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fichamento- morte e vida nas grandes cidades (part 1)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC
JULIANA PATRICIO
TURMA A
FICHAMENTO
São Paulo
2016
Fichamento sobre o livro:
JACOBS, Jane. Morte e Vida nas Grandes Cidades. São Paulo: Martins, Fontes, 2001. Páginas 1 a 153.
1. Resumo
A partir da leitura da primeira parte do livro é possível definir as especialidades, os problemas e as singularidades das cidades. É necessário entender que a cidade, a vizinhança e os distritos possuem identidade (características e especialidades próprias).
A autora afirma que o comportamento da cidade pode ser formado através da observação de lugares pré existentes e de suas experiências. A aplicação dos resultados descobertos nos permite estabelecer como queremos que asruas, calçadas, parques e outros espaços públicos sejam (harmoniosos e bem aproveitados). Em segundo lugar é preciso estudar o cotidiano urbano econômica, social e politicamente para que conflitos, por exemplo, sejam evitados.
2. Citações
“(...) se pretendemos preservar uma sociedade urbana capaz de diagnosticar problemas sociais profundos e mantê-los sob controle, o ponto de partida deve ser, em qualquer circunstância, encorajar as forças viáveis para a preservação da segurança e da civilização- nas cidades que temos” (páginas 31 e 32).
Para que haja harmonia na vida urbana é primordialmente necessário que as ruas estejamhabilitadas a receber pessoas diferentes. Isso é possível através de uma separação clara do espaço público do privado e da constância de observadores.
“A soma desses contatos públicos casuais no âmbito local (...) resulta na compreensão da identidade pública das pessoas, uma rede de respeito e confiança mútuos e um apoio eventual na dificuldade pessoal ou da vizinhança. A inexistência dessa confiança é um desastre para a rua.” (Página 60).
A cidade proporciona o contato entre os cidadãos, é o local onde todos se submetem as mesmas leis. Por tanto, todos devem ser respeitados independente de sua classe, raça ou religião. A organização política e a assistência de uns com os outros servem para que haja trocas de favores e para que a, inevitável, convivência seja pacifica.
“O contato público e a segurança nas ruas, juntos, têm relação direta com o mais grave problema social do nosso país: segregação e discriminação racial.” (página 77).
A vida urbana nos obriga a conviver com pessoas que não escolhemos, portanto desconhecemos de seu caráter. O medo do outro afasta e separa as pessoas em territórios. 
“Calçadas pouco usadas não oferecem vigilância adequada para a educação de crianças. E as calçadas também não podem ser seguras, mesmo com olhos voltados para elas, se tiverem uma vizinhança que troca de endereço constante e rapidamente (...). Mas os playgrounds e os parques próximos dessas ruas são ainda menos saudáveis.” (página 86).
As calçadas que não boas para a interação entre crianças estão em vizinhanças estáveis e com ruas agitadas, porque as pessoas são, em parte, as mesmas e a circulação é constante. Ou seja, esses vigias fazem com que perdure, nesses espaços de “recreação informal”, a civilidade. Diferente do que ocorre nos espaços destinados a esse tipo de atividade, que, na maioria das vezes, não são muito freqüentados nem servem de passagem e, portanto, inseguros. 
“A variedade de usos dos edifícios propicia ao parque uma variedade de usuários que nele entram e dele saem em horários diferentes. Eles utilizam o parque em horários diferentes porque seus compromissos diários são diferentes. Portanto, o parque tem uma sucessão complexa de usos e usuários.” (página 105).
A pluralidade e o fluxo de usos e usuários fazem com que esses ambientes sejam vivos e contínuos. 
 “Os parques urbanos não são abstrações ou repositórios automáticos de virtudes ou avanços, assim como as calçadas não são abstrações. Elas nada significam se forem divorciadas de deus usos reais, concretos e, portanto, nada significam se divorciados das influencias concretas- boas ou más- dos bairros e dos usos que os afetam.” (página 121).
Os parques urbanos tornam-se perigosos, alvos de vandalismo e perdem seu significado (lugares extensos que contem todo o tipo de atração) quando não são utilizados.
“Um bairro bem-sucedido é aquele que se mantém razoavelmente em dia com seus problemas, de modo de que eles não o destruam. Um bairro malsucedido é aquele que se encontra sobrecarregado de deficiências e problemas e cada vez mais inerte diante deles.” (página 123).
Um bom bairro busca sanar, parcialmente, seus problemas sociais e econômicos para que a essência desses lugares não seja perdida.
 “Sejam os bairros o que forem e seja qual for sua funcionalidade, ou a funcionalidade que sejam levados a adquirir, suas qualidades não podem conflitar com a mobilidade e a fluidez de uso urbano consolidadas, sem enfraquecer economicamente a cidade de que fazem parte.” (página 128).
Independente do bairro a dinâmica e a espontaneidade, se inseridas harmonicamente a esses locais, são essenciais encorajar a estabilidade do bairro.
“Considerando os bairros como órgãos autogeridos, só consigo achar três tipos de bairro: (1) a cidade como um todo; (2) a vizinhança de rua; e (3) distritos extensos (...).”
Para que a autogestão funcione é necessário que as ruas chamem atenção, sejam vivas e continuas, interajam com os parques, praças e edifícios públicos e, consequentemente, salientem suas funcionalidades
A cidade como um todo: agrupamento de pessoas, do dinheiro e da política. 
A vizinhança de rua: locais onde as pessoas tenham interesses comuns e no qual possuam pessoas com acesso a política e administração da cidade. 
Distritos extensos: tem o “poder” de intervir nas questões que rodeiam a vizinhanças.
3. Esquema
4. Referência Bibliografia
JACOBS, Jane. Morte e Vida nas Grandes Cidades. São Paulo: Martins, Fontes, 2001. Páginas 1 a 153.

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