Buscar

bx_18_CURSO_ER21_MATCN_QUI_1D

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1
Dispersões
01
Aula 
1D
Química
Definição
Dispersões são misturas nas 
quais uma substância está dissemi-
nada sob a forma de partículas no 
interior de uma outra substância.
Exemplo: 
A dispersão de sacarose 
(C12H22O11) em água.
C12H22O11
H2O
A sacarose se dissemina na água 
sob a forma de pequenas partículas 
(moléculas) e recebe o nome de 
disperso. A água é denominada 
dispersante.
Classificação
Um critério para classificar 
as dispersões leva em conta o 
tamanho médio das partículas do 
disperso. Assim:
Dispersões
soluções coloides suspensões
1 nm 1000 nm
1 nanometro = 1 nm = 10–9 m
Exemplos:
 • Suspensão – água e hidróxido 
de magnésio (leite de magnésia).
Ilu
st
ra
çõ
es
: D
iv
an
zi
r P
ad
ilh
a.
 2
00
5.
 D
ig
ita
l.
As partículas do hidróxido de 
magnésio (disperso) apresentam 
um tamanho médio superior a 
1000 nm, sendo visíveis a olho nu.
Nas suspensões, as partículas 
do disperso são constituídas por 
grandes aglomerados de átomos, 
moléculas ou íons. 
Trata-se de uma mistura hetero-
gênea (mais de uma fase).
 • Coloide – água e gelatina. As 
partículas da gelatina (disperso) 
apresentam um tamanho médio 
entre 1 e 1000 nm, sendo visíveis 
somente com o auxílio de um 
ultramicroscópio. As partículas 
do disperso (gelatina) são 
constituídas por aglomerados de 
moléculas.
Os coloides recebem nomes 
particulares, de acordo com o 
estado físico do disperso e do 
dispersante.
Disperso Dispersante Exemplo Nome
sólido líquido
enxofre 
em água
sol
líquido sólido geleia gel
líquido líquido
água em 
óleo
emulsão
sólido gás fumaça aerossol
líquido gás neblina aerossol
Trata-se de uma mistura hetero-
gênea (mais de uma fase).
 • Solução – água e açúcar. As 
partículas do açúcar (disperso) 
apresentam um tamanho médio 
inferior a 1 nm, não sendo 
visíveis nem com o auxílio de um 
ultramicroscópio. As partículas 
do disperso (açúcar) são consti-
tuídas por moléculas.
Trata-se de uma mistura homo-
gênea (uma fase).
Dada a importância do assunto 
soluções, iremos a seguir estudá-lo 
minuciosamente.
2 Extensivo Terceirão
Soluções Solução líquida – solução aquosa de sacarose.
Ilu
st
ra
çõ
es
: D
iv
o.
 2
00
5.
 D
ig
ita
l.
Solução gasosa – ar atmosféri-
co isento de partículas sólidas.
Ke
yD
isc
/R
ic
ar
do
 A
zo
ur
y
2o. Critério:
De acordo com a natureza do 
soluto
Solução molecular – as par-
tículas do soluto são moléculas. 
Exemplo: sacarose em água.
Solução iônica – as partículas 
do soluto são íons. 
Exemplo: cloreto de sódio em 
água.
3o. Critério: 
De acordo com a solubilidade 
do soluto
A solubilidade de um soluto é a 
quantidade máxima do soluto que 
pode ser dissolvida em uma deter-
minada quantidade de solvente a 
uma dada temperatura e pressão.
Exemplo: a solubilidade do KCℓ 
em água a 20°C é de 34 g do sal em 
100 g de água.
Representação: 
34 g de KCℓ/100 g de água.
Interpretação: 34 g é a quanti-
dade máxima de KCℓ que pode ser 
dissolvida em 100 g de H2O a 20°C.
Assim, com base na solubilida-
de, uma solução pode ser classifica-
da em:
Solução saturada:
34 g
KCℓ
100 g H2O a 20
oC
Solução saturada
Quando a quantidade de solu- 
to dissolvida for igual àquela espe- 
cificada pela solubilidade. Uma solu- 
ção que contenha 34 g de KCℓ 
dissolvidos em 100 g de H2O a 20°C 
é classificada como saturada.
Solução insaturada:
Quando a quantidade de soluto 
dissolvida for inferior àquela es-
pecificada pela solubilidade. Uma 
solução que contenha menos de 
34 g de KCℓ dissolvidos em 100 g 
de H2O a 20°C é classificada como 
insaturada.
20 g
KCℓ
100 g H2O a 20
oC
Solução insaturada
Solução supersaturada:
Quando a quantidade dissolvi-
da for superior àquela especificada 
pela solubilidade. Essas soluções 
são preparadas em condições espe-
ciais. Acompanhe o raciocínio:
Dada a solubilidade do KCℓ:
34 g KCℓ/100 g H2O a 20°C
40 g KCℓ/100 g H2O a 50°C
Numa solução, o disperso é 
chamado soluto e o dispersante, 
solvente. Na solução de açúcar 
dissolvido em água, o açúcar é 
o soluto e a água, o solvente. 
Podemos chamá-la de solução 
aquosa de açúcar e representá-la 
por C12H22O11(aq).
Classificação das 
soluções
1o. Critério:
De acordo com o estado físico 
da solução
Solução sólida – liga metálica 
formada por ouro (75%) e cobre 
(25%). Também chamada de ouro 
18 quilates. 
Co
re
l S
to
ck
 P
ho
to
s
Solução é todo sistema 
constituído por uma mistura 
homogênea.
Observações
• Serão estudadas princi-
palmente soluções aquo-
sas, ou seja, soluções nas 
quais o solvente é a água.
• Nas soluções, as partículas 
do soluto podem ser áto-
mos, moléculas ou íons 
com tamanho médio infe-
rior a 1 nm.
Aula 01
3Química 1D
Sistema 1
Adicionando 36 g de KCℓ em 100 
g de água a 20°C
36 g
KCℓ
34 g KCℓ se dissolvem
100 g
H2O
2 g KCℓ não dissolvidos
adicionados
20°C
20°C
Solução supersaturada dissolvidos 
36 g de KCℓ
Qualquer 
perturbação
Solução saturada 
com corpo de fundo
34 g
dissolvidos
2 g KCℓ não 
dissolvidos
Agora, vamos descrever todos 
os passos para preparar uma solu-
ção supersaturada de acordo com 
o esquema representado anterior-
mente.
Preparo de uma solução super-
saturada 
Quando a quantidade de soluto 
dissolvida for superior àquela es-
pecificada pela solubilidade. Essas 
soluções só podem ser preparadas 
em condições especiais.
Observe o exemplo a seguir, 
onde são fornecidas as solubilida-
des do KCℓ em duas temperaturas 
distintas, a 20°C e a 50°C.
Solubilidade do KCℓ a 20°C: 34 g 
em 100 g de H2O.
Solubilidade do KCℓ a 50°C: 40 g 
em 100 g de H2O.
Vamos observar o que acontece 
neste tipo de solução (KCℓ em 
água), quando colocamos 36 g do 
KCℓ em 100 g de H2O a 20°C.
Como a solubilidade do KCℓ em 
20°C é de 34 g em 100 g de H2O é 
lógico que 2 g de KCℓ vão para o 
fundo do frasco sem se dissolver.
A solução assim obtida é então 
denominada de “saturada com 
corpo de fundo “ou” “saturada com 
corpo de chão” ou “saturada com 
precipitado”.
O que aconteceria se aquecer-
mos esta solução dos 20°C iniciais 
até 50°C?
Observamos experimentalmen-
te que a 50°C todo o sal se dissolve 
nos 100 g de H2O e a solução 
resultante nesta temperatura é uma 
solução insaturada. Esta observa-
ção experimental é coerente com a 
solubilidade do sal fornecida a 50°C 
que é de 40 g em 100 g de água.
Para obtermos uma solução 
supersaturada a partir desta, 
devemos diminuir lentamente a 
sua temperatura e sem qualquer 
perturbação. Quando atingirmos 
20°C observamos experimental-
mente que todo o sal (36 g) está 
dissolvido nos 100 g de água. 
Essa solução é instável, e por ações 
de agentes externos tais como: 
agitações, choques mecânicos ou 
adição de outras substâncias, todo 
o excesso de sal vai para o fundo do 
sistema, transformando a solução 
supersaturada em solução saturada 
com corpo de fundo.
Se estiver dissolvida uma quan-
tidade superior à máxima, temos 
uma solução supersaturada.
As soluções supersaturadas são 
instáveis e por ação de agentes ex-
ternos, como choques mecânicos, 
adição de alguma substância etc., 
todo excesso vai para o fundo do 
sistema se tornando uma solução 
saturada com corpo de fundo.
A 50°C, conseguimos dissol-
ver 40 g do KCℓ em 100 g de 
água. Como estão dissolvidos 
apenas 36 g do sal, é uma solu-
ção insaturada.
Aquecendo esse sistema a 50°C
Sistema 1
Sistema 2
20°C
50°C
aquecimento
É importante saber
Se num sistema, for simples-
mente adicionada uma quanti-
dade superior à máxima, todo 
excesso não dissolve e obte-
mos uma solução saturada com 
corpo de fundo.
Classificação:
Solução saturada com cor-
po de fundo, corpo de chão ou 
com precipitado.
Agora que dissolvemos todo o 
sal é que vamos impor as condições 
especiais para preparar a solução 
supersaturada.
Sistema 2
20°C
50°C
Condições:
diminuição lenta
da temperatura 
sem nenhuma 
agitação
Com esse procedimento con-
seguimos dissolver os 36 g KCℓ 
em 100 g de água a 20°C; logo: 
uma solução supersaturada.
4 Extensivo Terceirão
Testes
Assimilação01.01. (UEPG) – A 18°C, a solubilidade do cloreto de mag-
nésio é de 56 g por 100 g de água. Nessa temperatura, 150 g 
de MgCℓ2 foram misturados em 200 g de água. Sobre esta 
solução, assinale o que for correto:
01) O sistema obtido é homogêneo.
02) A massa de sólido depositada foi de 38 g.
04) Se aquecermos essa solução, não haverá mudança na 
solubilidade da mesma.
08) A massa de MgCℓ2 dissolvida na H2O foi de 112 g.
16) A solução obtida é insaturada.
01.02. O cloreto de amônio (NH4Cℓ) é uma substância encontra-
da à venda em supermercados e conhecida como “sal amoníaco” 
sendo utilizada em algumas práticas culinárias. A solubilidade 
deste sal, a 20°C, é de 35 g para cada 100 mL de água. Algumas 
soluções foram preparadas, todas utilizando 25 mL de água e a 
20°C, e sobre elas a única com a informação verdadeira é:
a) com a adição de 35 g do sal produz uma solução insa-
turada.
b) com a adição de 8 g do sal produz uma solução com 
precipitado.
c) com a adição de 9 g do sal produz solução supersaturada.
d) a dissolução de 10 g do sal produz solução com corpo 
de fundo.
e) a dissolução de 11 g do sal produz solução supersaturada.
01.03. (G1 – CPS) – Em uma das Etecs, após uma partida 
de basquete sob sol forte, um dos alunos passou mal e foi 
levado ao pronto-socorro.
O médico diagnosticou desidratação e por isso o aluno ficou 
em observação, recebendo soro na veia.
