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HORMÔNIOS PANCREÁTICOS

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HORMÔNIOS PANCREÁTICOS
Objetivo da aula: estudar os hormônios secretados pelo pâncreas e a diabetes. 
-Pâncreas é dividido em porção endócrina (porção dos ácinos) e exócrina (produzem as enzimas do suco digestivo – amilase pancreática, lipase, tripsinogênio), as quais essa manda para o intestino delgado.
-A porção que produz os hormônios, é a endócrina, ficando agrupadas na porção do pâncreas chamada de Ilhotas de Langerhans. Elas ficam próximas de vasos sanguíneos para poderem secretar os hormônios no pâncreas. 
Hormônios secretados pelo pâncreas:
· Insulina
· Glucagon 
· Somatostatina
· Amilina
· Polipeptídeo pancreático
-A insulina inibe a secreção de glucagon
-A somatostatina (células D – age em receptor Gi) inibe a secreção de insulina e de glucagon
-Hormonio inibitório secretado pelo hipotálamo que inibe secreção de GH (somatostatina)
-Tem somatostatina no hipotálamo, pâncreas e estomago. 
As células dentro da ilhota (porção endócrina): 
-As células Beta estão em maioria, 60%, secretam insulina e amilina. 
-As células Alfa secreta glucagon
-As células F secretam polipeptídio pancreático
-A Delta secreta somatostatina. 
Insulina:
· Estímula: da secreção dela é quando tenho muitos alimentos energéticos, sendo a glicose o principal. O estado bem alimentado estimula a secreção de insulina, quando tem muita glicose, ácidos graxos, AA, hormônios GI (gastrina, colecistocinina, secretina, peptídeo inibidor gástrico), estimulação parassimpática (Ach), GH, glucagon, resistência a insulina, obesidade, medicamentos do grupo sulfonilureia (tolbutamida)
· Inibe: diminuição da glicose no sangue, jejum, somatostatina, ativa alfa-adrenérgica e leptina.
-A insulina é produzida numa forma inativa (a pré-pró-insulina); 
-Ela é um hormônio proteico (tem solubilidade no sangue), assim não precisa de PTN plasmática para se ligar;
-Tem tempo de meia vida bem curto, sendo degrada rapidamente;
-A insulinase é a enzima que degrada e tem muito dessa enzima no fígado e em alguns órgãos.
-A “cadeia C” faz parte da molécula inativa, quando tenho a quebra para liberar insulina, também formo o “peptídeo C”, ambos são embalados juntos em vesículas e quando tem sinal para libera-los, vão os dois por exocitose. 
-É a insulinase que quebra as cadeias
Importância do peptídeo C:
-ele age em receptores 
-ele faz ativação enzimática
-tem utilidade clínica, pois a sua dosagem ajuda, a saber, o quanto de insulina o paciente produz e ele também dura mais tempo no sangue, sendo mais fácil dosar ele do que a insulina.
Secreção de insulina:
-dentro da vesícula tem insulina e peptídeo C. Para ter exocitose precisa entrar Ca2+
-quando a glicose sanguínea está alta, ela entra na célula pancreática através do GLUT-2 (que não precisa de insulina para glicose entrar). A glicose dentro da célula, quando degradada, aumenta a produção de energia (ATP), esse aumento fecha canal de K+, deixando a célula mais positiva, despolarizando-a e abre canal de Ca2+, tendo a exocitose, liberando insulina e peptídeo C.
-tem um pico inicial (insulina já pronta sendo liberada) – diminui (síntese) 
Receptor de insulina:
-está na membrana da célula e é caracterizado como um receptor ligado a uma TIROSINA QUINASE. 
-a enzima é acoplada ao receptor
-quando a insulina liga no receptor, ativa a tirosina quinase
-quando ativa-a: fosforila o receptor e fosforila várias outras proteínas dentro da célula. 
-essas substâncias fosforiladas são chamadas de substratos do receptor de insulina (IRS), os quais geram as respostas celulares.
-ativação de umas enzimas e inativação de outras
-a insulina é um hormônio anabólico (estimula síntese proteica, de lipídeos, de glicogênio) – ESTIMULA FORMAR TUDO, O ARMAZENAMENTO. 
-pela ação da insulina o GLUT-4 vai para a membrana nos tecidos que tem ele, principalmente musculo esquelético e tecido adiposo.
Principais efeitos da ativação do R:
1. GLUT (em segundos -> 80% das céls. do corpo)
2. Maior permeabilidade a fosfato, potássio e aminoácidos (AA no sangue vão ser mais captados, sendo importante para ter substrato para a síntese proteica). 
