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Transtorno de Personalidade Borderline

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Resumo
 Também denominada: Transtorno de personalidade limítrofe é um transtorno mental caracterizado por humor, comportamentos e relacionamentos instáveis. Os sintomas incluem instabilidade emocional, sensação de inutilidade, insegurança, impulsividade e relações sociais prejudicadas. A “síndrome” borderline é um mosaico de sintomas menos acentuados de diversos transtornos. Para assegurar um diagnóstico preciso foram estabelecidos nove critérios no DSM IV (quarta versão do manual de diagnóstico e estatística de doenças mentais). Nele, a personalidade borderline aparece classificada dentro do grupo dos transtornos de personalidades emocionalmente instáveis. Uma característica marcante pintada para este quadro é a de impulsividade, outra característica é a que os pacientes apresentam relacionamentos intensos e instáveis, cujos problemas mais comuns são o profundo medo de abandono. O impacto social desse transtorno é muito grande, a taxa de mortalidade devida ao suicídio é alta, atinge 10% dos pacientes. Trata-se, desta forma, de uma das desordens psiquiátrica comumente associada ao suicídio. Os tratamentos incluem psicoterapia ou, em alguns casos, medicamentos. A hospitalização ajudará se os sintomas forem graves.
Palavras-chave: transtornos de personalidade, borderline, limítrofe, síndrome.
Introdução
O Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) os pacientes são comumente diagnosticados de forma errada, como casos de depressão ou de bipolaridade, o equívoco leva à medicação errada e ao tratamento ineficiente. Estima-se que o Transtorno afete cerca de 6% da população mundial sendo majoritariamente mulheres onde 75% das pacientes que apresentam distúrbios. As mulheres normalmente buscam mais meios de cuidar da saúde mental, recorrendo a especialistas e buscando informação. No entanto, os homens tendem a não procurar ajuda e acabam respondendo ao transtorno com álcool e drogas. Embora pouco discutido no brasil, existem um acervo de filmes que a bastante tempo vem retratando o assunto, o filme Garota Interrompida (1999) baseado no livro de memórias de Susanna Kaysen, que lutou para superar o Transtorno de Personalidade Borderline quando adolescente e jovem adulta, o filme, estrelado por Winona Ryder no papel principal, gira em torno dos 18 meses da estada de Kaysen em um hospital psiquiátrico, onde conhece pessoas que mudam sua vida, entre elas, Lisa Rowe (Angelina Jolie), uma charmosa sociopata que organiza uma fuga com Susanna, Georgina (Clea DuVall) e Polly (Elisabeth Moss), todas com o intuito de retomarem suas vidas normais. 
A terapia mostra ser de suma importância nesse processo desde o diagnóstico, acompanhamento e tratamento. Pelo transtorno ser algo interno, os pacientes não sabem o que está acontecendo. Eles precisam saber todo o processo, desde o sistema nervoso até as incidências da impulsividade. Por isso é necessário que exista o acompanhamento de um profissional. Com as mulheres, inclusive, é importante saber o ciclo menstrual. Esse conhecimento explica o que a mulher estará sentindo, o porquê de ela estar mais nervosa ainda. O psicólogo, portanto, vai ajudar os pacientes a se sentirem acolhidos. As principais características do TPB são: Medo do abandono, um dos aspectos mais marcantes é o medo do isolamento ou abandono. Eles sempre vivem com o medo de serem abandonados, de não serem atendidos ou deixados sozinhos. Esse medo é um dos aspectos mais presentes, mesmo nos estágios iniciais. Os medos podem correr para tais extremos que, em algumas situações acabam optando pelo isolamento voluntariamente para evitar que outros o façam, sendo assim, preferem se afastar das relações antes de serem abandonados. 
Raiva intermitente, isso alimenta o medo do isolamento. Devido ao passado traumático, as ações simples e as reações dos outros ao seu redor podem ser interpretadas por eles como sinais de rejeição, negligência e isolamento que os deixam com raiva sem motivo aparente. Essa raiva muitas vezes é expressada com intensidade desproporcional a situação real. Mudanças de humor, este é outro sintoma comum da doença. Devido a esse comportamento é que o transtorno geralmente é confundido com o Transtorno Bipolar, uma doença crônica caracterizada pela alternância entre dois extremos: o depressivo e o eufórico. Ao passo que o TPB não precisa ser a raiva sempre, às vezes pode ser ansiedade, medo, irritação e insegurança. Tais mudanças de humor tornam muito difícil para manter uma boa vida social, pessoal e profissional. 
Interior Vazio, a sensação de vazio é um relato recorrente de quem sofre com esse transtorno. O vazio se torna tão intenso ao ponto de não conseguir preenche-lo com a própria companhia, e sempre necessitando do outro, promovendo uma dependência afetiva cada vez maior e causando cada vez mais sofrimento.
Hábitos ruins, a maioria dos pacientes com esse transtorno tendem a entrar em vícios comuns, como sexo extraconjugal, drogas ou álcool, etc., normalmente são feitos para superar o profundo sentimento de tristeza e vazio que eles possuem.
Comportamento Impulsivo, sem motivo ou razão, as pessoas que sofrem com esse transtorno podem tomar ações impulsivas. Não é incomum ver a pessoa entrar em um relacionamento e de repente terminá-lo, ou sair de um emprego aparentemente estável, abandono dos estudos.
Auto depreciação, este é um problema muito comum. Devido à constante negligência e abuso no início da vida, eles podem considerar-se muito ruins. Tudo isso também alimenta os outros sintomas.
Lente do passado, a maioria dos pacientes com Transtorno Boderline tende a olhar para os desafios e situações atuais através da lente de seu passado traumático. Para eles, tudo deve terminar em um abuso, negligência ou algum estresse emocional. Então eles sempre tendem a se proteger contra isso, em vez de se beneficiar da situação atual.
Intenções suicidas, a auto depreciação, o medo do isolamento e o estado emocional gerais instáveis podem levá-los a tentar suicídios. Algumas tentativas podem ser falsas para atrair a atenção enquanto outras podem ser reais.
O transtorno de personalidade limítrofe (Bordeline) pode ser causado por: Predisposição genética, ou seja, se uma pessoa da família tem esse transtorno, existe a probabilidade de um parente próximo desenvolver esse distúrbio. Experiências traumáticas na infância ou em outra fase da existência, podem desencadear essa síndrome, dependendo da sensibilidade e predisposição mental e emocional da pessoa. Separações bruscas de entes queridos, seja por rompimento afetivo ou morte, que causaram muita dor e sofrimento para a pessoa. 
Bullying ou abuso psicológico ou sexual, em algum momento da existência do indivíduo. Vivência de situações de terror e pânico, que deixaram marcas emocionais muito fortes e profundas. Problemas neurológicos como uma disfunção cerebral em partes do cérebro que estão relacionada com as emoções, podem causar o surgimento desse transtorno.
Em síntese, fatores genéticos, neurológicos, físicos, ambientais, familiares e sociais podem ser causas do desenvolvimento desse transtorno.

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