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Biossegurança na Saúde e Infecção Hospitalar

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BIOSSEGURANÇA
BIOSSEGURANÇA NA SAÚDE
INFECÇÃO HOSPITALAR
Professora: Samya Morais
Especialista em Urgência, Emergência e UTI
Pós-graduanda em pediatria e neonatologia
ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE SANTA BÁRBARA
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
EMENTA
▪ Estudo do conjunto de ações que visam
prevenir, minimizar ou eliminar riscos inerentes
às atividades do trabalho em saúde para os
profissionais, clientes e meio ambiente, sem
comprometer a qualidade do trabalho a ser
desenvolvido e respeitando os princípios
humanísticos e éticos
OBJETIVOS
• Fortalecer a cultura de prevenção, proteção e segurança a saúde , tendo
como pressuposto essencial a qualidade, organizações dos estabelecimentos
e serviços de saúde em geral de forma ética e humanística;
• Construção dos conceitos básicos em biossegurança;
• Identificar os níveis dos riscos hospitalares, ambulatorial e ambiental;
• Conhecer as normas de proteção individual e coletiva;
• Conhecer as práticas de controle da IH;
• Conhecer as NR destinadas à prestação de assistência á saúde da
população, e as ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e
ensino em saúde em qualquer nível dos riscos: biológicos, químico, radiações
e resíduos.
• Conservação, manutenção das máquinas e equipamentos.
METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO
▪ Atividades diárias;
▪ Realização de seminário;
▪ Atividades práticas;
▪ Avaliação ao final do módulo.
BIOSSEGURANÇA NA SAÚDE
Segundo o Ministério da Saúde, a
biossegurança compreende um conjunto de
ações destinadas a prevenir, controlar, mitigar ou
eliminar RISCOS inerentes às atividades que
possam interferir ou comprometer a qualidade de
vida, a saúde humana e o meio ambiente.
BIOSSEGURANÇA
BIOSSEGURANÇA
Prevenir
Controlar • RISCOS
Mitigar
Eliminar
BIOSSEGURANÇA
É uma estratégia 
essencial para a 
pesquisa e para o 
desenvolvimento 
sustentável 
Fundamental 
importância para 
avaliar e prevenir 
os possíveis efeitos 
adversos de novas 
tecnologias á saúde 
A que estão relacionados esses 
Riscos?
Saúde
Qualidade de vida 
Meio ambiente 
BIOSSEGURANÇA 
Área Nova
Campo que 
cresce em 
importância e 
abrangência 
Pouco 
valorizada
Suas normas e 
recomendações 
+ difundidas
Para a Anvisa, a Biossegurança é uma
condição de segurança alcançada por um
conjunto de ações com o objetivo de prevenir,
controlar, reduzir ou eliminar RISCOS inerentes
às atividades que possam comprometer a saúde
humana, animal e o meio ambiente”
BIOSSEGURANÇA
Aqueles profissionais de saúde que exercem
atividades em hospital encontram-se potencialmente
expostos a uma diversidade de agentes desencadeadores
de doenças, esses agentes podem ser: agentes físicos,
químicos e biológicos. O profissional de saúde quando se
encontra exposto a um agente biológico, então ele pode ser
visto como susceptível de adquirir infecção ou como fonte de
transmissão de infecção.
BIOSSEGURANÇA PARA O PROFISSIONAL 
DA SAÚDE
A biossegurança preocupa-se com as instalações
laboratoriais, as boas práticas em laboratório, os agentes
biológicos aos quais o profissional está exposto e até
mesmo a qualificação da equipe de trabalho. Isso é
importante porque, nesses locais, existe a frequente
exposição a agentes patogênicos, além, é claro, de riscos
físicos e químicos.
BIOSSEGURANÇA PARA O PROFISSIONAL 
DA SAÚDE
No âmbito do Ministério da Saúde (MS), a
Biossegurança é tratada pela Comissão de Biossegurança
em Saúde (CBS) que é coordenada pela Secretaria de
Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE) e
composta pelas Secretarias de Vigilância em Saúde (SVS) e
de Atenção à Saúde (SAS), pela Assessoria de Assuntos
Internacionais em Saúde (AISA), pela Fundação Oswaldo
Cruz (FIOCRUZ), pela Fundação Nacional de Saúde
(FUNASA) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA).
COMISSÃO DE BIOSSEGURANÇA EM SAÚDE
COMISSÃO DE BIOSSEGURANÇA EM SAÚDE
Comissão de 
Biossegurança
em saúde (CBS)
Secretarias de 
Vigilância em 
Saúde (SVS)
Secretaria de 
Atenção à Saúde 
(SAS)
Assessoria de 
Assuntos 
Internacionais 
em Saúde (AISA) 
FIOCRUZFUNASA
ANVISA
Foi instituída pela Portaria GM/MS nº 1.683, de
28 de agosto de 2003. Desde sua criação, o objetivo
da CBS é definir estratégias de atuação, avaliação e
acompanhamento das ações ligadas á Biossegurança
de forma a ter o melhor entendimento entre o
Ministério da Saúde com órgãos e entidades
relacionadas ao tema.
COMISSÃO DE BIOSSEGURANÇA EM SAÚDE
O princípio básico da biossegurança é o CONTROLE
DE RISCOS, sendo um elemento considerável do esforço
gradual da busca de proteção contra as ameaças á vida
humana.
A responsabilidade legal pelo controle de riscos e pela
segurança em ambientes de trabalho cabe aos
administradores, no entanto os funcionários devem
incorporar em sua rotina de trabalho as Boas Técnicas
Microbiológicas e as Normas de Biossegurança. (NR-32
MTE).
ATENÇÃO
Isso é feito de forma constante, com treinamentos e
alertas, sempre se preocupando com a manutenção das
condições de saúde e observando os riscos potenciais
associados ao trabalho.
O termo risco, em se tratando de saúde, é qualquer
situação que aumente a probabilidade de ocorrência de uma
doença ou agravo á saúde, a exemplo dos múltiplos fatores
causais das doenças cardiovasculares. O termo risco
popularmente, além do sentido de possibilidade ou chance
(oportunidade), tem o sentido de perigo.
ATENÇÃO
Os riscos são possíveis danos pessoais,
infecções ou outras consequências negativas ao ser
humano e ao meio ambiente.
“O risco é inerente à atividade e é impossível
reduzi-lo a zero, mas será menos provável se todos
atuarem com técnica e procedimentos corretos, sem
esquecer que nenhum procedimento ou conduta de
prevenção pré ou pós exposição oferece garantia
absoluta”.
O QUE SÃO RISCOS?
“Qualquer componente de natureza física,
química ou radioativa que possa a vir a
comprometer a saúde do homem, dos animais, do
meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos
desenvolvidos” .
São eles: agentes químicos, agentes físico,
agente biológicos, agentes ergonômicos e agentes
mecânicos ou de acidentes.
AGENTES DE RISCOS 
RISCOS AMBIENTAIS 
PREJUDICIAIS A SAÚDE
RISCOS FÍSICOS
São aqueles gerados por máquinas e condições físicas
características do local de trabalho, que podem causar danos à
saúde do trabalhador.
