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segunda etapa-estagio biblioteconomia

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Centro Universitário Leonardo Da Vinci
Educacional Leonardo Da Vinci
NOME: 
FLEX 0302 SÁBADO
CURSO BIBLIOTECONOMIA 
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I: FOCO NA GESTÃO DA INFORMAÇÃO
Proposta de Política de Formação e
Desenvolvimento de Coleções
PORTEIRINHA
2020
1-INTRODUÇÃO 
As transformações tecnológicas, sobretudo o advento da internet e do acesso em tempo real, assim como a necessidade de informações e modernizações impulsionaram o processo de desenvolvimento de coleções, surgindo também diferentes suportes de informação, transcendendo o tempo e o espaço. Nesse contexto,a grande preocupação por parte dos profissionais, bibliotecários que intensificaram suas formação e informações com a problemática de como formar e desenvolver coleções, refletindo, especialmente, no armazenamento da informação registrada. No entanto, nem toda informação pode ser armazenada nas bibliotecas devido seu crescimento relacionado aos seus espaços físicos e também da modernidade e exigências atuais . Por isso, é preciso que haja planejamento para seleção das demandas das bibliotecas assim como preparação dos profissionais . Além disso, é necessária uma elaboração de uma política de formação e de desenvolvimento de coleções.
Diante dessas considerações, este trabalho acadêmico objetiva abordar, a partir da revisão de literatura, a importância de uma política de desenvolvimento de coleções para Biblioteca Digital da Unicamp, visto que não foi fácil a elaboração do mesmo foi necessário fazer um levantamento bibliográfico a respeito do tema principal “elaboração de políticas de desenvolvimento de coleções e pesquisar em diferentes fontes de pesquisas.
Faça um pequena apresentação da importância de Política de Formação e Desenvolvimento de Coleções
A busca em diversas fontes demonstrou que existe uma política de desenvolvimento de coleções para Biblioteca Digital da Unicamp e por este motivo surgiu o interesse por esse tema. Sendo assim, pode-se verificar o grande avanço na elaboração e desenvolvimento de coleções para atendimento das reais necessidades do seu usuário, oferecendo uma coleção equilibrada, coerente, dinâmica e atualizada.
1.1Missão e Objetivo
Prover informação, por meio de produtos e serviços de excelência, para as atividades de ensino, pesquisa e extensão, garantindo um ambiente de respeito à diversidade e à socialização A Biblioteca Digital da Unicamp tem como objetivo captar, tratar e disseminar documentos e objetos digitais. Excelência, cooperação, acessibilidade, comprometimento, inovação, satisfação do usuário, sustentabilidade, sensibilidade para com o outro e competência em informação.
Responsabilidade social, integridade, ética, pluralidade, imparcialidade e valorização do ser humano.
Ser um sistema de bibliotecas de referência nacional e internacional, reconhecido pela excelência de seus produtos e serviços.
1.2 Definição, importância e objetivos da política. 
Falando de importância e objetivos e da política podemos destacar a coletar, tratar e dar acesso a todos os conteúdos produzidos por pessoas vinculadas à Unicamp, as teses e dissertações estão disponíveis apenas no Repositório. Nesse sentido, a Biblioteca Digital (BD) tem como objetivo principal disponibilizar, de maneira rápida e sem fronteiras, parte ainda da produção científica gerada na Universidade, além de outros conteúdos digitais, ofertando mais de um milhão de páginas aos pesquisadores nacionais e internacionais. Em breve, toda a produção científica gerada pela Universidade estará disponível somente no Repositório, sendo que a BD coexistirá ofertando apenas conteúdos digitais diversos.
1.3 Descrição da clientela. 
O número de usuários inscritos no SBU é de 20.328 distribuídos entre colégios técnicos, alunos de graduação, pós-graduação, docentes e servidores técnicos-administrativos.