3. Modifica a atividade de várias enzimas
4. Variação da velocidade de transcrição do DNA e de tradução do RNAm.
5. Gera armazenamento do excesso de energia (glicogênio, triglicerídeos e proteínas) – guardamos o que comemos para o período de jejum. 
Metabolismo de carboidratos
· Nas células em geral a insulina estimula captação de glicose do sangue, usando a glicose ou armazenando. Tem-se insulina, quem as células usam para energia é a glicose, sendo quebrada para dar ATP ou armazenada para estocar. 
· No músculo: aumenta a concentração de insulina, aumenta a glicose que entra na célula. Sem insulina a glicose praticamente não entra na célula muscular, pois o GLUT-4 não está na membrana. Mas quando o músculo está no repouso e 
· Quando não tem insulina o músculo pode usar o glicogênio que está guardado ou o acido graxo que vem do sangue. 
· Exercício físico faz aumentar GLUT-4 na membrana, mesmo sem a presença da insulina. 
· No jejum a insulina diminui o músculo não capta glicose e usa o que armazenou e o acido graxo do sangue. 
Fígado:
-no fígado tem o GLUT-2 (insulino independente). A insulina estimula a glicoquinase e a glicogênio sintetase (o armazenamento), para a glicose virar glicogênio. 
-60% de uma glicose na alimentação vira glicogênio no fígado.
-quando a glicose em níveis que não podem/níveis de hipoglicemia, após a ação da insulina e do consumo da glicose, o glucagon (hiperglicemiante) entra na história para estimular glicogênio fosforilase e glicose 6 fosfatase, para aumentar níveis de glicose no sangue. 
-entre refeições a glicemia cai – para de secretar insulina – para de captar e armazenar – aumento de glucagon
-além disso, quando tem muito estoque de glicogênio, começa-se a fazer com que o excesso vire gordura – estimula síntese de gordura. Então ele tem que sair do fígado como VLDL e entrega o ácido graxo para o tecido adiposo. 
-a insulina ativa a alfa glicerol fosfato, para juntar glicerol + AG e formar TG. 
-a LPL quebra o triglicerídeo do VLDL, quebrando TG em ácido graxo, dessa forma, a insulina estimula a LPL
-a LHS degrada triglicerídeo, dessa forma, a insulina INIBE essa enzima. 
-a insulina é liberada quando tem muita glicose no sangue, logo, a gliconeogênese vai estar inibida – não faz sentido ela guardar mais glicose, sendo que já tem muita no sangue. 
Cérebro:
-é insulino independente
-para o cérebro a glicose é fundamental
-se cair muito à concentração de glicose -> choque hipoglicêmico. 
-se cair muito terá depressão do SNC, podendo dar coma, morte, mas antes tem a agitação. 
Células adiposas:
-colocam o GLUT-4 na membrana e aumenta a formação de glicerol
Metabolismo de lipídeos:
-insulina promova a síntese e armazenamento de gorduras
-aumento da síntese de AG (no fígado)
-aumento da captação de glicose
-glicose - > piruvato - > acetil coa
-ciclo de Krebs: acetil CoA + oxaloacetato -> citrato
-excesso de citrato ativa a acetil coa carboxilase que forma malonil CoA
-AG -> TG -> VLDL
-ativação da LPL na parede capilar
Células adiposas: 
-inibição do LHS (inibe a quebra) – para armazenamento. 
E SEM INSULINA? (pensando nos lipídeos)
-ativa-se o LHS, o qual quebra lipídeo para dar energia para célula no lugar da glicose, pois a mesma acabou.
-estimula degradação de gordura, aumenta concentração de acido graxo no sangue. 
-diabético tipo 1: ele é magro, pois a falta de insulina estimula a lipólise. 
- o que a insulina inibe,o glucagon ativa
-excesso de lipólise: produção de corpos cetônicos. Então, sem insulina, quebro muito lipídeo, para mandar acido graxo para o tecido, mas lá no fígado produz corpos cetônicos, podendo ter uma cetoacidose (halitose ou hálito cetônico). 
-além de formar muito CC, a ausência de insulina diminui sua utilização -> aumenta muito sua (sanguínea).
-a falta de insulina prejudica a utilização dos corpos cetônicos pelas células
Metabolismo de proteínas:
-a insulina é o hormônio da síntese, então entra mais AA para as células.-a célula faz mais proteínas, então pra isso precisa de mais transcrição, tradução, ribossomos. 
-diminuição da gliconeogênese
-aumento da tradução de RNAm (aciona maquinaria ribossômica)
-no metabolismo de PTN estimula degradação, a quebra proteica. (sem insulina favorece o ANABOLISMO)
-sem insulina tem depressão proteica: fraqueza muscular, diminuição de massa, presença de ureia (geração de ureia lá no fígado). 
-insulina + GH = tem ação sinérgica.

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