No dia seguinte, a professora de Química usou o fato para 
ensinar aos alunos a preparação do soro caseiro, que é um 
bom recurso para evitar a desidratação.
Soro Caseiro
Um litro de água fervida
Uma colher (de café) de sal
Uma colher (de sopa) de açúcar
Após a explicação, os alunos estudaram a solubilidade dos 
dois compostos em água, usados na preparação do soro, 
realizando dois experimentos:
I. Pesar 50 g de açúcar (sacarose) e adicionar em um béquer 
que continha 100 g de água sob agitação.
II. Pesar 50 g de sal (cloreto de sódio) e adicionar em um 
béquer que continha 100 g de água sob agitação.
III. Após deixar os sistemas em repouso, eles deveriam ob-
servar se houve formação de corpo de chão (depósito 
de substância que não se dissolveu). Em caso positivo, 
eles deveriam filtrar, secar, pesar o material em excesso 
e ilustrar o procedimento.
Um grupo elaborou os seguintes esquemas:
Analisando os esquemas elaborados, é possível afirmar que, 
nas condições em que foram realizados os experimentos, 
a) o sistema I é homogêneo e bifásico.
b) o sistema II é uma solução homogênea.
c) o sal é mais solúvel em água que a sacarose.
d) a solubilidade da sacarose em água é 50 g por 100 g de água.
e) a solubilidade do cloreto de sódio (NaCℓ) em água é de 
36 g por 100 g de água.
Aula 01
5Química 1D
01.04. Considere o seguinte procedimento de laboratório: 
25 g de nitrato de potássio (KNO3) são adicionados em um 
béquer contendo 50 g de água, em uma temperatura de 
25°C, sob agitação. Identificam-se 7,5 g do sal não dissolvido 
no fundo do béquer (sistema A). Esse sistema é aquecido até 
a temperatura de 60°C e nota-se que todo o sal se dissolve 
(sistema B). Finalmente, é feito um resfriamento do béquer 
de modo lento, gradual, até que a sua temperatura volte a 
25° C, e visualmente percebe-se que ainda todo o sal con-
tinua dissolvido (sistema C). Responda aos itens pedidos:
a) a classificação do sistema A quanto à solubilidade (insa-
turada, saturada, supersaturada):
b) o valor do coeficiente se solubilidade (em gramas de 
KNO3/100 g de água), a 25°C:
c) sabendo que a solubilidade do KNO3, a 60°C, é de 
110 g/100 g de água, a classificação do sistema B:
d) a classificação do sistema C:
e) descreva o que deverá ocorrer com a solução C se ela 
for agitada:
Aperfeiçoamento
01.05. (PUCMG) – Determinadas substâncias são capazes 
de formar misturas homogêneas com outras substâncias. 
A substância que está em maior quantidade é denominada 
solvente e a que se encontra em menor quantidade é deno-
minada de soluto. O cloreto de sódio (NaCℓ) forma solução 
homogênea com a água, em que é possível solubilizar, a 20°C, 
36 g de NaCℓ em 100 g de água. De posse dessas informa-
ções, uma solução em que 545 g de NaCℓ estão dissolvidos 
em 1,5L de água a 20°C, sem corpo de fundo, é: 
a) insaturada. 
b) saturada. 
c) supersaturada. 
d) diluída. 
01.06. (UFRGS) – Um experimento é realizado em duas etapas.
Etapa 1: A 200 mL de água destilada contidos em um copo 
são adicionadas quantidades crescentes de NaCℓ. Essa mis-
tura é agitada intensa e vigorosamente, até que se observe 
a precipitação de cristais de NaCℓ que não mais solubilizam.
Etapa 2: À mistura obtida na Etapa 1 são acrescentados al-
guns cristais de KMnO4. Após algum tempo, observa-se que 
a fase líquida adquire uma coloração violácea característica 
do permanganato de potássio.
A análise desse experimento permite concluir que 
a) a fase líquida obtida ao final da Etapa 2 é uma solução 
supersaturada. 
b) o NaCℓ e o KMnO4 devem apresentar os mesmos valores 
de coeficiente de solubilidade. 
c) a solubilização do KMnO4 na Etapa 2 só foi possível porque 
a solução líquida obtida na Etapa 1 estava insaturada. 
d) a solução líquida obtida na Etapa 1, embora esteja saturada 
de NaCℓ, ainda mantém a possibilidade de solubilizar KMnO4.
e) a fase líquida obtida ao final da Etapa 2 não pode ser 
considerada uma solução, porque foram utilizados dois 
solutos com propriedades diferentes. 
01.07. (UFBA) – Uma massa de 150 g de KBr(s) foi adicio-
nada a 100 g de H2O, a 100°C; apenas uma parte do sal 
dissolveu-se (sistema A). Após a separação, por filtração, dos 
componentes do sistema A, mantido a 100°C, foram obtidas 
46 g de KBr(s), e o filtrado constituiu o sistema homogêneo 
B. Este, ao ser resfriado, evidenciou o aparecimento de 
cristais, cuja quantidade aumentava com o abaixamento 
da temperatura.
(sistema A) (sistema B) (sistema C)
Sobre o processo acima, são corretas as afirmativas:
01) A solubilidade do KBr, em água, é 104 g/100 g de H2O, 
a 100°C.
02) O sistema A representa uma solução supersaturada de 
KBr em H2O.
04) O sistema B é uma solução saturada de KBr em H2O.
08) Aquecendo-se o sistema C, ele apresentar-se-á homo-
gêneo, à temperatura de 100°C.
6 Extensivo Terceirão
01.08. (MACK – SP) – A solubilidade do cloreto de potássio 
(KCℓ) em 100 g de água, em função da temperatura é mos-
trada na tabela abaixo:
Temperatura (°C) Solubilidade (gKCℓ) em 100 g de água)
0 27,6
10 31,0
20 34,0
30 37,0
40 40,0
50 42,6
Ao preparar-se uma solução saturada de KCℓ em 500 g de 
água, a 40°C e, posteriormente, ao resfriá-la, sob agitação, 
até 20°C, é correto afirmar que 
a) nada precipitará.
b) precipitarão 6 g de KCℓ.
c) precipitarão 9 g de KCℓ.
d) precipitarão 30 g de KCℓ.
e) precipitarão 45 g de KCℓ.
01.09. Observe algumas características gerais de três disper-
sões indicadas abaixo e depois marque a única associação 
correta, junto com a sua classificação, ao produto utilizado 
no cotidiano:
Características A – heterogênea e partículas visíveis a olho nu.
Características B – aspecto visual homogêneo e possibili-
dade de visualização das partículas apenas em microscópio 
de alta resolução.
Características C – homogênea e suas partículas não 
podem ser observadas nem com a utilização de um ultra-
microscópio.
a) leite de magnésia: características A, uma solução.
b) terra misturada em água: características B, uma suspensão.
c) maionese: características B, um coloide.
d) leite: características C, um coloide.
e) vinagre: características C, uma suspensão. 
01.10. (UFRGS) – Um estudante analisou três soluções 
aquosas de cloreto de sódio, adicionando 0,5 g deste mesmo 
sal em cada uma delas. Após deixar as soluções em repouso 
em recipientes fechados, ele observou a eventual presença 
de precipitado e filtrou as soluções, obtendo as massas de 
precipitado mostradas no quadro abaixo.
SOLUÇÃO PRECIPITADO
1 Nenhum
2 0,5 g
3 0,8 g
O estudante concluiu que as soluções originais 1, 2 e 3 eram, 
respectivamente, 
a) não saturada, não saturada e saturada.b) não saturada, saturada e supersaturada. 
c) saturada, não saturada e saturada. 
d) saturada, saturada e supersaturada. 
e) supersaturada, supersaturada e saturada. 
Aprofundamento
01.11. (UFBA) – A tabela a seguir fornece os valores de so-
lubilidade do cloreto de sódio e do hidróxido de sódio, em 
água, a diferentes temperaturas.
SOLUTO
SOLUBILIDADE (g DO SOLUTO 
/ 100 g DE ÁGUA)
0°C 20ºC 50°C 100°C
NaCℓ(s) 35,7 36,0 37,0 39,8
NaOH(s) 42,0 109,0 145,0 347,0
As informações anteriores e os conhecimentos sobre solu-
ções permitem concluir: 
01) Soluções são misturas homogêneas. 
02) Solução saturada é uma mistura heterogênea. 
04) O hidróxido de sódio é mais solúvel em água que o clo-
reto de sódio. 
08) Soluções concentradas são soluções saturadas. 
16) Adicionando-se 145 g de hidróxido de sódio a 100 g de 
água, a 20 °C, obtém-se um sistema bifásico, que, após 
aquecido a temperaturas acima de 50 °C, apresenta-se 
monofásico. 
Aula 01
7Química 1D
01.12. (PUC – RJ) – A tabela a seguir mostra a solubilidade 
de vários sais, a temperatura ambiente, em g/100ml:
AgNO3 (nitrato de prata): 260
Aℓ2(SO4)3 (sulfato de alumínio): 160
NaCℓ (cloreto de sódio): 36
KNO3 (nitrato de ptássio): 52
KBr (brometo de potássio): 64
Se 25 ml de água de uma solução saturada de um destes 
sais foram completamente evaporados, e o resíduo sólido 
pesou 13 g, o sal é: 
a) AgNO3
b) Aℓ2(SO4)3
c) NaCℓ
d) KNO3
e) KBr 
01.13. (IME – RJ) – Sobre um sol, também chamado por 
muitos de solução coloidal, pode-se afirmar que: 
a) como toda solução, possui uma única fase, sendo, por-
tanto, homogêneo.
b) possui, no mínimo, três fases.
c) assemelha-se a uma suspensão, diferindo pelo fato de 
necessitar um tempo mais longo para precipitar suas 
partículas.
d) é ao mesmo tempo uma solução e uma suspensão, 
porque, embora forme uma fase única, deixado tempo 
suficientemente longo, formam-se duas fases, precipi-
tando-se uma delas.
e) possui duas fases, sendo, portanto, heterogêneo.
01.14. (UFRGS) – A sacarose é extraordinariamente solúvel 
em água, como mostram os dados da tabela abaixo.
T (°C) 30 50
SOLUBILIDADE (gsac / 100 g H2O) 220 260
Prepara-se uma solução saturada dissolvendo 65 g de 
sacarose em 25 g de água a 50°C A quantidade de água a 
ser adicionada a esta solução inicial, de modo que, quando 
a solução resultante for resfriada até 30°C, tenhamos uma 
solução saturada de sacarose em água, sem presença de 
precipitados, é de aproximadamente 
a) 2,5 g. 
b) 4,5 g. 
c) 10,0 g. 
d) 15,8 g. 
e) 40,0 g. 
01.15. Após a evaporação de toda a água de 25 g de uma 
solução saturada (sem corpo de fundo) da substância X, 
pesou-se o resíduo sólido, obtendo-se 5 g. Se, na mesma 
temperatura do experimento anterior, adicionamos 80 g 
da substância X em 300 g de água, teremos uma solução:
a) insaturada
b) saturada sem corpo de fundo
c) saturada com 5 g de corpo de fundo
d) saturada com 20 g de corpo de fundo
e) supersaturada.