Visitante:
Colaborador:,
Responsável:
Administrador:
1.4 Participação e papel da biblioteca em programas cooperativos de GEI (nacionais e internacionais). 
a GEI pressupõe também a presença de um gestor: um bibliotecário que atue de forma a coordenar os processos de maneira a garantir sua execução com a maior eficácia possível
2-ESTOQUES DE INFORMAÇÃO (ACERVO E COLEÇÕES) 
2.1 Materiais que o compõem (conteúdo e formato). 
O acervo das bibliotecas concentram mais de 457.450 registros bibliográficos entre livros, títulos de periódicos, teses e outros materiais abrangendo as Áreas de Biomédicas, Exatas, Tecnológicas e Artes e Humanidades, com uma circulação anual de 1.278.858 materiais bibliográficos. As coleções das bibliotecas estão à disposição de toda a comunidade interna e externa a Universidade para consulta local. O banco de dados ACERVUS possibilita, através do software VIRTUA, a localização dos materiais bibliográficos através de equipamentos ligados em rede, possibilitando também aos usuários do Sistema o acesso a base de dados on-line e 5 em CD-ROM (Sistema ERL – Electronic Reference Library). A Unicamp, no ano 1998, atendeu 30.768 solicitações de empréstimo retornável e não retornável, e solicitou um total de 7.773 empréstimos.
O Sistema oferece informações técnico-científicas como suporte aos programas de ensino,
pesquisa e extensão desenvolvidos pela Universidade e possibilita o acesso à informação
armazenada e gerada na UNICAMP, à comunidade científica do país, promovendo
intercâmbio de informações, experiências e documentos. Possui um valioso acervo de obras
raras, na sua Área de Coleções Especiais, que conta também com coleções de historiadores e
filósofos.
2.2 Recursos financeiros disponíveis para sua formação e desenvolvimento 
I adotar padrões ou critérios de organização e administração de sistemas de informação;
II - elaborar e encaminhar à Administração da Universidade sua proposta orçamentária;
III - executar o orçamento gerindo recursos financeiros, tanto orçamentários quanto de outras fontes;
IV - emitir parecer sobre aquisição de material bibliográfico para a Universidade;
V - emitir parecer, quando solicitado, sobre ingresso e seleção de profissionais e auxiliares da área, bem como afastamentos para participação em eventos e cursos afins;
VI - promover o aperfeiçoamento dos profissionais integrantes do SBU;
VII - realizar a incorporação de todos os materiais bibliográficos adquiridos para o SBU, inclusive através de convênios, e torná-los acessíveis;
VIII - cadastrar e disseminar a produção técnico-científica gerada na Universidade, assessorando quanto à apresentação técnica das publicações;
IX - integrar-se a sistemas nacionais e internacionais de informação, visando o acesso e a divulgação da produção técnico-científica gerada pela Universidade.
(orçamentos institucionais centralizados/descentralizados, captação de recursos externos) – Se a instituição não divulga esse dado, você poderá inventar o valor de recursos financeiros para aquisição dos recursos necessários. Fazer uma tomada de preços (fictícia). 
3-DESENVOLVIMENTO DOS ESTOQUES DE INFORMAÇÃO 
3.1 Responsabilidade da seleção (atores, princípios, atribuições e competências). 
O Sistema de Bibliotecas da UNICAMP é constituído de:
I - Órgão Colegiado;
II - Coordenadoria do SBU;
III - Bibliotecas do Sistema;
IV - Comissões de Bibliotecas.
3.4 Critérios por tipo de obra e de suporte físico. 
As bibliotecas do SBU mantêm, ainda, o compromisso com a preservação da memória. Para tanto, possuem acervos raros e especiais*, formados por livros, folhetos, mapas, revistas, partituras e documentos adquiridos através de compra e doação de coleções que pertenceram a importantes personalidades do meio científico e de destacada atuação na vida pública brasileira. 
· Obras Raras digitalizadas;
· Trabalhos Apresentados em Eventos;
· Hemeroteca;
· Revistas Eletrônicas;
· Entre outros.