São eles:
- Ruído;
- Vibrações;
- Umidade;
- Temperatura;
- Ventilação;
- Iluminação natural e artificial;
- Pressões anormais 
- Radiações ionizantes e não 
ionizantes.
RISCOS FÍSICOS
RISCOS CONSEQUÊNCIAS
Ruídos Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição, aumento da
pressão arterial, problemas do aparelho digestivo, taquicardia e perigo de
infarto.
Vibrações Cansaço, irritação, dores dos membros, dores na coluna, doença do 
movimento, artrite, problemas digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos 
moles, lesões circulatórias, etc. 
Calor Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação, choques térmicos, 
fadiga térmica, perturbações das funções digestivas, hipertensão. 
Radiações ionizantes Alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais, acidentes de 
trabalho.
Radiações não ionizantes Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e nos outros órgãos.
Umidade Doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças de pele, doenças 
circulatórias.
Frio Fenômenos vasculares periféricos, doenças do aparelho respiratório, 
queimaduras pelo frio. 
Pressões anormais Hiperbarismos – Intoxicação por gases ; Hipobarismo – Mal das montanhas. 
RISCOS QUÍMICOS
São aqueles representados pelas substâncias químicas
que se encontram nas formas líquida, sólida e gasosa, e quando
absorvidos pelo organismo, podem produzir reações tóxicas e
danos à saúde.
São eles: 
- Poeiras;
- Vapores;
-Gases;
-Fumos.
▪ Vias de penetração no organismo: 
•Via respiratória: inalação pelas vias aéreas 
•Via cutânea: absorção pela pele 
•Via digestiva: ingestão
RISCOS QUÍMICOS
RISCOS CONSEQUÊNCIAS
Poeiras mineraisEx.:
sílica, asbesto, carvão,
minerais
Silicose (quartzo), asbestose (amianto) e pneumoconiose dos minerais do
carvão.
Poeiras vegetais Ex.:
algodão, bagaço de cana-
de-açúcar
Bissinose (algodão), bagaçose (cana-de-açúcar), etc.
Poeiras alcalinas Doença pulmonar obstrutiva crônica e enfisema pulmonar.
Poeiras incômodas Podem interagir com outros agentes nocivos no ambiente de trabalho
potencializando sua nocividade.
Fumos metálicos Doença pulmonar obstrutiva crônica, febre de fumos metálicos e
intoxicação específica de acordo com o metal.
Névoas, gases e vapores
(substâncias compostas
ou produtos químicos em
geral)
Irritantes: irritação das vias aéreas superiores Ex.: ácido clorídrico, ácido
sulfúrico, amônia, cloro etc. Asfixiantes: dores de cabeça, náuseas,
sonolência, convulsões, coma, morte etc. Ex.:hidrogênio, nitrogênio,
metano, acetileno, dióxido e monóxido de carbono etc. Anestésicas: a
maioria dos solventes orgânicos tendo ação depressiva sobre o sistema
nervoso, podendo causar danosos diversos órgãos e ao sistema formador
do sangue. Ex.: butano, propano, benzeno, aldeídos, cetonas, tolueno,
xileno, álcoois etc.
RISCOS BIOLÓGICOS
São aqueles causados por microorganismos como
bactérias, fungos, vírus e outros. São capazes de desencadear
doenças devido à contaminação e pela própria natureza do
trabalho.
São eles:
-Vírus; 
- Bactérias;
- Fungos;
- Parasitas;
- Fibras vegetais.
RISCOS BIOLÓGICOS
RISCOS CONSEQUÊNCIAS
Vírus, bactérias e
protozoários
Doenças infecto-contagiosas. Ex.: hepatite, cólera, amebíase, AIDS, tétano,
etc.
Fungos e bacilos Infecções variadas externas (na pele, ex.: dermatites) e internas (ex.:
doenças pulmonares)
Parasitas Infecções cutâneas ou sistêmicas podendo causar contágio.
RISCOS ERGONÔMICOS
Estes riscos são contrários às técnicas de ergonomia, que exigem
que os ambientes de trabalho se adaptem ao homem, proporcionando bem
estar físico e psicológico. 
Os riscos ergonômicos estão ligados também a fatores externos (do
ambiente) e internos (do plano emocional), em síntese, quando há
disfunção entre o indivíduo e seu posto de trabalho.
São eles:
- Monotonia;
- Posição (física) do trabalhador;
- Ritmo do trabalho;
- Fadiga;
- Preocupação;
- Trabalhos repetitivos.
RISCOS ERGONÔMICOS
RISCOS CONSEQUÊNCIAS
•Esforço físico;
•Levantamento e transporte
manual de pesos;
•Exigências de posturas.
Cansaço, dores musculares, fraquezas, hipertensão arterial, diabetes,
úlcera, doenças nervosas, acidentes e problemas da coluna vertebral.
•Ritmos excessivos;
•Trabalho de turno e
noturno;
•Monotonia e
repetitividade;
•Jornada prolongada;
•Controle rígido da
produtividade;
•Outras situações (conflitos,
ansiedade,
responsabilidade)
Cansaço, dores musculares, fraquezas, alterações do sono, da libido e da
vida social, com reflexos na saúde e no comportamento, hipertensão
arterial, taquicardia, cardiopatia, asma, doenças nervosas, doenças do
aparelho digestivo (gastrite, úlcera, etc.), tensão, ansiedade, medo e
comportamentos estereotipados.
RISCOS MECÂNICOS OU 
DE ACIDENTES
São eles:
-Arranjo físico inadequado.;
- Máquinas sem proteção;
- Ligações elétricas deficientes;
- Armazenamento inadequado;
- Ferramentas defeituosas;
- Equipamento de proteção individual 
inadequado.;
- Animais peçonhentos (escorpiões, 
aranhas, cobras).
- Possibilidade de incêndio ou explosão. 
Os riscos mecânicos ou de acidentes ocorrem em função das
condições físicas (do ambiente físico de trabalho) e tecnológicas impróprias,
capazes de colocar em perigo a integridade física do trabalhador.
RISCOS MECÂNICOS OU DE ACIDENTES
RISCOS CONSEQUÊNCIAS
Arranjo físico inadequado. Acidentes e desgaste físico excessivo. 
Máquinas sem proteção. Acidentes graves. 
Iluminação deficiente. Fadiga, problemas visuais e acidentes de trabalho.
Ligações elétricas deficientes. Curto-circuito, choques elétricos, incêndios, queimaduras, 
acidentes fatais. 
Armazenamento inadequado. Acidentes por estocagem de materiais sem observação das 
normas de segurança. 
Ferramentas defeituosas. Acidentes, principalmente com repercussão nos membros 
superiores. 
Equipamento de proteção 
individual inadequado. 
Acidentes e doenças profissionais. 
Animais peçonhentos 
(escorpiões, aranhas, cobras). 
Acidentes por animais peçonhentos. 
Possibilidade de incêndio ou explosão. 
Outras situações de risco que podem contribuir para a ocorrência de acidentes. 
Para fixar:
QUEM É RESPONSÁVEL POR 
RECONHECER ESSES 
RISCOS?
