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1-As forças magnéticas são geradas pelo movimento de partículas carregadas eletricamente; essas forças magnéticas são aditivas a quaisquer forças eletrostáticas que possam prevalecer. No interior de um campo magnético, a força do próprio campo exerce um torque que tende a orientar os dipolos em relação ao campo.momentos magnéticos que se originam de duas fontes. Uma está relacionada ao seu movimento orbital ao redor do núcleo; sendo uma carga em movimento, um elétron pode ser considerado um pequeno circuito circular com corrente, que gera um campo magnético muito pequeno e que apresenta um momento magnético ao longo do seu eixo de rotação.
Cada elétron também pode ser considerado como se estivesse girando ao redor de um eixo; o outro momento magnético tem sua origem nessa rotação do elétron, e está direcionado ao longo do eixo de rotação. Os momentos magnéticos de spin podem estar apenas em uma direção “para cima” ou em uma direção antiparalela, “para baixo”. Dessa forma, cada elétron em um átomo pode ser considerado como se fosse um pequeno ímã, que possui momentos magnéticos orbital e de rotação permanentes.
2- Qualquer material ferromagnético ou ferrimagnético que esteja em uma temperatura abaixo de Tc é composto por regiões de pequeno volume nas quais há um alinhamento mútuo de todos os momentos de dipolo magnéticos em uma mesma direção. Tal região é denominada domínio, e cada um está magnetizado em sua magnetização de saturação. Os domínios adjacentes estão separados por contornos ou paredes de domínio, através dos quais a direção da magnetização varia gradualmente. Conforme um campo H é aplicado, os domínios mudam de forma e de tamanho devido ao movimento dos contornos dos domínios. Inicialmente, os momentos dos domínios estão orientados aleatoriamente, tal que não existe qualquer campo B (ou M) resultante (detalhe U). Conforme o campo externo é aplicado, os domínios que estão orientados (ou que estão praticamente alinhados) em direções favoráveis em relação ao campo aplicado crescem à custa daqueles domínios que estão orientados desfavoravelmente 
3- É a grandeza que caracteriza um material magnético segundo sua resposta a um campo magnético aplicado, que pode ser estática (dc) ou dinâmica (ac). Muitas vezes, os materiais apresentam uma resposta não linear, de modo que deve-se tomar o limite nulo da excitação (campo aplicado)
Os diamagnéticos são caracterizados por uma pequena susceptibilidade magnética negativa e independente da temperatura, ou seja a magnetização induzida por uma campo externo é contrária e proporcional ao campo
 
4- O diamagnetismo é uma forma muito fraca de magnetismo, que não é permanente e que persiste apenas enquanto um campo externo está sendo aplicado. Ele é induzido por uma mudança no movi- mento orbital dos elétrons causada pela aplicação de um campo magnético.A magnitude do momento magnético induzido é extremamente pequena e ocorre em uma direção oposta à do campo aplicado. a magnitude do campo B no interior de um sólido diamagnético é menor que no vácuo. Quando colocados entre os polos de um eletroímã forte, os materiais diamagnéticos são atraídos em direção às regiões nas quais o campo é fraco.
O paramagnetismo resulta quando eles se alinham de alguma maneira preferencial, por rotação, com um campo externo. Esses dipolos magnéticos são acionados individualmente, sem qualquer interação mútua entre dipolos adjacentes. Como os dipolos se alinham com o campo externo, eles o aumentam, dando ori- gem a a uma suscetibilidade magnética que, apesar de ser relativamente pequena, é positiva. 
Certos materiais metálicos apresentam um momento magnético permanente na ausência de um campo externo, e magnetizações muito grandes e permanentes. Essas são as características do ferromagnetismo e são exibidas pelos metais de transição ferro (como ferrita  CCC), cobalto, níquel e algumas terras-raras, tal como o gadolínio (Gd). São possíveis suscetibilidades magnéticas tão elevadas. Os momentos magnéticos permanentes nos materiais ferromagnéticos resultam dos momentos magnéticos atômicos devidos aos spins dos elétrons que não são cancelados em consequência da estrutura eletrônica. Além disso, em um material ferromagnético, o acoplamento de interações faz com que os momentos magnéticos de spin resultantes de átomos adjacentes alinhem-se uns com os outros, mesmo na ausência de um campo externo.
