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Plano de contingencia covid19


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GABINETE DE MOBILIZAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E 
CONTROLE PARA O ENFRENTAMENTO DO COVID-19 
 
PARNAÍBA – PIAUÍ 
03/2020 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EQUIPE DE GOVERNO ENVOLVIDA NO PLANO DE 
CONTINGENCIA MUNICIPAL COVID-19 
 
 
 
PREFEITO MUNICIPAL 
Francisco de Assis de Moraes Souza 
SECRETÁRIO IMEDIATO DO PREFEITO 
Valdir Aragão Oliveira 
SECRETARIA DA CHEFIA DE GABINETE 
Israel José Nunes Correia 
SECRETARIA DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E CIDADANIA 
Adalgisa Carvalho de Moraes Souza 
SECRETÁRIO EDUCAÇÃO (INTERINO) 
Rafael Alves de Sousa 
SECRETÁRIA DE SAÚDE 
Rejane Maria Mendes Moreira 
SECRETÁRIO DE TRANSPORTES, TRÂNSITO E ARTICULAÇÃO COM AS 
FORÇAS DE SEGURANÇA 
Maurício Pinheiro Machado Jr. 
SECRETÁRIA INTERINA DE SERVIÇOS URBANOS E DEFESA CIVIL 
Maria das Graças Moraes Souza Nunes 
SECRETÁRIA DE INFRAESTRUTURA, HABITAÇÃO E REGULAÇÃO 
FUNDIÁRIA 
Maria das Graças Moraes Souza Nunes 
Lisandro Ayres Furtado 
SUPERINTENDENTE DE COMUNICAÇÃO 
José Bernardo Pereira da Silva 
 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
 
 
 
 
 
O52 
 Oliveira, Vanessa Cristina de Castro Aragão. Plano de Contingência 
e Ação Municipal para Infecção Humana COVID-19/Vanessa 
Cristina de Castro Aragão Oliveira, Valdir Aragão Oliveira, 
Ilvanete Tavares Beltrão (organizadores). – Parnaíba (PI): PMP, 
2020. 
36p. 
 
1. Saúde. 2. Pandemia. 3. Sistema Único de Saúde – SUS – 
Parnaíba (PI). 4. Recursos humanos em saúde. 
 I. Oliveira, Vanessa Cristina de Castro Aragão, org. II. Valdir Aragão 
Oliveira, org. III. Ilvanete Tavares Beltrão, org 
 
 
 
CDU 614 
6 
 
Plano de Contingência e Ação Municipal 
para Infecção Humana COVID-19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Organizadpo por: 
 Vanessa Cristina de Castro Aragão Oliveira 
Dra. em Saúde Pública 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parnaíba- PI 
Março/2020 
Gabinete de Mobilização, Organização e Controle para o 
Enfrentamento do COVID-19 (GMOCE/COVID-19) 
Decreto nº 460/2020 – Prefeitura Municipal de Parnaíba. 
 
 
Presidente 
VALDIR ARAGÃO OLIVEIRA 
 
EQUIPE: 
Ilvanete Tavares Beltrão - Médica Sanitarista 
Rejane Maria Mendes Moreira - representante da Secretaria Municipal de Saúde. 
Renata Paula Lima Beltrao - Médica Infectologista 
Vanessa Cristina de Castro Aragão Oliveira - Doutora em Saúde Publica 
 
Parnaíba, 16/03/2020 
7 
 
 
8 
 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO 10 
2. OBJETIVOS 11 
3. DEFINIÇÕES DE CASO E AGENTE ETIOLÓGICO 12 
3.1. DEFINIÇÕES DE CASO 12 
a. Caso provável de doença pelo coronavírus 2019 (covid-19) 13 
b. Caso confirmado de doença pelo coronavírus 2019 (covid-19) 13 
c. Caso descartado de doença pelo coronavírus 2019 (covid-19) 14 
3.2. AGENTE ETIOLÓGICO 15 
4. NÍVEIS DE RESPOSTA 15 
Nível de resposta: Alerta 16 
Nível de resposta: Perigo Iminente 16 
Nível de resposta: Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) 16 
Ajustes no nível de resposta 17 
5. ESTRUTURA DE COMANDO 18 
Nível de resposta: Alerta 18 
Nível de resposta: Perigo Iminente 18 
Nível de resposta: Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) 18 
6. ELABORAÇÃO DE PLANOS LOCAIS 19 
7. VIGILÂNCIAS DOS PONTOS DE ENTRADA: 19 
7.1 AEROPORTO INTERNACIONAL DR. JOÃO SILVA FILHO 19 
Autoridades Sanitárias para notificação 20 
7.2 PORTO DAS BARCAS 21 
Autoridades Sanitárias para notificação 22 
7.2 TERMINAIS RODOVIÁRIOS 22 
8. VIGILÂNCIAS EM SERVIÇOS DE SAÚDE 22 
Autoridades Sanitárias para notificação 22 
9. ASSISTÊNCIA EM SAÚDE 23 
10. VIGILÂNCIA EM SAÚDE (EPIDEMIOLÓGICA E SANITÁRIA) 26 
11. COMUNICAÇÃO SOCIAL 26 
11.1 PLANO DE COMUNICAÇÃO DE RISCO 26 
Público-Alvo e Objetivos de Comunicação 27 
Mensagens-Chave 27 
Medidas Estratégicas 27 
Ações sugeridas 28 
12. CAPACITAÇÕES 28 
9 
 
13. ORIENTAÇÕES GERAIS 28 
ANEXOS 
 
 
 
9 
 
 
10 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
Frente a Emergência em Saúde Pública afirmada pela Organização 
Mundial da saúde em 30 de janeiro do corrente ano, causada pelo agente novo 
coronavírus (COVID-19), segundo casos identificados na China e em razão das 
recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), a Prefeitura Municipal 
de Parnaíba criou o Gabinete de Mobilização, Organização e Controle para o 
Enfrentamento do COVID-19, atravé do Decreto Municipal nº 460/2020 de 
16/03/2020, publicado no Diário Oficial do Município, acessado pelo endereço: 
http://dom.parnaiba.pi.gov.br/assets/diarios/de1d9868c53127b8ac7d225973e5efec.pdf 
Este documento expõe o Plano de Contingência Municipal para COVID-19, 
o qual está em conformidade com o Plano de Contingência Nacional para 
Infecção Humana pelo novo Coronavírus (COVID-19) onde em caso de surto 
determina o plano de resposta e a organização administrativa adequada a ser 
estabelecida, em cada nível de complexidade. 
Destarte, seguimos a indicação do Ministério da Saúde e Organização 
Mundial de Saúde. Toda avaliação deve ser ajustado e restrito aos riscos. 
http://dom.parnaiba.pi.gov.br/assets/diarios/de1d9868c53127b8ac7d225973e5efec.pdf
11 
 
2. OBJETIVOS 
 
a. Descrever as ações de Vigilância e Atenção em Saúde do município do Piauí, a 
serem executadas frente a detecção de um caso suspeito de Infecção Humana 
pelo novo Coronavírus (CODIV-19); 
b. Minimizar riscos à população frente a um caso suspeito de COVID-19; 
c. Divulgar informações em saúde; 
d. Estabelecer estratégias de Comunicação de Risco; 
e. Orientar a adoção de medidas preventivas e indicação de uso de EPI. 
12 
 
CASO SUSPEITO: 
Situação 1 - VIAJANTE: pessoa que, nos últimos 14 dias, retornou de viagem internacional de 
qualquer país E apresente: 
Febre
1
 E pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, 
produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival,dificuldade para deglutir, dor de garganta, 
coriza, saturação de O2< 95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem 
intercostal e dispnéia) OU 
Situação 2 – CONTATO PRÓXIMO
2
: pessoa que, nos últimos 14 dias, teve contato próximo 
com caso suspeito ou confirmado para COVID-19 E apresente: 
Febre
1
 OU pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, 
produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival,dificuldade para deglutir, dor de garganta, 
coriza, saturação de O2< 95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem 
intercostal e dispneia) 
Atualização: 16/03/2020 
3. DEFINIÇÕES DE CASO E AGENTE ETIOLÓGICO 
 
As ações pormenorizadas em seguida estão fundamentadas nas 
informações atuais sobre o novo Coronavírus (CODIV-19) e estão de acordo com 
as diretrizes do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde. 
Os dados citados estão referenciados e encontrados nos sites oficiais 
abaixo relacionados: 
1. http://saude.gov.br/ 
2. https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019 
3. https://saude.rs.gov.br/inicial 
 
Todo o episódio suspeito de Infecção Humana pelo novo Coronavírus 
(CODIV-19) deve ser tratado como um caso em alerta. A tomada de decisão será 
realizada após discussão simultânea entre todos os atores envolvidos, município e 
estado. 
As condutas apropriadas devem ser fomentadas tendo como advento um 
caso suspeito de Infecção Humana pelo novo Coronavírus (CODIV-19), que no 
momento atual é: 
3.1. DEFINIÇÕES DE CASO 
 
 
 1 FEBRE ≥ 37,8°C. Pode não estar presente em alguns casos como: pacientes jovens, idosos, 
imunossuprimidos ou que em algumas situações possam ter utilizado medicamento antitérmico. Nestas 
situações, a avaliação clínica deve ser levada em consideração e a decisão deve ser registrada na ficha de 
notificação.Considerar a febre relatada pelo paciente, mesmo não mensurada. 
http://saude.gov.br/
https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019https://saude.rs.gov.br/inicial
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dentre as atualizações do cenário epidemiológico, o Ministério da Saúde incluiu 
novas definições: 
a. Caso provável de doença pelo coronavírus 2019 (covid-19) 
 
Situação 3 - CONTATO DOMICILIAR: pessoa que, nos últimos 14 dias, resida ou trabalhe no 
domicílio de caso suspeito ou confirmado para COVID-19 E apresente: 
Febre OU 
Pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, 
congestão nasal ou conjuntival,dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2< 
95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispnéia) OU 
Outros sinais e sintomas inespecíficos como: fadiga, mialgia/artralgia, dor de cabeça, calafrios, 
gânglios linfáticos aumentados, diarréia, náusea, vômito, desidratação e inapetência 
 
b. Caso confirmado de doença pelo coronavírus 2019 (covid-19) 
 Critério laboratorial: Caso suspeito ou provável com resultado positivo em RT-PCR 
em tempo real, pelo protocolo Charité. 
 Critério clínico-epidemiológico: Caso suspeito ou provável com histórico de 
contato próximo ou domiciliar com caso confirmado laboratorialmente para 
COVID-19, que apresentar febre OU pelo menos um dos sinais e sintomas 
respiratórios, nos últimos 14 dias após o contato, e para o qual não foi possível a 
investigação laboratorial específica. 
 