· Materiais Patrimoniados1.056.293Materiais Especiais 287.952Materiais Eletrônicos Periódicos eletrônicos em texto completo (Títulos) 46.947Bases de dados 196E-Books (Títulos) 316.102Documentos Biblioteca
Digitais 77.377 Portal de Periódicos Eletrônicos Científicos da Unicamp (Títulos) 31Periódicos 18.775
3.5 Instrumentos auxiliares (fontes para seleção).
promover o desenvolvimento da coleção de acordo com as necessidades específicas de cada área;
 integrar-se aos padrões, normas de serviços e atividades do Sistema;
 identificar os perfis de seus usuários e assegurar o atendimento de suas necessidades de informação;
 propor projetos de interesse a serem desenvolvidos pelo SBU;
promover a disseminação da informação e a divulgação de seu acervo
 
3.6 Seleção qualitativa (critérios de qualidade). 
O Coordenador Geral da Universidade presidirá o Órgão Colegiado, tendo apenas o voto de qualidade.
3.7 Seleção quantitativa (número de títulos e exemplares por tipo de obra, segundo parâmetros/recomendações oficiais ou demandas verificadas). 
Gerenciar estoques de informação implica também na elaboração de planos de metas e objetivos de desenvolvimento e expansão do acervo, levando em consideração tanto os objetivos da instituição mantenedora da unidade de informação (U.I.), a missão da biblioteca quanto a demandas reais e potenciais de sua clientela. Essas coleções são fontes de informação para muitos pesquisadores, especialmente os da área de humanidades, possuindo obras com características especiais, o que as tornam muitas vezes únicas, tais como; exemplares com marcas de propriedade, anotações manuscritas e/ou dedicatórias de pessoas célebres, edições numeradas, limitadas ou de luxo, documentos escassos, inéditos e preciosos, com valor no mercado livreiro ou valor como artefato, significado histórico e/ou intelectual entre outras particularidades. Os critérios de raridade adotados pelo SBU estão disponíveis no documento Padrões de Obras Raras e Coleções Especiais.
4 -FORMAS DE AQUISIÇÃO 
4.1 Prioridades (definidas segundo orçamentos e objetivos estabelecidos). 
Ser um sistema de bibliotecas de referência nacional e internacional, reconhecido pela excelência de seus produtos e serviços.
4.2 Formas de aquisição (compra, doação, permuta, intercâmbio). 
Compreende a compra, doação e permuta de materiais bibliográficos, podendo ter como instrumentos de apoio as adequações de verbas orçamentárias e extra orçamentárias, compartilhamento de recursos através de consórcios, redes, programas de permuta e recebimento de doações, etc.
4.3 Reposição de materiais (situações e formas previstas para reposição). 
Através da produção Científica-Acadêmica da Unicamp em formato eletrônico de: artigos, fotografias, ilustrações, obras de arte, revistas, registros sonoros, teses, vídeos e outros documentos de interesse ao desenvolvimento científico, tecnológico e sócio cultural”.
O Sistema de Bibliotecas da Unicamp (SBU) oferece a todos os seus usuários cadastrados e ativos os serviços de Renovação e Reservas on-line, através da Base Acervus.
5 -AVALIAÇÃO 
5.1Metodologias.
A Biblioteca Digital da Unicamp surgiu através da iniciativa do Sistema de Bibliotecas da UNICAMP no primeiro semestre de 2001, através do interesse demonstrado pela comunidade, e pelas 19 Bibliotecas do Sistema, a vislumbrar a possibilidade de disponibilizar em formato digital a produção científica de dissertações e teses da Universidade, com a estruturação da Biblioteca Digital de Teses da UNICAMP. 
5.2Qualitativas (métodos e responsáveis). 
A Coordenadoria do SBU é responsável pela implementação das políticas de desenvolvimento e pela coordenação das atividades de interesse do conjunto das Bibliotecas da Universidade.
5.3Quantitativas (métodos estatísticos). 
A coleta de dados tem por objetivo medir, sistematizar e avaliar as dimensões de estrutura física, humana, financeira e informacional do Sistema de Bibliotecas da Unicamp (SBU), assim como divulgar estes resultados para o subsídio à gestão e às tomadas de decisões nas várias instâncias da Universidade.
