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Prebióticos, probióticos e simbióticos

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Microrganismos vivos que quando administrados em 
quantidades adequadas conferem benefícios à 
saúde do hospedeiro. 
Espécies mais usadas: Lactobacillus, 
Bifidobacterium. 
 Lactobacillus: bactérias gram-positivas e 
anaeróbias facultativas, predominantes do 
intestino delgado. Inibem a proliferação de 
microrganismos por competição com sítios de 
ligação e nutrientes, e produzem ácidos que 
reduzem o pH, impedindo o crescimento de 
bactérias patogênicas. 
 Bifidobacterium: bactérias anaeróbias ou 
anaeróbias facultativas que tem papel 
benéfico nos quadros de diarreia. São 
predominantes no intestino grosso. 
- Outras espécies usadas: Bacillus, algumas E.coli, 
fermento Saccharomyces boulardii. 
 Alguns efeitos benéficos: 
o Alívio dos sintomas causados pela 
intolerância a lactose 
o Tratamento de diarreias 
o Diminuição do colesterol 
o Aumento e melhora das respostas 
imunes 
o Efeitos anticarcinogênicos 
 
 
 
Ingredientes nutricionais que não são digeridos e 
beneficiam o hospedeiro por estimular seletivamente 
o crescimento e atividade (ativando o metabolismo) 
de uma ou mais bactérias benéficas do cólon. Como 
resultado, melhora a saúde do hospedeiro. 
- De forma simples, podem ser definidos como o 
“alimento” das bactérias probióticas (benéficas). 
 
Pré-requisitos: 
1. Não ser metabolizada/digerida durante toda a 
passagem pelo trato digestório 
2. Servir de substrato para uma ou mais bactérias 
intestinais benéficas 
3. Ter a capacidade de alterar a microbiota 
intestinal de forma favorável 
4. Gerar efeitos sistêmicos benéficos ou no 
intestino 
 
Exemplos de prebióticos: alguns açúcares 
(absorvíveis ou não), fibras, alcoóis de açúcares e 
oligossacarídeos, frutooligossacarídeos (FOS), 
inulina 
- Podem ser obtidos naturalmente, a partir de 
alimentos de origem vegetal, ou de forma sintética. 
 
Compostos por microrganismos vivos (probióticos) 
em associação a um ou mais prebióticos, que são 
complementares e sinérgicos aos probióticos, sendo 
um fator multiplicador de suas ações. Essa 
combinação é para promover a sobrevivência da 
bactérias probióticas no meio gástrico. 
 Possui resistência aumentada a patógenos 
Dose indicada: 
- Porção probiótica 
 
 
- Porção prebiótica 
 10g/dia (bem tolerada): dose ideal de FOS 
 4g/dia: mínimo diário necessário para FOS ou 
inulina promover crescimento bacteriano 
 14g/dia ou mais de inulina: pode causar 
desconforto intestinal 
 
- Alguns indivíduos podem apresentar desconfortos 
abdominais devido aos produtos celulares tóxicos 
liberados pelos patógenos destruídos. 
- Nesses casos, persistir com o uso de probióticos 
para que haja melhora. 
 
- Reações comuns, mas que resolvem com o tempo: 
aumentos de produção de gases, desconforto 
abdominal e diarreia (raro). 
 
Referências: Diretriz Mundial da Organização Mundial 
de Gastroenterologia (2017), FLESCH, AGT, 
POZIOMYCK, AK, DAMIN, DC. O uso 
terapêutico dos simbióticos. ABCD Arq Bras Cir 
Dig, 27(3):206-209, 2014, SAAD, SMI. Probióticos e 
prebióticos: o estado da arte. Revista Brasileira de 
Ciências Farmacêuticas Brazilian Journal of 
Pharmaceutical Sciences, 42(1), 2006.

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