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TERMOMETRIA (2)

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T° ambiente : vasoconstricção, piloereção, dim. FR
T° ambiente : vasodilatação e aum. FR
 Palpação externa:
Avaliação subjetiva
Dorso da mão
Fatores prejudicam o correto julgamento da T°
Termômetros clínicos:
Digitais
Auriculares
Cutâneos
Cuidados para uma aferição adequada da T°retal:
Contenção do animal
Termômetro: verificar pilhas e bateria
Lubrificação, Introdução e Posicionamento
Deve-se introduzir 1/3 do termômetro, com
movimentos giratórios no esfíncter anal,
deslocando-o lateralmente, mantendo contato
com a mucosa retal; caso contrário, o
termômetro ficará contido dentro da massa
fecal, o que elevará a temperatura, devido à
intensa atividade bacteriana.
A temperatura interna pode ser aferida em
várias regiões do corpo. Se o animal apresentar
um tumor ou uma inflamação no reto (proctite),
por exemplo:
a vulva ou o prepúcio é outra opção.
no entanto, em ambos os locais, os valores
serão inferiores àqueles obtidos no reto.
Causas de erro na aferição:
Defecação e/ou enema recente
Termômetro colocado dentro massa fecal
Introdução pouco profunda do termômetro
dentro do reto
Pouco contato do bulbo com a parede do reto
Mão do examinador x bulbo
Termômetro deixado no reto por tempo
insuficiente
Funcionamento inadequado do termômetro
Processos inflamatórios/neoplasias locais
Penetração de ar no reto
FISIOPATOLOGIA DA TERMORREGULAÇÃO:
A manutenção da temperatura corporal normal
depende do centro termorregulador (termostato),
localizado no hipotálamo, o qual é sensível tanto às
variações da temperatura corporal interna como da
superfície cutânea.
Nas vísceras e na pele, existem receptores térmicos que
informam ao centro termorregulador hipotalâmico as
respectivas variações existentes.
Atua tanto na produção como na perda de calor:
TÉCNICAS DE AFERIÇÃO DA TEMPERATURA:
Pouco invasivo 
Baixo risco de dano à saúde do animal 
Rápida obtenção do resultado 
Baixíssimo custo financeiro
A principal fonte de calor é derivada de
processos metabólicos oxidativos, por meio de
reações nas quais o oxigênio – utilizando como
substrato os carboidratos, lipídios e os
aminoácidos – determina a queima destes, com
consequente produção de calor. 
Quando o animal está em repouso, os principais
órgãos geradores de calor são o fígado e o
coração; no entanto, durante o exercício, os
músculos esqueléticos constituem o maior local
de calor, contribuindo com cerca de 80% do calor
total produzido.
O QUE É TERMOMETRIA:
É o estudo da variação térmica é de fundamental
importância para se avaliar o estado geral do
paciente e nunca deve ser desprezado pelo
veterinário, pois apresenta algumas características
desejáveis: 
HOMEOTERMAS PECILOTÉRMICOS:
Os mamíferos e aves são classificadas como
homeotermas, são capazes de, em condições de
perfeita saúde, manter a temperatura corporal
dentro de certos limites, independentemente da
variação da temperatura ambiente. 
Já nos répteis, anfíbios e peixes, os mecanismos de
ajuste da temperatura são rudimentares e, tendo em
vista que sua temperatura interna apresenta grande
variação, pois esta à mercê da variação ambiental.
São classificados como pecilotérmicos.
TEMPERATURA CORPORAL: 
A temperatura corporal dos animais é determinada
pelo balanço entre o ganho de calor e sua respectiva
perda, pelo equilíbrio entre dois mecanismos
distintos chamados de termogênese (mecanismo
químico que aumenta a produção de calor) e
termólise (mecanismo físico que incrementa a perda
de calor). 
TERMOMETRIATERMOMETRIATERMOMETRIA
Andriely de Almeia @dicas.deumavet
Variação nictemeral (circadiana): A variação
entre as temperaturas matinais e vespertinas
pode ser entre 0,5 e 1,5°C.
