500.000) (VENTURI, 2011).
- -13
Tabela 2 - Escalas recomendadas para projetos de desenho técnico, norteadas pela NBR 8196.
Fonte: Elaborada pela autora, adaptada de ABNT, 1999b.
Na tabela acima, vemos que na escala de ampliação o primeiro valor (exemplo 20:1) indica que o 20 faz
referência ao tamanho do desenho e 1 ao do objeto representado, ou seja, nesse exemplo, o desenho é 20 vezes
maior do que o objeto real.
Independentemente do tipo de escala (reduzida, natural ou ampliada), a cotagem sempre é feita com as medidas
reais do objeto, devendo a escala aparecer na legenda do projeto (ABNT, 1987b). Segundo Carranza e Carranza
(2018 p. 64), a escala
[...] que deverá ser escolhida em um desenho técnico depende da complexidade do objeto a ser
representado e da finalidade da sua representação. Em todos os casos reportados, a escala deve ser
suficientemente grande para permitir uma interpretação fácil do projeto; sendo assim, a escala e o
tamanho do objeto deverão decidir o tamanho da folha a ser utilizado (CARRANZA; CARRANZA,
2018 p. 64).
Saiba que uma escala pode ser classificada, ainda, em “numérica” e “gráfica”. A escala numérica é representada
por uma fração de mesmo valor, com numerador igual à unidade (CARRANZA; CARRANZA, 2018) e segue a
equação apresentada anteriormente. Na escala numérica, não deve haver nenhuma unidade de medida (cm, m
CASO
Imagine que foram entregues a você cinco mapas que servirão de apoio (como material
didático e pesquisa) para que realize um estudo populacional e socioambiental de uma
determinada região, para futura implantação de um condomínio residencial. O professor lhe
entrega os mapas nas seguintes escalas: 1:2.000.000 - 1:100.000 - 1:400.000 - 1:500.000 - 1:
250.000. Depois, ele pergunta: “Qual dos mapas apresenta condições de fornecer os maiores
detalhes?” Vamos lá: para identificar, precisamos verificar os denominadores das cinco escalas
indicadas e identificar em qual delas ocorre o menor denominador. Agora ficou mais fácil, não
é? O menor denominador está com o mapa de escala 1:100.000, certo? Isso nos ajuda a
identificar que ele apresentará maior nível de detalhe.
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equação apresentada anteriormente. Na escala numérica, não deve haver nenhuma unidade de medida (cm, m
ou km). Dessa forma, ao interpretá-la, é necessário escolher uma unidade de medida e associá-la aos dois
números que compõem a escala (numerador e denominador). Por exemplo, se usarmos o milímetro, então 1mm
no mapa equivale a 50.000mm no terreno (50m).
Já as escalas gráficas são representações gráficas, com figura geométrica, uma régua graduada (escalímetro) que
serve para determinar a distância gráfica, uma vez conhecida a distância real, e vice-versa (CARRANZA;
CARRANZA, 2018). Na escala gráfica, pode haver ou não um “talão” (subdivisão numérica à esquerda do zero),
conforme vemos na figura abaixo.
Figura 5 - Exemplo de escala gráfica.
Fonte: Elaborada pela autora, 2019.
Por fim, saiba que, para interpretar uma escala gráfica, é necessário colocar uma régua graduada sobre ela (o
zero da régua deve coincidir com o zero da escala), fazer a leitura e depois a conversão.
VAMOS PRATICAR?
Observando a imagem abaixo, faça um esboço da peça nas escalas determinadas. Lembre-se
que a imagem está cotada em centímetros.
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Síntese
Chegamos ao final desta unidade. Estudamos, aqui, as formas de representação de objetos em projetos. Com os
conhecimentos adquiridos, você será capaz de elaborar projetos de engenharia bem apresentáveis e dentro das
normas da ABNT.
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• conhecer os conceitos básicos de representação gráfica em projetos de engenharia;
• conhecer os instrumentos básicos para uso em desenho técnico;
• aprender sobre a diferença entre desenho técnico e desenho artístico;
• identificar as hachuras utilizadas para representar diferentes materiais em projetos de engenharia;
• conhecer as normas da ABNT a respeito da elaboração de desenhos técnicos em projetos de engenharia;
• aprender sobre os tipos de linha e traçados que podem ser utilizados em desenhos técnicos;
• conhecer os formatos de pranchas ou papéis utilizados em projetos de engenharia;
• aprender sobre o dobramento de papéis;
• identificar os tipos de papéis por meio de suas dimensões;
• conhecer os tipos de escala;
• aprender como obter a escala adequada para o projeto de engenharia.
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	Introdução
	1.1 Conceitos básicos da representação gráfica
	1.1.1 Principais instrumentos utilizados na execução de desenho técnico
	1.1.2 Representação de projetos de engenharia
	1.2 Normas aplicadas à representação gráfica
	1.2.1 Normas gerais da ABNT para o desenho técnico
	1.2.2 NBR 8403/84 - escalonamento de larguras de linhas para uso em desenhos técnicos
	1.2.3 NBR 8402/94 - princípios da escrita utilizada em desenhos técnicos
	1.2.4 NBR 10126/87 - princípios gerais de cotagem a serem aplicados em todos os desenhos técnicos
	1.3 Formatos de papel utilizados de acordo com as normas
	1.3.1 Formatos de acordo com a ABNT
	1.4 Tipos de escalas
	1.4.1 Conceitos gerais
	1.4.2 Tipos de escalas
	Síntese
	Bibliografia

Outros materiais