2 CONTATO PRÓXIMO 
 
 
Uma pessoa que teve contato físico direto (exemplo: aperto de mãos); 
Uma pessoa que tenha contato direto desprotegido com secreções infecciosas (exemplo: gotículas 
de tosse, contato sem proteção com tecidos ou lenços de papel usados e que contenham 
secreções); 
 Uma pessoa que teve contato frente a frente por 15 minutos ou mais a uma distância inferior a 2 
metros; 
Um profissional de saúde ou outra pessoa que cuide diretamente de um caso de COVID-19 ou 
trabalhadores de laboratório que manipulam amostras de um caso de COVID-19 sem Equipamento 
de proteção Individual (EPI) recomendado, ou com uma possível violação do EPI; 
Um passageiro de aeronave sentado no raio de dosi assentos de distância (em qualquer direção) de 
um caso confirmado de COVID-19; seus acompanhantes ou cuidadores eos tripulantes que 
trabalham na seção da aeronave em que o caso estava sentado. 
14 
 
c. Caso descartado de doença pelo coronavírus 2019 (covid-19) 
Caso que se enquadre na definição de suspeito e apresente confirmação 
laboratorial para outro agente etiológico OU resultado negativo para SARS-CoV-2. 
 
Para definição de caso suspeito, é importante salientar que: 
 Além do quadro clínico, a identificação da procedência e do roteiro de viagem nos 
últimos 14 dias deve ser realizada de forma mais detalhada possível (país e 
cidade, número de vôos, datas, etc); 
Ao se definir um caso como suspeito, compete a quem acolheu o caso, em 
cada nível de atenção à saúde, público ou privado: 
 Proceder com o isolamento do paciente, através da colocação de máscara 
cirúrgica e segregação em área com pouca ou nenhuma circulação de pessoas; 
 Notificação do caso às autoridades epidemiológicas locais (contato telefônico e 
preenchimento da ficha de notificação disponível no site: http://bit.ly/2019-ncov); 
 Avaliar a gravidade do quadro clínico e seguir orientações em relação ao 
transporte e internação dos casos suspeitos graves de acordo com a regulação 
local e estadual. 
 Proceder a coleta de 1 (UMA) amostra de swab 
 Realizar o levantamento dos contactantes ou comunicantes, os quais deverão ser 
acompanhados pelos próximos 14 dias a contar da data do contato; 
 É importante que a equipe de Atenção Básica do território deste paciente seja 
informada do caso. 
http://bit.ly/2019-ncov
15 
 
3.2. AGENTE ETIOLÓGICO 
 
Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O 
novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados 
na China. Provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19). 
Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 
1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em 
decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa. 
A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da 
vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo 
mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o 
alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1. 
No cenário atual estão sendo testados nos laboratórios de referência outros 
tipos de coronavírus conhecidos e que podem ser detectados em pacientes 
testados para SARS-CoV2. É importante diferenciar o resultado para não gerar 
medidas desnecessárias. Dúvidas devem ser sanadas com as autoridades. 
Os tipos de coronavírus conhecidos até o momento são: 
 Alpha coronavírus 229E e NL63. 
 Beta coronavírus OC43 e HKU1. 
 SARS-CoV (causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave ou SARS). 
 MERS-CoV (causador da Síndrome Respiratória do Oriente Médio ou MERS). 
 SARS-CoV-2: novo tipo de vírus do agente coronavírus, chamado de coronavírus, 
que surgiu na China em 31 de dezembro de 2019. 
 
 
4. NÍVEIS DE RESPOSTA 
Este plano é composto por três níveis de resposta, aos moldes do 
Ministério da Saúde: 
Alerta, Perigo Iminente e Emergência em Saúde Pública. Cada nível é 
baseado na avaliação do risco doCOVID-19 afetar o Brasil e o impacto na saúde 
pública. 
16 
 
Nível de resposta: Alerta 
O Nível de resposta de Alerta corresponde a uma situação em que o risco 
de introdução do COVID-19 no Brasil seja elevado e não apresente casos 
suspeitos. 
 
Nível de resposta: Perigo Iminente 
Nível de resposta de Perigo Iminente corresponde a uma situação em que 
há caso suspeito de acordo com a definição de caso atual, conforme previsto no 
Capítulo IV, Seção I, Artigo 15 da Lei nº 8.080 de 19 de setembro de 1990, que 
dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a 
organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras 
providências: 
A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão, em seu 
âmbito administrativo, as seguintes atribuições: XIII - para atendimento de 
necessidades coletivas, urgentes e transitórias, decorrentes de situações de 
perigo iminente, de calamidade pública ou de irrupção de epidemias, a autoridade 
competente da esfera administrativa correspondente poderá requisitar bens e 
serviços, tanto de pessoas naturais como de jurídicas, sendo-lhes assegurada 
justa indenização. 
Neste nível a estrutura do COE será ampliada com a presença de órgãos 
fora do setor saúde, mas que tenham relação com a resposta coordenada do 
evento. 
 
Nível de resposta: Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional 
(ESPIN) 
Nível de resposta de Emergência de Saúde Pública de Importância 
Nacional (ESPIN) corresponde a uma situação em que há confirmação de 
transmissão local do primeiro caso do COVID-19, no território nacional, ou 
reconhecimento da declaração de Emergência de Saúde Pública de Importância 
Internacional (ESPII) pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Estas situações 
configuram condições para recomendação ao Ministro da Saúde de declaração de 
ESPIN, conforme previsto no Decreto nº 7.616 de 17 de novembro de 2011 que 
dispõe sobre a declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância 
Nacional - ESPIN. 
Artigo 4º A declaração de ESPIN será efetuada pelo Poder Executivo 
17 
 
federal, por meio de ato do Ministro de Estado da Saúde, após análise de 
recomendação da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, nos 
casos de situações epidemiológicas. 
Este nível de Emergência está organizado em duas fases. 
Fase Contenção: Todas as ações e medidas são adotadas para identificar 
oportunamente e evitar a dispersão do vírus. 
a. Toda rede de atenção à saúde do SUSdeve ser alertada para a atual fase, 
com o objetivo de maior sensibilização dos profissionais de saúde para 
detecção de casos suspeitos, manejo adequado desses pacientes, bem como 
reforço do uso de EPI. 
b. Isolamento domiciliar para casos leves para evitar a ocupação de leitos 
desnecessariamente. 
c. Os estoques dos EPI preconizados também devem ser checados e aquisições 
emergenciais podem ser acionadas, caso necessário. 
Fase Mitigação: Terá início quando forem registrados 100 casos positivos do 
COVID-19. Nesta fase as ações e medidas são adotadas para evitar casos 
graves e óbitos. 
d. Fortalecimento da atenção PRIMÁRIA, com a adoção das medidas já 
estabelecidas nos protocolos de doenças respiratórias. 
e. Medidas de atenção hospitalar para os casos graves e medidas restritivas 
individuais de isolamento e quarentena domiciliar para os casos leves, devem 
ser adotadas para evitar óbitos e o agravamento dos casos. 
f. Caso seja evidenciada a possibilidade de superação da capacidade de 
resposta hospitalar para atendimento dos casos graves, adaptação e 
ampliação de leitos e áreas hospitalares e a contratação emergencial de leitos 
de UTI pode ser necessária, com o objetivo de evitar óbitos. 
 
Ajustes no nível de resposta 
Em situações epidêmicas, as etapas iniciais da resposta são realizadas 
com base em poucas ou frágeis evidências. A avaliação de riscos nessas 
circunstâncias requer flexibilidade e, possivelmente, erros por precaução. O nível 
de resposta será ajustado adequadamente quando uma melhor avaliação de risco 
puder ser feita à luz de mais informações disponíveis tanto no território nacional 
18 
 
como mundialmente. 
 
5. ESTRUTURA DE COMANDO 
 
Gabinete de Mobilização, Organização e Controle para o Enfrentamento do 
COVID-19 (GMOCE/COVID-19) 
O Gabinete de Mobilização, Organização e Controle para o Enfrentamento 
do COVID-19 (GMOCE/COVID-19) é uma composição organizacional que tem 
como finalidade a promoção de resposta coordenada por meio da interrrelação 
articulada entre os atores envolvidos. A sua ptganização propicia a investigação 
dos dados e das informações auxiliando na deliberação dos gestores e 
profissionais especialistas, na designação de estratégias e ações apropriadas e 
cabíveis ao enfrentamento de emergências em saúde pública. Integram-no, 
profissionais dos diversos setores da secretaria da saúde, bem como outros 
participantes externos afins ao evento em questão. 
 
 
Nível de resposta: Alerta 
Neste nível de resposta a Vigilância em Saúde (VISA) através da Vigilância 
Epidemiológica é responsável por detectar, investigar, manejar e notificar casos 
potencialmente suspeitos da infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19). 
 
 
Nível de resposta: Perigo Iminente 
Neste nível de resposta a estrutura do GMOCE/COVID-19 será ativada 
com a presença de diversos setores do setor saúde e eventualmente órgãos fora 
do setor saúde, mas que tenham relação com a resposta coordenada ao evento. 
 
Nível de resposta: Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional 
(ESPIN) 
Neste nível de resposta a estrutura do GMOCE/COVID-19 atingirá seu nível 
máximo e seu funcionamento poderá ser presencial se estendendo fora do horário 
comercial, feriados e finais de semana. 
 
19 
 
6. ELABORAÇÃO DE PLANOS LOCAIS 
 
A estruturação da resposta no município de Parnaíba está em 
consonâncias com os planos de preparação e resposta em todo o mundo. 
Dentre os aspectos a serem tratados no plano local dispomos: 
a) detecção oportuna do caso suspeito, seguindo a definição de caso 
suspeito atualizada conforme fluxo do ANEXO 1. 
b) fluxo de atendimento e de encaminhamento dos casos suspeitos, 
levando em conta sua gravidade. 
c) fluxo de encaminhamento e de encaminhamento dos casos 
confirmados, levando em conta sua gravidade. 
d) estratégia de educação/capacitação para manejo de situações, 
considerando a gravidade. 
e) particularidades locais que garantam adequado manejo das
 situações identificadas, otimizando o uso dos recursos de saúde. 
 