COMISSÃO INTERNA DE 
PREVENÇÃO DE ACIDENTES-CIPA
Trata-se de uma comissão paritária constituída por representantes
dos empregados (eleitos em escrutínio secreto) e dos empregadores
(designados pelo empregador), que atua na promoção à segurança e saúde
dos trabalhadores. Serve para investigar e reconhecer os riscos que podem
gerar acidentes e doenças de trabalho e criar mecanismos para proporcionar
condições de trabalho segura para os colaboradores.
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA é
regulamentada pela norma regulamentadora nº 05 (NR5), aprovada pela
Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978 e atualizada pela Portaria SIT n.º
247, de 12 de julho de 2011 do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE.
Além de criar e monitorar ações efetivas para
proporcionar condições seguras de trabalho, uma das
principais atribuições da CIPA é organizar a Semana
Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho (SIPAT),
além de realizar treinamentos com objetivo de orientar e
conscientizar os funcionários em relação à prevenção
de acidentes e doenças no trabalho, bem como divulgar
todas as informações possíveis sobre segurança no
trabalho.
OBJETIVOS DA CIPA
Tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes
do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a
preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador e auxiliar o
SESMT.
Deve existir:
- Empresas privadas;
- Públicas;
- Sociedades de economia mista;
- Órgãos da administração direta e indireta;
- Instituições beneficentes;
- Associações recreativas, cooperativas;
- Outras instituições que admitam trabalhadores como
empregados, ou seja, regidos pela consolidação das leis do trabalho – CLT.
É obrigatório tanto para as empresas públicas (incluindo
os hospitais) como as privadas, que possuem empregados
regidos pela CLT:
- Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e
Medicina do Trabalho (SESMT) e,
- Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPA)
A CIPA e o SESMT têm como responsabilidades, de
modo geral:
▪ Zelar pela saúde e integridade física do trabalhador;
▪ Revisar todos os acidentes envolvendo visitantes,
pacientes e funcionários, bem como manter relatórios
e estatísticas de todos os danos;
▪ Investigar e analisar acidentes, recomendando
medidas preventivas e corretivas para evitá-los;
▪ Apoiar a área gerencial como consultor na área de
segurança do trabalho e atividades afins;
▪ Coordenar e treinar a equipe de Brigada Contra
Incêndio, bem como a população envolvida em
situações de incêndio.
DE ACORDO COM A PORTARIA Nº5 (MINISTÉRIO
DO TRABALHO, 1992):
A CIPA com o auxílio do SESMT, tem a
obrigatoriedade de confeccionar o denominado “Mapa
de Riscos”, com a finalidade de fazer uma
representação gráfica dos riscos existentes nos locais
de trabalho, e promover a conscientização e
informação dos trabalhadores sobre esses riscos.
O mapeamento de riscos é elaborado através
de um levantamento nos locais de trabalho, onde são
apontados os riscos que são sentidos e observados
pelos próprios trabalhadores de acordo com a sua
percepção e sensibilidade.
MAPA DE RISCOS
Este mapa deve estar fixado em locais
acessíveis no ambiente de trabalho, para informação
e orientação de todos que ali atuam e de outros que
eventualmente transitem pelo local, quanto às
principais áreas de risco.
No mapa de riscos, círculos de cores e
tamanhos diferentes mostram os locais e os fatores
que podem gerar situações de perigopela presença
de agentes ambientais.
MAPA DE RISCOS
MAPA DE RISCOS
ANÁLISE DOS RISCOS 
Análise do 
ambiente de 
trabalho
Identificar os 
riscos
Analisar os 
riscos e realizar 
medidas 
preventivas
Documentar os 
riscos e 
implementar as 
medidas 
preventivas
A Biossegurança é muito importante para todas
aquelas pessoas que trabalham em ambientes
hospitalares e similares. A proteção contra agentes
biológicos deve começar no período inicial das
atividades nas áreas biológicas, nas aulas práticas,
em laboratórios e nas enfermarias. A maior ênfase
deve ser dada à adoção permanente das
precauções-padrão, com destaque à lavagem das
mãos, prática simples e de indiscutível valor
preventivo.
INFECÇÃO HOSPITALAR
De acordo com o Ministério da Saúde do
Brasil, é toda infecção adquirida durante a
internação hospitalar (desde que não incubada
previamente à internação) ou então relacionada a
algum procedimento realizado no hospital (por
exemplo, cirurgias), podendo manifestar-se
inclusive após a alta.
INFECÇÃO HOSPITALAR
As taxas de infecção hospitalar não podem ser
avaliadas fora de seu contexto de origem, como:
▪ Idade;
▪ Doença de base que motivou a internação;
▪ Fatores de risco, como: uso de medicamentos
imunossupressores, procedimentos invasivos
diagnósticos e/ou terapêuticos.
INFECÇÃO HOSPITALAR
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA 
INFECÇÃO HOSPITALAR
✓ Nos séculos XVIII e XIX, os hospitais:
- Condições de higiene eram precárias;
- Doentes deitados no chão sob acúmulos de palha com
uniforme sujo;
- Mortos e detritos acumulados;
- Sem sistema de água corrente e esgoto a céu aberto no
porão;
- Os próprios médicos eram responsáveis pela transmissão de
inúmeras doenças entre seus pacientes internados.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA 
INFECÇÃO HOSPITALAR
✓ Na Guerra da Criméia, Florence Nightingale, preocupa-se:
- Com o ambiente insalubre e a humanização no atendimento;
- Escovões para limpeza;
- Rede de esgoto e água quente chegando às enfermarias;
- Humanizou o hospital criando atividades recreacionistas;
- Redução de 20 vezes na mortalidade institucional.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA 
INFECÇÃO HOSPITALAR
Embora seja evidente a relação entre medidas de
higiene e transmissão da infecção é importante saber
que somente no século XIX compreendeu-se que o
simples ato de lavar as mãos entre o atendimento a um
paciente e outro poderia diminuir, significativamente, o
número de doenças nos hospitais.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA 
INFECÇÃO HOSPITALAR
✓ Em 1983, no Brasil:
- Fato marcante - publicação da Portaria 196 do
Ministério da Saúde - foi dada ênfase à capitação de
recursos humanos e a obrigação de os hospitais criarem
as Comissões de Controle de Infecção Hospitalar
(CCIH).
Nesse sentido, o controle das infecções
hospitalares é considerado um desafio que impõe ao
profissional, responsabilidade pelo cumprimento dos
protocolos estabelecidos para a instituição de saúde.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA 
INFECÇÃO HOSPITALAR
Hoje, apesar dos progressos alcançados no que
diz respeito ao controle da infecção hospitalar, inclusive
com o desenvolvimento de novos sistemas de
prevenção, ainda assim a doença é um problema em
todo o mundo.
