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Copyright © 2016 by Pearson Education, Inc. All Rights Reserved Choque Courtesy of Eduardo Romero Hicks, MD, EMT Copyright © 2016 by Pearson Education, Inc. All Rights Reserved Objectivos • Quatro componentes do sistema vascular de perfusão • Sinais e sintomas na progressão do Choque • Etiologias comums do Choque – Fisiopatologia do Choque Hemorrágico, Mecânico e Neurogénico Copyright © 2016 by Pearson Education, Inc. All Rights Reserved • Hemorragia controlável e não controlável e Choques Não Hemorrágicos – Agentes Hemostáticos – Indicações atuais para a administração de fluidos – Uso apropirado do Ácido Tranexámico Objectivos Copyright © 2016 by Pearson Education, Inc. All Rights Reserved “Steady state” activity Perfusão Normal SISTEMA VASCULAR TROCAS GASOSAS VOLÉMIA BOMBA Perfusão Copyright © 2016 by Pearson Education, Inc. All Rights Reserved LESÃO TRAUMÁTICA HEMORRAGIA EXPOSIÇÃO HIPOPERFUSÃO COAGULOPATIA ACIDOSE HIPOTERMIA Copyright © 2016 by Pearson Education, Inc. All Rights Reserved Preservação da Perfusão • Regras básicas de abordagem ao Choque: – Manter a via aérea permeável – Manter a oxigenação e ventilação – Controlo possivel de hemorragias – Manter a circulação § FC e volume intravascular adequados Copyright © 2016 by Pearson Education, Inc. All Rights Reserved Progressão do Choque Começa com o traumatismo, dissemina-se pelo organismo, afetando os orgãos nobres – Processo Multissistémico Copyright © 2016 by Pearson Education, Inc. All Rights Reserved Choque • Choque é um continuum – Sinais e sintomas são progressivos – Sintomatologia relacionada com as catecolaminas – Processo celular tem manifestações clinicas • Compensado e descompensado: – Idosos, hipertensos e/ou TCE não toleram hipotensão, mesmo por curtos periodos de tempo Copyright © 2016 by Pearson Education, Inc. All Rights Reserved Redução de GV Perfusão Inadequada Processo Anaeróbico Agravamento da Hipóxia Aumento de Catecolaminas Morte Celular Progressão do Choque Copyright © 2016 by Pearson Education, Inc. All Rights Reserved Choque Hipovolémico • Progressão compensada – Astenia e sensação de lipotimia – Sede – Palidez – Taquicardia – Diaforese – Taquipneia – Diminuição do débito urinário – Pulso periférico fraco Copyright © 2016 by Pearson Education, Inc. All Rights Reserved Progressão do Choque • Compensado a decompensado – Subida inicial da PA devido à vasoconstrição – Diminuição inicial da Pressão de Pulso § Diastólica aumenta mais que a sistólica – Hipóxia prolongada provoca um agravamento da acidose – Diminuição da capacidade de resposta das catecolaminas – Choque Compensado “quebra” subitamente Copyright © 2016 by Pearson Education, Inc. All Rights Reserved • Progressão descompensada – Hipotensão § Hipovolémia e/ou diminuição do débito cardiaco – Alteração do Estado de Consciência § Diminuição da perfusão cerebral, acidose, hipóxia, estimulação de catecolaminas – PCR § Falência multiorgânica – Secundária à perda de sangue e fluidos, hipóxia e arritmia Choque Hipovolémico Copyright © 2016 by Pearson Education, Inc. All Rights Reserved Padrão Clássico do Choque • Fase inicial – 15–25% volémia – Taquicardia – Palidez – ↓Pressão de pulso – Sede – Astenia – ↑TPC • Fase Tardia – 30–45% volémia – Hipotensão § Primeiro sinal de“late shock” – Pulso periférico ausente ou fraco – TPC prolongado Copyright © 2016 by Pearson Education, Inc. All Rights Reserved Taquicardia • Sinal precoce de Choque: – Periodos de ansiedade – Determinar a causa – Suspeitar de hemorragia: FC >100 (mantida) – “Red flag”: FC>120 • A ausência de taquicardia não exclui a presença de Choque – “bradicardia relativa” Copyright © 2016 by Pearson Education, Inc. All Rights Reserved Capnografia • Onda de CO2 expirado (ETCO2) – ~35–40 mmHg • Diminuição do ETCO2 – Hiperventilação ou diminuição da oxigenação • ETCO2 <20 mmHg – Indicador de compromisso circulatório – Sinal de alarme de agravamento de Choque Courtesy of Louis B. Mallory, MBA, REMT-P Copyright © 2016 by Pearson