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Lobos Cerebrais e suas Características

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Lobo Frontal 
• É o maior de todos os lobos – 1/3 da superfície do hemisfério 
cerebral 
• Estende-se desde a região do sulco central, junto à transição 
frontoparietal, até o polo frontal. 
• Inferiormente o lobo frontal apresenta certa relação com o 
lobo temporal, sendo separado pelo sulco lateral 
• COMPONENTES PRINCIPAIS: 
- Superfície lateral: giros frontais superior e médio, com o 
sulco frontal superior promovendo esta divisão, que cursa 
horizontalmente e paralelo à fissura inter-hemisférica ou 
longitudinal do cérebro, terminando junto ao sulco pré-central 
- Sulco frontal inferior: Junto ao aspecto extremo lateral dos 
hemisférios cerebrais caracterizamos o sulco frontal inferior, 
dividindo os giros frontais médio e inferior. Este último também 
apresenta íntima relação com a porção anterior da fissura de 
Sylvius, estrutura que promove a divisão entre os lobos frontal 
e temporal. O giro frontal inferior exibe morfologia triangular 
e apresenta em sua porção mais caudal um aspecto bem 
característico, configurando, ou ao menos remetendo, a letra 
“M”. Composta pelas pars orbitalis, triangularis e o percularis, 
estando estas duas últimas na projeção da área de Broca, 
centro da linguagem motora 
-Superfície inferior: como principais componentes 
destacamos os giros reto e orbitário, os quais mantêm íntima 
relação com a substância perfurada anterior situada 
inferiormente às estruturas nucleocapsulares. 
• O sulco olfatório é o que exibe trajeto mais medial, separando 
o giro reto dos giros orbitários. 
• Lateralmente os sulcos orbitários, que configuram a forma de 
“H”, separam seus respectivos giros divididos em anterior, 
posterior, lateral e mesial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lobos 
Marco universal para identificação lobar: Sulco central (de Rolando) 
Lobo Parietal 
• Anteriormente o sulco central promove a separação por 
praticamente toda sua extensão com o lobo frontal. 
• Os sulcos parietoccipital (posteriormente) e lateral (fissura 
Sylviana) o separam dos lobos occipital e temporal, 
respectivamente. 
• Quase em paralelo ao sulco central o sulco póscentral, em sua 
porção inferior, divide o giro pós-central do lóbulo parietal 
inferior 
• Sulco lateral é adjacente a porção posterior do sulco temporal 
superior. 
• Centro da compreensão da fala (área de Wernicke), composta 
pelo lóbulo parietal inferior e porção posterior do giro 
temporal superior. 
• Separando os lóbulos parietais superior (áreas de Brodmann 
5 e 7) e inferior (áreas de Brodmann 39 e 40) temos o sulco 
intraparietal. 
• Pré-cúneo: é separado anteriormente pelo ramo marginal do 
sulco do cíngulo e em seu aspecto posterior pelo sulco 
parietoccipital. Situado exatamente acima de uma estrutura 
triangular conhecida como cúneo, a qual faz parte da porção 
mesial do lobo occipital. 
 
 
Lobo Occipital 
• Situado posteriormente à linha imaginária que une a 
reentrância pré-occipital e o sulco parietoccipital. 
• Sulco calcarino: é o principal, o qual separa seus dois mais 
importantes componentes, o cúneo (superiormente) e o giro 
lingual (inferiormente) 
• Podemos visualizar caudalmente ao giro lingual o sulco colateral, 
que se estende desde o polo occipital até a metade anterior 
do lobo temporal, separando-o do giro fusiforme 
 