Nos países desenvolvidos, a cada ano, 10% dos
pacientes internados em hospitais contraem infecção
hospitalar; em nosso país, a taxa é de
aproximadamente 13%.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA 
INFECÇÃO HOSPITALAR
Atualmente, o termo infecção hospitalar tem sido
substituído por Infecção Relacionada à Assistência à
Saúde (IRAS). Essa mudança abrange não só a
infecção adquirida no hospital, mas também aquela
relacionada a procedimentos feitos em ambulatório,
durante cuidados domiciliares e à infecção ocupacional
adquirida por profissionais de saúde (médicos,
enfermeiros, fisioterapeutas, entre outros).
ORIGEM
Pode-se verificar que as infecções hospitalares
são de origem endógenas e exógenas.
✓Endógenas quando causadas pela microbiota
endógena (flora residente), própria do paciente.
✓ Exógenas quando causadas pela microbiota
exógena (flora transitória) oriunda de reservatórios e
veiculada através de vetores como o próprio paciente,
equipe de saúde, artigos hospitalares, entre outros.
TRANSMISSÃO
A Infecção Hospitalar pode ser transmitida a todo 
indivíduo desde que esteja presente os seguintes 
elementos:
a) Fonte de Infecção;
b) Hospedeiro Susceptível;
c) Meios de transmissão.
TRANSMISSÃO
Fonte de infecção Hospedeiro susceptível
Pacientes com
Defic. imunológica
e nutricional;
Procedimentos 
invasivos
Pacientes
Funcionários 
Visitantes
Equipamentos(med.
e brinquedos)
Meios de transmissão
Contato
Gotículas
Aérea
Veículo comum
Vetores
MEDIDAS DE CONTROLE
Agente infeccioso 
-Identificação rápida dos 
microrganismos
- Tratamento adequado
Fonte
-Boas condições de saúde e 
higiene pessoal 
-Limpeza ambiental 
- Desinfecção / Esterilização
- Preparo e adm adequada de 
med.
Hospedeiro Susceptível
- Tratamento da doença de 
base 
- Reconhecer os pacientes 
de risco
Porta de Entrada 
-Higiene das mãos 
-Técnica asséptica 
-Cuidado com feridas 
- Cuidados com dispositivos 
invasivos
Formas de Transmissão 
-Higiene das mãos 
-Cuidado do preparo e 
transporte dos alimentos
- Desinfecção / Esterilização -
Precauções Específicas
Porta de Saída 
-Uso adequado de EPIs
-Descarte adequado de 
resíduos 
-Contenção das secreções e 
excreções
FATORES DE RISCO
Entre os fatores de risco para aquisição de uma infecção
hospitalar está:
✓ Necessidade de internação hospitalar;
✓ Necessidade de ser submetido a um procedimento de saúde.
A ocorrência de uma infecção dependerá da relação de
desequilíbrio entre três fatores, os quais incluem:
✓ A condição clínica do paciente;
✓ A virulência e inóculo dos micro-organismos e
✓ Fatores relacionados à hospitalização (procedimentos
invasivos, condições do ambiente e atuação do profissional de
saúde).
FATORES DE RISCO
Em relação ao paciente (ou hospedeiro), várias condições estão
associadas, entre elas estão:
✓ Extremos de idade (recém-nascidos e idosos);
✓ Duração da internação;
✓ Diabetes mellitus, que compromete os processos de cicatrização
tecidual;
✓ Doenças vasculares, que comprometam a oxigenação adequada de
tecidos;
✓ Alterações da consciência, que interferem com os mecanismos
fisiológicos da deglutição;
✓ Estados de imunossupressão, sejam inatos ou adquiridos pelo uso
de medicações (corticóide e quimioterapia);
FATORES DE RISCO
Além de quaisquer condições que exijam
procedimentos invasivos (sondagem urinária, inserção
de cateter venoso central, utilização de ventilação
mecânica) e ou cirurgias que comprometem a
integridade da pele e mucosas.
CONTROLE DE INFECÇÃO 
HOSPITALAR
LEIS E PORTARIAS REFERENTES AO 
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 
No BRASIL, apenas nas duas últimas décadas, este importante tema
tem sido abordado de maneira mais efetiva e científica. Passos importantes
foram dados nesse sentido, a partir da promulgação de várias leis e portarias.
O DECRETO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE N° 77.052 de 19 de janeiro
de 1976, em seu Artigo 2°, Item IV, determinou que NENHUMA INSTITUIÇÃO
HOSPITALAR PODE FUNCIONAR NO PLANO ADMINISTRATIVO SE NÃO
DISPUSER DE MEIOS DE PROTEÇÃO CAPAZES DE EVITAR EFEITOS
NOCIVOS À SAÚDE DOS AGENTES, PACIENTES E CIRCUNSTANTES. A
fiscalização é responsabilidade dos órgãos estaduais - que devem avaliar as
condições de exercício das profissões e ocupações técnicas e auxiliares
diretamente relacionadas com a saúde.
LEIS E PORTARIAS REFERENTES AO 
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 
Em 24 DE JUNHO DE 1983, o Ministério da Saúde instituiu a Portaria
196, que determina:
TODOS OS HOSPITAIS DO PAÍS DEVERÃO MANTER COMISSÃO DE 
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (CCIH) INDEPENDENTE DA 
ENTIDADE MANTENEDORA
traçando diretrizes para tal e definindo suas atribuições. Embora com uma série de
conceitos polêmicos e imprecisos, A PORTARIA 196 FOI UM PASSO
IMPORTANTE NA CONSTITUIÇÃO DE CCIHSPOR TODO PAÍS.
No final da década de 80 ampliaram-se as discussões sobre o controle
das infecções hospitalares. Associações profissionais foram criadas e surgiram
diversos encontros, congressos e cursos de treinamento - em parte, patrocinados
pelo Ministério da Saúde - reunindo profissionais preocupados com esse problema.
LEIS E PORTARIAS REFERENTES AO 
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 
Em 24 DE JUNHO DE 1983, o Ministério da Saúde instituiu a Portaria
196, que determina:
TODOS OS HOSPITAIS DO PAÍS DEVERÃO MANTER COMISSÃO DE 
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (CCIH) INDEPENDENTE DA 
ENTIDADE MANTENEDORA
traçando diretrizes para tal e definindo suas atribuições. Embora com uma série de
conceitos polêmicos e imprecisos, A PORTARIA 196 FOI UM PASSO
IMPORTANTE NA CONSTITUIÇÃO DE CCIHS POR TODO PAÍS.
No final da década de 80 ampliaram-se as discussões sobre o controle
das infecções hospitalares. Associações profissionais foram criadas e surgiram
diversos encontros, congressos e cursos de treinamento - em parte, patrocinados
pelo Ministério da Saúde - reunindo profissionais preocupados com esse problema.
Os primeiros dados, colhidos
com metodologia adequada pelo
Ministério da Saúde, apontam que entre
1% e 15% dos pacientes internados em
hospitais brasileiros adquirem infecção
hospitalar.
COM a promulgação da LEI FEDERAL N° 9431, DE 6 DE JANEIRO DE 1997,
os hospitais ficaram obrigados a constituírem um programa de CIH, e para isto, foram
orientados a criarem comissões. A responsabilidade administrativa - perante o Estado -
será suportada pelo hospital, enquanto a responsabilidade civil - perante as partes -
poderá ser cobrada do hospital ou diretamente dos profissionais responsabilizados pelo
ato gerador, de acordo com a LEI FEDERAL N° 6.437, DE 20 DE AGOSTO DE 1977.
