Buscar

Ciclo vida angiospermas _ BIO02048 _ Al 93642

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE AGRONOMIA
MORFOLOGIA VEGETAL B – BIO02048 
CICLO DE VIDA DAS ANGIOSPERMAS
Aluno: Lizandro Salin Andres
Cartão: 00093642
Professores:	Alexandra Mastroberti
	Maria Cecília de Chiara Moço
PORTO ALEGRE, 05 DE JULHO DE 2019.
As Angiospermas são plantas são as plantas dominantes do ambiente terrestre e apresentam um ciclo de vida marcado por alternância de gerações, dividido por uma fase diploide (2n) e por uma fase haploide (n).
O ciclo se inicia com um esporófito multicelular diploide (2n), onde os cromossomos são encontrados aos pares dentro das células, que produzirá os esporos, estruturas haploides que são consideradas células reprodutivas contendo metade dos cromossomos e que, após se dividir por meiose, formarão o gametófito, uma estrutura multicelular haploide (n). Os gametófitos, por sua vez, após sofrer mitose, produzirão os gametas, também haploides. Os gametas se fundem em pares, gerando um zigoto diploide (2n), que dará origem a um novo esporófito (2n), iniciando o ciclo novamente. O esporófito é a planta como um todo, enquanto o gametófito é dividido em feminino e masculino e aparece apenas nos órgãos responsáveis pela reprodução, as flores.
A formação do gametófito a partir do esporófito é também conhecida como fase assexuada do ciclo, enquanto a formação do novo esporófito a partir dos gametas produzidos pelo gametófito consiste na fase sexuada.
 A antera, órgão constituinte do androceu (parte masculina da flor), abriga as estruturas produtoras de esporos, os microesporângios ou sacos polínicos. Os microesporângios contém células diploides (2n), células-mãe dos esporos que, ao sofrerem meiose, formando micrósporos haploides (n), os quais, após sofrer mitose, originam dois núcleos, um vegetativo e outro reprodutivo (grãos de pólen).
No interior do ovário da flor estão armazenados os megaesporângios ou óvulos, células-mãe do megásporo. O megásporo (2n) sofre meiose, formando quatro células (n), das quais três se degeneram e uma forma o megásporo funcional (n). Este megásporo sofre mitose e origina o saco embrionário contendo uma oosfera, duas sinérgides, três antípodas e uma célula central com dois núcleos polares. A oosfera é o gameta feminino.
Para que os gametas masculino e feminino se unam é necessário que ocorra a polinização. No processo de polinização, o grão de pólen é depositado no estigma da flor, órgão pertencente ao gineceu (parte feminina da flor), e forma o tubo polínico que cresce pelo estilete até chegar no ovário. Dentro do tubo, o núcleo da célula geradora se divide, originando dois núcleos espermáticos haploides, que funcionam como gametas masculinos. No ovário, o tubo polínico penetra no óvulo, ocorrendo então uma dupla fecundação. Um dos gametas se une com a oosfera, originando o zigoto, que após inúmeras mitoses formará um embrião, o qual dará origem a uma plântula. O outro gameta irá se fundir ao núcleo do saco embrionário, originando o endosperma, que será a reserva de substâncias nutritivas para o embrião. O ovário se desenvolverá para formar o fruto e os óvulos fecundados formarão sementes.

Continue navegando