Buscar

Web Aula 13

Prévia do material em texto

Estácio – FIB 
Disciplina: Direito Tributário II 
Professor: Luiz Carlos Oliveira dos Santos 
Aluno: Juan Alexandre Almeida Berino 
 
Web Aula 13 
 
Caso Concreto 
O BANCO DO BRASIL S/A promove ação anulatória perante o Município de 
Goiânia para obter a declaração de nulidade de auto de infração, lavrado pelo 
não recolhimento do ISSQN, sobre serviços bancários não incluídos na lista 
anexa a Lei 116/03. Como fundamento de sua pretensão invoca a 
impossibilidade de aplicação de analogia para exigir pagamento de tributo não 
previsto na lei, consoante previsão do art. 108, § 1º, CTN. O Município de 
Goiânia, em sede de contestação, resiste à pretensão autoral sob a 
justificativa de que o caso é de aplicação extensiva da lei e não de analogia. 
Com quem está a razão? Resposta fundamentada. 
Resposta: A doutrina entende que NÃO, porque fere o princípio da estrita legitimidade, 
art.150, I,CRFB/88, porém a jurisprudência Aceita interpretação extensiva. 
Jurisprudência: Ementa 
Apelação cível - execução fiscal - multa tributária - não recolhimento de ISSQN - sujeito ativo - 
critério material e territorial - município da prestação do serviço - entendimento consolidado 
na jurisprudência do STJ - REsp. 1.060.210/SC - regime repetitivo - apelação à qual se nega 
provimento. 
1 - A partir da Lei Complementar 116, de 2003, notadamente o art. 4º acerca do conceito de 
estabelecimento, o sujeito ativo apto a exigir o ISSQN é aquele onde o serviço é efetivamente 
prestado, onde a relação é perfectibilizada, assim entendido o local onde se comprove haver 
unidade econômica ou profissional da empresa prestadora. Critério material e territorial. 
2 - Entendimento consolidado no STJ por meio de julgamento de recurso repetitivo. REsp. 
1.060.210/SC. 
Questão Objetiva: Com relação à competência para estabelecer normas gerais de 
direito tributário, julgue os seguintes itens: I - A lei complementar tributária pode fixar 
alíquotas específicas para tributos da competência estadual ou municipal. II - A lei 
complementar tributária deve versar apenas sobre normas gerais tributárias, 
consideradas estas como normas-quadro, versando sobre princípios, diretrizes e balizas 
normativas, dentro das quais o ente tributante deverá exercer sua competência 
tributária, definindo os elementos essenciais da hipótese de incidência, respeitando o 
princípio federativo e seu corolário: a autonomia financeira e tributária dos entes 
integrantes da República Federativa do Brasil. III - As obrigações acessórias em relação a 
tributos de competência de estados e municípios podem ser especificadas em lei 
complementar tributária federal. IV - Na hipótese de ser revogada a lista de serviços 
anexa à lei complementar tributária nacional do ISSQN (imposto sobre serviços de 
qualquer natureza), não poderão os municípios cobrar o referido imposto em seus 
territórios. Estão certos apenas os itens: 
( ) a. I e II; 
( ) b. I e III; 
( ) c. II e III; 
(X) d. II e IV

Continue navegando