Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ACRÉSCIMO DE TENSÕES (Ds) São as tensões decorrentes das cargas estruturais aplicadas (tensões induzidas), resultantes de fundações, aterros, pavimentos, escavações, etc. A lei de variação das modificações de tensões, em função da posição dos elementos do terreno, chama-se distribuição de pressões. A magnitude das tensões aplicadas tende a diminuir tanto com a profundidade como lateralmente, à medida que aumenta a distância horizontal do ponto à zona de carregamento. BULBO DE TENSÕES Ao unir-se os pontos no interior do sub-solo de igual acréscimo de tensão (um mesmo percentual da tensão aplicada na superfície) têm-se o Bulbo de Tensões Um aspecto interessante da distribuição de tensões pode ser observado com a noção do chamado bulbo de pressões. A distribuição ao longo de planos horizontais em diversas profundidades tem a forma de sino. Para efeitos práticos, considera-se que valores menores que (0,1 σ0) não têm efeito na deformabilidade do solo de fundação. E, portanto, a isóbara (∆σ‘v = σz = 0,1 σ0) como que limitaria a zona do solo sujeita às deformações. Aplicações práticas do conceito de bulbo de tensões Quanto maiores às dimensões da fundação, maiores serão as tensões a uma dada profundidade, ou, em outras palavras, quanto maiores às dimensões da placa carregada, maior a massa de terra afetada pelo bulbo de pressões. Inicialmente, o bulbo de tensões atinge uma profundidade Z0 = α . B, sendo B a largura (menor dimensão) da área carregada e α (via T.E.L) um fator que depende da forma desta área. Em solos arenosos os valores da tabela deverão ser acrescidos de aproximadamente 20%. Válido se Módulo de Elasticidade for constante. a = 1,4*LN(E14)+2 Anjos ANÁLISE DE TUBULÃO (PLAXIS)_ Anjos, 2006 Aplicações práticas do conceito de bulbo de tensões O BULBO DE TENSÕES DEPENDE DO MÓDULO DE ELASTICIDADE DO SOLO AO LONGO DE “Z” E is the soil modulus at a depth z, Eo is the soil modulus at the ground surface, E1 is the rate of increase of the soil modulus as a function of the normalized depth (z/B). Para pontos situados fora da vertical que passa pelo centro da placa, o acréscimo de tensão efetiva vertical poderá ser calculado pelo ábaco ao lado, que fornece isóbaras de ∆σ‘v/q, em função do afastamento e da profundidade relativa x/R e z/R, respectivamente. CARREGAMENTO EM ÁREAS RETANGULARES Para carregamentos desta natureza, NEWMARK (1935), desenvolveu uma integração da equação de Boussinesq, determinando as tensões num ponto abaixo da vertical passando pela ARESTA da área retangular (B X L), como na figura. Para o caso do cálculo de tensão num ponto que não se situa sob um dos vértices da área carregada, procede-se utilizando-se o princípio da superposição, determinando-se os fatores de influência das tensões de retângulos cujos vértices se situam sobre o ponto considerado e fazendo-se a sua somatória algébrica da figura abaixo. IABDE= IACGO- IBCHO-IDFGO+IEFHO PLANILHA ! Cálculo do Acréscimo de Tensão.xlsx INTERAÇÃO ENTRE CARGA ADJACENTES EXERCÍCIOS A SEREM ENTREGUES Três pilares afastados 6,0 m de eixo a eixo, transmitem as cargas indicadas no perfil abaixo. Considerando as ditas cargas como puntiformes, calcular as pressões transmitidas ao meio da camada de argila, sob cada pilar.
Compartilhar