5- Repetidamente soltando um ímã permanente no chão fará com que ele se desmagnetizado porque o ranger vai causar um grande número de dipolos magnéticos podem ficar desalinhados pela rotação de dipolo.
6- A máxima magnetização possível, ou magnetização de saturação Ms, de um material ferromag- nético representa a magnetização que resulta quando todos os dipolos magnéticos em uma peça sólida estão mutuamente alinhados com o campo externo; existe também uma correspondente densidade do fluxo de saturação Bs. A magnetização de saturação é igual ao produto entre o momento magnético resultante para cada átomo e o número de átomos presentes. Com o aumento da tempe- ratura, a magnetização de saturação diminui gradualmente e então cai abruptamente para zero, no que é denominado temperatura de Curie, Tc. Os comportamentos magnetização-temperatura para o ferro e para o Fe3O4 estão representados na Figura 20.10. Em Tc, as forças mútuas de acoplamento de spins são completamente destruídas, tal que em temperaturas acima de Tc tanto os materiais ferromagnéticos quanto os ferrimagnéticos são paramagnéticos.
7- O comportamento de histerese e a magnetização permanente podem ser explicados pelos
movimentos das paredes dos domínios. Com a inversão da direção do campo a partir da saturação (ponto S na Figura 20.14), o processo pelo qual a estrutura do domínio varia é invertido. Em pri- meiro lugar, existe uma rotação do único domínio com o campo invertido. Em seguida, são forma- dos domínios que apresentam momentos magnéticos alinhados com o novo campo, os quais cres- cem à custa dos domínios originais. Crítico para essa explicação é a resistência ao movimento das paredes de domínio que ocorre em resposta ao aumento do campo magnético na direção oposta; isso é responsável pela defasagem de B em relação a H, ou a histerese.
8- . Os materiais magnéticos moles são empregados em dispositivos sujeitos a campos magnéticos alternados e onde as perdas de energia devem ser bai-xas; Por esse motivo, a área relativa dentro do ciclo de histerese deve ser pequena; ela é caracteristicamente fina e estreita, Consequentemente, um material magnético mole deve apresentar elevada per- meabilidade inicial e baixa coercividade. Um material com essas propriedades pode atingir sua mag- netização de saturação com a aplicação de um campo relativamente pequeno (isto é, é magnetizado e desmagnetizado com facilidade) e ainda possui pequenas perdas de energia por histerese.
Os materiais magnéticos duros são empregados em ímãs permanentes, que devem ter alta resistên- cia à desmagnetização. Em termos do comportamento de histerese, um material magnético duro apresenta elevadas remanência, coercividade e densidade do fluxo de saturação, assim como baixa permeabilidade inicial e grandes perdas de energia por histerese. 
Novamente, o comportamento de histerese está relacionado à facilidade na qual os contornos dos domínios magnéticos se movem; impedindo o movimento das paredes dos domínios, a coerci- vidade e a suscetibilidade são melhoradas, tal que é necessário um grande campo externo para a desmagnetização.
9- os materiais magnéticos moles são usados em geradores, motores, dínamos e circuitos de comutação.
Os duros são usados em ímãs
10- Em temperaturas abaixo de TC, o estado supercondutor deixará de existir com a aplicação de um campo magnético suficientementegrande, denominado campo crítico HC, o qual é uma função da temperatura e diminui com o aumento da temperatura. O mesmo pode ser dito para a densidade de corrente; ou seja, existe uma densidade de corrente aplicada crítica JC abaixo da qual um mate- rial é supercondutor.

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