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AO DOUTO JUIZO DE DIREITO DA 1° VARA CÍVEL DE UBERLÂNDIA/MG PROCESSO N° XXX EDUARDO, nacionalidade XXX, estado civil XXX, profissão XXX, portador da cédula de Identidade n° XXX, expedido pelo , inscrito no CPF sob n° XXX, endereço eletrônico XXX, residente e domiciliado na rua, estado XXX / UF XXX, representado pelo advogado infra- assinado, com endereço profissional constante na procuração em anexo, para fins do art. 77, V, CPC, vem a esse Juízo, com fulcro nos art’s. 335 a 343 da referida carta, propor: CONTESTAÇÃO COM RECONVENÇÃO Em face de MARCELA, já qualificada nos Autos, pelos fatos e fundamentos expostos em sequência. II – PELA REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO O autor manifesta interesse em audiência de Conciliação ou Mediação de acordo com art. 319, VII do NCPC. II – DOS FATOS Alega a AUTORA que se encontrava parada diante de faixa de pedestre e que neste momento foi abalroada pelo veículo conduzido pelo RÉU, tendo como fato gerador em decorrência do acidente a amputação da mão direita, fato este que a motivou a ingressar com ação de conhecimento com pleito em indenização de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) por danos materiais em decorrência de despesas hospitalares e medicamentos e R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) em danos morais referente a amputação sofrida. Relata o RÉU, que já resta tramitando Ação interposta pela AUTORA na 2° Vara Cível de Uberlândia/Mg, com a mesma propositura aguardando manifestação desta. Ocorre que a alegação não é procedente apoiado em relato de duas testemunhas que se comprometeram em depor em juízo caso necessário e que atestaram que a AUTORA havia parado, indevidamente, o seu veiculo sem que houvessem pessoas aguardando na via para atravessar a referida faixa de pedestres, assumindo assim a AUTORA, a responsabilidade pela ocorrência do acidente em face da negligência ou imprudência praticada. III – DAS PRELIMINARES III.I – DA LITISPENDÊNCIA E CONEXÃO Conforme previsão no Artigo 337, VI, VIII, § 1°, 2° e 3° do Código de Processo Civil, verifica- se a tramitação de ação movida pela AUTORA na 2° Vara Cível desta cidade, com igual teor, inclusive com causa de pedir e pedido idênticos, devendo este, ser extinto sem apreciação do Mérito pelo Juízo em acordo com o artigo 485, V, NCPC. IV – DOS FUNDAMENTOS Sem ato ilícito não há responsabilidade civil. O RÉU em nenhum momento praticou ação voluntária com negligência ou imprudência que causasse danos a parte autora e, consequentemente, gerasse o dever indenizatório. Não houve afronta, portanto, ao art. 186 Código Civil. É visível que o acidente foi ocasionado por negligência ou imprudência da AUTORA, tendo incorrido nas lesões sofridas por esta e prejuízo material ao RÉU no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) em decorrência dos reparos necessários no veículo deste, causados pelo ato voluntario da AUTORA em parar na via sem a devida necessidade, e que, vislumbra-se atentado a boa-fé https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10718759/artigo-186-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02 por parte da AUTORA conforme art 17, I, II e VII do CC, em propor outra ação, com uma de igual teor, tramitando, sem ter-se havido decidido por demonstrada falta de interesse desta. V – DA RECONVENÇÃO Ao RÉU é lícito propor reconvenção, manifestando pretensão própria, se conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa, nos termos do art. 343, CPC. Decorrente do mesmo fato, pleiteia o réu, ora reconvinte, indenização pelos danos materiais sofridos no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), importe utilizado para o reparo dos danos causados pelo acidente, no veículo de sua propriedade, com previsão legal no art. 927, CC que preceitua que “Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará- lo”. Restando claro o dever indenizatório do reconvindo, ante a prática de ato ilícito pela sua negligência ou imprudência ao dirigir sem a devida precaução e zelo visando a segurança de terceiros e de sua própria. Atribui-se ao valor da causa o importe de R$ 10.000,00 (dez mil reais). VI – DOS PEDIDOS A - A designação de audiência de conciliação ou mediação e intimação do Réu para comparecimento, no intuito de tomar ciência de que se não houver acordo, iniciará o prazo para contestar na forma da Lei; B - Requer o acolhimento da preliminar arguida, intimando a parte autora à complementar as custas. C - No mérito, requer a total improcedência dos pleitos autorais. D - Subsidiariamente, requer a procedência parcial em razão da responsabilidade concorrente. E - Quanto a reconvenção, requer a procedência do pedido reconvencional, para condenação da autora-reconvinda ao pagamento da indenização no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais). F - No final, requer a condenação da parte autora em custas e honorários advocatícios. G - Pleiteia provar o alegado por todos os meios em direito admitido, em especial com a juntada das notas fiscais e comprovantes de pagamento dos R$ 10.000,00 (dez mil reais) e juntada do boletim de ocorrência. https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893365/artigo-343-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15 VII – DAS PROVAS Requer a produção das provas documentais, depoimento pessoal, testemunhal e daquelas que se fizerem necessárias no curso da instrução processual. Local XXX e data XXX Advogado XXX OAB XXX /UF XXX
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