Quase DEZ anos após, o Ministério da Saúde revogou a PORTARIA N° 196,
com a publicação, em 27 DE AGOSTO DE 1992, DA PORTARIA N° 930, expedindo
normas para o CIH. Em menos de SEIS anos, a PORTARIA N° 930 também foi
revogada pela PORTARIA N° 2616, que passou a vigorar a partir de 13 DE MAIO DE
1998, data de sua publicação. Alguns aspectos desta portaria serão discutidos
posteriormente.
Apuração dos 
casos de IHs
A inexistência de 
CCIH e SCIH
Configura 
negligência 
E os profissionais 
são 
responsabilizados 
civil e penalmente.
COM a promulgação da LEI FEDERAL N° 9431, DE 6 DE JANEIRO DE 1997,
os hospitais ficaram obrigados a constituírem um programa de CIH, e para isto, foram
orientados a criarem comissões. A responsabilidade administrativa - perante o Estado -
será suportada pelo hospital, enquanto a responsabilidade civil - perante as partes -
poderá ser cobrada do hospital ou diretamente dos profissionais responsabilizados pelo
ato gerador, de acordo com a LEI FEDERAL N° 6.437, DE 20 DE AGOSTO DE 1977.
Quase DEZ anos após, o Ministério da Saúde revogou a PORTARIA N° 196,
com a publicação, em 27 DE AGOSTO DE 1992, DA PORTARIA N° 930, expedindo
normas para o CIH. Em menos de SEIS anos, a PORTARIA N° 930 também foi
revogada pela PORTARIA N° 2616, que passou a vigorar a partir de 13 DE MAIO DE
1998, data de sua publicação. Alguns aspectos desta portaria serão discutidos
posteriormente.
Apuração dos 
casos de IHs
A inexistência de 
CCIH e SCIH
Configura 
negligência 
E os profissionais 
são 
responsabilizados 
civil e penalmente.
Você sabia que as IHs estão 
situadas entre as principais causas 
de óbito no Brasil, ao lado das 
doenças cardiovasculares, 
neoplasias, doenças respiratórias e 
infecciosas?
PROGRAMA DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
O QUE É PCIH?
É UM CONJUNTO DE AÇÕES
DESENVOLVIDAS, DELIBERADAS E
SISTEMATIZADAS, COM VISTAS À REDUÇÃO
MÁXIMA POSSÍVEL DA INCIDÊNCIA E DA
GRAVIDADE DAS INFECÇÕES HOSPITALARES.
Cabe à CCIH a elaboração do PCIH, que deve incluir, no mínimo, as seguintes 
ATIVIDADES: 
✓Vigilância epidemiológica (VE). O modelo a ser adotado depende das
características do hospital e da disponibilidade de recursos. A vigilância
epidemiológica permite um diagnóstico situacional mais preciso para o
planejamento das ações. A VE possibilita a identificação de casos e de
surtos de IH, e a implementação de medidas imediatas de controle. Por
meio da VE devem ser elaborados relatórios, periodicamente, para
posterior divulgação aos profissionais.
PROGRAMA DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
✓Normas para uso racional de antimicrobianos, germicidas e materiais médicos
hospitalares. A utilização inadequada dos antimicrobianos aumenta a pressão seletiva,
o que colabora para o aparecimento de microorganismos multirresistentes, dentre eles:
Gram-negativos resistentes às cefalosporinas de 3° geração (ceftriaxona, ceftazidima,
cefoperazona e cefotaxima) e à S. aureus resistentes à oxacilina e à vancomicina. Além
disto, a transmissão cruzada dentro da instituição hospitalar aumenta a disseminação
dessas bactérias, principalmente através dos profissionais da área da saúde.
✓Processos para prevenção de transmissão de microorganismos. O objetivo
básico da padronização de medidas de precaução e isolamento (posteriormente) é
a prevenção da transmissão de microrganismos de um paciente, portador são ou
doente, para outro - tanto de forma direta (pessoa a pessoa) como indireta
(vetores, alimentos e material biológico). Esta prevenção abrange tanto os
pacientes quanto os profissionais de saúde, pelo risco ocupacional em acidentes
com materiais contaminados.
✓Normas e rotinas técnicas operacionais. Os procedimentos, cada vez
mais especializados, requerem padronizações escritas para que toda a equipe
tenha conhecimento sobre o método mais adequado para sua execução. A
comunicação tem sido um problema nas instituições hospitalares, tornando
necessário implementar padronizações escritas, até mesmo para respaldo
legal da instituição.
PROGRAMA DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
✓Padronizações das medidas de prevenção e controle de infecção hospitalar. As
medidas de prevenção e controle de infecção hospitalar têm sido utilizadas com o
objetivo de diminuir o risco de infecção no ambiente hospitalar e devem estar
padronizadas de acordo com as características da instituição. Elas têm como objetivo a
prevenção de infecção de corrente sangüínea, infecção pulmonar, infecção de sítio
cirúrgico, infecção urinária e precauções e isolamentos. (Módulos 4 e 5)
✓Treinamento dos profissionais da saúde em relação à prevenção e ao
controle da IH. A atuação dos profissionais que prestam assistência direta ao
paciente é fundamental para a prevenção de infecção. Para tanto, é necessário que
tenham conhecimento adequado dos métodos. O conhecimento das medidas de
controle - somente pelo profissional do controle de IH - não é suficiente para a
prevenção. É por meio do treinamento, da divulgação dos manuais, das rotinas e
padronizações que o conhecimento será propagado para todos os profissionais de
saúde. O treinamento é peça fundamental para prevenção de infecção.
SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (SCIH) 
O QUE É SCIH?
O SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO
HOSPITALAR (SCIH) É COMPOSTO POR MEMBROS
EXECUTORES DO PCIH E TODOS OS HOSPITAIS DEVEM
CONSTITUIR E POSSUIR NOMEAÇÃO FORMAL REALIZADA
PELO DIRIGENTE DA INSTITUIÇÃO.
COMPOSIÇÃO DO SCIH: . 
✓ Um dos membros executores deve ser, preferencialmente, um ENFERMEIRO.
✓ No mínimo, deve haver DOIS TÉCNICOS DE NÍVEL SUPERIOR DA ÁREA DA
SAÚDE para cada 200 leitos ou fração deste número, com carga horária diária mínima
de seis horas, para o enfermeiro - e quatro horas para o médico.
Um médico com formação em infectologia, epidemiologia ou controle de infecção
hospitalar é muito importante para o SCIH.
COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR 
(CCIH)
O QUE É CCIH?
A CCIH É UM ÓRGÃO DE ASSESSORIA À
AUTORIDADE MÁXIMA DA INSTITUIÇÃO E DE
PLANEJAMENTO E NORMATIZAÇÃO DAS AÇÕES DE
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR, QUE SERÃO
EXECUTADAS PELO SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO
HOSPITALAR (SCIH).
PORTARIA2.616/98, do MINISTÉRIO DA SAÚDE. 