Ingestão de alimentos: Aumento do metabolismo
basal dos indivíduos e dos movimentos
mastigatórios, aumenta 1 a 9 ºC décimos.
Ingestão de água fria: Se ingerida em grandes
quantidades, promove redução que varia de 0,25
até 1°C. 
Idade: Quanto mais jovem o animal, mais
elevada é a sua temperatura interna, porque o
centro termorregulador não está completamente
desenvolvido e pelo elevado metabolismo.
Sexo: Fêmeas no cio e em gestação apresentam
temperatura mais elevada.
Gestação: No terço final da gestação, pode
ocorrer diminuição de até 0,5°C nas 24 a 48 h
antecedentes ao parto, posteriormente,
discreta elevação da temperatura durante a
parição.
Estado nutricional: Animais desnutridos tendem
a apresentar temperatura discretamente menor,
em virtude da diminuição do metabolismo basal.
Tosquia: A irritação, aumenta a temperatura em
até 2°C.
Temperatura ambiental: Mudanças bruscas e
acentuadas da temperatura externa são
acompanhadas por alterações na temperatura
interna dos animais. 
Esforços físicos: Elevam a temperatura de
maneira significativa, em até 2,5°C. O exercício
prolongado conduz a hipertermia grave e
prejuízos no desempenho físico.
Normotermia: Ocorre quando os valores da
temperatura corporal do animal encontram-se
dentro dos limites estabelecidos para espécie.
Hipertermia: Consiste, basicamente, na elevação
da temperatura corporal, sem que haja, no
entanto, alteração no termostato hipotalâmico.
Ocorre maior produção de calor, sem que
haja aumento correspondente em sua perda.
Origem não inflamatória.
Os animais desidratados são mais propensos
à hipertermia, pois a perda dos fluidos
teciduais por transpiração ou sudorese estará
reduzida.
A hipertermia pode ser: 
de retenção de calor: ocorre quando a
irradiação e a condução de calor estão
reduzidas com relação à sua produção;
costuma ser verificada em ambientes
quentes e sem ventilação
FATORES FISIOLÓGICOS 
 
TEMPERATURA CORPORAL:
NOMENCLATURA TERMOMÉTRICA:
de esforço: é causada por trabalho muscular
exaustivo, que promove aumento 
 acentuado de calor, sem que haja, naquele
momento, perda correspondente.
mista: é observada quando as hipertermias
de retenção e de esforço ocorrem ao mesmo
tempo.
Se a termogênese (produção de calor)
aumenta e a termólise (perda de calor)
permanece normal, haverá hipertermia por
produção de calor; 
Se a termogênese permanece constante ou
inalterada e a termólise é insuficiente,
haverá hipertermia por retenção de calor.
Principais causas de hipertermia:
Temperatura ambiente e umidade do ar
elevadas
Exercício
Convulsões 
Desidratação
Pelos ou lã em excesso 
Obesidade
Confinamento
Transporte sem ventilação adequada
Irradiação: resulta na transferência direta de calor
por ondas eletromagnéticas (raios térmicos) para o
meio ambiente mais frio.
Evaporação: consiste na transformação da água do
estado líquido para o estado gasoso por superfície
cutânea, vias respiratórias superiores e mucosas.
Nos equinos e bovinos: sudorese.
Os ovinos e os cães: ofego.
Condução: a perda de calor ocorre por contato
direto com o ambiente, tais como pisos, paredes e
equipamentos. 
Convecção: é o processo de perda de calor para o ar
ou a água junto à superfície cutânea.
O corpo utiliza-se de vários mecanismos para dissipar
o excesso de calor produzido e armazenado. A perda
de calor ocorre principalmente no nível dos pulmões e
da pele. Existem quatro mecanismos:
HIPOTERMIA:
É o decréscimo da temperatura interna abaixo dos
níveis de referência, que ocorre por perda excessiva de
calor ou por produção insuficiente, bem como pela
introdução excessiva de toxinas, as quais paralisam a
regulação térmica central.