 
Lobo Temporal 
• É separado dos demais (frontal e parietal) pelo sulco lateral 
(de Sylvius) 
• Separando os lobos temporal e occipital existe uma linha 
imaginária que se estende da fissura parietoccipital em direção 
caudal até a reentrância préoccipital, a qual mantém íntima 
relação com a veia anastomótica inferior (de Labbé) 
• Na região anterior do lobo temporal caracterizamos o polo 
temporal, mais bem visualizado nos cortes coronais, onde 
podemos identificar a comunicação da substância branca dos 
lobos temporal e frontal, conhecida como tronco temporal 
• Na face lateral do lobo temporal conseguimos caracterizar, 
sobretudo no plano sagital, os giros temporais superior, médio 
e inferior, sendo separados pelos sulcos temporais superior e 
inferior, respectivamente 
• O giro temporal inferior do giro fusiforme (ou occipitotemporal 
lateral), bem como o sulco occipitotemporal medial (ou 
colateral), margeando os giros fusiforme e occipitotemporal 
medial, este último insinuando-se posteriormente onde faz a 
margem medial dos lobos temporal e occipital. 
 
 
Lobo Insular - insula 
• Localizada em situação profunda nos hemisférios cerebrais 
exibe morfologia triangular. 
• Limitada pelos sulcos limitantes anterior, superior e inferior, é 
composta pelos giros curtos e longos, os quais costumam ser 
em número de três (anterior,posterior e médio) e dois 
(anterior e posterior), respectivamente. 
• Os giros curtos usualmente apresentam a mesma orientação 
que os giros nos lobos frontais, ao passo que os giros longos 
mantêm o padrão giral dos lobos parietais. Destacamos 
também o giro temporal transverso anterior (de Heschl), 
centro auditivo primário, o qual se situa posteriormente aos 
giros longos da ínsula, junto à transição com o lobo temporal 
correspondente. 
 
 
Lobo Límbico 
• Na superfície medial caracterizamos dois sulcos que 
apresentam relação com ambos os lobos, sendo estes os 
sulcos do corpo caloso e do cíngulo 
• O sulco do corpo caloso se inicia logo abaixo do rostro e se 
estende por toda a extensão do corpo caloso, promovendo a 
separação entre este e o giro do cíngulo, terminando junto ao 
sulco hipocampal, na projeção do lobo temporal 
• O sulco do cíngulo se situa logo acima do giro do cíngulo, 
delineando todo o seu trajeto, com destaque para dois ramos 
principais, o paracentral e o marginal. Estes ramos delimitam 
o lóbulo paracentral, composto pelo aspecto mesial dos giros 
pré e pós-central, margeados anteriormente pelo ramo 
paracentral e em sua porção dorsal pelo ramo marginal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Artérias encefálicas 
 
• Artéria carótida interna: 
- Penetra na cavidade craniana pelo canal carotídeo, do osso 
temporal, e atravessa o seio cavernoso formando o sifão 
carótico. 
-A seguir, perfura a dura-máter, dando o ramo oftálmico, que 
irrigará o bulbo ocular. 
-Depois, já no espaço subaracnóideo, origina a artéria 
comunicante posterior e em seguida a artéria corióidea 
anterior. Subindo em direção ao cérebro, na porção mais 
medial do sulco lateral, ramifica-se nas artérias cerebrais 
média e anterior, seus ramos terminais. 
• Artérias vertebral: 
-O sistema vértebro-basilar nutre áreas do tronco encefálico 
e do cerebelo, além do lobo occipital 
-As artérias vertebrais são os primeiros ramos das artérias 
subclávias ainda na junção cérvico-torácica, sobem pelos 
forames transversos das vértebras cervicais a partir de C6 
e perfuram a membrana atlanto-occipital, a dura-máter e a 
aracnoide para penetrar no crânio pelo forame magno. 
-artéria vertebral percorre de cada lado a face ventral do 
bulbo e cada uma origina um pequeno ramo que se dirige 
inferiormente e que, combinado com o ramo contralateral em 
uma anastomose convergente, forma a artéria espinal 
anterior (que será revista na vascularização medular). 
- Artéria vertebral dá origem às artérias espinais posteriores 
e, mais acima, às artérias cerebelares inferiores posteriores. 
- Na altura do sulco bulbo-pontino as vertebrais se fundem 
para formar a basilar. 
- As artérias vertebrais podem possuir calibres diferentes, 
sendo geralmente a esquerda mais calibrosa. 
• Artéria basilar: 
- Percorre o sulco basilar da ponte, onde origina as artérias 
cerebelares inferiores anteriores, do labirinto (que penetram 
no meato acústico interno, junto com o VII e o VIII pares de 
nervos cranianos, vascularizando as estruturas do ouvido 
interno), artérias da ponte, artérias mesencefálicas e, ainda 
na sua porção infratentorial, a artéria cerebelar superior (que 
irriga o mesencéfalo e o cerebelo). 
-Na região supratentorial aartéria basilar se bifurca nas 
artérias cerebrais posteriores. 
• Círculo arterial do cérebro - polígono de Willis: 
- Formado pelas artérias cerebrais anteriores e posteriores, 
comunicante anterior, comunicantes posteriores e carótida 
interna.. 
-Ele se apresenta como um conjunto de anastomoses na 
base do cérebro, que circunda o quiasma óptico e o túber 
cinério. 
-A comunicante anterior está anterior ao quiasma óptico e 
une as duas cerebrais anteriores 
- As comunicantes posteriores anastomosam a carótida 
interna e a artéria cerebral posterior, unindo os sistemas 
carotídeos com o vertebrobasilar. 
 