Esta Portaria é composta por CINCO ANEXOS. O anexo I trata da ORGANIZAÇÃO E
COMPETÊNCIAS DA CCIH E DO PCIH. No anexo II, temos CONCEITO E CRITÉRIOS
DIAGNÓSTICOS DAS INFECÇÕES HOSPITALARES. No anexo III, ORIENTAÇÕES
SOBRE A VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS INFECÇÕES HOSPITALARES E SEUS
INDICADORES. Nos anexos IV e V, observamos RECOMENDAÇÕES SOBRE A LAVAGEM
DAS MÃOS e outros temas - como o uso de germicidas, microbiologia, lavanderia e
farmácia. Os hospitais deverão constituir CCIH para produzir normas para orientar a
execução do PCIH.
CONTROLE DE INFECÇÃO EM SERVIÇO DE SAÚDE
Portaria nº 2616, de 12 de maio de 1998: 
ANEXO I
ORGANIZAÇÃO
l. O Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH) é um conjunto de
ações desenvolvidas deliberada e sistematicamente, com vistas à redução
máxima possível da incidência e da gravidade das infecções hospitalares.
2. Para a adequada execução do PCIH, os hospitais deverão constituir
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH),órgão de assessoria à
autoridade máxima da instituição e de execução das ações de controle de
infecção hospitalar
CONTROLE DE INFECÇÃO EM SERVIÇO DE SAÚDE
✓ A CCIH deverá ser composta por profissionais da área da saúde de
nível superior. O presidente ou coordenador deverá ser formalmente
designado pela direção do hospital.
✓ A CCIH deverá ser composta, no mínimo, por membros dos
seguintes serviços:
-- Serviço médico (clínico e cirúrgico) 
-- Serviço de enfermagem 
-- Serviço de farmácia 
-- Laboratório de microbiologia 
-- Administração
CONTROLE DE INFECÇÃO EM SERVIÇO DE SAÚDE
Portaria nº 2616, de 12 de maio de 1998: 
ANEXO I
COMPETÊNCIAS
- A CCIH do serviço de saúde;
- A autoridade máxima do serviço de saúde;
- A Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar do Ministério da Saúde
(atualmente, é a UIPEA/ANVISA, de acordo com a Portaria GM nº 1241, de 13 de
outubro de 1999);
- As Coordenações Estaduais e Distrital de Controle de Infecção Hospitalar;
- As Coordenações Municipais de Controle de Infecção Hospitalar.
CONTROLE DE INFECÇÃO EM SERVIÇO DE SAÚDE
– A CCIH do hospital deverá:
✓ Elaborar, implementar, manter e avaliar programa de controle de infecção
hospitalar.
✓ Adequar e supervisionar as normas e rotinas técnicas e operacionais - visando a
prevenção e o controle das IHs - principalmente aquelas relacionadas a
procedimentos invasivos. A existência de manuais não garante a implantação das
rotinas. É necessário que exista supervisão, para avaliação do que foi
padronizado. As padronizações têm que estar de acordo com a realidade de cada
instituição.
✓Avaliar, periódica e sistematicamente, as informações providas pelo Sistema de
Vigilância Epidemiológica das infecções hospitalares e aprovar as medidas de
controle propostas pelos membros executores de CCIH.
CONTROLE DE INFECÇÃO EM SERVIÇO DE SAÚDE
✓ Cooperar com o treinamento e a educação continuada dos profissionais de
saúde. Definir junto com a Comissão de Farmácia e Terapêutica as normas para o
uso racional de antimicrobianos - tanto para a terapêutica como para a profilaxia
de infecções - germicidas, anti-sépticos e materiais médico-hospitalares.
✓ Elaborar e supervisionar a implantação de medidas para a prevenção de
transmissão de microorganismos no ambiente hospitalar por meio da implantação
de normas de precauções e isolamento de doenças transmissíveis.
✓ Comunicar ao organismo de gestão do SUS, na ausência de um núcleo de
epidemiologia, as doenças de notificação compulsória (Aids, tuberculose,
meningite meningocócica etc).
✓ Notificar ao Serviço de Vigilância Epidemiológica e Sanitária do organismo de
gestão do SUS os casos e surtos diagnosticados ou suspeitos de infecções
associadas à utilização de produtos industrializados.
CONTROLE DE INFECÇÃO EM SERVIÇO DE SAÚDE
✓ Criar um programa de prevenção e assistência aos funcionários que sofrem
acidentes com material contaminado com sangue ou secreções. Este programa
deve ser organizado para funcionar e fornecer a primeira assistência ao
funcionário acidentado durante o período de 24 horas. Esta orientação não está na
legislação - porém, consideramos importante que exista uma padronização de
condutas e um fluxo adequado às características da instituição para o atendimento
deste tipo de acidente.
✓Auxiliar os programas de vigilância de agravos à saúde como farmacovigilância,
tecnovigilância e hemovigilância. Participar com os demais setores envolvidos na
elaboração de programas de qualidade, tratamento de resíduos e controle de
contaminação ambiental. Esta orientação não está na legislação.
CONTROLE DE INFECÇÃO EM SERVIÇO DE SAÚDE
- A DIREÇÃO DO HOSPITAL deverá:
✓ Constituir formalmente a CCIH.
✓ Nomear os componentes da CCIH por meio de ato próprio.
✓ Propiciar a infra-estrutura necessária à correta operacionalização da CCIH.
✓ Aprovar e fazer respeitar o regimento interno da CCIH.
✓ Garantir a participação do presidente da CCIH nos órgãos colegiados
deliberativos e formuladores de política da instituição, como, por exemplo, os
conselhos técnicos, independente da natureza, da entidade mantenedora da
instituição de saúde.
✓ Garantir o cumprimento das recomendações formuladas pela Coordenação
Municipal, Estadual /Distrital de Controle de Infecção Hospitalar.
✓ Informar o órgão municipal ou estadual quanto á composição da CCIH e ás
alterações que venham a ocorrer.
✓ Fomentar a educação e o treinamento de todo pessoal hospitalar.
CONTROLE DE INFECÇÃO EM SERVIÇO DE SAÚDE
- A COORDENAÇÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR DO MINISTÉRIO 
DA SAÚDE, compete:
✓ Definir diretrizes de ações de controle de infecção hospitalar.
✓ Apoiar a descentralização das ações de prevenção e controle de infecção hospitalar.
✓ Coordenar as ações nacionais de prevenção e controle de infecção hospitalar.
✓ Estabelecer normas gerais para a prevenção e controle das infecções hospitalares.
✓Estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o controle de infecção hospitalar.
✓ Promover a articulação com órgãos formadores, com vistas a difusão do conteúdo de 
conhecimento do controle de infecção hospitalar.
✓ Cooperar com a capacitação dos profissionais de saúde para o controle de infecção 
hospitalar.
✓ Identificar serviços municipais, estaduais e hospitalares para o estabelecimento de 
padrões técnicos de referência nacional.
CONTROLE DE INFECÇÃO EM SERVIÇO DE SAÚDE
✓Prestar cooperação técnica, política e financeira aos Estados e Municípios, para 
aperfeiçoamento da sua atuação em prevenção e controle de infecção hospitalar.