Andriely de Almeia @dicas.deumavet
Anamnese
Avaliação:
postura,
comportamento,
estado nutricional,
condição física,
frequências respiratória e cardíaca,
características dos linfonodos
coloração de mucosas,
temperatura retal,
Respondendo a duas perguntas básicas iniciais:
Como está a saúde geral do animal (leve,
moderada ou gravemente alterada)?O provável local da doença é a pele, o tecido
subcutâneo, o sistema linfático, o sistema
cardíaco, o sistema respiratório, o sistema
digestório, o sistema geniturinário, o sistema
locomotor ou o sistema nervoso central?
Finalizado o exame físico geral, deve-se fazer um
breve resumo das conclusões relativas às
informações obtidas durante:
 
 
 
FEBRE:
A febre (ou pirexia) é a elevação da temperatura
corporal acima de um ponto crítico, e ocorre em
decorrência do aparecimento de algumas doenças.
Na maioria das doenças, a febre é benéfica, visto que
a temperatura corporal elevada estimula a formação
de anticorpos e outras reações de defesa e impede, a
multiplicação excessiva de alguns microrganismos. 
rápida depleção do glicogênio hepático e aumento
da utilização da proteína endógena, como energia,
acentuando a perda de peso.
a sudorese agrava a perda de líquidos e de
eletrólitos, resultando em desidratação e
desequilíbrio eletrolítico graves. 
quando a temperatura corporal ultrapassa 42,5°C, a
função celular fica seriamente prejudicada e há
perda de consciência.
o pirógeno endógeno estimula a liberação do ácido
araquidônico com subsequente síntese de
prostaglandina, alterando o ponto de equilíbrio do
centro termorregulador;
o efeito do ácido acetilsalicílico e flunixino, que são
fármacos bloqueadores da ciclo-oxigenase, é
exercido diretamente sobre o hipotálamo, inibindo
a liberação de prostaglandina e/ou de seus
precursores;
Febre séptica: é produzida por substâncias
pirogênicas de origem microbiana. O processo
infeccioso pode ser localizado ou generalizado. 
Febre asséptica: não está relacionada com a
ocorrência de infecções e é causada por agentes
físicos (queimaduras), mecânicos (traumas) ou
químicos (vacinação, alergia, anafilaxia de origem
medicamentosa). 
Febre neurogênica: ocorre, como resultado de
convulsões e contrações musculares (epilepsia,
compressão do hipotálamo por neoplasias). O
traumatismo da medula espinal, especialmente no
nível de região cervical, produz febre de origem
irregular, pelo fato de provavelmente afetar as vias
sensitivas e efetoras do hipotálamo.
Contudo, os seus efeitos são mais nocivos que
benéficos, o aumento da velocidade de todos os
processos metabólicos (em até 50%) causa:
PATOGÊNESE DA FEBRE:
O pirógeno exógeno causa febre por liberação de
citocinas ou de pirógenos endógenos (interleucinas-1 e
6) que são armazenados e liberados pelos leucócitos,
macrófagos, monócitos e células de Kupffer, da medula
óssea, pulmão, fígado e baço, os quais alteram o ponto
fixo do centro termorregulador no hipotálamo. Duas
hipóteses são indicadas para o envolvimento da
prostaglandina E2: 
1.
2.
A febre pode originar-se de várias causas:
Mucosas: congestão (vasodilatação). Secas, sem
brilho, em uma tentativa de reter água.
Pele: seca e sem brilho. 
Focinho: seco. 
POR QUE A FEBRE É CONSIDERADA UMA
SÍNDROME?
Apresenta, além da elevação da temperatura, as
seguintes alterações: 
Andriely de Almeia @dicas.deumavet
Sistema circulatório: taquicardia; aumento de 10
a 15 batimentos cardíacos/min, para cada grau
elevado. É possível ouvir sopros cardíacos
funcionais em virtude da rápida passagem do
sangue pelas válvulas.