01.16. Uma solução aquosa saturada de brometo de po-
tássio (KBr), com precipitado, apresentando massa de 300 g 
foi filtrada. A massa do resíduo sólido obtido foi de 20 g. 
Considerando-se que a solubilidade do sal, na temperatura 
de realização do experimento, vale 40 g/100 g de água, qual 
é o valor da massa de água utilizada no preparo da solução 
e a massa do sal adicionada?
a) 80 g, 120 g
b) 120 g, 50 g
c) 120 g, 100 g
d) 200 g, 100 g
e) 200 g, 80 g 
01.17. (ACAFE – SC) – O cloreto de potássio é um sal que 
adicionado ao cloreto de sódio é vendido comercialmente 
como “sal light”, com baixo teor de sódio. Dezoito gramas 
de cloreto de potássio estão dissolvidos em 200 g de água 
e armazenados em um frasco aberto sob temperatura 
constante de 60°C.
Dados: Considere a solubilidade do cloreto de potássio a 
60°C igual a 45 g/100 g de água.
Qual a massa mínima e aproximada de água que deve ser 
evaporada para iniciar a cristalização do soluto?
a) 160 g
b) 120 g
c) 40 g
d) 80 g 
8 Extensivo Terceirão
01.01. 10 (02 + 08)
01.02. e
01.03. e
01.04. a) saturada
b) 35 g/100 g de água
c) insaturada
d) supersaturada
e) ocorrerá a precipitação imediata de 
7,5 g do sal.
01.05. c
01.06. d
01.07. 13 (01 + 04 + 08)
01.08. d
01.09. c
01.10. b
01.11. 21 (01 + 04 + 16)
01.12. d
01.13. e
Gabarito
01.14. b
01.15. c
01.16. d
01.17. a
01.18. b
01.19. a
01.20. 23 (01 + 02 + 04 + 16)
01.18. Em um béquer contendo água dissolve-se quantida-
de suficiente de um determinado sal X para formar solução 
aquosa concentrada. Depois, acrescenta-se ainda um pouco 
de gasolina comercial. Sobre este sistema bifásico são feitas 
as seguintes afirmativas:
I. a solução aquosa é saturada
II. uma variação na temperatura pode tornar a solução 
insaturada ou saturada
III. água e gasolina não se misturam.
São verdadeiras as afirmativas: 
a) somente I
b) somente II
c) somente III
d) somente I e II
e) somente II e III
Desafio
01.19. (FESP) – Um recipiente contém 500 g de solução 
aquosa de clorato de potássio (KCℓO3) a quente, com 30% 
em peso de KCℓO3. Em seguida, a solução é resfriada até 
a temperatura de 20°C, ocorrendo cristalização de KCℓO3. 
Sabendo-se que o coeficiente de solubilidade, a 20°C, do 
KCℓO3 é igual a 10 g/100 g de H2O, a massa de cristais obtidos 
de KCℓO3 será:
a) 115 g
b) 150 g
c) 35 g
d) 350 g
e) 45 g 
01.20. (UEM – PR) – Considere que a solubilidade (S, em 
g/100 g de solvente) de dois sais varia com a temperatura 
(T, em graus Celsius), de acordo com as funções abaixo, e 
assinale o que for correto.
S T
S T
T
T
1
30
2
25
50
10
10
( )
( )
�
�
�
�
�
�
�
�
	�
�
�
�
�
�
01) A temperatura em que as solubilidades dos dois sais será 
a mesma é 37,5°C. 
02) A 10°C, a solubilidade do sal 1 é menor do que a solubi-
lidade do sal 2. 
04) A 50 °C, a solubilidade do sal 2 é menor do que a solubi-
lidade do sal 1. 
08) A 30°C, a adição de 5 g do sal 1 em 20 g de água produz 
uma mistura homogênea com 23 g de massa além de 
2 g de uma fase sólida.
16) A 75°C, para qualquer quantidade de água a adição da 
mesma quantidade do sal 2 sempre irá formar solução 
saturada.
Aula 02
9Química 1D
Química
1B1D
Curva de solubilidade
A solubilidade de uma subs-
tância é determinada experimen-
talmente em várias temperaturas 
(normalmente de 0°C a 100°C), 
obtendo assim uma tabela. 
Veja o exemplo:
Temperatura 
(°C)
Solubilidade do 
KCℓ (g/100 g H2O)
0 27,6
10 31,0
20 34,0
30 37,0
40 40,0
50 42,6
60 45,5
70 48,3
80 51,1
90 54,0
100 56,7
Esses dados são transferidos 
para um gráfico, representando na 
abscissa a temperatura e no eixo 
das ordenadas a solubilidade, cons-
truindo o que é denominado curva 
de solubilidade.
80
70
60
50
40
30
20
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
t°C
Curva de 
solubilidade 
do KCℓ
g KCℓ
100 g H2O
3 1
2
Acompanhe:
Essa curva mostra que a so-
lubilidade do KCℓ aumenta com 
2o. caso: A curva abaixo mostra 
que o aumento da pressão provoca 
um aumento na solubilidade do gás 
em um líquido.
g O2
100 g H2O O2
Pressão (atm)
a elevação da temperatura, mas 
cuidado: existem substâncias que 
têm sua solubilidade diminuída com 
o aumento da temperatura. Por isso, 
o correto é dizer:
Se variar a temperatura, a 
solubilidade muda.
Observando a curva de solubili-
dade do KCℓ, temos no ponto:
1 – uma solução saturada
2 – uma solução insaturada
3 – uma solução supersaturada
Existem sólidos cujas curvas de 
solubilidade apresentam ponto(s) de 
inflexão que indica(m) mudança(s) 
na estrutura do soluto.
Observe o gráfico:
g soluto
100 g H2O
Pontos de inflexão
Na2SO4 . 10H2O
Na2SO4 . 5H2O
Na2SO4
t°C
Curva de solubili-
dade de um gás 
em um líquido
Finalidade: Mostra a variação 
da solubilidade de um gás em um 
líquido em função da temperatura 
ou da pressão.
Exemplos:
Curva de solubilidade do oxigê-
nio (O2).
1o. caso: A curva a seguir mostra 
que a solubilidade de O2 diminui 
com o aumento da temperatura do 
líquido.
t°C
O2
g O2
100 g H2O
Exemplo: Refrigerante quente, 
ao ser aberto, liberamais gás (no 
caso gás carbônico).
O aumento da temperatu-
ra provoca uma diminuição 
da solubilidade dos gases em 
líquidos.
C
10 Extensivo Terceirão
Conclusão
A solubilidade do gás num líquido é favo-
recida pela diminuição da temperatura e o 
aumento da pressão.
Testes
Assimilação
02.01. (PUC – RJ) – Observe o gráfico a seguir.
A quantidade de clorato de sódio (NaCℓO3) capaz de atingir 
a saturação em 500 g de água na temperatura de 60°C, em 
grama, é aproximadamente igual a: 
a) 70
c) 210
e) 700
b) 140 
d) 480
02.02. (PUC – MG) – Considere o gráfico de solubilidade de 
vários sais em água, em função da temperatura.
G
ra
m
as
 d
e 
so
lu
to
 p
ar
a 
sa
tu
ra
r 1
00
g 
H
2O
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Temperatura em graus Celsius
KNO3
NaNO3
NaCℓ
NH4Cℓ
Ce2(SO4)3
Baseando-se no gráfico e nos conhecimentos sobre soluções, 
é INCORRETO afirmar que: 
a) a solubilidade do Ce2(SO4)3 diminui com o aumento da 
temperatura. 
b) o sal nitrato de sódio (NaNO3) é o mais solúvel a 20°C. 
c) a massa de 80 g de nitrato de potássio (KNO3) satura 200 g 
de água a 30°C. 
d) dissolvendo-se 60 g de NH4Cℓ em 100 g de água, a 60°C, 
obtém-se uma solução insaturada. 
02.03. (PUC – MG) – Analise o gráfico de solubilidade em 
água das substâncias denominadas A e B.
Considerando-se esses dados, é INCORRETO afirmar que: 
a) a substância B é mais solúvel que a substância A a 50°C. 
b) 30 g de A dissolvem-se completamente em 100 g de 
água a 20°C.
c) a solubilidade de A diminui com o aumento da temperatura.
d) 15 g de B em 100 g de água formam uma solução satu-
rada a 10°C. 
Exemplo: Ao tirar a tampa de um refrigerante (dimi-
nuição da pressão), escapa bastante gás.
O aumento da pressão provoca um aumento da 
solubilidade dos gases em líquidos.
NaCℓO3
Aula 02
11Qiímica 1D
02.04. (EBMSP) – 
O conhecimento da solubilidade de sais em água é impor-
tante para a realização de atividades em laboratórios e nos 
procedimentos médicos que envolvam a utilização desses 
compostos químicos. A dissolução dessas substâncias quími-
cas em água é influenciada pela temperatura, como mostra 
o gráfico que apresenta as curvas de solubilidade do nitrato 
de potássio, KNO3(s), do cromato de potássio, K2CrO4(s), do 
cloreto de sódio, NaCℓ(s), e do sulfato de cério, Ce2(SO4)2(s). 
A análise do gráfico permite afirmar: (*)
a) O processo de dissolução dos sais constituídos pelos 
metais alcalinos, em água, é endotérmico. 
b) A mistura de 120 g de cromato de potássio (K2CrO4) com 
200 g de água forma uma solução saturada a 60°C.
c) O coeficiente de solubilidade do sulfato de cério (Ce2(SO4)3) 
aumenta com o aquecimento do sistema aquoso. 
d) A solubilidade do nitrato de potássio (KNO3) é maior do que 
a do cromato de potássio (K2CrO4) a temperatura de 20°C.
e) O nitrato de potássio (KNO3) e o cloreto de sódio (NaCℓ) 
apresentam o mesmo coeficiente de solubilidade a 40°C. 
Lembretes
1. Metais alcalinos são os elementos pertencen-
tes ao primeiro grupo da tabela periódica.
2. Quando o aumento da temperatura favorece 
um processo, ele é dito endotérmico; caso 
contrário, quando a diminuição da tempe-
ratura favorece o processo, ele é exotérmico.
Aperfeiçoamento
02.05. (UNIFESP) – As solubilidades dos sais KNO3 e NaCℓ, 
expressas em gramas do sal por 100 gramas de água, em fun-
ção da temperatura, estão representadas no gráfico a seguir.
Com base nas informações fornecidas, pode-se afirmar 
corretamente que: 
a) a dissolução dos dois sais em água são processos exo-
térmicos (*). 
b) quando se adicionam 50 g de KNO3 em 100 g de água a 
25°C, todo o sólido se dissolve. 
c) a solubilidade do KNO3 é maior que a do NaCℓ para toda 
a faixa de temperatura abrangida pelo gráfico. 
d) quando se dissolvem 90 g de KNO3 em 100 g de água 
em ebulição, e em seguida se resfria a solução a 20°C, 
recupera-se cerca de 30 g do sal sólido. 
e) a partir de uma amostra contendo 95 g de KNO3 e 5 
g de NaCℓ, pode-se obter KNO3 puro por cristalização 
fracionada. 
Lembrete
Quando o aumento da temperatura favorece 
um processo, ele é dito endotérmico; caso contrá-
rio, quando a diminuição da temperatura favorece 
o processo, ele é exotérmico.