✓ Acompanhar e avaliar as ações implementadas, respeitadas as competências 
estaduais / distrital e municipais de atuação, na prevenção e controle das infecções 
hospitalares.Estabelecer sistema nacional de informações sobre infecção hospitalar na 
área de vigilância epidemiológica.
✓ Estabelecer sistema de avaliação e divulgação nacional dos indicadores da 
magnitude e gravidade das infecções hospitalares e da qualidade das ações de seu 
controle.
✓ Planejar ações estratégicas em cooperação técnica com os Estados, Distrito Federal 
e os Municípios.
✓ Acompanhar, avaliar e divulgar os indicadores epidemiológicos de infecção hospitalar.
CONTROLE DE INFECÇÃO EM SERVIÇO DE SAÚDE
ANEXO II
CONCEITOS E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DA INFECÇÕES
HOSPITALARES
✓ Conceitos básicos:
- Infecção comunitária (IC)
- Infecção hospitalar (IH)
✓ Critérios para diagnóstico de infecção hospitalar:
- Princípios
- Critérios gerais
✓ Classificação das cirurgias por potencial de contaminação da incisão
cirúrgica:
- Cirurgias limpas
- Potencialmente contaminadas
- Contaminadas
- Infectadas
CONTROLE DE INFECÇÃO EM SERVIÇO DE SAÚDE
✓ Conceitos básicos:
- Infecção comunitária (IC): É aquela constatada ou em incubação no
ato de admissão do paciente, desde que não relacionada com internação
anterior no mesmo hospital.
São também infecção comunitárias:
a) a infecção que estáassociada com complicação ou extensão da infecção já
presente na admissão, a menos que haja troca de microrganismos ou sinais ou
sintomas fortemente sugestivos da aquisição de nova infecção;
b) a infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária é
conhecida ou foi comprovada e que se tornou evidente logo após o nascimento
(exemplo: Herpes simples, toxoplasmose, rubéola, citomegalovirose, sífilis e
AIDS).
CONTROLE DE INFECÇÃO EM SERVIÇO DE SAÚDE
✓ Conceitos básicos:
- Infecção comunitária (IC): É aquela constatada ou em incubação no
ato de admissão do paciente, desde que não relacionada com internação
anterior no mesmo hospital.
São também infecção comunitárias:
a) a infecção que está associada com complicação ou extensão da infecção já
presente na admissão, a menos que haja troca de microrganismos ou sinais ou
sintomas fortemente sugestivos da aquisição de nova infecção;
b) a infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária é
conhecida ou foi comprovada e que se tornou evidente logo após o nascimento
(exemplo: Herpes simples, toxoplasmose, rubéola, citomegalovirose, sífilis e
AIDS).
Infecção hospitalar (IH):
É aquela adquirida após a admissão do
paciente e que se manifeste durante a internação ou
após a alta, quando puder ser relacionada com a
internação ou procedimentos hospitalares.
CONTROLE DE INFECÇÃO EM SERVIÇO DE SAÚDE
✓ Critérios para diagnóstico de infecção hospitalar:
-Princípios diagnósticos:
• Evidência clínica (observação direta ou análise do prontuário);
• Exames laboratoriais;
• Evidências de estudos com método de imagem.
• Endoscopia.
• Biópsia e outros.
- Critérios gerais:
•As manifestadas antes de 72 (setenta e duas) horas da internação, quando
associadas a procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticas, realizados durante
este período; ou toda manifestação clínica de infecção que se apresentar a partir
de 72 (setenta e duas) horas após a admissão;
• As infecções no recém-nascido são hospitalares, com exceção das transmitidas
de forma transplacentária e aquelas associadas a bolsa rota superior a 24 (vinte e
quatro) horas;
• Os pacientes provenientes de outro hospital que se internam com infecção, são
considerados portadores de infecção hospitalar do hospital de origem infecção.
CONTROLE DE INFECÇÃO EM SERVIÇO DE SAÚDE
✓ Classificação das cirurgias por potencial de contaminação da incisão
cirúrgica:
- Cirurgias limpas - são aquelas realizadas em tecidos estéreis ou
passíveis de descontaminação, na ausência de processo infeccioso e
inflamatório local ou falhas técnicas grosseiras, cirurgias eletivas com
cicatrização de primeira intenção e sem drenagem aberta. Cirurgias em que
não ocorrem penetrações nos tratos digestivo, respiratório ou urinário;
EX: 
- Artroplastia do quadril;
- Cirurgia cardíaca;
- Neurocirurgia;
- Procedimentos cirúrgicos ortopédicos (eletivos);
- Mastoplastia;
- Mastectomia parcial e radical;
- Cirurgia de Ovário;
- Enxertos cutâneos;
-Cirurgia vascular.
CONTROLE DE INFECÇÃO EM SERVIÇO DE SAÚDE
✓ Classificação das cirurgias por potencial de contaminação da incisão
cirúrgica:
- Potencialmente contaminadas - São aquelas realizadas em tecidos
colonizados por flora microbiana pouco numerosa ou em tecidos de difícil
descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório e com
falhas técnicas discretas no transoperatório. Cirurgias limpas com drenagem se
enquadram nesta categoria. Ocorre penetração nos tratos digestivo,
respiratório ou urinário sem contaminação significativa.
EX:
- Histerectomia abdominal;
- Cirurgia do intestino delgado (eletiva);
- Cirurgia das vias biliares sem estase ou obstrução biliar;
- Feridas traumáticas limpas - ação cirúrgica até dez horas após traumatismo;
- Colecistectomia + colangiografia;
- Vagotomia + operação drenagem;
- Cirurgias cardíacas prolongadas com circulação extracorpórea.
CONTROLE DE INFECÇÃO EM SERVIÇO DE SAÚDE
✓ Classificação das cirurgias por potencial de contaminação da incisão
cirúrgica:
- Contaminadas - São aquelas realizadas em tecidos traumatizados
recentemente e abertos, colonizados por flora bacteriana abundante, cuja
descontaminação seja difícil ou impossível, bem como todas aquelas em que
tenham ocorrido falhas técnicas grosseiras, na ausência de supuração local.
Presença de inflamação aguda na incisão e cicatrização de segunda intenção,
grande contaminação a partir do tubo digestivo. Obstrução biliar ou urinária.
EX:
- Cirurgia de cólon;
- Debridamento de queimaduras;
- Cirurgias das vias biliares em presença de obstrução biliar;
- Cirurgia intranasal;
- Cirurgia bucal e dental;
- Fraturas expostas com atendimento após dez horas;
- Feridas traumáticas com atendimento após dez horas de ocorrido o 
traumatismo;
- Cirurgia de orofaringe;
- Cirurgia do megaesôfago avançado;
CONTROLE DE INFECÇÃO EM SERVIÇO DE SAÚDE
✓ Classificação das cirurgias por potencial de contaminação da incisão
cirúrgica:
- Infectadas - são todas as intervenções cirúrgicas realizadas em
qualquer tecido ou órgão, em presença de processo infeccioso (supuração
local) e/ou tecido necrótico.