Sistema respiratório: taquipneia; é a resposta do
organismo com duplo objetivo: (1) perda de calor
pela respiração e (2) oferta de maior volume de
oxigênio às células e aos tecidos, agora mais
necessitados, em virtude das combustões
orgânicas e eliminação de CO2 , pelo aumento do
metabolismo. 
Na maioria das espécies, quando a temperatura
retal chega a 41°C, a dispneia é acentuada,
acompanhada de convulsões e, posteriormente,
coma. 
A morte pode ser observada em animais com
temperatura variando entre 41,5 e 42,5°C
Sistema digestório: defecação reduzida, desde
que a causa da febre não tenha origem digestiva;
polidipsia compensatória 
Sistema urinário: oligúria 
Sistema nervoso: animal deprimido.
Ascensão ou de aparecimento: Corresponde ao
período de invasão do agente mórbido. Quando
o ponto fixo do centro termorregulador aumenta
e alcança um nível acima do normal, todos os
mecanismos para a elevação da temperatura
corporal são ativados, incluindo a conservação
de calor e o aumento de sua produção. O corpo
se ajusta como se aquela fosse a sua verdadeira
temperatura. Com isso, ocorre vasoconstrição
periférica e o animal demonstra frio e tremores.
Acme (“fastígio”): quando a temperatura alcança
seu limite máximo, determinando, até certo
ponto, a estabilização térmica; os tremores
desaparecem.
Defervescência: quando ocorre o declínio da
temperatura. É possível observar decréscimo por
lise (queda lenta e progressiva da
temperatura/pode demorar alguns dias) ou por
crise (a temperatura retorna ao normal em
poucas horas).
O episódio da febre pode ser dividido em três fases: 
1.
2.
3.
Remitente: a temperatura permanece elevada
durante grande parte do dia (geralmente maior que
1°C), caindo em intervalos de tempo curtos e
irregulares, sem voltar aos valores normais
Intermitente: os períodos de pirexia perduram por
um ou vários dias, sendo intercalados por períodos
normotérmicos ou hipotérmicos
Atípica: apresenta curso irregular, às vezes com
grandes oscilações de temperatura em um mesmo
dia.
Completo
Atenção especial aos órgãos que indicam a
localização da doença
Minucioso
Sintomas inespecíficos (apatia, hiporexia)
Episódio febril prolongado
Duração e periodicidade da febre
Remitente ou intermitente
Quando começou
Hora do dia em que aparece
Houve contato com animais doentes
Vacinas ou outros medicamentos
Avaliação dos linfonodos
INTENSIDADE DO PROCESSO FEBRIL:
Em todos os casos, o retorno da temperatura deve ser
acompanhado pela normalização do pulso ou da
frequência cardíaca, visto que se trata de um excelente
parâmetro para avaliar a evolução do processo febril.
Se a queda da temperatura for acompanhada pela
diminuição do pulso e da frequência respiratória, esse
tipo de declínio tem significado favorável, pois conduz
à melhora do estado geral do animal. 
Caso ocorra diminuição da temperatura para os limites
normais, mas o pulso e a frequência respiratória
permaneçam elevados, isso indica colapso circulatório,
com prognóstico reservado. No entanto, nos casos em
que a temperatura cai e o pulso sobe (colapso álgido), o
prognóstico é desfavorável (ruim) e é prenúncio de
morte.
EXAME FÍSICO DO PACIENTE FEBRIL:
ANAMNESE DO PACIENTE FEBRIL:
Simples ou típica: acompanha os três estágios
previamente descritos, com a temperatura
permanecendo elevada, mas variando em pequenos
limites (até 1°C). A temperatura permanece alta por
vários dias, podendo cair em virtude da recuperação
ou da morte do animal
TIPOS DEFEBRE:
Andriely de Almeia @dicas.deumavet

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