NaCℓ
KNO3
12 Extensivo Terceirão
02.06. (UFRN) – A solubilidade do NaCℓ aumenta com a tem-
peratura. Sabe-se que, a 0°C, 60 g do sal formam, com água, 
260 g de solução saturada. Aquecendo-se a solução a 80°C, a 
saturação só será mantida se forem acrescentados 20 g do sal.
A partir desses dados, construa (no gráfico a seguir) a curva 
de solubilidade do sal.
50
40
30
20
6040200 80 100
Temperatura (°C)
g 
de
 s
ol
ut
o/
10
0g
 d
e 
H
2O
02.07. (PUC – MG) – O gráfico representa as curvas de 
solubilidade de alguns sais em água.
CaCℓ2
6040200 80 100 t(°C)
60
40
20
0
80
100
so
lu
bi
lid
ad
e
NaNO2
KCℓ
KCℓO3
NaCℓ
Solubilidade
De acordo com o gráfico, podemos concluir que: 
a) a substância mais solúvel em água a 40°C é o nitrito de 
sódio (NaNO2). 
b) a temperatura não afeta a solubilidade do cloreto de 
sódio (NaCℓ). 
c) o cloreto de potássio (KCℓ) é mais solúvel que o cloreto 
de sódio à temperatura ambiente. 
d) a massa de clorato de potássio (KCℓO3) capaz de saturar 
200 mL de água, a 30°C, é de 20g. 
02.08. (UFRGS) – Observe o gráfico e a tabela abaixo, que 
representam a curva de solubilidade aquosa (em gramas 
de soluto por 100 g de água) do nitrato de potássio (KNO3) 
e do nitrato de sódio (NaNO3) em função da temperatura.
Solubilidade
Temperatura
A
B
T (ºC) KNO3 NaNO3
60 115 125
65 130 130
75 160 140
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas 
do enunciado abaixo, na ordem em que aparecem.
A curva A diz respeito ao __________ e a curva B, ao 
__________. Considerando duas soluções aquosas satu-
radas e sem precipitado, uma de KNO3 e outra de NaNO3, 
a 65°C, o efeito da diminuição da temperatura acarretará a 
precipitação de __________. 
a) nitrato de potássio – nitrato de sódio – nitrato de potássio 
b) nitrato de potássio – nitrato de sódio – nitrato de sódio 
c) nitrato de sódio – nitrato de potássio – nitrato de sódio 
d) nitrato de sódio – nitrato de potássio – ambas 
e) nitrato de potássio – nitrato de sódio – ambas 
Aula 02
13Qiímica 1D
02.09. (UEMA) – Um aluno do ensino médio, ao utilizar 
argumento criativo para classificar uma solução com base 
em seu coeficiente de solubilidade, apresentou a seguinte 
resposta: 
02.10. (FUVEST – SP) – O gráfico adiante mostra a solubilida-
de (S) de K2Cr2O7 sólido em água, em função da temperatura 
(t). Uma mistura constituída de 30 g de K2Cr2O7 e 50 g de 
água, a uma temperatura inicial de 90°C, foi deixada esfriar 
lentamente e com agitação. A que temperatura aproximada 
deve começar a cristalizar o K2Cr2O7?
a) 25°C 
b) 45°C 
c) 60°C 
d) 70°C 
Aprofundamento
02.11. (UERJ) – Um laboratorista precisa preparar 1,1 kg de 
solução aquosa saturada de um sal de dissolução exotérmica, 
utilizando como soluto um dos três sais disponíveis em seu 
laboratório: X, Y e Z. A temperatura final da solução deverá 
ser igual a 20°C.
Observe as curvas de solubilidade dos sais, em gramas de 
soluto por 100 g de água:
A massa de soluto necessária, em gramas, para o preparo da 
solução equivale a: 
a) 100 
b) 110 
c) 300 
d) 330 
“Solução insaturada – limonada com pouco açúcar. 
Solução saturada – açúcar na medida certa, sente-
-se um suco de limão adocicado. 
Solução supersaturada – uma limonada em que 
não se sente mais o gosto do limão, só do açúcar”. 
A professora explicou que o coeficiente de so-
lubilidade varia de acordo com o soluto, com a 
quantidade de solvente e com a temperatura em 
que se encontra a solução, fazendo uso do gráfico 
abaixo, cuja curva mostra a quantidade máxima 
de soluto dissolvido para uma dada temperatura. 
Fonte: Disponível em: <https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=2
0090217092126AAVruYV>. Acesso em: 18 set. 2014.60
50
40
30
20
10
0
6050403020100
t (°C)
so
lu
bi
lid
ad
e 
(g
/1
00
 g
 d
e 
ág
ua
)
A
*
B
*
Analise o gráfico utilizado pela professora e explique, com 
base no conceito do aluno, as situações representadas pelas 
soluções A e B. Justifique cada situação. 
14 Extensivo Terceirão
02.12. (UNIMONTES – MG) – A solubilidade dos açúcares 
é um fator importante para a elaboração de determinado 
tipo de alimento industrializado. A figura abaixo relaciona a 
solubilidade de mono e dissacarídeos com a temperatura.
Em relação à solubilidade dos açúcares, a alternativa que 
contradiz as informações da figura é 
a) A frutose constitui o açúcar menos solúvel em água, e a 
lactose, a mais solúvel.
b) Em temperatura ambiente, a maior solubilidade é da 
frutose, seguida da sacarose.
c) A solubilidade dos dissacarídeos em água aumenta com 
a elevação da temperatura.
d) A 56°C, cerca de 73 g de glicose ou de sacarose dissolvem-
-se em 100 g de solução.
02.13. (FPP – PR) – O gráfico a seguir apresenta as solubilidades 
de alguns sais de acordo com a variação da temperatura.
Mais do que apenas avaliar se determinada substância é 
razoavelmente solúvel em um determinado solvente a uma 
dada temperatura o estudo das solubilidades das substâncias 
é bastante relevante bioquimicamente, pois está associado 
a inúmeros fatores como, por exemplo, a retenção de líqui-
dos em determinadas circunstâncias. A avaliação do gráfico 
apresentado permite concluir que:
(Considere que a densidade da água é de 1 g/cm3).
a) a 40°C a dissolução de aproximadamente 65 g de nitrato 
de potássio (KNO3) satura uma solução que foi preparada 
com essa massa de sal em 100 mL de água;
b) a 40°C a dissolução de aproximadamente 40 g de 
cloreto de sódio (NaCℓ) em 100 mL de água torna a 
solução insaturada por apresentar mais sal dissolvido 
do que o coeficiente de solubilidade estabelece para 
essa temperatura;
c) o sulfato de cério II (Ce2(SO4)3) é a única substância que 
possui dissolução endotérmica em meio aquoso;
d) no geral as solubilidades das substâncias são aumen-
tadas com a elevação da temperatura, algo que não 
se reflete ao avaliar o ponto de ebulição das soluções 
aquosas de sais que diminuem com a presença dessas 
substâncias.
Lembrete
Quando o aumento da temperatura favorece 
um processo, ele é dito endotérmico; caso contrá-
rio, quando a diminuição da temperatura favorece 
o processo, ele é exotérmico.
Aula 02
15Qiímica 1D
02.14. (IME – RJ) – A figura a seguir representa as curvas de 
solubilidade de duas substâncias A e B.
80
800
Solubilidade (g/100 g de H2O)
Temperatura (ºC)
1
2
3
A
B
Com base nela, pode-se afirmar que: 
a) No ponto 1, as soluções apresentam a mesma tempera-
tura mas as solubilidades de A e B são diferentes. 
b) A solução da substância A está supersaturada no ponto 2.
c) As soluções são instáveis no ponto 3.
d) As curvas de solubilidade não indicam mudanças na 
estrutura dos solutos. 
e) A solubilidade da substância B segue o perfil esperado 
para a solubilidade de gases em água. 
02.15. (PUC – SP) – O gráfico a seguir representa a curva de 
solubilidade do nitrato de potássio (KNO3) em água.
A 70°C, foram preparadas duas soluções, cada uma contendo 
70 g de nitrato de potássio (KNO3) e 200 g de água.
A primeira solução foi mantida a 70°C e, após a evaporação 
de uma certa massa de água (m), houve início de precipitação 
do sólido. A outra solução foi resfriada a uma temperatura (t) 
em que se percebeu o início da precipitação do sal.
A análise do gráfico permite inferir que os valores aproxima-
dos da massa m e da temperatura t são, respectivamente, 
a) m = 50 g e t = 45°C
b) m = 150 g e t = 22°C
c) m = 100 g e t = 22°C
d) m = 150 g e t = 35°C
e) m = 100 g e t = 45°C
02.16. (UNIOESTE – PR) – A recristalização é uma técnica 
de purificação de sólidos. Ela consiste na solubilização à 
quente do produto em um solvente adequado, filtração da 
solução para retirada dos contaminantes insolúveis e permite 
que a solução atinja a temperatura ambiente (20°C) para 
formação dos cristais purificados. Um produto X deve ser 
recristalizado. Estão disponíveis quatro solventes, A, B, C e D, 
e a curva de solubilidade de X nesses quatro solventes (em 
g soluto/100 mL de solvente) é mostrada abaixo.
De acordo com as informações, assinale a opção que apre-
senta o solvente mais adequado para a recristalização de X, 
na temperatura de 100°C, de forma a otimizar o rendimento 
deste procedimento. 
a) A 
b) B 
c) C 
d) D 
e) Nenhum solvente é adequado 
M
as
sa
 d
e 
KN
O
3 (
em
 g
ra
m
as
) e
m
 1
00
g 
de
 á
gu
a
16 Extensivo Terceirão
02.17. (UFRGS) – Observe o gráfico a seguir, que representa 
a variação da solubilidade de sais com a temperatura.
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afir-
mações, feitas por um estudante ao tentar interpretar esse 
gráfico.
( ) O cloreto de sódio (NaCℓ) e o sulfato de lítio (Li2SO4) 
apresentam solubilidade constante no intervalo con-
siderado.
( ) No intervalo de O°C a 100°C, a solubilidade do iodeto 
de potássio (KI) é aproximadamente duas vezes maior 
que a do nitrato de sódio (NaNO3).
( ) O nitrato de prata (AgNO3) é o sal que apresenta o 
maior valor de solubilidade a O°C.
( ) A solubilidade do iodeto de potássio (KI) a 100°C é 
aproximadamente igual a 200 g/L.
( ) Quatro dos sais mostrados no gráfico apresentam au-
mento considerável da solubilidade com a temperatu-
ra no intervalo de 0°C a 35°C.
( ) Aproximadamente a 20°C, as solubilidades do cloreto 
de sódio (NaCℓ) e do sulfato de sódio (Na2SO4) são 
iguais.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de 
cima para baixo, é 
a) V – F– V – F – F – F. 
b) F – V – F – V – F – F. 
c) F – F – F – F – V – V. 
d) V – F – F – V – F – V. 
e) F – V – V – F – V – F. 
