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fichamento- morte e vida nas grandes cidades (part 2)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC
JULIANA PATRICIO
TURMA A
FICHAMENTO
São Paulo
2016
Fichamento sobre o livro:
JACOBS, Jane. Morte e Vida nas Grandes Cidades. São Paulo: Martins, Fontes, 2001. Páginas 157 a 263.
1. Resumo
A partir da leitura da segunda parte do livro é possível: definir a origem da diversidade, estabelecer uma relação entre o mercado, a arquitetura, a cidade e seus cidadãos. É necessário entender que cada cidade possui uma identidade estrutural, social, política e econômica.
A autora afirma que existem premissas a serem seguidas para que a diversidade nas ruas e nos distritos seja abundante. Primeiramente, é necessário que pessoas diferentes (física, proposital e ideologicamente) saiam em horários distintos para frequentar o mesmo lugar. Em segundo lugar, é preciso que os caminhos sejam curtos, para que haja varias possibilidades. Por conseguinte, é indispensável que a arquitetura seja diversificada tanto no modelo, na conservação quanto na idade para que a capacidade de produção econômica seja variada. Por último, deve haver um grande número de pessoas que tem propósitos diferentes menos o de morar no mesmo lugar.
2. Citações
“Para compreender as cidades, precisamos admitir de imediato, como fenômeno fundamental, as combinações ou as misturas de usos, não os usos separados.” (página 158).
As cidades são a junção de vários elementos. Para que esse conjunto seja harmônico é necessário que o planejamento urbano englobe questões econômicas e baseie-se na segurança, no contato e na interação entre a cidade e seus frequentadores. 
“Não se pode esperar que a diversidade, a comodidade, a atratividade e a vitalidade ausentes propaguem-se só porque o local precisa de seus benefícios. Qualquer pessoa que abrisse aí um negócio de varejo, por exemplo, seria maluca. Não conseguiria sobreviver. Esperar que uma vida urbana intensa brote de alguma forma nesse local é sonhar de olhos abertos. O lugar é um deserto do ponto de vista econômico” (página 159).
A segurança (física e emocional) das pessoas esta atrelada ao que as rodeiam, portanto, o comércio e a cultura. Porém, é necessário cuidado, porque pequenos empreendimentos só são adequados quando há gente suficiente para frequenta-los. Ou seja, esse tipo de instalação só acontece quando a população urbana é diferente e significantemente grande - deste modo conseguem comprar muitos e variados produtos e serviços. 
 “No outro extremo, existem coletividades urbanas enormes em que a presença das pessoas não gera nada além de estagnação e, por fim, um descontentamento definitivo com o lugar. (...) Na verdade, alguma coisa está errada em seu distrito; falta-lhe algo que provoque a capacidade dos moradores de interagir economicamente e de ajudar a formar uma combinação de usos efetiva” (página 163).
Em algumas cidades a diversidade fica inativa, porque não há nada que instigue seus moradores a buscar novas preferências, capacidades, prioridades, deficiências e manias. Para reverter essa situação é necessário descobrir a origem da diversidade urbana e as razões econômicas de seu surgimento.
“1ª CONDIÇÃO: O distrito, e sem dúvida o maior número possível de segmentos que o compõem, deve atender a mais de uma função principal; de preferência, a mais de duas. Estas devem garantir a presença de pessoas que saiam de casa em horários diferentes e estejam nos lugares por motivos diferentes, mas sejam capazes de utilizar boa parte da infraestrutura.” (página 167).
A pluralidade e o fluxo de usos e usuários fazem com que as ruas das cidades sejam vivas, contínuas e seguras. O mesmo acontece com estabelecimentos comercias dependem de frequentadores e compradores para dar continuidade a suas estruturas financeiras. Portanto, a relação entre o comercio, as pessoas e a segurança é dependente e cíclica- quanto mais de um mais dos outros dois e assim por diante.
Muitas vezes o transito de pessoas na rua só acontece em determinado período do dia e isso gera o abandono e a falência de estabelecimentos comerciais e culturais. Ao mesmo tempo em que há diversos restaurantes e cinemas sem uso há a falta desses centros- “mescla insuficiente de usos principais”.
“(...) Quando o coração urbano para ou se deteriora, a cidade, enquanto conjunto de relações sociais, começa a sofrer: as pessoas que deveriam se encontrar deixam de fazê-lo, em virtude da falta das atividades do centro (...).” (página 181).
Quando isso acontece há rupturas e consequentes isolamentos de interesse sociais, culturais e econômicos. Deste modo a cidade é afastada do governo da capital através do isolamento de seus edifícios. 
“2ª CONDIÇÃO: A maioria das quadras deve ser curta; ou seja, as ruas e as oportunidades de virar esquinas devem ser frequentes.” (página 197).
A distância entre os estabelecimentos comerciais e culturais desencoraja as pessoas a andarem. Isso afasta, distingue e esvazia as ruas. O planejamento de ruas curtas é essencial para a interação entre os moradores e usuários do bairro, os usos comuns devem propiciar diversidade, fluidez e liberdade de circulação e desenvolvimento. 
 “3ª CONDIÇÃO: O distrito deve ter uma combinação de edifícios com idades e estados de conservação variados, e incluir boa porcentagem de prédios antigos.” (página 207).
É impossível ter ruas e distritos vivos sem os edifícios antigos, porque não haveria diversidade. Se só tivessem prédios novos pessoas de baixa renda não conviveriam no mesmo local devido aos altos custos de construção e das despesas fixas. 
Alguns dos prédios antigos deveram desaparecer> sera necessario rasgar mais ruas, aumentar a concentração de pessoas, dar mais espaço para os usos principais, públicos e privados. Mas deve-se manter uma boa combinação de prédios antigos e, ao serem mantidos, eles se terão tornado mais do que o mero testemunho da decadência do passado ou uma evidencia do fracasso. Eles terão tornado abrigo necessário- e valioso para o bairro- para vários tipos de diversidade de retorno médio baixo e nulo. Nas cidades o valor econômico dos prédios novos é substituível. É substituível dependendo mais dinheiro da construção civil. Já o valor econômico dos prédios antigos é totalmente insubstituível. Ele é criado pelo tempo. Esse pré-requisito econômico da diversidade os bairros ativos so podem herdar e depois manter ao longo dos anos.
“4ª CONDIÇÃO: O distrito precisa ter uma concentração suficientemente alta de pessoas, sejam quais forem seus propósitos. Isso inclui pessoas cujo propósito é morar lá.” (página 121).
3. Referência Bibliografia
JACOBS, Jane. Morte e Vida nas Grandes Cidades. São Paulo: Martins, Fontes, 2001. Páginas 157 a 263.

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