 
7. VIGILÂNCIAS DOS PONTOS DE ENTRADA: 
É uma das principais ações a serem implementadas, visto que no cenário 
epidemiológico atual não há circulação evidenciada do novo Coronavírus (COVID-
19) no município de Parnaíba e que a entrada do agente se daria através de 
viajantes com sinais e sintomas compatíveis com o novo Coronavírus (COVID-19). 
Os principais pontos de entrada identificados no município de Parnaíba 
são: o Aeroporto Internacional Dr. João Silva Filho, os terminais rodoviários 
interestadual e intermunicipais e o porto das Barcas 
 
 
7.1 AEROPORTO INTERNACIONAL DR. JOÃO SILVA FILHO 
De acordo com os protocolos nacionais e internacionais, a detecção de 
passageiro ou tripulante a bordo de aeronave, ou em solo, com anormalidade 
clínica compatível com quadro suspeito do novo Coronavírus (COVID-19), deverá 
ser comunicada pelo comandante da aeronave à Torre de Controle do Aeroporto, 
que acionará o Posto da ANVISA, esta notificará a SESA/Parnaíba que avaliarão 
se as informações fornecidas pela equipe de bordo ou de terra, sobre o viajante, 
são compatíveis com a definição de caso suspeito. Outra possibilidade é o 
passageiro comunicar ao Posto da ANVISA do aeroporto que apresenta sintomas 
compatíveis com a doença e sua procedência de áreas definidas com 
20 
 
transmissão. Se o caso for enquadrado como suspeito de novo Coronavírus 
(COVID-19) o paciente deverá ser colocado em isolamento com o uso de máscara 
cirúrgica e segregado em área com pouca ou nenhuma circulação de pessoas - 
Seguir o Fluxo. Será avaliada a gravidade do caso e em se tratando de quadro 
leve a coleta de amostras laboratoriais poderá ser realizada no próprio posto do 
aeroporto. Em casos graves o paciente será removido aos hospitais orientados 
pelas equipes de regulação municipal. 
 
Autoridades Sanitárias para notificação 
 ANVISA (fone); 
 Coordenação de Vigilância em Saúde (cvs) da SESA/Parnaíba (fone) 
 telefone de plantão, (0800 ) 
 Ministério da Saúde – 136; 
 
A equipe de vigilância envolvida na investigação deverá: 
- abrir o link: http://bit.ly/2019-ncov 
- preencher a ficha de notificação 
- fazer o download da ficha já preenchida 
- enviar o documento gerado para EMAIL DA SESA PARNAÍBA 
- Imprimir cópia que deverá acompanhar as amostras ao LACEN. 
- Entrevistar os possíveis contactantes do caso suspeito e manter monitoramento 
para sintomas respiratórios e quadro febril por 14 dias a contar da data do contato. 
Posicionamento 
Em caso de pacientes com quadro sem gravidade, o Serviço de Saúde 
orienta isolamento domiciliar até a resolução completa dos sintomas e observação 
das recomendações de cuidados seguindo protocolo do Ministério da Saúde. É 
importante que a equipe de Atenção Básica do território deste paciente seja 
informada do caso. 
Os casos de pacientes com sinais de gravidade removidos aos hospitais, 
orientados pelas equipes de regulação municipal, manterá o paciente em 
isolamento seguindo protocolo do Ministério da Saúde (precaução padrão e de 
contato e para gotículas, precaução para aerossóis no caso de procedimentos 
com possível aerossolização) - (NOTA TÉCNICA Nº 04/2020 
GVIMS/GGTES/ANVISA). 
http://bit.ly/2019-ncov
21 
 
O Posto da ANVISA deverá recepcionar os viajantes (passageiros e 
tripulantes) e realizar a identificação dos comunicantes/contactantes do caso 
suspeito. A ANVISA identificará os viajantes compatíveis com definição de contato 
de caso suspeito ou contactantes e repassará ao GMOCE/COVID-19 para o 
monitoramento por 14 dias, na busca de novos casos. 
A Coordevação de Epidemiologia avaliará os contactantes devendo realizar 
a busca ativa de contatos próximos (familiares, colegas de trabalho, entre outros, 
conforme investigação) e orientar sobre a possibilidade de manifestação de 
sintomas e da necessidade de permanecer em afastamento temporário emdomicílio, mantendo distância dos demais familiares, além de evitar o 
compartilhamento de utensílios domésticos e pessoais, até que seja descartada a 
suspeita, bem como, orientar que indivíduos próximos que manifestarem sintomas 
procurem imediatamente o serviço de saúde, preferencialmente a Equipe de 
Atenção Básica do território e informar do contato com caso suspeito de infecção 
pelo novo coronavírus (COVID-19). 
 
7.2 PORTO DAS BARCAS 
De acordo com os protocolos nacionais e internacionais, a presença de 
passageiro de embarcação com anormalidade clínica compatível com quadro 
suspeito de novo Coronavírus (COVID-19) deverá ser comunicada pelo 
Comandante da embarcação a Capitania dos portos e esta deverá repassar 
imediatamente estas informações ao GMOCE/COVID-19 bem como apoiar a 
Autoridade Sanitária na comunicação com a embarcação (remotamente). 
Capitania dos portos deverá indicar, de acordo com a avaliação de risco 
feita pela autoridade sanitária, o local de atracação da embarcação para 
desembarque do caso suspeito, além de garantir isolamento da área de atracação 
da embarcação, quando aplicável ou requerido pela autoridade sanitária, 
viabilizando o acesso das equipes de saúde envolvidas na investigação e 
assistência ao caso suspeito. 
A Coordenação de Vigilância Sanitária em conjunto com o GMOCE/COVID-
19 avaliarão se as informações fornecidas pela equipe de bordo, sobre o viajante, 
são compatíveis com a definição de caso suspeito. Se o caso for enquadrado 
como suspeito de novo Coronavírus (COVID-19); acionarão imediatamente as 
equipes de saúde local para orientações em relação às condutas frente ao caso 
22 
 
de acordo com o fluxo (Anexo 1) 
Autoridades Sanitárias para notificação 
 ANVISA (fone); 
 Coordenação de Vigilância em Saúde (cvs) da SESA/Parnaíba (fone) 
 telefone de plantão, (0800 ) 
 Ministério da Saúde – 136; 
A equipe de vigilância envolvida na investigação deverá: 
- abrir o link: http://bit.ly/2019-ncov 
- preencher a ficha de notificação 
- fazer o download da ficha já preenchida 
- enviar o documento gerado para EMAIL DA SESA PARNAÍBA 
- imprimir cópia que deverá acompanhar as amostras ao LACEN. 
- entrevistar os possíveis contactantes do caso suspeito e manter monitoramento. 
 
Posicionamento 
 (IDEM 7.1) 
 
7.2 TERMINAIS RODOVIÁRIOS 
Restringir circulação de transportes intermunicipais e interestaduais 
 
 
8. VIGILÂNCIAS EM SERVIÇOS DE SAÚDE 
Um caso suspeito de COVID-19 poderá ser detectado na triagem de um 
serviço de saúdedo município, já que o período de incubação é de até 14 dias e 
ele pode não ter sido detectado nos pontos de entrada. Nesse caso, isolar 
imediatamente o paciente nas melhores condições possíveis e colocar máscara 
cirúrgica. Notificar imediatamente a Vigilância em Saúde Municipal que, por sua 
vez, notificará o Ministério da Saúde. As autoridades sanitárias do Município, 
realizarão a avaliação epidemiológica do evento e no caso de enquadramento 
como caso suspeito de COVID-19 desencadearão as medidas previstas no fluxo 
(Anexo 1). 
Autoridades Sanitárias para notificação 
 ANVISA (fone); 
 Coordenação de Vigilância em Saúde (cvs) da SESA/Parnaíba (fone) 
http://bit.ly/2019-ncov
23 
 
 telefone de plantão, (0800 ) 
 Ministério da Saúde – 136; 
A equipe de vigilância envolvida na investigação deverá: 
- abrir o link: http://bit.ly/2019-ncov 
- preencher a ficha de notificação 
- fazer o download da ficha já preenchida 
- enviar o documento gerado para EMAIL DA SESA PARNAÍBA 
- imprimir cópia que deverá acompanhar as amostras ao LACEN. 
- entrevistar os possíveis contactantes do caso suspeito e manter monitoramento. 
O número de profissionais de saúde envolvidos deve ser o menor possível. 
As orientações aos profissionais de saúde que atenderão o caso deverão seguir 
as orientações do protocolo do Ministério da Saúde. (Anexo 2). 
As orientações em relação ao transporte e internação dos casos suspeitos 
graves serão orientadas pela regulação local e estadual. 
A Vigilância em Saúde municipal identificará os possíveis contactantes 
devendo ser realizada a busca ativa de contatos próximos (familiares, colegas de 
trabalho, entre outros, conforme investigação) devendo ser orientados, sob a 
possibilidade de manifestação de sintomas e da necessidade de permanecer em 
afastamento temporário em domicílio, mantendo distância dos demais familiares, 
além de evitar o compartilhamento de utensílios domésticos e pessoais, até que 
seja descartada a suspeita. 
Orientar que indivíduos próximos que manifestarem sintomas procurem 
imediatamente o serviço de saúde. 
O monitoramento dos casos suspeitos e dos contactantes será por 14 dias. 
 