02.18. (PUC – RJ) – As curvas de solubilidade das substân-
cias KNO3 e Ca(OH)2 (em gramas da substância em 100 g de 
água) em função da temperatura são mostradas a seguir. A 
partir desses dados, analise as alternativas a seguir e assinale 
a que NÃO apresenta uma afirmativa correta.
a) Quando se adicionam 10,0 g de KNO3 em 12,0 g de água 
a 56°C, se obtém uma solução insaturada. 
b) Observa-se a formação de corpo de fundo quando uma 
solução formada por 25 g de KNO3 e 50 g de água a 40°C 
é resfriada a 30°C. 
c) A solubilidade do nitrato de potássio (KNO3) aumenta 
com a temperatura, enquanto a do hidróxido de cálcio 
(Ca(OH)2) diminui. 
d) Duas substâncias puras podem apresentar a mesma curva 
de solubilidade. 
e) O hidróxido de cálcio é muito menos solúvel que o nitrato 
de potássio em toda faixa de temperatura estudada. 
NaCℓ
Aula 02
17Qiímica 1D
02.01. e 02.02. d 02.03. b 02.04. a 02.05. e
02.06. Do enunciado temos que:
– A 0 °C, a solução saturada é constituída de 60 g do NaCℓ em 260 g 
de solução (NaCℓ + H2O), logo temos 60 g do NaCℓ em 200 g de 
H2O, ou seja, a 0 °C a solubilidade é 60 g NaCℓ/100 g H2O.
– A 80 °C, a solução satura é constituída de 80 g de NaCℓ em 280 g 
de solução (NaCℓ + H2O), logo temos 80 g de NaCℓ em 200 g de 
H2O, ou seja, a 80 °C a solubilidade é 40 g NaCℓ/100 g H2O.
Colocando esses valores no gráfico, temos:
50
40
30
20
6040200 80 100
Temperatura (°C)
g 
de
 s
ol
ut
o/
10
0g
 d
e 
H
2O
02.07. d
02.08. d
02.09. a) A = supersaturada
b) B = insaturada
60
50
40
30
20
10
0
6050403020100
t (°C)
so
lu
bi
lid
ad
e 
(g
/1
00
 g
 d
e 
ág
ua
)
A
*
B
*
Pontos acima da curva, como é o 
ponto A, indico soluções onde estão 
dissolvidos uma quantidade superior 
à máxima e portanto soluções 
supersaturadas.
Pontos abaixo da curva, como é 
o ponto B, indica soluções onde 
estão dissolvidos uma quantidade 
inferior à máxima, logo representam 
soluções insaturadas.
Os pontos da 
curva, indicam 
a quantidade 
máxima possível 
de ser dissolvido, 
logo representam 
soluções saturadas.
02.10. d
02.11. a
02.12. a
02.13. a
02.14. e
02.15. b
02.16. b
02.17.c
02.18. d
02.19. d
02.20. F V F V V 
Gabarito
Desafio
02.19. (UFG) – Uma solução saturada de K2Cr2O7 foi prepa-
rada com a dissolução do sal em 1,0 kg de água. A influência 
da temperatura sobre a solubilidade está representada na 
figura a seguir.
Temperatura (°C)
So
lu
bi
lid
ad
e 
(g
 d
e 
so
lu
to
 e
m
 1
00
 g
 d
e 
H 2
O
)
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Com base nos dados apresentados, as massas dos dois íons 
resultantes da dissociação do K2Cr2O7 a 50°C, serão aproxi-
madamente, iguais a:
Dados: Densidade da água: 1,0 g/mL; 
massas molares (em g/mol): K = 39, Cr = 52, O = 16.
a) 40 e 105 g.
b) 40 e 260 g.
c) 80 e105 g.
d) 80 e 220 g.
e) 105 e 195 g.
02.20. (UFPE) – O sal NaCℓ é adicionado gradualmente a 
um volume fixo de 100 mL de água. Após cada adição se 
obtém a densidade da solução. Observando o gráfico a seguir 
podemos afirmar que:
gramas de sal 
adicionado
densidade (g/mL)
0
25
36
1,00 1,14 1,20
A
B
C D
( ) O ponto D corresponde a uma solução supersaturada.
( ) O ponto A corresponde ao solvente puro.
( ) O trecho AC corresponde à região de solução saturada.
( ) A concentração no ponto C corresponde à solubilidade 
do sal.
( ) No ponto B, o percentual em massa do soluto equivale 
a 20% da massa da solução.
Aula 03
18 Extensivo Terceirão
Química
1D
Unidade de concentração – concentração 
comum, densidade e título
Cada solução, após seu preparo, 
é rotulada. No rótulo, devem cons-
tar o soluto, o solvente e a propor-
ção existente entre a quantidade de 
soluto e a quantidade de solvente 
ou de solução. São as chamadas 
concentrações.
A seguir, vamos ver como são 
calculadas.
Título em massa 
(σm)
É a concentração que determina 
a porcentagem em massa do soluto 
na solução.
Exemplo:
O preparo da solução em um 
laboratório de Química:
Uma solução aquosa de NaCℓ 
foi preparada, adicionando-se 90 g 
do sal em 910 g de água.
A linguagem química utilizada 
para representar a solução:
A solução preparada apresenta 
90 g de soluto dissolvidos em 1 000 
g de solução.
90 g
NaCl
(soluto)
1
910 g
H2O
(solvente)
2
1 000 g 
de solução
1 000 g 100%
 90 g σm
σm = 9%
Também podemos determinar 
o título em massa por meio de uma 
fórmula:
σm = 
m1
m
sendo:
σm = título em massa
m1 = massa do soluto expressa 
em gramas
m = (m1 + m2) = massa da solu-
ção expressa em gramas
σm = 
90 g
1 000 g = 0,09 = 9%
O rótulo:
NaCℓ(aq)
σm = 9%
Interpretação: Nessa solução o 
NaCℓ (soluto) participa com 9% da 
massa.
Título em 
volume (σv)
Determina a porcentagem em 
volume de cada substância na 
solução.
Exemplo:
O preparo da solução em um 
laboratório de Química:
Adicionaram-se 40 mL de água 
pura a 960 mL de álcool puro, pro-
duzindo uma solução de volume 
igual a 1 000 mL.
960 mL
álcool
(etanol)
40 mL
H2O
1 000 mL 
de solução
Obs.: Desconsiderando qualquer 
variação volumétrica.
Cálculo da % em volume (σv) de 
álcool na solução:
 1 000 mL 100%
 960 mL σv
σv = 96%
Esse cálculo também pode ser 
feito pela fórmula:
σv = 
 Válcool
V 
sendo:
σv = Título em volume
Válcool = Volume de álcool
V = (V1 + V2) = Volume da solução
Substituíndo os valores:
σv = 
960 mL
1 000 mL = 0,96 = 96%
O rótulo
Etanol hidratado
σv = 96%
Interpretação: 96% do volume 
dessa solução é de etanol.
Unid
Aula 03
19Química 1D
Porcentagem 
massa/volume 
(% m/v)
Indica a massa em gramas do 
soluto em 100 mL de solução.
Exemplo:
Vinagre
ácido acético
4% m/v
Interpretação: Há 4 g de ácido 
acético em 100 mL de vinagre.
Concentração 
comum, simples, 
g/L ou g . L–1(c)
Indica a massa do soluto em 
1,0 L de solução.
Exemplo:
O preparo da solução em um 
laboratório de Química:
80 g de NaOH (soluto) são adi-
cionados a um balão volumétrico 
de capacidade igual a 0,5 L. Em 
seguida, com agitação, adiciona-se 
água (solvente) até que o volume 
da solução atinja a marca de 0,5 L.
80 g NaOH 0,5 L de solução
 x g NaOH 1,0 L de solução
x = 160 g/L ou 160 g . L– 1
1,0 L
(1000 mL)
 x 1 mL de solução
 x = 1,084 g
d = 1,084 g/mL
Cálculo por meio da fórmula:
d = 
m
V
sendo:
d = densidade expressa em g/mL 
 (g . mL– 1) ou g/cm3 (g . cm– 3)
m = (m1 + m2) = massa da solução 
expressa em gramas
v = volume da solução expresso 
em mililitros ou cm3
d = 
1 084 g
1 000 mL
 = 1,084 g/mL
O rótulo:
H2SO4(aq)
d = 1,084 g/mL
Interpretação: Em cada mililitro 
dessa solução, temos uma massa 
total (H2SO4 + H2O) de 1,084 g.
Cálculo pela fórmula:
C = 
m1
V
sendo:
C = concentração comum expres-
sa em g/L
m1 = massa do soluto expressa em 
gramas
V = volume da solução expresso em 
litros
C = 
80 g
0,5 L = 160 g/L (160 g 
. L– 1)
O rótulo
NaOH(aq)
C = 160 g/L
Interpretação: Em cada litro 
dessa solução estão dissolvidos 
160 g de NaOH.
Densidade da 
solução (d)
Para soluções 
líquidas
Determina quantos gramas de 
solução há em cada mililitro (mL) 
da mistura homogênea.
Exemplo:
O preparo da solução em um 
laboratório de Química:
Adicionou-se a um balão 
volumétrico de capacidade igual 
a 1,0 L, 184 g (100 mL) de H2SO4. 
Em seguida, adicionou-se água 
suficiente (900 g ou 900 mL) para 
completar 1,0 L de solução. A massa 
total da solução preparada (soluto 
+ solvente) foi de 1 084 g.
1084 g de solução 1 000 mL de solução
20 Extensivo Terceirão
Testes
Assimilação
03.01. Uma bateria automotiva (bateria chumbo-ácido) 
contém uma solução ácida aquosa preparada pela mistura de 
825 g de ácido sulfúrico (H2SO4) concentrado com 1675 g de 
água deionizada, formando uma mistura homogênea com 
volume final de 2000 mL. A partir destas informações, calcule:
a) a porcentagem em massa (% m/m) do soluto na solução;
b) a porcentagem em volume (% m/v) do soluto na solução;
c) a concentração (em g/L) do soluto na solução;
d) a densidade (em g/L) da solução. 
03.02. (UPF – RS) – O luminol é uma substância lumines-
cente utilizada para a identificação de manchas de sangue 
em cenas de crimes. A sua luminescência pode ser testada 
utilizando uma série de reagentes, dentre os quais está o 
hidróxido de sódio aquoso em concentração 10%. Para que 
um perito possa preparar 25,0 g de uma solução de hidróxido 
de sódio na concentração desejada para análise, quantos 
gramas de hidróxido de sódio são necessários? 
a) 2,5 g.
b) 0,25 g.
c) 10 g.
d) 0,10 g.
e) 25 g.
03.03. (UCS – RS) – Os alvejantes sem cloro podem ser 
utilizados tanto em roupas brancas quanto nas de cor, sem 
descolori-las, pois não contêm hipoclorito de sódio em sua 
composição. O princípio ativo desse tipo de alvejante é o 
peróxido de hidrogênio, na concentração de 5% (v/v).
Supondo-se que uma dona de casa tenha utilizado 200 mL 
desse alvejante em uma máquina de lavar roupas contendo 
5 L de água, a quantidade de peróxido de hidrogênio adicio-
nado às roupas será de 
a) 2 mL. 
b) 5 mL. 
c) 10 mL. 
d) 25 mL. 
e) 50 mL. 
03.04. (UEPG – PR) – Analisando as cinco soluções de NaCℓ 
apresentadas na tabela abaixo, assinale o que for correto.
Solução Volume da amostra (mL)
Massa de 
NaCℓ (g)
1 200 50
2 500 20
3 500 100
4 1000 100
5 1000 200
01) A solução 1 é a mais concentrada.
