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AVALIAÇÃO DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO Profa. Dra. Andreia Joaquim ANATOMIA APLICADA Introdução § Joelho ð altamente suscetível à lesões traumáticas; § Situa-se entre 2 ossos longos; § Não há boa coaptação óssea ð estabilidade dependente da ação ligamentar; Anatomia da art. do joelho Ligamentos da articulação do joelho Ligamentos cruzados anterior e posterior – Vista lateral Anatomia aplicada § Articulação tibiofemoral ú A maior do corpo humano; ú Dobradiça modificada ð 2 graus de liberdade; ú Superfícies articulares da tíbia e fêmur não são congruentes; ú Melhor coaptação ð extensão completa; ú Côndilo lateral mais anteriorizado que o medial; Joelho – cartilagem articular Superfície articular Meniscos medial e lateral Meniscos ð preenchem os espaços entre a tíbia e o fêmur; - Medial ð em forma de “C”, mais espesso posteriormente; - Lateral ð em forma de “O”, normalmente mais espesso perifericamente; ú Durante a flexão ð meniscos posteriorizam- se; - Menisco medial: desloca 2mm - Menisco lateral: desloca 10mm ú 2/3 internos são avasculares; ú 1/3 externo pouco vascularizados e fibrosos. Anatomia aplicada § Funções meniscais: ú Lubrificação e nutrição articular; ú Atuam como amortecedores; ú ↑ a congruência articular; ú ↓ atrito durante os movimentos; ú Junto com a cápsula ð previnem a hiperextensão; § Lesões meniscais ð cirurgia ð remoção ou reparação (sutura); Funções meniscais Funções meniscais Efeito de cunha Anatomia aplicada § Em lesões: ú Raro sangramento intra-articular; ú Sem dor ð exceto se houver lesão dos ligamentos coronários (porções da cápsula que unem menisco na margem da cabeça da tíbia) associados; ú Baixo potencial de regeneração; ú Menisco medial ð + fixo ð + propenso a lesão; Articulação do joelho Articulação Patelofemural § Articulação patelofemoral ú Articulação plana modificada; ú Patela ð contem a mais espessa cartilagem do corpo; Possui 5 facetas ð superior, inferior, lateral, medial e ímpar; Faceta ímpar ð mais frequentemente lesionada; Áreas de compressão patelar em diferentes graus de movimento Anatomia aplicada § Patela ú ↑ eficiência da extensão nos últimos 30º; ú ↓ o atrito do mecanismo do quadríceps; ú Controla a tensão capsular do joelho; ú Escudo ósseo para a cartilagem dos côndilos; ú Melhora aspecto estético. Forças que atuam na patela Anatomia aplicada § Cargas sobre a patela em atividade: 1. Marcha ð 0,3 P; 2. Subindo escadas ð 2,5 P; 3. Descendo escadas ð 3,5 P; 4. Agachado ð 7 P; OBS: P = peso corporal Anatomia aplicada § Articulação tibiofibular superior ú Articulação sinovial plana; ú Movimentos secundários à movimentação do tornozelo; ú Hipomobilidade ð pode gerar dor; AVALIAÇÃO DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO Histórico do paciente § Mecanismo de trauma; § Houve lesão anterior a esta ou apresenta sensação de fraqueza? § Funcionalidade; § Há ou houve estalido na articulação? § A lesão ocorreu durante aceleração, desaceleração ou velocidade constante; § Dor ðOnde? Quando? Que tipo? Histórico do paciente § Posições ou atividades que melhoram / pioram; § O joelho falseia? § Há bloqueio da articulação? § Há rangidos durante os movimentos? § Há edema? § Marcha normal? § Que tipo de sapato mais utiliza? IDADE 1. Criança: Osgood-Schlatter 2. Adolescente: Hiperpressão patelar, Condromalácia e Luxação recidivante 3. Adultos: Lesões meniscoligamentares e Síndromes patelofemoral 4. Idosos: Artrose 1. Osgood-Schlatter § Aumento do volume ósseo da tuberosidade da tíbia. 2. Adolescente: Hiperpressão patelar, Condromalácia e Luxação recidivante Luxação Hiperpressão Patelar Condromalácia 3. Adultos: Lesões meniscoligamentares e Síndromes patelofemoral § Dor retropatelar § Dor para agachar, ajoelhar, além de subir e descer escadas ou de step, cau- sando limitações funcionais que podem comprometer as atividades de vida diária. 