5.4 Periodicidade (previsão de prazos para elaboração). 
Recursos Periódicos Orçamentário Nacionais/Internacionais R$ 2.740.522,74Orçamentário Nacionais/Internacionais US$ 707,940.75
5.5 Desbastamento (remanejamento, descarte). 
O processo de desbaste envolve o comprometimento do profissional, já que após uma avaliação da obra, o mesmo decidirá se ela deve ou não permanecer no acervo. Decisão complicada? Se pensarmos nas implicações advindas destas práticas sim, o remanejamento pode comprometer o acesso, já que se obras retiradas do acervo circulante não forem divulgadas correm o risco de serem completamente esquecidas. No caso do descarte, se a avaliação for realizada de forma equivocada, pode ocorrer de uma obra rara, ou, uma obra esgotada, mas com grande fluxo de empréstimo, ser descartada.
5.6 CONSERVAÇÃO/RESTAURAÇÃO (POLÍTICAS, RESPONSÁVEIS). 
Na proposta Política de Desenvolvimento de Coleções podemos destacar a analise e
aprovação pelo Órgão Colegiado –composto por professores de cada área da Universidade e
representantes bibliotecários-, bem como pelos Diretores de Bibliotecas. política proposta visa adequar o acervo a dinâmica educacional fazendo com que esta Biblioteca atenda aos objetivos da instituição, da comunidade estudantil e acadêmica.
5.7 REVISÃO DA POLÍTICA (PREVISÃO, VALIDADE).
Essas coleções são fontes de informação para muitos pesquisadores, especialmente os da área de humanidades, possuindo obras com características especiais, o que as tornam muitas vezes únicas, tais como; exemplares com marcas de propriedade, anotações manuscritas e/ou dedicatórias de pessoas célebres, edições numeradas, limitadas ou de luxo, documentos escassos, inéditos e preciosos, com valor no mercado livreiro ou valor como artefato, significado histórico e/ou intelectual entre outras particularidades. Os critérios de raridade adotados pelo SBU estão disponíveis no documento Padrões de Obras Raras e Coleções Especiais.
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Diva; VERGUEIRO, Valdomiro. Aquisição de materiais de informação. Brasília: Briquet de Lemos, 1996.
DIAS, Geneviane; SILVA, Terezinha Elizabeth da; CERVANTES, Brígida Maria Nogueira. Políticas de informação nas bibliotecas universitárias: um enfoque no desenvolvimento de coleções. Rev.digit. bibliotecon. Cienc. Inf., Campinas, v.11, n.1, p.39-54, jan./abr. 2013.
 DIAS, Maria Matilde Kronka; PIRES, Daniela. Formação e desenvolvimento de coleções e serviços de informação. São Carlos: EDUFSCAR, 2003.
EVANS, G. Edward. Developing library and information center collection. 4.ed. Englewood: Libraries Unlimited, 2000.
FIGUEIREDO, Nice Menezes de. Metodologias para promoção do uso da informação: técnicas aplicadas particularmente em bibliotecas universitárias e especializadas. São Paulo: Nobel, 1991.
. Desenvolvimento e avaliação de coleções. Rio de Janeiro: Rabiskus, 1993.
LANCASTER, F.W. Avaliação de serviços de bibliotecas. Tradução de Antonio Agenor Brinquet de Lemos. Brasília: Brinquet de Lemos, 1996.
MACIEL, Alba Costa; MENDONÇA, Marília Alvarenga Rocha. Bibliotecas como organizações . Rio de Janeiro: Interciência, 2000
WEITZEL, Simone da Rocha. Elaboração de uma política de desenvolvimento de coleções em bibliotecas universitárias. Rio de Janeiro: Interciência; Niterói: Intertexto, 2006.
___________. Desenvolvimento de Coleções. São Paulo: Polis: APB, 1989.
 ___________. Desenvolvimento de Coleções: uma nova visão para o planejamento de recursos informacionais. Ci. Inf, Brasília. v. 22, n.1, p. 13-21. Jan./abr. 1993.
http://www.pg.unicamp.br/mostra_norma.php?id_norma=3425

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