02) A solução 2 é a menos concentrada.
04) A solução 3 corresponde à metade da concentração da 
solução 4.
08) A solução 3 possui a mesma concentração que a so-
lução 5.
Aula 03
21Química 1D
Aperfeiçoamento
03.05. (UFRGS) – A quantidade de etanol presente na ga-
solina deve respeitar os limites estabelecidos pela Agência 
Nacional do Petróleo. O Governo, para forçar a diminuição 
do preço do etanol, tem reduzido o teor desse componente 
na gasolina. 
Um aluno, para determinar o teor de etanol presente na 
gasolina, realizou um experimento adicionando 50 mL de 
gasolina e 50 mL de água a um cilindro graduado com tampa. 
Após agitar a solução, o aluno observou a presença de duas 
fases, uma superior e outra inferior, constatando que a fase 
superior continha35 mL de líquido. 
Sabendo-se que a densidade dos hidrocarbonetos é menor 
que a da água, é correto afirmar que, na gasolina testada 
pelo aluno, o teor de álcool, em volume/volume é de, apro-
ximadamente, 
Importante
O etanol é muito mais solúvel em água do que na ga-
solina (por razões de polaridade molecular), por isso 
observa-se a variação de volume.
a) 15%. 
b) 30%. 
c) 35%. 
d) 60%. 
e) 70%. 
03.06. Considere as seguintes misturas preparadas em a e b, 
observe as suas características e as informações individuais 
de cada componente; por fim, determine o que se pede:
a) Um aluno misturou 216 g de hidróxido de sódio puro em 
210 mL de água contida em um béquer e observou que o 
volume final da mistura foi de aproximadamente 283 mL. 
Calcule a densidade da mistura preparada e a porcentagem 
(m/m) de hidróxido de sódio na solução. (densidade da 
água nas condições da experiência = 1,0 g . mL-1)
b) Um técnico químico prepara adequadamente uma so-
lução pesando 1,73 g de nitrato de cálcio tetrahidratado 
(Ca(NO3)2 . 4H2O), adicionando essa quantidade em um 
balão volumétrico de 500 mL e completando o volume com 
água até a marca indicada do recipiente. Calcule a concen-
tração (em g . L-1) de nitrato de cálcio na solução aquosa 
obtida. Dado: Ca(NO3)2 = 164g . mol
-1; H2O = 18g . mol
-1
03.07. (FAG –PR) – Considere as seguintes soluções:
I. 10 g de NaCℓ em 100 g de água.
II. 10 g de NaCℓ em 100 ml de água.
III. 20 g de NaCℓ em 180 g de água.
Destas soluções, tem concentração 10% em massa de cloreto 
de sódio:
a) Apenas I
b) Apenas III
c) Apenas I e II
d) Apenas I e III
e) Apenas II e III
22 Extensivo Terceirão
03.08. (UFRGS) – A dose adequada de paracetamol para 
uma criança com febre é de 12 mg kg-1. Sabendo que o 
paracetamol de uso pediátrico tem concentração de 200 
mg mL-1 e que 20 gotas perfazem 1 mL, quantas gotas um 
pediatra receitaria para uma criança que pesa 30 kg? 
a) 50 gotas. 
b) 36 gotas. 
c) 30 gotas. 
d) 20 gotas. 
e) 18 gotas. 
03.09. (FESP – PE) – Foram misturados 160 g de etanol 
com 320 g de água. Sabendo que as densidades do álcool 
e da solução são, respectivamente, iguais a 0,80 g/cm3 e 
0,96 g/cm3, pode-se afirmar que o teor em volume de etanol 
na solução é de:
a) 30%
b) 40%
c) 70%
d) 65,5%
e) 50%
03.10. (E.E.MAUÁ – SP) – Em 120 mL de solução aquosa 
saturada de um sal existem dissolvidos 42 g de soluto. Le-
vando em conta que a densidade (massa específica) dessa 
solução é 1,35 g/mL, calcule a solubilidade do referido sal, 
exprimindo-a em gramas de soluto por 100 g de água.
Aprofundamento
03.11. (UEL – PR) – Cada um dos béqueres representados a 
seguir contém soluções aquosas com partículas de um deter-
minado soluto. O soluto é o mesmo em todos os béqueres.
500 mL
A
250 mL
B
250 mL
C
500 mL
F
250 mL
E
500 mL
D
Com base nos conhecimentos sobre concentração de solu-
ções, responda aos itens a seguir.
a) Quais soluções são as mais concentradas? Explique.
b) Quando as soluções B e E são combinadas, a solução 
resultante terá a mesma concentração da solução contida 
no béquer A? Explique. 
Aula 03
23Química 1D
03.12. (UDESC) – A Organização Pan-Americana e a Orga-
nização Mundial da Saúde recomendam a fluoretação das 
águas de abastecimento público como medida da mais alta 
prioridade para prevenção e controle da cárie dentária. De 
acordo com a Portaria nº 2914, do Ministério da Saúde de 
2011, o valor máximo permitido de fluoreto presente na água 
de abastecimento público é de 1,5 mgL-1. 
Considerando um reservatório com capacidade de 1,50 
milhões de metros cúbicos, assinale a alternativa que corres-
ponde à massa de fluoreto de sódio que deve ser adicionada 
ao reservatório, para que a concentração final de fluoreto seja 
a máxima permitida. 
Dado: NaF = 42 g/mol; F = 19 g/mol.
a) 5 × 103 g
b) 2,25 t
c) 4,97 t
d) 1,50 × 106 g
e) 4,20 × 106 g
03.13. (VUNESP – SP) – Visando determinar a concentração 
de oxigênio dissolvido, um estudante colocou um pedaço 
de palha de aço (Feo) de massa conhecida dentro de uma 
garrafa PET, completou o volume com uma amostra de água 
de um lago e fechou a garrafa. Após uma semana, quando 
todo oxigênio dissolvido já havia reagido com parte da palha 
de aço, o estudante abriu a garrafa e separou todo o sólido 
(Fe0 + Fe2O3) por meio de filtração para uma nova determi-
nação de massa. Os dados do experimento podem ser assim 
resumidos: volume da amostra de água = 2,0 L; massa inicial 
de Fe0 = 3,0 g; massa final (Fe0 + Fe2O3) = 3,12 g; massas 
molares: Fe = 56 g . mol-1 e O = 16 g . mol-1.
Com base nos dados, calcule a concentração de oxigênio 
dissolvido na amostra de água, em mg . L-1
03.14. (UEPA) – A nova Lei 11.705, que altera o Código 
de Trânsito Brasileiro, proíbe o consumo de praticamente 
qualquer quantidade de bebida alcoólica por condutores de 
veículos. A partir de agora, motoristas flagrados excedendo 
o limite de 0,2 g de álcool por litro de sangue pagarão multa 
de 957 reais, perderão a carteira de motorista por um ano e 
ainda terão o carro apreendido. Para alcançar o valor-limite, 
basta beber uma única lata de cerveja ou uma taça de vinho. 
Quem for apanhado pelos já famosos “bafômetros” com mais 
de 0,6 g de álcool por litro de sangue poderá ser preso.
A equação iônica que representa a reação durante o teste 
do bafômetro (etilômetro) é:
Cr O H C H OH Cr CH CHO H O2 7
2
2 5
3
3 28 3 2 3 7
 	 		 	 � 	 	
(Lei seca. Extraído e adaptado de: Revista Veja, 2008.)
Um indivíduo de porte médio ingeriu o conteúdo de quatro 
latas de cervejas. Com base na concentração limite permi-
tida de álcool no sangue informada no texto e sabendo-se 
que um homem de porte médio possui 5L de sangue no 
organismo, o volume de álcool (em mL) presente no sangue 
desse indivíduo é:
Dados: Considere que a ingestão de três latas de cerveja 
(350 mL) equivale a 0,6 g de álcool por litro de sangue; 
densidade etanol: 0,8 g/cm3. 
a) 10,0 mL 
b) 7,0 mL 
c) 5,0 mL 
d) 3,0 mL 
e) 1,0 mL 
03.15. (FGV – SP) – Uma cidade com altos níveis de poluição 
tem uma concentração média de chumbo particulado no ar 
de 5μg/m3, em que 75% medem menos do que 1μm. Um 
adulto respirando diariamente 8500 L de ar retém aproxi-
madamente 50% das partículas menores que 1μm. Que 
quantidade de chumbo esse adulto retém por ano?
a) 15,9 μM
b) 5,8 mg
c) 42,5 μg
d) 42,5 mg
e) 0,319 mg
24 Extensivo Terceirão
03.16. (PUCPR) – O Brasil é o maior produtor de suco de 
laranja do mundo, com um volume de aproximadamente 
1,2 milhões de toneladas por ano. Um composto de grande 
interesse bioquímico presente nesse suco é o ácido ascórbico 
ou vitamina C (C6H8O6). De acordo com o químico Linus 
Pauling (prêmio Nobel em Química, em 1954), com uma 
ingestão diária de 10 g dessa vitamina, observaríamos um 
grande efeito de longevidade devido às suas propriedades 
antioxidantes. No entanto, o ácido ascórbico presente no 
suco de laranja pode ser facilmente oxidado pelo oxigênio 
do ar segundo a reação:
HO
OH
O O
OHHO
3 + O2 HO
OH
O O
OHO
2
+ H2 O
OH
HO
O O
O
HO
ácido ascórbico radical ascorbato ácido deidroarcórbico
Desconsiderando esse processo oxidativo e levando-se em 
conta que cada 100 g de suco de laranja apresenta, em mé-
dia, 40 mg de ácido ascórbico, qual seria a quantidade de 
suco de laranja (d = 1,12 g mL-1) a ser consumida diariamente 
para a obtenção da dose sugerida por Pauling? 
a) 2,5 L. 
b) 10 kg. 
c) 22,3 L. 
d) 5 laranjas. 
e) 1400 mg. 
03.17. (UNICAMP – SP) – Quando uma pessoa ingere 
bebida alcoólica, cerca de 90% do álcool ingerido é absor-
vido no trato digestivo, na primeira hora. Esse álcool passa 
para a corrente sanguínea e é metabolizado no fígado. Sua 
eliminação, no entanto, leva muito mais tempo e é isso que 
torna ilegal uma pessoa dirigir nessa condição.
O gráfico a seguir mostra a concentração média de álcool 
no sangue em função do tempo, após um consumo rápido 
de 1, 2, 3 e 4 doses de destilado.
a) De acordo com o gráfico, se uma pessoa ingere 4 dosesde 
destilado, após quanto tempo a velocidade de metaboli-
zação do álcool será maior que a velocidade da absorção 
para a corrente sanguínea? Explique.
b) Um teste do bafômetro realizado duas horas após a 
ingestão de destilado acusou a presença de 0,019 miligra-
mas de álcool por litro de ar expirado por um condutor. 
Considerando essas informações, e as contidas no gráfico, 
determine quantas doses de destilado o condutor havia 
ingerido. Justifique.
Dado: A proporção entre as concentrações de álcool (san-
gue: ar expirado) é de 2300:1.