4. Idosos: Artrose MECANISMO DE LESÃO § MENISCO § LCA e LCP § LCM e LCL § LUXAÇÃO PATELOFEMORAL L.C.A. § ESTALIDO § HEMARTROSE Lesão de LCP LESÃO MENISCAL Tipos de lesão Meniscal DOR § MENISCOS: interlinha articular § PATELA: dor retropatelar § ARTROSE: rigidez matinal § REFERIDA - Coluna lombar - Quadril - Entorse de tornozelo INSPEÇÃO Vista anterior, em pé § Desalinhamentos: ú Joelho varo; ú Joelho valgo; ú Joelho recurvado (hiperestendido); § Em crianças: ú Até 18-19 meses ð joelho varo e então se retificam; ú Entre 3 e 4 anos ð joelho valgo e então se retifica. Vista anterior, em pé § Normalmente ð 6º em valgo, no adulto; § Edemas + localizados ð extracapsular; § Posicionamento patelar; Vista lateral, em pé § Hiperextensão dos joelhos; § Patela alta (sinal do camelo), baixa ou normal; § Pólo inferior ð se estiver para dentro, poderá haver compressão do coxim gorduroso; Vista Posterior, em pé § Cisto poplíteo (Cisto de Baker); herniação de tecido sinovial Vistas anterior e lateral, sentado § Sentado, sem apoio do peso corporal, joelho mantido à 90º; § Patelas apontando para a frente; § Observar “olhos de rã” ou “olhos de gafanhoto” (patela alta com desvio lateral); § Doença de Osgood-Schlatter; § Torções tibiais; Marcha § Comprimento dos passos; § Velocidade da marcha; § Cadência; § Desvios; § Anormalidades dos movimentos da patela e da tíbia em relação ao fêmur; § Encurtamento de tríceps sural; § Encurtamento de isquiotibiais (IQ’s). Exame § Movimentos ativos: ú Sentado e depois deitado; 1. Excursão da patela; 2. ADM disponível; 3. Dor durante o movimento; 4. O que parece limitar o movimento. Exame § Avaliação do ângulo Q ú Padrões de normalidade: Homens = 7º Mulheres = 12º ADM’s normais § Flexão ð 0 - 135º § Extensão ð 0 - 15º § Rotação medial da tíbia sobre o fêmurð20 - 30º § Rotação lateral da tíbia sobre o fêmur ð 30 - 40º Mobilidade patelar Movimentos passivos: § Dividir a patela em 4 partes; § Durante a lateralização ð subluxação até o 2º quadrante § 45ºde flexão - posição mais funcional da patela (lateralização) Palpação Linha interarticular Palpação Platô medial da tibia § O Platô medial da tíbia é o local de fixação do menisco medial. Palpação Platô lateral da tibia § O Platô lateral da tíbia é o local de fixação do menisco lateral. Palpação Tuberosidade da tíbia PALPAÇÃO Palpação Palpação Palpação Palpação Palpação Ligamento colateral lateral (fibular) Ligamento colateral medial (tibial) Palpação Lig. Patelar TESTES MUSCULARES § FLEXÃO - Bíceps femoral - Semitendíneo - Semimembranáceo - Grácil - Sartório - Poplíteo - Gastrocnêmio - Plantar - Tensor da fáscia lata N. Isquiático L5, S1–S2 N. Obturador L2–L3 N. Femoral L2-L3 N. Tibial L4–L5, S1 N. Glúteo Superior TESTES MUSCULARES § EXTENSÃO - Quadríceps: n. femoral (L2-L3-L4) - Tensor da fáscia lata: n. glúteo superior (L4-L5) § ROTAÇÃO LATERAL - Bíceps femoral: n. isquiático (L5-S1-S2) § ROTAÇÃO MEDIAL - Poplíteo: n. tibial (L4-L5) - Semi-tendinoso e semi-membranoso: n. isquiático (L5-S1-S2) - Sartório: n. femoral (L2-L3) - Grácil: n. obturatório (L2-L3) TESTES ESPECIAIS Testes especiais – lesões ligamentares § Teste do estresse em valgo e varo; Testes especiais – lesões ligamentares § Teste do estresse em valgo; Testes especiais – lesões ligamentares § Teste do estresse em varo; Testes especiais – lesões ligamentares § Teste de Lachman (20o a 30o flexão de joelho); Testes especiais – lesões ligamentares § Sinal de gaveta anterior; Testes especiais – lesões ligamentares § Sinal de gaveta posterior e Sinal de Godfrey; Testes especiais – lesões ligamentares § Teste de Pivot Shift (MacIntosh); § Instabilidade rotatória Anterolateral e LCA ../../Anima%C3%A7%C3%B5es/Joelho/Pivot%20Shift%20Test.avi Testes especiais – lesões meniscais § Teste de Apley; Lesõesmeniscais – teste de McMurray Rotação Externa da tíbia Comprime Menisco Medial Interna da tíbia Comprime Menisco lateral Testes especiais – derrame articular § Teste da flutuação; Teste da apreensão patelar ou Teste de Fairbanks § Lateralizar a patela § Teste +: paciente apresenta sinais de apreensão (resiste à força lateral e tenta estender o joelho) ou é reproduzida dor. Sinal de clarke § Teste para condromalácia. § Pedir ao paciente fazer uma contração de quadríceps e apertar a patela ao mesmo tempo contra os condilos femurais. OBRIGADA! CASOS CLÍNICOS ARTROSE
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