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1 Introdução à Parasitologia Relações Intraespecíficas Ocorre entre indivíduos da mesma espécie. HARMÔNICAS ▪ COLÔNIAS ▪ SOCIEDADES → Temporárias → Permanentes DESARMÔNICAS ▪ CANIBALISMO Relações Interespecíficas São dois organismos vivendo em associação. HARMÔNICAS ▪ MUTUALISMO: associação permanente, mutuamente benéfica e de dependência estrita. ▪ PROTOCOOPERAÇÃO: ambas a espécies se beneficiam da associação, embora possam viver independentemente dela. ▪ FORESIA: relação temporária na qual um organismo transporta ou abriga o outro, geralmente sem dependência fisiológica ou metabólica (“viajando juntos”). ▪ COMENSALISMO: relação entre duas espécies em associação com benefício para uma delas, mas prejuízo para a outra. ▪ INQUILINISMO: uma espécie utiliza a outra como abrigo. ▪ SIMBIOSE: indivíduos que vivem em associação e sobrevivem juntos sem causar prejuízo um ao outro. DESARMÔNICAS ▪ PARASITISMO: relação que possui dois indivíduos distintos (1 parasita e 1 hospedeiro) em que o parasita se beneficia do hospedeiro de modo permanente ou temporário com finalidade de alimentar-se, reproduzir-se ou completar seu ciclo de vida. ▪ PREDATISMO: relação entre predador e presa (causa morte). Parasita Organismo que, com a finalidade de alimentar-se, reproduzir-se ou completar seu ciclo de vida, beneficia-se de um outro organismo (animal ou vegetal), de modo permanente ou temporário, produzindo efeitos deletérios nesse hospedeiro. LOCALIZAÇÃO ▪ ENDOPARASITAS: permanecem no interior do organismo hospedeiro. ▪ ECTOPARASITAS: permanecem na superfície do organismo hospedeiro. Nº DE HOSPEDEIROS ▪ MONOXENOS: exigem somente um hospedeiro. ▪ HETEROXENOS: necessitam de mais hospedeiros. PERMANÊNCIA NO HOSPEDEIRO ▪ PERIÓDICOS: parasitas que apenas em uma fase da vida alimentam-se no hospedeiro. ▪ TEMPORÁRIOS INTERMITENTES: parasitas que abandonam o hospedeiro após se alimentar. ▪ TEMPORÁRIOS REMITENTES: permanecem no hospedeiro após se alimentar. ▪ PERMANENTES: passam a vida, em todos os seus estágios, espoliando o hospedeiro. 2 ESPECIFICIDADE ▪ ESTENOXENOS: afetam somente uma espécie hospedeira (estreito). ▪ EURIXENOS: apresentam larga variedade de hospedeiros (amplo). ▪ OLIGOXENOS: tem especificidade por hospedeiros que apresentam parentesco (mesmo grupo biológico). RELAÇÃO COM O HOSPEDEIRO ▪ OBRIGATÓRIO: pelo menos em uma fase da vida necessita de um hospedeiro para completar seu ciclo (incapaz de ter vida livre). ▪ FACULTATIVO: pode alternar ciclo de vida livre e parasitária. ▪ ACIDENTAL: organismo que pode se tornar um parasita em condições especiais. AÇÃO SOBRE O HOSPEDEIRO ▪ AÇÃO MECÂNICA: provocam lesões por obstrução ou compressão. ▪ AÇÃO DE TRANSMISSÃO: transmitem agentes patogênicos ao hospedeiro. PERÍODO DE PARASITISMO ▪ PERÍODO PRÉ-PATENTE (PPP): tempo que decorre a partir da penetraçãoingestão do parasita no hospedeiro até o aparecimento de ovos, larvas ou oócitos (formas jovens iniciais) da geração seguinte. Classificação Hospedeiros ▪ DEFINITIVO (HD): aquele onde o parasita é encontrado em sua forma adulta, é onde ele alcança sua maturidade sexual. ▪ INTERMEDIÁRIO (HI): onde encontram-se formas imaturas do parasita, ele não consegue alcançar sua maturidade. ▪ PARATÊNICO (HP): aquele no qual o parasita imaturo pode sobreviver por tempo indefinido, mas o desenvolvimento requer a infecção pelo HD, geralmente por predação do HP. Reservatório São espécies responsáveis pela sobrevivência do parasita. − Dificilmente o parasita causa danos neste hospedeiro. Vetor Termo utilizado para artrópodes transmissores de parasitas. ▪ MECÂNICOS: não há desenvolvimento do parasita. ▪ BIOLÓGICOS: ocorre desenvolvimento do parasita. 3 Sistemática Ramo da biologia que visa identificar, denominar e classificar os seres vivos em categorias biológicas de acordo com características comuns entre diferentes espécies do planeta. NOMENCLATURA ZOOLÓGICA I) Gênero: EXEMPLO: Canis familiaris − Canis = gênero (1ª letra maiúscula) − familiaris = epiteto específico (1ª letra minúscula) 1. Binomial (dois nomes) 2. Grafia diferenciada - Escrito à mão: sublinhado Canis familiaris - Texto Impresso: itálico Canis familiaris 3. Escritos em latim ou latinizados 4. Nomes devem ser únicos II) Subespécie: EXEMPLO: Ctenocephalides felis felis → Trinomial, sendo o nome da subespécie logo após a espécie sem interposição de qualquer sinal de pontuação (letras minúsculas). III) Subgênero: EXEMPLO: Rhipicephalus (Boophilus) microplus → Colocado entre parênteses e entre o gênero e a espécie (1ª letra maiúscula). IV) Os grupos superiores a Gênero são uninominais e não são grifados (ou itálico). → Alguns possuem desinências próprias: • Tribo: INI (ex: culicini) • Subfamília: INAE (ex: culicinae) • Família: IDAE (ex: culicidae) • Superfamília: OIDEA (ex: Ascaroidea) • Subordem: INA (ex: Oxyurina) • Ordem: IDA (ex: Oxyurida) V) A data de publicação de um nome zoológico → após o nome do autor, com interposição de uma vírgula. EXEMPLO: Musca domestica Linnaeus, 1758 VI) Quando se dedica o nome específico a uma pessoa: • Homem: acrescenta “i” • Mulher: acrescenta “ae” VII) Um nome específico mencionado, mas não denominado. • Um: sp (ex: Dermacentor sp.) • Mais de um: spp (ex: Cooperia spp.) VIII) O nome do autor deve ser escrito após o nome específico sem vírgula. EXEMPLO: Trypanosoma cruzi Chagas, 1909 IX) Espécie redescrita por outro autor ou transferida paaraa outro gênero: EXEMPLO: Trichocephalus trichiura (Linnaeus, 1771) Blanchard, 1895. X) O nome válido em zoologia é o mais antigo (LEI DA PRIORIDADE).
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