 
9. ASSISTÊNCIA EM SAÚDE 
Os serviços de saúde deverão estar preparados para: 
9.1. organizar a rede de atenção para o atendimento aos casos de síndrome gripal 
(sg) e síndrome respiratória aguda grave (srag). 
9.2. identificar precocemente pacientes suspeitos. 
9.3. pacientes suspeitos devem utilizar máscara cirúrgica desde o momento em 
que forem identificados na triagem até sua chegada ao local de isolamento, que 
deve ocorrer o mais rápido possível. 
http://bit.ly/2019-ncov
24 
 
9.4. qualquer profissional que entrar em contato com o caso suspeito deve utilizar 
epi (preferencial máscara n95, nas exposições por um tempo mais prolongado e 
procedimentos que gerem aerolização; eventualmente máscara cirúrgica em 
exposições eventuais de baixo risco; protetor ocular ou protetor de face; luvas; 
capote/avental). 
9.5. realizar higiene de mãos, respeitando os cinco momentos de higienização. 
9.6. os municípios e instituições devem reforçar a provisão de todos os insumos, 
como sabão líquido, álcool gel e epi, devem ser reforçados pela instituição, bem 
como higienizantes para os ambientes. 
9.7. garantir estoque de medicamentos para atendimento sintomático dos 
pacientes. 
9.8. garantir medicamento específico para os casos de sg e srag (fosfato de 
oseltamivir) de acordo com a indicação do protocolo de tratamento de influenza. 
9.9. alguns casos confirmados ou suspeitos para o novo coronavírus podem não 
necessitar de hospitalização, podendo ser acompanhados em domicílio. porém, é 
necessário avaliar cada caso, levando-se em consideração se o ambiente 
residencial é adequado e se o paciente é capaz de seguir as medidas de 
precaução recomendadas pela equipe de saúde. (anexo 5) 
 
Nos casos em que se recomende isolamento nos serviços de saúde ou internação 
hospitalar, o município deverá seguir o fluxo habitual de internação e remoção. 
25 
 
Ainda, na aplicação do Plano de Contingência do COVID-19 serão 
realizadas atividades específicas a serem implementadas em quatro níveis: 
PS: o acesso a leitos de enfermaria ou a leitos de UTI nos Hospitais de Referência 
serão regulados exclusivamente pela Central Estadual de Regulação Hospitalar. 
 
 
Nível 0: 
Indicadores: casos suspeitos, ainda sem confirmação de casos no município de 
Parnaíba. Ressaltamos que a porta de entrada aos serviços de saúde é a Atenção 
Primária. 
Ações: 
- O serviço APS1 deverá reduzir atendimento de grupos e ampliar número de 
visitas domiciliares. Em casos que haja a necessidade da regulação do acesso, a 
UBS seguirá o fluxo habitual da Regulação Municipal. 
 
 
1
 Atenção Primária em Saúde 
26 
 
 
10. VIGILÂNCIA EM SAÚDE (EPIDEMIOLÓGICA E SANITÁRIA) 
Infecção humana pelo COVID-19: 
CID 10: U07.1 - Infecção respiratória pelo Novo Coronavírus 
A vigilância epidemiológica de Infecção Humana pelo COVID-19 está sendo 
construída à medida que a OMS consolida as informações recebidas dos países e 
novas evidências técnicas e científicas são publicadas. Assim, este Guia de está 
sendo organizado com base nas ações já existentes para notificação, registro, 
investigação, manejo e adoção de medidas preventivas, em analogia aoconhecimento acumulado sobre o SARS-CoV, MERS-CoV e COVID-19, que 
nunca ocorreram no Brasil, além de Planos de Vigilância de Síndrome 
Respiratória Aguda Grave (SRAG) e Síndrome Gripal (SG). 
O principal objetivo neste momento é a identificação, notificação e manejo 
oportuno de casos suspeitos de Infecção Humana pelo COVID-19 de modo a 
mitigar os riscos de transmissão sustentada no território nacional. 
Os principais procedimentos são o enquadramento do caso como suspeito 
de acordo com a definição vigente, a investigação epidemiológica e a identificação 
e o monitoramento de contactantes do caso suspeito, utilizando os documentos 
padronizados constantes no site da SVS/Ministério da Saúde e deste plano. 
As orientações das questões sanitárias devem ser acompanhadas pelas 
notas técnicas emitidas pelas áreas competentes da ANVISA e Vigilâncias 
Sanitárias Estadual e Municipal. 
 
 
11. COMUNICAÇÃO SOCIAL 
 
11.1 PLANO DE COMUNICAÇÃO DE RISCO 
As ações de comunicação são parte essencial na resposta a situações de 
emergência em saúde. Dessa forma, a principal tarefa da assessoria de 
comunicação dos órgãos públicos é prestar informações precisas e em tempo 
hábil para preparar a população para o enfrentamento de um cenário de 
insegurança e evitar pânico. É importante também trabalhar em sintonia com a 
estratégia de comunicação do Ministério da Saúde, reforçando e potencializando 
as mensagens ministeriais. 
27 
O primeiro passo será o alinhamento com a estratégia de comunicação do 
Ministério da Saúde e demais entidades envolvidas para a veiculação de 
informações básicas (mensagens-chave) sobre a doença e as formas de contágio, 
além da disponibilização de fontes para imprensa. Dessa forma, o documento de 
Perguntas e Respostas elaborado pelo Ministério da Saúde ficará disponível no 
site da Prefeitura Municipal de Parnaíba. A estratégia de comunicação implica 
também em assimilar o público-alvo e as mensagens-chave que serão dirigidas a 
estes públicos, definidas pelo MS. 
Público-Alvo e Objetivos de Comunicação 
 População em geral – manter a população informada e evitar reações sociais 
contra os pacientes, motivadas pela desinformação; 
 Profissionais de Saúde – além de serem informados, é preciso contribuir no 
esclarecimento dos profissionais sobre qual será a sua participação no processo e 
nos acontecimentos; 
 Gestores da rede pública – contribuir na organização do setor e na manutenção 
de um discurso unificado com o governo federal; 
 Viajantes e turistas – informar sobre sintomas e sobre pontos de apoio na rede 
pública para casos de suspeita da doença; 
 Profissionais de portos e aeroportos – reforçar orientações importantes para a 
população; 
 Redes Sociais – manter internautas informados e monitorar boatos, fake news e 
mensagens, respondendo quando necessário. 
 
Mensagens-Chave 
O material de comunicação será construído para reforçar as seguintes 
mensagens: 
 O acompanhamento e a divulgação dos fatos terão absoluta transparência; 
 O sistema de saúde pública está preparado para atender essa emergência de 
saúde; 
 Todas as medidas necessárias à proteção da população brasileira estão sendo 
tomadas. 
Medidas Estratégicas 
 Definição de um único porta-voz sobre o assunto para não haver discordância de 
28 
fala dentro da Secretaria e garantir o alinhamento com as informações do MS e 
demais órgãos envolvidos. A comunicação direta à imprensa fica por conta do(a) 
_________________________________________________; 
 Serão avaliadas as mudanças de cenário, especialmente em caso de notificação 
de caso suspeito no município, para possível realização de coletivas de imprensa 
para o anúncio dos cenários subseqüentes; 
 Extenuar as dúvidas dos jornalistas, tanto em possíveis coletivas, quanto na 
relação cotidiana com profissionais da comunicação, reforçando a transparência e 
a firmeza sobre as declarações; 
 Definir equipe específica na assessoria de comunicação para trabalhar no 
assunto. 
 
Ações sugeridas 
 Elaboração de material de apoio com síntese atualizada de cenários; 
 Monitoramento de mídia com atenção especial para mídia local; 
 Reunião do GMOCE/COVID-19 com as Secretarias de Saúde, Educação, Gestão, 
PRF e Capitania dos Portos e para compartilhar informações e alinhar atuação; 
 Estabelecer parcerias com entidades de profissionais de saúde para criar canais 
de comunicação e informação; 
 Abordagem a meios de comunicação local para sensibilizar e estabelecer um 
canal de confiança para informar sobre fatos novos, evitando pânico e a difusão 
de informações incorretas; 
 Elaboração e divulgação de artigos de opinião para esclarecimentos sobre o tema; 
 Entrevistas para reforço da comunicação em rádio. 
 
 
12. CAPACITAÇÕES 
A capacitação das equipes de atenção à saúde responsáveis pelo 
atendimento, colheita de amostras, transporte e assistência direta ao paciente 
suspeito/confirmado de Infecção Humana pelo novo Coronavírus (COVID-19). 
 
 
13. ORIENTAÇÕES GERAIS 
De Acordo com as orientação da OMS e do Ministério da Saúde, até o 
29 
momento não há vacina, nem medicamento específico para o tratamento da 
Infecção Humana pelo COVID-1, no entanto, estudos estão ocorrendo neste 
aspecto. No atendimento, devem-se levar em consideração os demais 
diagnósticos diferenciais pertinentes e o adequado manejo clínico. Em caso de 
suspeita para Influenza, não retardar o início do tratamento com Fosfato de 
Oseltamivir, conforme protocolo de tratamento de Influenza. 
 
30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
 
 CORONAVIRUS 
 
CLASSIFICADO COMO CASO 
SUSPEITO OU PROVÁVEL? 
DEFINIÇÕES DE CASOS 
OPERACIONAIS (COVID-19) 
 
CASO SUSPEITO 
Situação 1 (VIAJANTE): pessoa que 
apresente febre E pelo menos um dos sinais 
ou sintomas respiratórios (tosse, dificuldade 
para respirar, produção de escarro, 
congestão nasal ou conjuntival, dificuldade 
para deglutir, dor de garganta, coriza, 
saturação de O2 < 95%, sinais de cianose, 
batimento de asa de nariz, tiragem 
intercostal e dispneia) E com histórico de 
viagem para país com transmissão 
sustentada OU área com transmissão local 
nos últimos 14 dias; 
OU 
Situação 2 (CONTATO PRÓXIMO): 
Pessoa que apresente febre OU pelo menos 
um sinal ou sintoma respiratório (tosse, 
dificuldade para respirar, produção de 
escarro, congestão nasal ou conjuntival, 
dificuldade para deglutir, dor de garganta, 
coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de 
cianose, batimento de asa de nariz, tiragem 
intercostal e dispneia) E histórico de contato 
com caso suspeito ou confirmado para 
COVID-19, nos últimos 14 dias. 
 
CASO PROVÁVEL 
Situação 3 (CONTATO DOMICILIAR): 
Pessoa que manteve contato domiciliar com 
caso confirmado por COVID-19 nos últimos 
14 dias E que apresente febre OU pelo 
menos um sinal ou sintoma respiratório 
(tosse, dificuldade para respirar, produção 
de escarro, congestão nasal ou conjuntival, 
dificuldade para deglutir, dor de garganta, 
coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de 
cianose, batimento de asa de nariz, tiragem 
intercostal e dispneia). Nesta situação é 
importante observar a presença de outros 
sinais e sintomas como: fadiga, 
mialgia/artralgia, dor de cabeça, calafrios, 
manchas vermelhas pelo corpo, gânglios 
linfáticos aumentados, diarreia, náusea, 
vômito, desidratação e inapetência. 
 