- As artérias cerebrais dão ramos corticais e centrais. 
-Os ramos corticais ou superficiais vascularizam o córtex e a substância 
branca subjacente. 
-Os ramos centrais penetram na base do cérebro e vascularizam o 
diencéfalo, os núcleos da base e a cápsula interna. São estes ramos que 
Vascularização 
formam as substâncias perfuradas anterior e posterior na base do 
encéfalo. 
• Vasos que irrigam o córtex e a substância branca 
adjacente: 
 Artéria cerebral anterior: 
- De cada lado origina-se da bifurcação da carótida interna e 
dirige-se para diante e para cima, e ganha a fissura longitudinal 
do cérebro; curva-se em torno do joelho do corpo caloso, 
ramificando-se na face medial do lobo frontal até o sulco 
paríeto-occipital. 
- Distribui-se também à parte mais alta da face superolateral 
do encéfalo 
- A obstrução dessa artéria causa paralisia e diminuição da 
sensibilidade do membro inferior do lado oposto, pois ela irriga 
a porção medial da área motora. 
 Artéria cerebral média: 
- Percorre o sulco lateral em toda a sua extensão e, após a 
origem dos ramos estriados, distribui ramos que vascularizam 
a face superolateral do encéfalo. 
- Obstruções dessa artéria, quando não são fatais, causam 
paralisia e diminuição da sensibilidade do lado oposto, exceto no 
membro inferior, podendo ainda haver graves distúrbios de 
linguagem se o hemisfério comprometido for o esquerdo. 
 Artérias cerebrais posteriores: 
- Dirigem-se para trás, contornam o pedúnculo cerebral e 
percorrem e irrigam a face inferior do lobo temporal, indo em 
direção ao lobo occipital, onde vascularizam um grande 
território 
- A obstrução dessa artéria causa cegueira em uma parte do 
campo visual.. 
 
Veias encefálicas 
• Sistema superficial: 
-Responsável pela drenagem do córtex (face superolateral de 
cada hemisfério) e da substância branca subjacente. 
-A principal delas é a veia cerebral superficial 
média. 
• Sistema profundo 
-Responsável por drenar o corpo estriado, a cápsula 
interna, o diencéfalo e grande parte do centro branco 
medular do cérebro. 
-A mais importante veia desse sistema é a cerebral 
magna ou ampola (veia) de Galeno, para a qual converge 
todo o sistema venoso profundo.. Ela é formada pela 
confluência das cerebrais internas e desemboca no seio 
reto.

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