Education, Inc. All Rights Reserved Etiologia do Choque • Choque de baixo volume – Hipovolémia absoluta § Hemorragia ou outras perdas de fluidos • Choque de alta capacidade – Hipovolémia relativa § Choque Neurogénico § Sincope vasovagal § Sepsis § Overdose • Choque mecânico – Obstrutivo § Tamponamento Cardiaco § Pneumotorax Hipertensivo § Tromboembolismo Pulmonar Massivo – Cardiogénico § Contusão Miocárdica § EAM Copyright © 2016 by Pearson Education, Inc. All Rights Reserved Tratamento • Abordagem Geral do Estado de Choque – Controlo de hemorragias – Administração de O2 a alto débito – “Load and Go” Copyright © 2016 by Pearson Education, Inc. All Rights Reserved Hemorragia controlável • Abordagem – Controlo de hemorragia – Oxigénio a alto débito – Transporte rápido – Acessos EV de alto calibre Copyright © 2016 by Pearson Education, Inc. All Rights Reserved • Abordagem – Bolus 20 ml/kg, repetir se necessário – Monitorização cardiaca, SpO2, ETCO2 – Exame a caminho do hospital Hemorragia controlável Copyright © 2016 by Pearson Education, Inc. All Rights Reserved Hemorragia incontrolável • Abordagem (externa): – Controlo de hemorragia – Oxigénio alto débito – Transporte rápido – Acessos venosos de alto calibre – Administração de fluidos – Monitorização cardiaca, SpO2, ETCO2 – Exame a caminho Copyright © 2016 by Pearson Education, Inc. All Rights Reserved Administração de Fluidos • Hemorragia incontrolável – Pode aumentar a hemorragia e resultar em morte – Dilui os fatores de coagulação – Transfusão de sangue precoce em casos criticos § Fluidos EV não transportam O2 – Vitimas expectantes § Fluidoterapia pode ser indicada para manter alguma circulação – Protocolos locais/decisão clinica Copyright © 2016 by Pearson Education, Inc. All Rights Reserved • Abordagem (interna): – Transporte rápido – O2 a alto débito – Acessos venosos alto calibre – Administração de fluidos – Monitorização cardiaca, SpO2, ETCO2 – Exame a caminho © Edward T. Dickinson, MD Hemorragia incontrolável Copyright © 2016 by Pearson Education, Inc. All Rights Reserved Administração de Fluidos • Hemorragia incontrolável – Manter perfusão periférica § Pulso periférico – PAs elevada pode ser benéfica em situações de HTA e TCE § Manutenção do estado de consciência – Na ausência de TCE § “Pressão Arterial adequada” – Pesquisa recente contradiz diretivas passadas – Protocolos locais de atuação Copyright © 2016 by Pearson Education, Inc. All Rights Reserved ÁCIDO TRANEXÁMICO(TXA) Dunn CJ, Goa KL: Tranexamic acid: A review of its use in surgery and other indications. Drugs 1999;57:1005-1032 Agente antifibrinolítico, que age através de mecanismo competitivo, inibindo a ativação do plasminogénio à plasmina. A plasmina é a principal proteína responsável pela dissolução do coágulo sanguíneo. O ácido tranexâmico promove, assim, maior estabilidade do coágulo, sendo bastante utilizado no tratamento dos episódios hemorrágicos. Copyright © 2016 by Pearson Education, Inc. All Rights Reserved Copyright © 2016 by Pearson Education, Inc. All Rights Reserved CRASH-2 • Lancet 2010; 376: 23–32 Effects of tranexamic acid on death, vascular occlusive events, and blood transfusion in trauma patients with significant hemorrhage (CRASH-2): a randomized, placebo-controlled trial CRASH-2 trial collaborators – Randomized, placebo controlled, double blind study – N>20,000 Copyright © 2016 by Pearson Education, Inc. All Rights Reserved Áreas atuais de estudo • Encontrar o fluido de ressuscitaçãoideal • Relação sangue perdido/ fluido administrado • Avaliação dos niveis de lactato como monitorização • Agentes hemostáticos • Torniquetes/garrotes • Hipotermia permissiva Copyright © 2016 by Pearson Education, Inc. All Rights Reserved Copyright © 2016 by Pearson Education, Inc. All Rights Reserved Resumo • Conhecimento da fisiopatologia e tratamento do Choque é essencial – Condições criticas que conduzem à morte – Abordagem e intervenções agressivas – Vigilância de sinais precoces de Choque • As controvérsias existem… • Triade da morte em trauma