CASO CONFIRMADO 
LABORATORIAL: Caso suspeito ou 
provável com resultado positivo em RT-
PCR em tempo real, pelo protocolo Charité. 
CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO: Caso 
suspeito ou provável com histórico de 
contato próximo ou domiciliar com caso 
confirmado laboratorialmente por COVID-
19, que apresente febre OU pelo menos um 
dos sinais ou sintomas respiratórios, nos 
últimos 14 dias após o contato, e para o qual 
não foi possível realizar a investigação 
laboratorial específica. 
DIAGNÓSTICO 
DIFERENCIAL 
MÉDICO OU ENFERMEIRO 
REALIZA AVALIAÇÃOCLÍNICA 
SIM 
SINAIS 
DE GRAVIDADE? 
SIM 
COMUNICAR VIEPI PARA 
SOLICITAR LEITO DE 
ISOLAMENTO RESPIRATÓRIO 
EM HOSPITAL DE RETAGUARDA 
VIEPI ACIONA SAMU 192 PARA 
REMOÇÃO DO PACIENTE 
TRANSFERÊNCIA PARA 
HOSPITAL DE RETAGUARDA 
FLUXOGRAMA PARA ATENDIMENTO E DETECÇÃO PRECOCE DO NOVO CORONAVIRUS 
(2019-NCOV) NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (APS) 
ESF 
NÃO 
NÃO 
ALTA COM ISOLAMENTO 
DOMICILIAR 
MONITORAMENTO PELA 
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE 
(UBS) + VIEPI 
COLETA DE AMOSTRA 
RESPIRATÓRIA 
(SWAB COMBINADO) 
Fonte: Boletim Epidemiológico n° 4 – COE COVID-19 
(04/03/2020) 
- Fornecer máscara cirúrgica ao paciente e 
encaminhá-lo para ambiente isolado 
- Comunicação imediata à VIEPI/SESA Municipal 
- Notificação imediata do caso ao CIEVS Nacional 
 
 CORONAVIRUS 
 
CLASSIFICADO 
COMO CASO 
SUSPEITO OU 
PROVÁVEL? 
SEGUIR ROTINA 
ESTABELECIDA PELO 
SERVIÇO DE SAÚDE 
 
MÉDICO REALIZA AVALIAÇÃO 
CLÍNICA PARA DEFINIÇÃO DE 
CASO 
SIM 
SINAIS DE 
GRAVIDADE? 
SIM 
PRONTO SOCORRO MUNICIPAL 
SOLICITA LEITO DE ISOLAMENTO 
RESPIRATÓRIO EM HOSPITAL DE 
RETAGUARDA 
PRONTO SOCORRO MUNICIPAL 
ACIONA SAMU 192 PARA 
REMOÇÃO DO PACIENTE 
TRANSFERÊNCIA PARA 
HOSPITAL DE RETAGUARDA 
FLUXOGRAMA PARA ATENDIMENTO E DETECÇÃO PRECOCE DO NOVO CORONAVIRUS 
(2019-NCOV) NO PRONTO SOCORRO MUNICIPAL (PSM) 
ABORDAGEM INICIAL: (a ser realizada pelo primeiro trabalhador em contato 
com o paciente) 
- Viagem nos últimos 14 dias para o exterior? 
- Contato próximo de caso confirmado ou suspeito de COVID-19? 
NÃO 
ALTA COM ISOLAMENTO 
DOMICILIAR 
MONITORAMENTO PELA 
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE 
(UBS) + VIEPI 
COLETA DE AMOSTRA 
RESPIRATÓRIA 
(SWAB COMBINADO) 
FORNECER MÁSCARA CIRÚRGICA E 
ENCAMINHAR O INDIVÍDUO PARA 
AMBIENTE ISOLADO* 
DEFINIÇÕES DE CASOS 
OPERACIONAIS (COVID-19) 
 
CASO SUSPEITO 
Situação 1 (VIAJANTE): pessoa que 
apresente febre E pelo menos um dos sinais 
ou sintomas respiratórios (tosse, dificuldade 
para respirar, produção de escarro, 
congestão nasal ou conjuntival, dificuldade 
para deglutir, dor de garganta, coriza, 
saturação de O2 < 95%, sinais de cianose, 
batimento de asa de nariz, tiragem 
intercostal e dispneia) E com histórico de 
viagem para país com transmissão 
sustentada OU área com transmissão local 
nos últimos 14 dias; 
OU 
Situação 2 (CONTATO PRÓXIMO): 
Pessoa que apresente febre OU pelo menos 
um sinal ou sintoma respiratório (tosse, 
dificuldade para respirar, produção de 
escarro, congestão nasal ou conjuntival, 
dificuldade para deglutir, dor de garganta, 
coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de 
cianose, batimento de asa de nariz, tiragem 
intercostal e dispneia) E histórico de contato 
com caso suspeito ou confirmado para 
COVID-19, nos últimos 14 dias. 
 
CASO PROVÁVEL 
Situação 3 (CONTATO DOMICILIAR): 
Pessoa que manteve contato domiciliar com 
caso confirmado por COVID-19 nos últimos 
14 dias E que apresente febre OU pelo 
menos um sinal ou sintoma respiratório 
(tosse, dificuldade para respirar, produção 
de escarro, congestão nasal ou conjuntival, 
dificuldade para deglutir, dor de garganta, 
coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de 
cianose, batimento de asa de nariz, tiragem 
intercostal e dispneia). Nesta situação é 
importante observar a presença de outros 
sinais e sintomas como: fadiga, 
mialgia/artralgia, dor de cabeça, calafrios, 
manchas vermelhas pelo corpo, gânglios 
linfáticos aumentados, diarreia, náusea, 
vômito, desidratação e inapetência. 
 
CASO CONFIRMADO 
LABORATORIAL: Caso suspeito ou 
provável com resultado positivo em RT-
PCR em tempo real, pelo protocolo Charité. 
CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO: Caso 
suspeito ou provável com histórico de 
contato próximo ou domiciliar com caso 
confirmado laboratorialmente por COVID-
19, que apresente febre OU pelo menos um 
dos sinais ou sintomas respiratórios, nos 
últimos 14 dias após o contato, e para o qual 
não foi possível realizar a investigação 
laboratorial específica. 
NÃO 
NÃO 
SIM 
Fonte: Boletim Epidemiológico n° 4 – COE COVID-19 
(04/03/2020) 
- Comunicação imediata à VIEPI/SESA Municipal 
- Notificação imediata do caso ao CIEVS Nacional 
 
 CORONAVIRUS 
 
FEBRE E SINTOMA RESPIRATÓRIO? 
 
MÉDICO REGULADOR AVALIARÁ 
 O CASO E PRODEDERÁ COM AS 
ORIENTAÇÕES OU 
ATENDIMENTO 
ORIENTAR QUE O 
PACIENTE 
PERMANEÇA, 
SE POSSÍVEL, 
EM CÔMODO 
ISOLADO 
DOS DEMAIS E QUE 
SERÁ 
PROVIDENCIADO 
TRANSPORTE PARA 
CONDUZI-LO ATÉ O 
HOSPITAL DE 
RETAGUARDA PARA 
ATENDIMENTO AOS 
CASOS DE COVID-19 
FLUXOGRAMA PARA ATENDIMENTO TELEFÔNICO NO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE 
URGÊNCIA (SAMU 192) 
SAMU 192 
DENIÇÃO DE CASOS SUSPEITOS 
PARA O COVID - 19 
DEFINIÇÕES DE CASOS 
OPERACIONAIS (COVID-19) 
 
CASO SUSPEITO 
Situação 1 (VIAJANTE): pessoa que 
apresente febre E pelo menos um dos sinais 
ou sintomas respiratórios (tosse, dificuldade 
para respirar, produção de escarro, 
congestão nasal ou conjuntival, dificuldade 
para deglutir, dor de garganta, coriza, 
saturação de O2 < 95%, sinais de cianose, 
batimento de asa de nariz, tiragem 
intercostal e dispneia) E com histórico de 
viagem para país com transmissão 
sustentada OU área com transmissão local 
nos últimos 14 dias; 
OU 
Situação 2 (CONTATO PRÓXIMO): 
Pessoa que apresente febre OU pelo menos 
um sinal ou sintoma respiratório (tosse, 
dificuldade para respirar, produção de 
escarro, congestão nasal ou conjuntival, 
dificuldade para deglutir, dor de garganta, 
coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de 
cianose, batimento de asa de nariz, tiragem 
intercostal e dispneia) E histórico de contato 
com caso suspeito ou confirmado para 
COVID-19, nos últimos 14 dias. 
 
CASO PROVÁVEL 
Situação 3 (CONTATO DOMICILIAR): 
Pessoa que manteve contato domiciliar com 
caso confirmado por COVID-19 nos últimos 
14 dias E que apresente febre OU pelo 
menos um sinal ou sintoma respiratório 
(tosse, dificuldade para respirar, produção 
de escarro, congestão nasal ou conjuntival, 
dificuldade para deglutir, dor de garganta, 
coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de 
cianose, batimento de asa de nariz, tiragem 
intercostal e dispneia). Nesta situação é 
importante observar a presença de outros 
sinais e sintomas como: fadiga, 
mialgia/artralgia, dor de cabeça, calafrios, 
manchas vermelhas pelo corpo, gânglios 
linfáticos aumentados, diarreia, náusea, 
vômito, desidratação e inapetência. 
 