100
80
60
40
20
0
543210 6 7
Co
nc
en
tr
aç
ão
 d
e 
ál
co
ol
 n
o 
sa
ng
ue
 / 
m
g 
L-
1
Tempo / h
Adaptado de Wilkinson et al. Journal of Pharmacokinetics and 
Biopharmaceutica 5 (3), p. 207-224, 1977.
03.18. (USCS – SP) – Um experimento foi realizado para 
avaliar a toxicidade de íons Cu2+ sobre o crescimento de 
raízes de cebola. Para isso, preparou-se uma solução-
-padrão de CuSO4 . 5 H2O, dissolvendo-se 4,0 g do sal em 
água suficiente para 100 mL de solução. Essa solução foi 
posteriormente diluída para se obter concentrações de íons 
Cu2+, como mostra a figura.
0,00 0,04 0,06 0,08 0,10 0,20 0,40 1,00
Concentrações de íons Cu2+ em mg . L-1
(http://qnesc.sbq.org.br)
O valor 0,00 indica água isenta de íons Cu2+ e foi utilizado 
como controle.
Considerando-se as massas molares do cobre e do CuSO4 . 
5 H2O, iguais a 64 g . mol
-1 e 250 g . mol-1, respectivamente, 
calcule a concentração de íons Cu2+, em g . L-1, na solução-
-padrão. Mostre os cálculos.
Aula 03
25Química 1D
03.01. a) 33% m/m
b) 41,25% m/v
c) 412,5 g/L
d) 1250 g/L
03.02. a
03.03. c
03.04. 11 (01 + 02 + 08)
03.05. b
03.06. a) 1,5g . mL-1 e 50,7%
b) 2,4g . L-1
03.07. b
03.08. b
03.09. b
03.10. 35 g do soluto/100 g de água
03.11. a) A e E
b) Não, pois apresenta concentração inferior
03.12. c
03.13. 60mg . L-1
03.14. c
03.15. b
03.16. c
03.17. a) Curva ascendente: velocidade de absorção do álcool maior do 
que a velocidade de metabolização.
De acordo com o gráfico, para quatro doses, após uma hora do 
consumo da bebida alcoólica a velocidade de metabolização do 
álcool será maior que a velocidade da absorção para a corrente 
sanguínea.
b) C = 43,7 mg/L, após 2h corresponde a 3 doses do destilado.
03.18. 10,24 g . L-1
03.19. a) 327,87 g . L-1
b) 831mL
03.20. c
Gabarito
Desafio
03.19. (PUC – RJ) – Considere as seguintes informações: 
I. A quantidade de sais dissolvidos no mar Morto é da 
ordem de 40 × 109 ton.
II. O volume de água no mar Morto é 122 × 109 m3 com os 
sais dissolvidos. 
III. A massa de 1,00 L de água do mar Morto é 1,24 kg.
IV. A massa de 1,00 L de água doce é 1,03 kg.
a) Calcule a concentração de sais dissolvidos, em g/L nas 
águas do mar Morto.
b) Calcule o volume de água do mar Morto que tem massa 
equivalente à de 1,00 L de água doce. 
03.20. (PUC – RS) – Considere as informações e a tabela 
a seguir:
100 mL de soluções de sais de sódio (iodeto de sódio = NaI; 
cloreto de sódio = NaCℓ; carbonato de sódio = Na2CO3) 
foram preparadas pela adição de 50 g do sal em água à 
temperatura de 20°C.
Nome do sal Solubilidade (g sal/L) a 20ºC
Iodeto de sódio 1790,0
Cloreto de sódio 360,0
Carbonato de sódio 210,0
Pela análise da tabela, conclui-se que, após agitação do 
sistema, as soluções que apresentam, respectivamente, a 
maior e a menor concentração de íons de sódio, em g/L, são: 
a) Iodeto de sódio e Carbonato de sódio. 
b) Iodeto de sódio e Cloreto de sódio. 
c) Cloreto de sódio e Iodeto de sódio. 
d) Carbonato de sódio e Cloreto de sódio. 
e) Carbonato de sódio e Iodeto de sódio. 
26 Extensivo Terceirão
Química
1D
Concentração molar, molaridade, 
concentração mol/L ou concentração 
em quantidade de matéria ( ou [ ])
Aula 04
A concentração molar determina o número de mols 
do soluto em 1,0 L de solução.
Acompanhe o exemplo:
80 g de NaOH (soluto) são dissolvidos em água 
suficiente para obter 500 mL de solução.
80 g
NaOH
H2O
500 mL = 0,5 L
500 mL
Massa molar (M) do 
NaOH = 40 g/mol
1 mol NaOH 40 g
 x 80 g
x = 2,0 mol
2 mol NaOH 0,5 L de solução
 y 1,0 L de solução
y = 4,0 mol/L
Interpretação:
Em 1,0 L dessa solução estão dissolvidos 4,0 mols do 
NaOH.
D
iv
an
zi
r P
ad
ilh
a.
 2
00
8.
 D
ig
ita
l.
– Cálculo pela fórmula:
[ ] = = 
n
V L
1
( )
 Nº. de mols do soluto
Volume da solução 
em litros
Mas:
n1 = 
m
M
1
1
Massa do soluto
Massa molar do soluto
Substituindo:
[ ] = = m
M V L
1
1 ( )
Voltando ao exemplo:
m1 = 80 g
M1 = 40 g/mol
V = 0,5 L
[ ] = = 
80
40 0 5
 g
 g mol L/ ,
 = 4,0 mol/L
Observação:
A unidade mol/L também pode ser repre-
sentada pela palavra molar ou pela letra M 
(maiúscula), assim:
4 mol
L
 = 4 mol ∙ L–1 = 4 molar = 4 M
C
co
Aula 04
27Química 1D
Testes
Assimilação
04.01. (UFPR) – A mistura de 29,25 g de NaCℓ (massa molar 
58,5 g . mol–1) em água suficiente para que a solução apre-
sente o volume de 500 mL resulta numa concentração de:
Dados (g . mol–1): Na = 23; Cℓ = 35,5
a) 26,7%
b) 26,7g . L-1
c) 1,0 mol . L-1
d) 0,0543 g . L-1
e) 13,35 L . mol-1
04.02. (UNESP – SP) – Considere a fórmula estrutural do 
ácido ascórbico (vitamina C).
OH
HO
HO
HO
H O O
ácido ascórbico
Um comprimido efervescente contendo 1 g de vitamina C foi 
dissolvido em água, de modo a obter-se 200 mL de solução.
(Considere a massa molar da vitamina C = 1,8 × 102 g . mol-1) 
A concentração de ácido ascórbico na solução obtida é, 
aproximadamente, 
a) 0,01 mol/L.
b) 0,05 mol/L.
c) 0,1 mol/L.
d) 0,2 mol/L.
e) 0,03 mol/L.
04.03. (UPF – RS) – O fosfato de magnésio Mg3(PO4)2(S) é 
encontrado na forma de um pó branco, denso, inodoro e 
insípido. É utilizado como agente polidor em cremes dentais, 
como antiácido, como estabilizador para plásticos, como 
aditivo em alimentos e suplementos dietéticos. 
Considerando a substância fosfato de magnésio, qual será a 
massa necessária para preparar uma solução com concen-
tração em quantidade de matéria igual a 0,25 mol L-1 para 
um volume de solução de 250 mL? Assinale a alternativa que 
contém o valor correto para a massa de fosfato de magnésio 
a ser medida.
Dados (g . mol-1): Mg = 24,3; P = 31; O = 16. 
a) 14,95 g. 
b) 12,70 g. 
c) 16,43 g. 
d) 16,00 g. 
e) 18,15 g. 
04.04. (PUC – RJ) – É possível conhecer a concentração de 
uma espécie iônica em solução aquosa, a partir do conhe-
cimento da concentração de soluto e se o soluto dissolvido 
dissocia-se ou ioniza-se por completo.
Uma solução de sulfato de sódio, Na2SO4 possui concen-
tração em quantidade de matéria igual 0,3 mol L-1. Nessa 
solução, a concentração, em quantidade de matéria, da 
espécie Na+ é:
Dados (g . mol-1): Na = 23; S = 32; O = 16. 
a) 0,2 mol L-1 
b) 0,3 mol L-1 
c) 0,6 mol L-1 
d) 0,8 mol L-1 
e) 0,9 mol L-1 
28 Extensivo Terceirão
Aperfeiçoamento
04.05. (PUCPR) – A tabela apresentada a seguir parte das 
informações interpretativas de um exame de sangue:
Teste de tolerância à glicose oral
Nível de glicose Significado
De 70 a 99 mg/dL Glicemia em jejum normal
De 100 a 125 mg/dL 
(5,6 a 6,9 mmol/L)
Glicemia em jejum alterada 
(pré-diabetes)
126 mg/dL ou mais em 
pelo menos dois exames Diabetes
Supondo um paciente que possua diabetes, a molaridade de 
glicose (C6H12O6), em seu sangue em mol/L, considerando 
o nível inicial, será aproximadamente:
Dados (g . mol-1): C = 12; H = 1; O = 16. 
a) 0,7
b) 7
c) 7 . 10-2
d) 7 . 10-3
e) 7 . 10-5
04.06. (UNIOESTE – PR) – Segundo a resolução número 
430 do CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (CONA-
MA), a quantidade permitida para lançamento de chumbo 
em efluente é de 0,5 g . L–1. Sabendo que a concentração 
encontrada desse metal em uma fábrica que o utiliza foi de 
0,005 mol . L–1. Quantas vezes esta quantidade de chumbo 
está, aproximadamente, acima ou abaixo do permitido pelo 
CONAMA?
Dado (em g/mol): Pb = 207 
a) 100
d) 4
b) 10
e) 2
c) 6
04.07. (UFPR) – Folhas de repolho-roxo exibem cor intensa 
devido à presença de pigmentos. Processando-sealgumas 
folhas num liquidificador com um pouco de água, extrai-
-se um líquido de cor roxa, que, posteriormente, passa por 
uma peneira. Foram realizados os seguintes experimentos, 
seguidos das observações: 
• Sobre volume de meio copo (~100 mL) do extrato líquido, 
adicionaram-se 20 mL de solução salina de cloreto de sódio 
(1 mol . L–1). A cor roxa do extrato foi mantida. 
• Sobre volume de meio copo do extrato líquido, adicionou-se 
suco de um limão. A cor do extrato líquido se tornou vermelha. 
Foi observado aspecto opaco (turvo) no extrato líquido logo 
em seguida à sua separação das folhas de repolho, e esse 
aspecto se manteve durante todos os experimentos. 
Sobre esse experimento, considere as seguintes afirmativas: 
 1. A mudança de cor de roxa para vermelha no segundo 
experimento é evidência de que ocorreu uma transfor-
mação química no extrato. 
 2. O extrato líquido é uma mistura homogênea. 
 3. Nos 20 mL de solução salina existem 1,2 x 1022 íons Na+ 
e 1,2 x 1022 íons Cℓ–. 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira. 
b) Somente a afirmativa 2 é verdadeira. 
c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras. 
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.
04.08. (FEI – SP) – O grande volume de esgotos clandes-
tinos lançados nos mananciais da Grande São Paulo é uma 
das causas da proliferação de algas microscópicas nocivas. 
