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(MARCOS)Trabalho de geologia de recurso

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Depósitos de EGP ( elementos do grupo da platina) em cromititos,tipo“UG-2,deBushelved”
I)Depósito de Luanga (PA)
 O único depósito brasileiro conhecido de EGP em cromotitos é do complexo máfico-ultramáfico de Luanga (PA) 
 Situa-se a 11 km a leste do garimpo da Serra Leste ( Serra Pelada) no município de Marabá, a NE do distrito de Carajás
 Compõe-se, da base para o topo, de metabasaltos, metaultrabásicas, noritos e leucogabros com plagioclássico, tremolita e actinolita.
A parte superior da intrusão está mais preservada das transformações metamorfo-estruturais que a parte central, onde os peridotos e piroxênios cumulados foram transformados e serpentina, anfibólio, talco, clorita e carbonatos
Os minerais de EGP ocorrem como inclusões na cromita, em meio aos cumulados de silicatos, entre os silicatos e as cromitas e dentro dos silicatos.
As ocorrências de sulfetos de Fe-Cu-Ni são raras nas rochas inalteradas e comuns nas rochas serpentinizadas e / ou anfibolitizadas.
Levando em consideração a ausência de enxofre nas rochas de Luanga, o arsênio teria servido como coletor de EGP no magma.
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Depósitos de Ti-Fe-V tipo “Allard Lake”
Barro vermelho (Custódia, Pernambuco) e Campo Alegre de Lourdes (Bahia) são depósitos de ferro e titânio, com vanádio.
 Os teores elevados de vanádio e de EGP (elementos do grupo de Platina) e o modo de ocorrência do corpo mineralizados os situam em uma categoria de depósitos ainda não inteiramente modelados.
I)Depósito de ferro,titânio e vanádio de Campo Alegre de Lourdes (Bahia)
Localiza-se no norte do Estado da Bahia
Região quase toda coberta por sedimentos lateríticos terciários e quaternários.
Descreve-se por onze lentes de minérios maciços, compostos por titanomagnetita e ilmenita granular (0,5 a 2,5 mm) 
Exsoluções de hematita e inclusões de pirita, calcopirita, pentlandita, pirrotita, esfalerita e arsenopirita.
Muito pouca ganga esverdeada de feldspatos, cloritas, serpentinas, epidoto, titanita, anfibólios, e piritas (cristais isolados preenchendo cavidades).
Teores de ordem 45% Fe, 21% TiO2 e 0,71% V2O5 
Lentes possuem comprimentos variados entre 45 e 800 mm e larguras entre 4 e 170 m 
II)Depósitos de ferro e titânio de Barro Vermelho (Pernambuco)
Está em meio a ortognaisses graníticos a tonalíticos do cinturão de dobramento Pajeú-Paraíba da Província Borborema.
Os gnaisses foram datados em 2.100 Ma (U-Pb)
Tonalitos originais em 2.400 Ma
Corpo mineralizado tem em média cerca de 80 m de comprimento e 0,6 m de espessura média.
Fica alojado em metagabros anortositicos e anfibolitos
O mineral maciço é constituído por titano-magnetita martitizada e ilmenita além de ter apófises dentro das encaixantes.
Considerado como um liquido residual, produto último da diferenciação de um magma primitivo de composição norítica.
Depósitos de diamantes em kimberlitos e lamproítos do lineamento 125º AZ
Kimberlitos e lamproítos são rochas ultrabásicas alcalinas com altos teores de potássio
Os vulcões de Kimberlitos podem trazer diamantes do manto até a superfície e, quando mineralizados, constituem os depósitos primários do diamante
Existem vários fatores que fazem de um kimberlitos ou um lampróitos um deposito de diamante com um interesse econômico
O principal fator é o “teor” de diamante da rocha, expresso em quilate (= 1/5 de grama) por tonelada”.
O segundo fator é a qualidade das gemas, expressa pelas suas dimensões, pela proporção entre diamantes com inclusões grafíticas e diamantes sem inclusões pela “pureza” 
O terceiro fator é considerado os fatores válidos para avaliar qualquer tipo de deposito mineral, como a dimensão, a localização, disponibilidade de energia e etc.
Na província de Arapuanã são conhecidos ao menos 10 pipes mineralizados, todos considerados subeconômicos.
Na região de Paranatinga há pelo menos 40 pipes identificados, vários deles com mineralizações subeconômicas
Os diamantes desses pipes possuem, quase todos, qualidade industrial. 
O lineamento 125º AZ foi separado em segmentos, identificados por siglas (CK DL e PA):
O segmento CK entre Bambui e Catalão, contém a maior quantidade de pipes, a maioria deles de clinopiroxênio-kimberlitos.
Na região de Coromandel foram encontrados os maiores. diamantes Brasileiros, mas todos os pipes possuem teores subeconômicos.
Alguns pipes desse segmento foram datados em 80 e 87 Ma.
No cruzamento entre Transbrasiliano e 125º AZ afloram vários complexos ultrabásico-alcalinos e lamprófiros.
No segmento DL, foram identificados apenas três pipes kimberlíticos, todos por sua vez não mineralizados.
No segmento PA estão as províncias kimberliticas de Paranatinga e de Juina-Arapuanã com os pipes mineralizados mais importantes e conhecidos no país até o presente

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