CASO CONFIRMADO 
LABORATORIAL: Caso suspeito ou 
provável com resultado positivo em RT-
PCR em tempo real, pelo protocolo Charité. 
CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO: Caso 
suspeito ou provável com histórico de 
contato próximo ou domiciliar com caso 
confirmado laboratorialmente por COVID-
19, que apresente febre OU pelo menos um 
dos sinais ou sintomas respiratórios, nos 
últimos 14 dias após o contato, e para o qual 
não foi possível realizar a investigação 
laboratorial específica. 
NÃO 
NÃO SIM 
Fonte: Boletim Epidemiológico n° 4 – COE COVID-19 
(04/03/2020) 
CONFIRMAR SE O PACIENTE SE 
ENQUADRA NAS DENIÇÕES DE 
CASO 
SIM 
CENTRAL DE REGULAÇÃO DO SAMU 
192 ENTRA EM CONTATO COM 
HOSPITAL DE RETAGUARDA PARA 
INFORMAR ENCAMINHAMENTO DO 
PACIENTE 
TRANSFERÊNCIA PARA 
HOSPITAL DE RETAGUARDA 
 
 CORONAVIRUS 
 
CLASSIFICADO COMO CASO 
SUSPEITO OU PROVÁVEL? 
DEFINIÇÕES DE CASOS 
OPERACIONAIS (COVID-19) 
 
CASO SUSPEITO 
Situação 1 (VIAJANTE): pessoa que 
apresente febre E pelo menos um dos sinais 
ou sintomas respiratórios (tosse, dificuldade 
para respirar, produção de escarro, 
congestão nasal ou conjuntival, dificuldade 
para deglutir, dor de garganta, coriza, 
saturação de O2 < 95%, sinais de cianose, 
batimento de asa de nariz, tiragem 
intercostal e dispneia) E com histórico de 
viagem para país com transmissão 
sustentada OU área com transmissão local 
nos últimos 14 dias; 
OU 
Situação 2 (CONTATO PRÓXIMO): 
Pessoa que apresente febre OU pelo menos 
um sinal ou sintoma respiratório (tosse, 
dificuldade para respirar,produção de 
escarro, congestão nasal ou conjuntival, 
dificuldade para deglutir, dor de garganta, 
coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de 
cianose, batimento de asa de nariz, tiragem 
intercostal e dispneia) E histórico de contato 
com caso suspeito ou confirmado para 
COVID-19, nos últimos 14 dias. 
 
CASO PROVÁVEL 
Situação 3 (CONTATO DOMICILIAR): 
Pessoa que manteve contato domiciliar com 
caso confirmado por COVID-19 nos últimos 
14 dias E que apresente febre OU pelo 
menos um sinal ou sintoma respiratório 
(tosse, dificuldade para respirar, produção 
de escarro, congestão nasal ou conjuntival, 
dificuldade para deglutir, dor de garganta, 
coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de 
cianose, batimento de asa de nariz, tiragem 
intercostal e dispneia). Nesta situação é 
importante observar a presença de outros 
sinais e sintomas como: fadiga, 
mialgia/artralgia, dor de cabeça, calafrios, 
manchas vermelhas pelo corpo, gânglios 
linfáticos aumentados, diarreia, náusea, 
vômito, desidratação e inapetência. 
 
CASO CONFIRMADO 
LABORATORIAL: Caso suspeito ou 
provável com resultado positivo em RT-
PCR em tempo real, pelo protocolo Charité. 
CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO: Caso 
suspeito ou provável com histórico de 
contato próximo ou domiciliar com caso 
confirmado laboratorialmente por COVID-
19, que apresente febre OU pelo menos um 
dos sinais ou sintomas respiratórios, nos 
últimos 14 dias após o contato, e para o qual 
não foi possível realizar a investigação 
laboratorial específica. 
SIM 
SAMU 192 COMUNICA 
CENTRAL DE REGULAÇÃO 
PARA SOLICITAR LEITO DE 
ISOLAMENTO RESPIRATÓRIO 
EM HOSPITAL DE 
RETAGUARDA 
TRANSFERÊNCIA PARA 
HOSPITAL DE RETAGUARDA 
FLUXOGRAMA PARA ATENDIMENTO DE CASO SUSPEITO OU PROVÁVEL DO NOVO 
CORONAVIRUS (2019-NCOV) EM TERMINAL RODOVIÁRIO 
RODOVIÁRIA 
NÃO 
Fonte: Boletim Epidemiológico n° 4 – COE COVID-19 
(04/03/2020) 
CONTATAR SAMU 192 PARA 
AVALIAÇÃO DO CASO “IN 
LOCO” 
FORNECER MÁSCARA 
CIRÚRGICA AO PACIENTE E 
ENCAMINHÁ-LO PARA 
AMBIENTE ISOLADO 
 
DAR 
SEGUIMENTO 
AO FLUXO 
LOCAL 
 
 CORONAVIRUS 
 
CLASSIFICADO COMO CASO 
SUSPEITO OU PROVÁVEL? 
DEFINIÇÕES DE CASOS 
OPERACIONAIS (COVID-19) 
 
CASO SUSPEITO 
Situação 1 (VIAJANTE): pessoa que 
apresente febre E pelo menos um dos sinais 
ou sintomas respiratórios (tosse, dificuldade 
para respirar, produção de escarro, 
congestão nasal ou conjuntival, dificuldade 
para deglutir, dor de garganta, coriza, 
saturação de O2 < 95%, sinais de cianose, 
batimento de asa de nariz, tiragem 
intercostal e dispneia) E com histórico de 
viagem para país com transmissão 
sustentada OU área com transmissão local 
nos últimos 14 dias; 
OU 
Situação 2 (CONTATO PRÓXIMO): 
Pessoa que apresente febre OU pelo menos 
um sinal ou sintoma respiratório (tosse, 
dificuldade para respirar, produção de 
escarro, congestão nasal ou conjuntival, 
dificuldade para deglutir, dor de garganta, 
coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de 
cianose, batimento de asa de nariz, tiragem 
intercostal e dispneia) E histórico de contato 
com caso suspeito ou confirmado para 
COVID-19, nos últimos 14 dias. 
 
CASO PROVÁVEL 
Situação 3 (CONTATO DOMICILIAR): 
Pessoa que manteve contato domiciliar com 
caso confirmado por COVID-19 nos últimos 
14 dias E que apresente febre OU pelo 
menos um sinal ou sintoma respiratório 
(tosse, dificuldade para respirar, produção 
de escarro, congestão nasal ou conjuntival, 
dificuldade para deglutir, dor de garganta, 
coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de 
cianose, batimento de asa de nariz, tiragem 
intercostal e dispneia). Nesta situação é 
importante observar a presença de outros 
sinais e sintomas como: fadiga, 
mialgia/artralgia, dor de cabeça, calafrios, 
manchas vermelhas pelo corpo, gânglios 
linfáticos aumentados, diarreia, náusea, 
vômito, desidratação e inapetência. 
 
CASO CONFIRMADO 
LABORATORIAL: Caso suspeito ou 
provável com resultado positivo em RT-
PCR em tempo real, pelo protocolo Charité. 
CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO: Caso 
suspeito ou provável com histórico de 
contato próximo ou domiciliar com caso 
confirmado laboratorialmente por COVID-
19, que apresente febre OU pelo menos um 
dos sinais ou sintomas respiratórios, nos 
últimos 14 dias após o contato, e para o qual 
não foi possível realizar a investigação 
laboratorial específica. 
DIAGNÓSTICO 
DIFERENCIAL 
MÉDICO REALIZA AVALIAÇÃO 
CLÍNICA 
SIM 
SINAIS 
DE GRAVIDADE? 
SIM 
SOLICITAR LEITO DE 
ISOLAMENTO RESPIRATÓRIO 
EM HOSPITAL DE RETAGUARDA 
ACIONAR SAMU 192 PARA 
REMOÇÃO DO PACIENTE 
TRANSFERÊNCIA PARA 
HOSPITAL DE RETAGUARDA 
FLUXOGRAMA PARA ATENDIMENTO DE CASO SUSPEITO OU PROVÁVEL DO NOVO 
CORONAVIRUS (2019-NCOV) EM SERVIÇOS DE SAÚDE PRIVADOS 
SERVIÇO DE SAÚDE PRIVADO 
NÃO 
NÃO 
ALTA COM ISOLAMENTO 
DOMICILIAR 
MONITORAMENTO PELA 
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE 
(UBS) + VIEPI 
Fonte: Boletim Epidemiológico n° 4 – COE COVID-19 
(04/03/2020) 
- Fornecer máscara cirúrgica ao paciente e 
encaminhá-lo para ambiente isolado 
- Comunicação imediata à VIEPI/SESA Municipal 
- Notificação imediata do caso ao CIEVS Nacional 
MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE NA APS E PSM 
MEDIDAS DE PREVENÇÃO AO CASO SUSPEITO OU CONFIRMADO DE 
COVID-19 E ACOMPANHANTE(S) 
 Uso de máscara cirúrgica; 
Atenção: desde o primeiro contato, fornecer máscara cirúrgica à pessoa 
com caso suspeito e encaminhá-la para uma área separada ou sala de 
isolamento. 
 Higiene das mãos frequente com água e sabonete líquido ou preparação 
alcoólica; 
 Usar lenços de papel (para tosse, espirros, secreção nasal); 
 Receber orientação acerca de etiqueta respiratória. 
 
MEDIDAS DE PREVENÇÃO AO PROFISSIONAL DE SAÚDE 
RESPONSÁVEL PELO ATENDIMENTO AO CASO SUSPEITO OU 
CONFIRMADO DE COVID-19 
 Higienização das mãos com preparação alcoólica frequentemente; 
 Uso de óculos de proteção ou protetor facial; 
 Uso de máscara (PFF2/N95 ou cirúrgica); 
Atenção: deverão ser utilizadas máscaras de proteção respiratória 
(respirador particulado) com eficácia mínima na filtração de 95% de 
partículas de até 0,3µ (tipo N95, N99, N100, PFF2 ou PFF3), sempre que 
realizar procedimentos geradores de aerossóis como por exemplo, 
intubação ou aspiração traqueal, ventilação não invasiva, ressuscitação 
cardiopulmonar, ventilação manual antes da intubação, indução de 
escarro, coletas de amostras nasotraqueais e broncoscopias. 
 Uso de avental impermeável de mangas longas; 
 Uso de touca e luvas para procedimento não cirúrgico; 
 Manter os ambientes limpos e ventilados; 
 Limpeza e desinfecção de objetos e/ou superfícies tocados com frequência. 
 
MEDIDAS DE PREVENÇÃO AO RECEPCIONISTA OU VIGILANTE DO 
SERVIÇO DE SAÚDE RESPONSÁVEL PELO ATENDIMENTO AO CASO 
SUSPEITO OU CONFIRMADO DE COVID-19 
 Higienização das mãos com água e sabonete líquido ou preparação alcoólica 
frequentemente; 
 Uso de máscara cirúrgica; 
 Manter os ambientes limpos e ventilados. 
 
