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O QUE É A AGA? ▪ A AGA é a medula da medicina geriátrica pois é a partir dela que vão sair muitas informações; ▪ Tem um enfoque global e multiprof issional, procura ver o paciente por inteiro e costuma ser feita em equipe; ▪ A partir da AGA podemos conhecer os fatores que inf luenciam na saúde do paciente, como: o Culturais; o Sociais; o Espirituais; o Econômicos; o Psicológicos; o Biológicos; ▪ Dessa forma conseguimos reconhecer o envelhecimento normal e o patológico; ▪ Podemos reconhecer a multiplicidade de def iciência e perdas; ▪ Devemos valorizar as queixas do paciente, mesmo que sejam mal caracterizadas; ▪ Na AGA entendemos que o envelhecimento é um processo heterogêneo – cada pessoa vai envelhecer de maneira diferente; ▪ Vemos o efeito acumulativo das doenças e def iciências; ▪ O quadro clínico das doenças nos idosos pode ser diferente de um adulto, levando a respostas atípicas; ▪ A AGA o diagnóstico não é unicista, ou seja, um sintoma pode ser causado por diversos problemas e o quadro clínico é mais amplo e depende de mais fatores; ▪ Quanto mais precocemente o diagnóstico for realizado no idoso, maior é a chance de prevenir complicações; ▪ Instrumentos da AGA: escalas e testes padronizados – permitem ter a visão ampla do paciente. ▪ Há uma avaliação que é CENTRAL, é a avaliação da capacidade funcional do paciente; MAIORES SÍNDROMES GERIÁTRICAS ▪ São conhecidas como os gigantes da geriatria: ▪ Imobilidade; ▪ Instabilidade postural; ▪ Incontinências; ▪ Incapacidade Comunicativa; ▪ Insuf iciência Familiar; ▪ Iatrogenias; ▪ Insuf iciência Cognitiva. ▪ Essas grandes síndromes vão ser contempladas na avaliação; ▪ Na geriatria temos diversas síndromes com f isiopatologias em vários sítios que podem levar a uma única síndrome ou a um único sinal; ▪ Os pacientes que possuem alguma síndrome geriátrica observam-se: o Maior mortalidade; o Comprometimento da qualidade de vida; o Risco de manifestação atípicas das doenças – ex: delirium ou uma infecção sem febre; ▪ Esses pacientes possuem desfechos comuns como: o Perda funcional; o Incapacidade; o Dependência; ampla o Internação em uma instituição de longa permanência para idosos ou hospital; o Morte; AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL ▪ A AGA nos permite reconhecer a incapacidade e riscos e com isso podemos planejar a assistência e reabilitação; ▪ Com a AGA dá para controlar a progressão das doenças crônico-degenerativas; ▪ Além de evitar pioras, agravos e complicações; ▪ Promover melhor qualidade de vida para o idoso e seus familiares; ▪ Na Avaliação podemos determinar: o o grau de dependência e autonomia do idoso; o podemos estabelecer critérios de internações em hospital ou instituições de longa permanência; o adaptações ambientais; QUEM MAIS SE BENEFICIA DA AGA? ▪ os pacientes que mais se benef iciam com uma boa AGA são idosos mais f rágeis e doentes pois ela muda o prognóstico; ▪ Hospitalizados por doenças agudas; ▪ Pacientes que vão ou foram submetidos a procedimentos invasivos, cirurgias ou terapia renal substitutiva; ▪ Idosos que sofreram trauma com ou sem fratura; ▪ Pacientes que usam mais de 5 medicamentos, principalmente psicotrópicos; ▪ Pacientes com mais de uma queda recente; ▪ Idosos com múltiplas doenças crônicas; ▪ Idosos com episódio de delirium recente; ▪ Idosos que moram sozinhos ou ILPI; ▪ Muitos idosos >80 anos. ▪ Pacientes que estão perdendo capacidade cognitiva e/ou funcional; ▪ Idosos com câncer; ▪ Pacientes que perderam peso recentemente; CANDIDATOS À AGA ▪ Devem passar por testes de triagem, esses são úteis em unidades não geriátricas e UBS; ▪ Há alguns instrumentos que auxiliam nessa triagem como: o G8 – Geriatric 8; o Avaliação Geriátrica Ampla Abreviada (aCGA); o Inquérito de idosos vulneráveis (VES-13); ▪ Após isso deve ser encaminhado à equipe geriátrica; RESUMO DA AGA 1. Funcionalidade; 2. Saúde Mental: cognição, humor e sono; 3. Saúde Física: capacidade sensorial, marcha e equilíbrio, continência, estado nutricional, comorbidades e medicamentos; 4. Condições familiares e socioambientais. COMO APLICAR A AGA LOCAL DE APLICAÇÃO ▪ em um ambiente com silêncio, boa iluminação e próximo ao banheiro; o Ambulatório; o emergência; o internação; o domicílio; ▪ A avaliação é muito ampla e precisa de um tempo adequado e isso pode levar a necessidade de mais consultas (1 ou 2 consultas); ATITUDES NA APLICAÇÃO ▪ Conf iança, minimizar a ansiedade do idoso; ▪ Falar devagar, olhar para o paciente nos olhos, adaptar-se a altura do paciente; ▪ Comunicação não verbal: cansaço, dor, ansiedade; ▪ Checar sempre se o paciente está compreendendo o que estamos fazendo e o que estamos orientando – pedir para o idoso repetir ou explicar o que foi falado; CONCEITOS BÁSICOS ▪ Deficiência: perda ou diminuição da função de um órgão ou sistema; ▪ Incapacidade: diminuição ou Perda de uma habilidade; ▪ Desvantagem: diminuição ou perda social/ocupacional que torna dependente; ▪ Independência: capacidade de realizar algo com os próprios meios e vai depender principalmente da: o Mobilidade: postura, marcha, continência; o Comunicação: sentidos externos; ▪ Autonomia: capacidade de decidir e comandar a própria vida e vai depender principalmente da: o Cognição: memória, f unção executiva, linguagem, praxia, gnosia, função visuo- espacial; o Humor: motivação;
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