EX:
- Cirurgia do reto e ânus com pus;
- Cirurgia abdominal em presença de pus e conteúdo de cólon;
- Nefrectomia com infecção;
- Presença de vísceras perfuradas;
- Colecistectomia por colecistite aguda com empiema;
- Exploração das vias biliares em colangite supurativa;
CONTROLE DE INFECÇÃO EM SERVIÇO DE SAÚDE
ANEXO III
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS DAS
INFECÇÕES HOSPITALARES
1. Vigilância Epidemiológica das infecções hospitalares: É a observação
ativa, sistemática e contínua de sua ocorrência e de sua distribuição entre
pacientes, hospitalizados ou não, e dos eventos e condições que afetam o
risco de sua ocorrência, com vistas à execução oportuna das ações de
prevenção e controle.
2. A CCIH deve escolher o método de Vigilância Epidemiológica mais
adequado às características do hospital, à estrutura de pessoal e à natureza do
risco da assistência, com base em critérios de magnitude, gravidade,
redutibilidade das taxas ou custo.
3. Busca ativa para coleta de dados.
CONTROLE DE INFECÇÃO EM SERVIÇO DE SAÚDE
5. Os indicadores mais importantes a serem obtidos e analisados periodicamente
no hospital e, especialmente, nos serviços de Berçário de Alto Risco, UTI
adulto/pediátrica/neonatal e queimados são:
-Taxa de Infecção Hospitalar = nº de episódios de IH
total de saídas ou entradas
-Taxa de Pacientes com Infecção Hospitalar = nº de doentes com IH
total de saídas ou entradas
-Distribuição Percentual das Infecções Hospitalares por localização topográfica no
paciente topográfica no paciente = nº de episódios de IH em cd topog.
total de episódios de IH
-Taxa de IH por Procedimento = nº de pacientes sub. a proc. risco q desenvolve IH
total de pacientes submetidos a este procedimento
Ex: Infecção urinária, após cateterismo vesical;
Pneumonia após uso de respirador.
CONTROLE DE INFECÇÃO EM SERVIÇO DE SAÚDE
-Freqüência das Infecções Hospitalares por Microorganismos ou por etiologias
= nº de episódios de IH por microorganismos
nº de episódios de IH
-Percentual de pacientes que usaram antimicrobianos (uso profilático ou
terapêutico) no período considerado =total de pacientes em uso de antimicrobianos
total de pacientes
-Taxa de letalidade associada a IH = nº de óbitos em pacientes com IH
nº de pacientes com IH
CONTROLE DE INFECÇÃO EM SERVIÇO DE SAÚDE
6. Relatórios e Notificações:
- A CCIH deverá elaborar periodicamente um relatório com os indicadores
epidemiológicos interpretados e analisados.
- O relatório deverá conter informações sobre o nível endêmico das
infecções hospitalares sob vigilância e as alterações de comportamento
epidemiológico detectadas, bem como as medidas de controle adotadas e os
resultados obtidos.
- Cada cirurgião receba, anualmente, relatório com as taxas de infecção
em cirurgias limpas referentes às suasatividades.
- Relatório de vigilância epidemiológica e os relatórios de investigações
epidemiológicas deverão ser enviados às Coordenações Estaduais / Distrital /
Municipais e à Coordenação de controle de Infecção Hospitalar do Ministério da
Saúde.
CONTROLE DE INFECÇÃO EM SERVIÇO DE SAÚDE
SERVIÇO DE SAÚDE
MUNICÍPIO
ESTADO
ANVISA
CONTROLE DE INFECÇÃO EM SERVIÇO DE SAÚDE
ANEXO IV e V
LAVAGEM DAS MÃOS
1. Lavagem das mãos é a fricção manual vigorosa de toda a superfície das
mãos e punhos, utilizando-se sabão/detergente, seguida de enxágüe
abundante em água corrente.
2. A lavagem das mãos é, isoladamente, a ação mais importante para a
prevenção e controle das infecções hospitalares.
3. O uso de luvas não dispensa a lavagem das mãos antes e após contatos
que envolvam mucosas, sangue ou outros fluídos corpóreos, secreções ou
excreções.
4. A lavagem das mãos deve ser realizada tantas vezes quanto necessária,
durante a assistência a um único paciente, sempre que envolver contato com
diversos sitos corporais, entre cada uma das atividades.
5. A decisão para a lavagem das mãos com uso de anti-séptico deve considerar o 
tipo de contato, o grau de contaminação, as condições do paciente e o 
procedimento a ser realizado.
5.1.A Lavagem das mãos com anti-séptico é recomendada em: realização de
procedimentos invasivos; prestação de cuidados a pacientes críticos; contato
direto com feridas e/ou dispositivos invasivos, tais como cateteres e drenos.
CONTROLE DE INFECÇÃO EM SERVIÇO DE SAÚDE
ANEXO V
1. A utilização dos anti-sépticos, desinfetantes e esterilizantes, As Normas de
limpeza, desinfecção e esterilização, Processamento de Artigos e Superfícies em
Estabelecimentos de Saúde, normas para lavanderia e farmácia hospitalar vão
seguir as determinações da Portaria nº 15, de 23 de agosto de 1988.
NOTIFICAÇÃO
✓Caxumba
✓Conjuntivite viral hemorrágica
✓Coqueluche
✓Diarréias infecciosas causadas por: Escherichia coli O157:II7, Shigella, Salmonella,Giardia,
Rotavírus (em casos de incontinência ou qualquer paciente utilizando fraldas) ecólera.
✓Diarréias por Clostridium difficile (paciente com histórico de uso recente
deantimicrobianos).
✓Difteria (faríngea ou cutânea).
✓Doença Menigocócica.
✓Faringite, pneumonia, escarlatina (crianças < 6 anos – infecções estreptocócicas).
✓Febre Tifóide.
✓Febres purpúricas ou hemorrágicas de qualquer etiologia (Febre maculosa e outras).
✓Haemophilus influenzae (meningite, pneumonia, epiglotite, sepse).
✓Hepatite A e outras hepatites.
✓Infecções de pele: impetigo; abcesso; celulite ou úlcera de decúbito infectada (quando o curativo 
não contém a drenagem adequadamente).
✓Escabiose; pediculose
✓Infecções ou colonização por bactérias multirresistentes (ver Rotina A10).
✓Infecções virais por: Enterovírus (crianças < 6 anos ou imunodeprimidos), Adenovírus, Influenza, 
Vírus Sincicial Respiratório, Parainfluenza (bronquiolite ou croupe).
✓Parvovírus B19.
✓Peste (forma pneumônica).
✓Pneumonia por Mycoplasma pneumoniae.
✓Rubéola (congênita ou não).
✓Sarampo.
✓Tuberculose Pulmonar (suspeita ou confirmada).
✓Infecção pelo vírus varicela zoster (VZV neonatal ou mucocutâneo; Zoster ocalizado ou 
disseminado no imunodeprimido, varicela). 
✓Febres Hemorrágicas (Marburg/Ebola).
✓SARS

Outros materiais