MEDIDAS DE PREVENÇÃO AO SERVIÇO DE LIMPEZA DO SERVIÇO DE 
SAÚDE RESPONSÁVEL PELO ATENDIMENTO AO CASO SUSPEITO OU 
CONFIRMADO DE COVID-19 
 Higienização das mãos com preparação alcoólica frequentemente; 
 Uso de óculos de proteção ou protetor facial; 
 Uso de máscara (PFF2/N95 ou cirúrgica); 
 Uso de avental impermeável de mangas longas; 
 Uso de touca e luvas para procedimento não cirúrgico; 
 Manter os ambientes limpos e ventilados. 
 
 
MEDIDAS DE PREVENÇÃO POPULACIONAL 
 Higiene frequente das mãos com água e sabão ou preparação alcoólica. 
 Evitar tocar olhos, nariz e boca sem higienização adequada das mãos. 
 Evitar contato próximo com pessoas doentes. 
 Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar, com cotovelo flexionado ou utilizando-
se de um lenço descartável. 
 Ficar em casa e evitar contato com pessoas quando estiver doente. 
 Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência. 
 
 
 
Fonte: Nota Técnica nº 04/2020 - GVIMS/GGTES/ANVISA; Plano Estadualde 
Contingência para o Enfrentamento da Infecção Humana pelo Coronavírus (2019-
nCoV) do Estado do Piauí – SESAPI (2020); Protocolo de Manejo Clínico para o Novo 
Coronavírus (2019-nCoV) - Ministério da Saúde (2020). 
Observação 1: Todas essas medidas são baseadas no conhecimento atual sobre os 
casos de infecção pelo novo coronavírus e podem ser alteradas conforme novas 
informações forem disponibilizadas. 
Observação 2: Usar uma máscara cirúrgica é uma das medidas de prevenção para 
limitar a propagação de doenças respiratórias, incluindo o novo coronavírus (2019-
nCoV). No entanto, apenas o uso da máscara cirúrgica é insuficiente para fornecer o 
nível seguro de proteção e outras medidas igualmente relevantes devem ser 
adotadas, como a higiene das mãos frequentemente com água e sabonete líquido ou 
preparação alcoólica antes e após a utilização das máscaras. 
Usar máscaras quando não indicado pode gerar custos desnecessários e criar uma 
falsa sensação de segurança que pode levar a negligenciar outras medidas como 
práticas de higiene das mãos. Além disso, a máscara deve estar apropriadamente 
ajustada à face para garantir sua eficácia e reduzir o risco de transmissão. 
 
 
 
MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE NO SAMU 192 
MEDIDAS DE PREVENÇÃO AO CASO SUSPEITO OU CONFIRMADO DE 
COVID-19 E ACOMPANHANTE(S) DURANTE O ATENDIMENTO PRÉ-
HOSPITALAR MÓVEL DE URGÊNCIA 
 Uso de máscara cirúrgica; 
Atenção: desde o primeiro contato, fornecer máscara cirúrgica à pessoa 
com caso suspeito e encaminhá-la para uma área separada ou sala de 
isolamento. 
 Higiene das mãos frequente com água e sabonete líquido ou preparação 
alcoólica; 
 Usar lenços de papel (para tosse, espirros, secreção nasal). 
 
MEDIDAS DE PREVENÇÃO AO PROFISSIONAL DE SAÚDE 
RESPONSÁVEL PELO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL DE 
URGÊNCIA DE PACIENTE SUSPEITO OU CONFIRMADO DE COVID-19 
 Higienização das mãos com preparação alcoólica frequentemente; 
 Uso de óculos de proteção ou protetor facial; 
 Uso de máscara (PFF2/N95 ou cirúrgica); 
Atenção: deverão ser utilizadas máscaras de proteção respiratória 
(respirador particulado) com eficácia mínima na filtração de 95% de 
partículas de até 0,3µ (tipo N95, N99, N100, PFF2 ou PFF3), sempre que 
realizar procedimentos geradores de aerossóis como, por exemplo, 
intubação ou aspiração traqueal, ventilação não invasiva, ressuscitação 
cardiopulmonar, ventilação manual antes da intubação, indução de 
escarro, coletas de amostras nasotraqueais e broncoscopias. 
 Uso de avental impermeável de mangas longas; 
 Uso de touca e luvas para procedimento não cirúrgico. 
 
MEDIDAS DE PREVENÇÃO AO PROFISSIONAL DE APOIO (SE HOUVER) 
DURANTE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL DE URGÊNCIA 
DE PACIENTE SUSPEITO OU CONFIRMADO DE COVID-19 
 Higienização das mãos; 
 Uso de óculos de proteção ou protetor facial; 
 Uso de máscara cirúrgica; 
 Uso de avental impermeável de mangas longas; 
 Uso de touca e luvas para procedimento não cirúrgico. 
 
 
Fonte: Nota Técnica nº 04/2020 - GVIMS/GGTES/ANVISA. 
Observação 1: Todas essas medidas são baseadas no conhecimento atual sobre os 
casos de infecção pelo novo coronavírus e podem ser alteradas conforme novas 
informações forem disponibilizadas. 
Observação 2: Usar uma máscara cirúrgica é uma das medidas de prevenção para 
limitar a propagação de doenças respiratórias, incluindo o novo coronavírus (2019-
nCoV). No entanto, apenas o uso da máscara cirúrgica é insuficiente para fornecer o 
nível seguro de proteção e outras medidas igualmente relevantes devem ser 
adotadas, como a higiene das mãos frequentemente com água e sabonete líquido ou 
preparação alcoólica antes e após a utilização das máscaras. 
Usar máscaras quando não indicado pode gerar custos desnecessários e criar uma 
falsa sensação de segurança que pode levar a negligenciar outras medidas como 
práticas de higiene das mãos. Além disso, a máscara deve estar apropriadamente 
ajustada à face para garantir sua eficácia e reduzir o risco de transmissão. 
 
POP N° 
01 
ATENDIMENTO A PESSOAS COM SUSPEITA 
DE INFECÇÃO PELO NOVO CORONAVÍRUS 
(2019-NCOV) NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À 
SAÚDE (APS) 
 
1. Executantes: profissionais das equipes que atuam na Atenção Primária à Saúde 
(APS) e Vigilância em Saúde. 
 
2. Resultado Esperado: padronizar as ações para a detecção precoce de pessoas 
caracterizadas como casos suspeitos ou prováveis de infecção pelo novo coronavírus 
(2019-nCoV); realizar manejo inicial; acionar transporte e encaminhar casos suspeitos 
ou prováveis com sinais de gravidade para a unidade de referência de forma oportuna 
e segura; registrar informações clínicas, histórico de viagem internacional ou contato 
com caso suspeito ou confirmado; investigar e registrar dados de contatos próximos; 
realizar a notificação imediata; adotar medidas para evitar casos graves e óbitos; e 
orientar a população sobre medidas de prevenção. 
 
3. Identificação de Caso Suspeito e/ou Provável: 
- Acolher e avaliar rapidamente todas as pessoas, independentemente da idade, que 
apresentem febre ou pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse seca, dor de 
garganta, mialgia, cefaleia, prostração, dificuldade para respirar e batimento das asas 
nasais, entre outros). 
- Todos os pacientes que buscarem os serviços de saúde deverão ser submetidos à 
triagem clínica que inclui reconhecer precocemente um caso suspeito ou provável e, 
se necessário, encaminhamento imediato do mesmo para uma área separada dos 
demais que contenha suprimentos de higiene respiratória e das mãos. Portanto, os 
profissionais de saúde deverão redobrar a atenção a detecção de possíveis casos 
suspeitos ou prováveis durante ou antes da triagem e registro dos pacientes, 
procedendo com a oferta de máscaras cirúrgicas a sintomáticos respiratórios. 
- Sempre que ocorrer a identificação de caso suspeito ou provável sem sinais de 
gravidade e elegíveis de isolamento domiciliar, deverá ser realizada a coleta de 
amostra respiratória (swabs combinado) na UBS. As amostras coletadas serão 
encaminhadas ao LACEN-PI, conforme fluxo estabelecido. 
 
4. Medidas de Isolamento 
- Desde o primeiro atendimento, a pessoa com suspeita (ou caso provável) de novo 
coronavírus deve utilizar máscara cirúrgica. 
- Realizar o atendimento da pessoa com suspeita (ou caso provável) do novo 
coronavírus em sala privativa ou com menor circulação de pessoas, mantendo a porta 
fechada e o ambiente ventilado. 
 
5. Notificação: 
- A notificação é imediata (Portaria nº 204/2016) e deve ser realizada pelo meio de 
comunicação mais rápido disponível, em até 24 horas a partir do conhecimento de 
caso que se enquadre na definição de suspeito ou provável. 
- A omissão de notificação de doença constitui crime contra a saúde pública (art. 
269/CP) e infração sanitária (art. 10, Inciso VI, da Lei Federal 6.437/77), sujeitando o 
infrator às penalidades previstas nas respectivas leis. 
- O profissional da APS deve comunicar imediatamente o caso suspeito ou provável à 
Secretaria Municipal de Saúde/ Vigilância Epidemiológica para orientações e início 
das ações de controle e investigação (identificação da área de transmissão, dos 
contatos, casos secundários ou possíveis casos relacionados e histórico de viagens 
do caso suspeito). 
- A SMS deve notificar imediatamente todos os casos suspeitos ao CIEVS Nacional, 
por meio do link http://bit.ly/2019-ncov, do e-mail notifica@saude.gov.br ou do Disque 
Notifica: 0800-644-6645. 
- Caso a equipe na APS não consiga contato rápido com a vigilância municipal, 
deverá entrar em contato diretamente com CIEVS Nacional, notificando a vigilância 
municipal na primeira oportunidade de contato. 
 
6. Identificação de Contactantes*: 
- Identificar todas as pessoas que tiveram ou têm contato com caso suspeito, provável 
ou confirmado e apoiar a equipe da vigilância na realização de busca ativa; 
- Os contatospróximos de uma pessoa com suspeita (ou caso provável) de 
coronavírus (2019-nCoV) devem ser acompanhados e monitorados quanto à 
apresentação de sinais e sintomas; 
- Na presença de sinais e sintomas, orientar que procure o serviço de saúde para 
avaliação e encaminhamento. 
* Contato próximo é definido como: estar a aproximadamente 2 metros ou menos 
da pessoa com suspeita de caso por novo coronavírus, dentro da mesma sala ou 
área de atendimento por um período prolongado, sem uso de equipamento de 
proteção individual (EPI). O contato próximo pode incluir: cuidar, morar, visitar ou 
compartilhar uma área ou sala de espera de assistência médica ou, ainda, nos 
casos de contato direto com fluidos corporais, enquanto não estiver usando o 
EPI recomendado. 
 