Essas algas comprometem a qualidade da água. Concen-
trações de CO2 acima do limite de 2,5 . 10
-3 mol/L aceleram 
o crescimento de alguns tipos de alga. Numa represa com 
5000 L, assinale a alternativa correspondente à massa limite 
(em kg) de CO2 citada acima:
Dado: massa molar do CO2: 44 g . mol
–1
a) 0,55
b) 1,10
c) 2,20
d) 4,40
e) 5,50
Aula 04
29Química 1D
04.09. (UFPR) – Abaixo estão indicados dados de quatro 
soluções de cloreto de sódio com informações distintas:
Solução A Solução B Solução C Solução D
Volume = 
100 mL
Volume = 
100 mL
Volume = 
200 mL
Volume = 
200 mL
Massa do 
soluto = 1,17g
Número de 
mols do soluto 
= 0,01 mol
Concentração 
= 0,1mol/L
Concentração 
= 0,2 mol/L
Considerando que as massas atômicas do sódio e do cloro 
são respectivamente 23,0 e 35,5, é correto afirmar que:
01) As soluções A e D têm mesma massa de NaCℓ.
02) A solução A tem sabor salgado mais acentuda do que 
a solução C.
04) As soluções B e C têm a mesma concentração.
08) A solução D tem o dobro de sal em relação à solução C.
16) A solução B contém 0,02 mol de íons.
04.10. (UEPG – PR) – Considere as seguintes soluções e suas 
respectivas concentrações. Sobre estas soluções, assinale o 
que for correto.
I. Hidróxido de sódio 4 g/L
II. Cloreto de cálcio 1 mol/L
III. Glicose (C6H12O6) 9 g/L
Dados: Na = 23,0 g/mol; H = 1,0 g/mol; O = 16 g/mol; 
Ca = 40,0 g/mol; Cℓ = 35,5 g/mol; C = 12,0 g/mol
01) A concentração da solução de hidróxido de sódio em 
mol/L é 0,1 mol/L.
02) Para preparar 250mL da solução de cloreto de cálcio 
1 mol/L serão necessários, aproximadamente, 27,8 g 
deste.
04) A solução de glicose é menos concentrada que a solu-
ção de cloreto de cálcio.
08) Todas as soluções são condutoras de eletricidade.
16) A solução mais concentrada dentre estas é a solução de 
cloreto de cálcio.
Aprofundamento
04.11. (UEPG – PR) – A tabela a seguir apresenta a solubili-
dade de várias substâncias em 100 g de água a 20 °C.
Soluto Coeficiente de solubilidade em g/100 g de H2O em 20 °C
NaCℓ 36,0
KCℓ 7,4
NaOH 109
Dados: Na = 23 g/mol, H = 1 g/mol, O = 16 g/mol,
Cℓ = 35,5 g/mol e K = 39 g/mol.
Densidade da água a 20°C é 1,0 g/mL
Considerando essas informações, assinale o que for correto.
01) O sistema formado pela mistura de 10,0 g de cloreto 
de potássio e 100 g de água a 20°C é classificado como 
solução saturada com corpo de chão.
02) A solução saturada de NaCℓ possui a concentração de 
aproximadamente 6,15 mol/L a 20ºC.
04) Uma solução aquosa de NaOH contendo 109 g em um 
litro, pode ser classificada como saturada.
08) A 100 mL de uma solução saturada de hidróxido de só-
dio foi adicionada 100 mL de água e a concentração da 
nova solução é 1090 g/L.
16) A temperatura não influencia a solubilidade das subs-
tâncias, mas influencia a densidade dos líquidos.
04.12. (UNIFESP) – Um volume de 100 mL de solução 
aquosa de sulfato de ferro (II) passou por um processo de 
evaporação lento e completo, obtendo-se 2,78 g de cristais 
de FeSO4 . 7H2O.
Dados (em g/mol): Fe = 56; S = 32; O = 16; H = 1. 
a) A solução aquosa de sulfato de ferro (II) é condutora de 
corrente elétrica? Justifique sua resposta.
b) Calcule a quantidade de sal hidratado, em mol, obtido 
após a evaporação. Determine a concentração inicial de 
FeSO4 na solução, em mol/L, antes da evaporação. 
30 Extensivo Terceirão
04.13. (MACK – SP) – Uma semana depois do rompimento 
de duas barragens na cidade de Mariana, na região central 
de Minas, foi divulgada uma primeira análise que com-
provou alta concentração de metais pesados no rio Doce. 
Exames solicitados pelo SAAE (Serviço Autônomo de Água 
e Esgoto) de Baixo Guandu (ES) atestaram a presença de 
arsênio, chumbo, cromo, zinco, bário e manganês, entre 
outros, em níveis muito acima do recomendável. Entre os 
índices elevados estavam os de chumbo, com 1,035 mg . L-1, 
sendo que o recomendável é de 0,01 mg . L-1 e manganês, 
com 55mg . L-1, muito acima do 0,1 mg . L-1 adequado para 
tratamento da água.
Considerando o volume total de 1 . 106m3, as quantidades 
em mols de chumbo e manganês existentes no rejeito, são 
da ordem de, respectivamente,
Dados: massas molares (g . mol-1) Mn = 55 e Pb = 207.
a) 1,035 . 109 e 5,5 . 107
b) 5,000 . 103 e 1,0 . 106
c) 1,035 . 106 e 5,5 . 104
d) 5,000 . 103 e 1,0 . 103
e) 1,035 . 103 e 5,5 . 101
04.14. (UERJ) – Os intervalos de tempo entre as doses dos 
medicamentos são calculados para garantir que a concen-
tração plasmática do princípio ativo seja mantida entre um 
valor mínimo eficaz e um valor máximo seguro. Para um certo 
medicamento, o princípio ativo apresenta massa molar de 
200 g/mol e sua concentração plasmática reduz-se à metade a 
cada 8 horas. O valor mínimo eficaz da concentração plasmá-
tica é igual a 1 . 10-5 mol . L-1 e seu valor máximo seguro é de 
9,5 . 10-5 mol . L-1. A concentração plasmática máxima atingida 
imediatamente após a ingestão da primeira dose é igual a 
16mg . L-1. Nessas condições, o intervalo de tempo ideal, em 
horas, entre a ingestão da primeira e da segunda doses é de:
a) 24 b) 12 c) 6 d) 3
04.15. (UNESP – SP) – A 20°C, a solubilidade do açúcar 
comum(C12H22O11; massa molar = 342 g/mol) em água é 
cerca de 2,0 kg/L, enquanto a do sal comum (NaCℓ; massa 
molar = 58,5 g/mol) é cerca de 0,35 kg/L. A comparação de 
iguais volumes de soluções saturadas dessas duas substâncias 
permite afirmar corretamente que, em relação à quantidade 
total em mol de íons na solução de sal, a quantidade total em 
mol de moléculas de soluto dissolvidas na solução de açúcar é, 
aproximadamente, 
a) a mesma. 
b) 6 vezes maior. 
c) 6 vezes menor. 
d) a metade. 
e) o triplo. 
04.16. (UECE) – Estudantes de química da UECE prepara-
ram uma solução 0,2 mol/L de uma substância de fórmula 
genérica M(OH)x dissolvendo 2,24 g do composto em 200 
mL de solução. A fórmula do soluto é
Dados (g . mol-1): Na = 23; O = 16; H = 1; K = 39; Ca = 40; 
Mg = 24.
a) NaOH.
b) KOH.
c) Ca(OH)2.
d) Mg(OH)2.
Aula 04
31Química 1D
04.17. (ITA – SP) – Qual o valor da massa de sulfato de ferro 
III anidro (Fe2(SO4)3) que deve ser colocada em um balão 
volumétrico de 500mL de capacidade para se obter uma 
solução aquosa de 20 milimol/L em íons férrico após ser 
completado o volume do balão com água destilada?
Dados (g . mol-1): Fe = 56, S = 32, O = 16
a) 1,5 g
b) 2,0 g
c) 3,0 g
d) 4,0 g
e) 8,0 g
04.18. (ACAFE – SC) – Em um tanque contém 15 000L de 
uma solução aquosa cuja concentração de íons nitrato é 
igual a 62 mg/L. Assinale a alternativa que contém o volume 
de uma soluçãode nitrato de alumínio, de concentração 
0,5 mol/L, que contém a mesma quantidade (em mol) de 
íons nitrato encontrado no tanque.
Dados: N: 14 g/mol; O: 16 g/mol.
a) 30 L 
b) 10 L 
c) 5 L 
d) 7,5 L
Desafio
04.19. (UNICAMP – SP) – Entre os produtos comerciais 
engarrafados, aquele cujo consumo mais tem aumentado 
é a água mineral. Simplificadamente, pode-se dizer que há 
dois tipos de água mineral: a gaseificada e a não gaseificada. 
A tabela abaixo traz informações simplificadas sobre a com-
posição de uma água mineral engarrafada. 
ÍON QUANTIDADE
hidrogenocarbonato 1,200
cálcio 0,310
magnésio 0,100
sódio 0,380
Lembrando: hidrogenocarbonato = HCO3
–
Dados (em g/mol): H = 1, C = 12, O = 16, Ca = 40, Mg = 24, 
Na = 23.
a) Na coluna relativa à quantidade não está especificada 
a respectiva unidade. Sabe-se, no entanto, que o total 
de cargas positivas na água é igual ao total de cargas 
negativas. Levando em conta essa informação e conside-
rando que apenas os íons da tabela estejam presentes no 
produto, você escolheria, como unidade de quantidade, 
miligramas ou milimol? Justifique sua resposta. 
b) Levando em conta os dados da tabela e sua resposta ao 
item a, identifique o sal em maior concentração nessa 
amostra de água mineral, dando seu nome e fórmula. 
Justifique sua resposta. 
32 Extensivo Terceirão
04.01. c
04.02. e
04.03. c
04.04. c
04.05. d
04.06. e
04.07. c
04.08. a
04.09. 30 (02 + 04 + 08 + 16)
04.10. 23 (01 + 02 + 04 + 16)
04.11. 03 ( 01 + 02)
04.12. a) Sim, composto iônico que gera íons em solução aquosa.
b) 0,01 mol e 0,1mol/L
04.13. b
04.14. a
04.15. d
04.16. b
Gabarito
04.17. b
04.18. b
04.19. a) A partir das cargas dos íons presentes na água mineral, vem:
Total de cargas negativas = -1,200.
Total de cargas positivas = 0,620 + 0,200 + 0,380 = +1,200.
O total de cargas negativas é igual ao total de cargas positivas.
Conclusão: milimol é a melhor escolha como unidade de quantidade.
ÍON QUANTIDADE DE ÍONS
HCO3
- 1,200 mmol
Ca2+ 0,310 mmol
Mg2+ 0,100 mmol
Na+ 0,380 mmol
b) NaHCO3
04.20. d
04.20. (UFRGS) – Apesar da pequena quantidade de oxigênio gasoso (O2) dissolvido na água, sua presença é essencial para 
a existência de vida aquática. 
Sabendo-se que na água de um lago há uma molécula de oxigênio (O2) para cada 0,2 milhões de moléculas de água e 
considerando-se que em 1 litro de água há 55,55 mols de moléculas de água, a concentração em mol L-1 do oxigênio na 
água desse lago será de 
a) 0,2 x 10-4. 
b) 5,0 x 10-4. 
c) 2,4 x 10-4. 
d) 2,8 x 10-4. 
e) 3,3 x 10-4.

Outros materiais