7. Transporte 
- Contatar a Vigilância Epidemiológica Municipal para iniciar o encaminhamento do 
caso suspeito ou provável com sinais de gravidade pelo novo coronavírus para o 
hospital de retaguarda (Hospital Estadual Dirceu Arcoverde - HEDA) para 
monitoramento, diagnóstico e confirmação do caso; 
- As pessoas com suspeita (ou caso provável) de infecção pelo novo coronavírus 
devem utilizar máscara cirúrgica desde o momento em que forem identificadas na 
triagem até sua chegada ao local de isolamento no hospital de retaguarda (o que deve 
ocorrer o mais rápido possível); 
- A equipe deve certificar-se de que as informações do caso foram repassadas 
oportunamente para a Vigilância Epidemiológica Municipal e ao hospital de retaguarda 
para a qual a pessoa for encaminhada. 
 
8. Medidas de controle do ambiente assistencial: 
- Fornecer máscara cirúrgica à pessoa com suspeita (ou caso provável) de infecção 
pelo novo coronavírus, ou pessoa que têm ou teve contato com caso suspeito, 
provável ou confirmado, e encaminhar para uma área separada ou sala de 
isolamento; 
- Utilizar EPI para evitar contato direto com fluidos corporais (vide Medidas de 
Prevenção e Controle na APS): 
Atenção: não se deve circular pelo serviço de saúde utilizando os EPI. Estes 
devem ser imediatamente removidos após a saída do quarto, enfermaria ou área 
de isolamento. 
- Higienizar adequadamente as mãos com frequência, respeitando os cinco momentos 
de higienização; 
- Equipamentos de uso compartilhado entre as pessoas (por exemplo, estetoscópios, 
aparelho para aferição de pressão arterial e termômetros) devem ser limpos e 
desinfetados com álcool 70% após o uso; 
- Limitar procedimentos indutores de aerossóis (nebulização); 
- Prevenir picadas de agulha ou ferimento por objetos cortantes; gerenciamento 
seguro de resíduos; 
- Descartar adequadamente os resíduos, segundo o regulamento técnico para 
gerenciamento de resíduos de serviços de saúde da ANVISA; 
- Realizar desinfecção de equipamentos e limpeza do ambiente com solução de 
hipoclorito de sódio em pisos e superfícies dos banheiros; 
- A SMS deve compartilhar com as equipes que atuam na APS dados epidemiológicos 
sobre a circulação do vírus corona e outros vírus respiratórios, bem como orientar os 
profissionais sobre as medidas de controle e a condução dos casos suspeitos. 
 
9. Materiais necessários para medidas de prevenção e controle: 
- Máscara padrão de segurança (N95/PFF2); Máscara cirúrgica; Protetor ocular ou 
protetor de face; Luvas; Avental; Sabão líquido; Álcool em gel; Álcool 70%; 
Higienizantes para ambiente; Saco para descarte de resíduos. 
 
10. Registro no Sistema de Informação da Atenção Primária (e-SUS AB): 
- Registrar o atendimento no Sistema de Informação (e-SUS AB) / CID 10 - U07.1 – 
Diagnóstico de doença respiratória aguda pelo 2019-nCoV para registro de casos. 
 
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo de Manejo Clínico para o Novo 
Coronavírus (2019-nCoV). 1. ed. 2020. 
 
___________. Procedimento Operacional Padronizado (POP): Atendimento a 
pessoas com suspeita de infecção pelo coronavírus (COVID-19) na Atenção 
Primária à Saúde. 2020. 
 
POP N° 
02 
ATENDIMENTO A PESSOAS COM SUSPEITA 
DE INFECÇÃO PELO NOVO CORONAVÍRUS 
(2019-NCOV) NO PRONTO SOCORRO 
MUNICIPAL (PSM) 
 
1. Executantes: profissionais das equipes que atuam no Pronto Socorro Municipal 
(PSM). 
 
2. Resultado Esperado: padronizar as ações para a detecção precoce de pessoas 
caracterizadas como casos suspeitos ou prováveis de infecção pelo novo coronavírus 
(2019-nCoV); realizar manejo inicial; acionar transporte e encaminhar casos suspeitos 
ou prováveis com sinais de gravidade para a unidade de referência de forma oportuna 
e segura; registrar informações clínicas, histórico de viagem internacional ou contato 
com caso suspeito ou confirmado; investigar e registrar dados de contatos próximos; 
realizar a notificação imediata; adotar medidas para evitar casos graves e óbitos; e 
orientar a população sobre medidas de prevenção. 
 
3. Identificação de Caso Suspeito e/ou Provável: 
- Todos os pacientes que buscarem os serviços de saúde deverão ser submetidos à 
triagem clínica que inclui reconhecer precocemente um caso suspeito ou provável e, 
se necessário, encaminhamento imediato do mesmo para uma área separada dos 
demais que contenha suprimentos de higiene respiratória e das mãos. Portanto, os 
profissionais de saúde deverão redobrar a atenção a detecção de possíveis casos 
suspeitos ou prováveis durante ou antes da triagem e registro dos pacientes, 
procedendo com a oferta de máscaras cirúrgicas a sintomáticos respiratórios. 
- Sempre que ocorrer a identificação de caso suspeito ou provável sem sinais de 
gravidade e elegíveis de isolamento domiciliar, deverá ser realizada a coleta de 
amostra respiratória (swabs combinado) no PSM. As amostras coletadas serão 
encaminhadas ao LACEN-PI, conforme fluxo estabelecido. 
 
4. Medidas de Isolamento 
- Desde o primeiro atendimento, a pessoa com suspeita (ou caso provável) de novo 
coronavírus deve utilizar máscara cirúrgica. 
- Manter casos suspeitos em área separada até atendimento ou encaminhamento ao 
serviço de referência (se necessário), limitando sua movimentação fora da área de 
isolamento. 
 
5. Notificação: 
- A notificação é imediata (Portaria nº 204/2016) e deve ser realizada pelo meio de 
comunicação mais rápido disponível, em até 24 horas a partir do conhecimento de 
caso que se enquadre na definição de suspeito ou provável. 
- A omissão de notificação de doença constitui crime contra a saúde pública (art. 
269/CP) e infração sanitária (art. 10, Inciso VI, da Lei Federal 6.437/77), sujeitando o 
infrator às penalidades previstas nas respectivas leis. 
- O profissional da APS deve comunicar imediatamente o caso suspeito ou provável à 
Secretaria Municipal de Saúde/ Vigilância Epidemiológica para orientações e início 
das ações de controle e investigação (identificação da área de transmissão, dos 
contatos, casos secundários ou possíveis casos relacionados e histórico de viagens 
do caso suspeito). 
- A SMS deve notificar imediatamente todos os casos suspeitos ao CIEVS Nacional, 
por meio do link http://bit.ly/2019-ncov, do e-mail notifica@saude.gov.br ou do Disque 
Notifica: 0800-644-6645. 
- Caso a equipe do PSM não consiga contato rápido com a vigilância epidemiológica 
municipal, deverá entrar em contato diretamente com CIEVS Nacional, notificando-a 
na primeira oportunidade de contato. 
 
6. Identificação de Contactantes*: 
- Identificar todas as pessoas que tiveram ou têm contato com caso suspeito, provável 
ou confirmado e apoiar a equipe da vigilância na realização de busca ativa; 
- Os contatos próximos de uma pessoa com suspeita (ou caso provável) de 
coronavírus (2019-nCoV) devem ser acompanhados e monitorados quanto à 
apresentação de sinais e sintomas; 
- Na presença de sinais e sintomas, orientar que procure o serviço de saúde para 
avaliação e encaminhamento. 
* Contato próximo é definido como: estar a aproximadamente 2 metros ou menos 
da pessoa com suspeita de caso por novo coronavírus,dentro da mesma sala ou 
área de atendimento por um período prolongado, sem uso de equipamento de 
proteção individual (EPI). O contato próximo pode incluir: cuidar, morar, visitar ou 
compartilhar uma área ou sala de espera de assistência médica ou, ainda, nos 
casos de contato direto com fluidos corporais, enquanto não estiver usando o 
EPI recomendado. 
 
7. Transporte 
- Contatar o hospital de retaguarda (Hospital Estadual Dirceu Arcoverde–HEDA) para 
iniciar o encaminhamento do caso suspeito ou provável com sinais de gravidade pelo 
novo coronavírus para monitoramento, diagnóstico e confirmação do caso e, 
posteriormente, o SAMU 192 para sua transferência. 
- As pessoas com suspeita (ou caso provável) de infecção pelo novo coronavírus 
devem utilizar máscara cirúrgica desde o momento em que forem identificadas no 
serviço de saúde até sua chegada ao local de isolamento no hospital de retaguarda (o 
que deve ocorrer o mais rápido possível); 
- A equipe deve certificar-se de que as informações do caso foram repassadas 
oportunamente ao hospital de retaguarda para a qual a pessoa for encaminhada. 
 
8. Medidas de controle do ambiente assistencial: 
- Manter os ambientes ventilados. 
- Fornecer máscara cirúrgica à pessoa com suspeita (ou caso provável) de infecção 
pelo novo coronavírus, ou pessoa que têm ou teve contato com caso suspeito, 
provável ou confirmado, e encaminhar para uma área separada ou sala de 
isolamento; 
- Utilizar EPI para evitar contato direto com fluidos corporais(vide Medidas de 
Prevenção e Controle no PSM): 
Atenção: não se deve circular pelo serviço de saúde utilizando os EPI. Estes 
devem ser imediatamente removidos após a saída do quarto, enfermaria ou área 
de isolamento. 
- Higienizar adequadamente as mãos com frequência, respeitando os cinco momentos 
de higienização; 
- Evitar tocar superfícies próximas ao paciente e aquelas fora do ambiente próximo ao 
paciente, com luvas ou outros EPI contaminados ou mãos contaminadas. 
- Equipamentos de uso compartilhado entre as pessoas (por exemplo, estetoscópios, 
aparelho para aferição de pressão arterial e termômetros) devem ser limpos e 
desinfetados com álcool 70% após o uso; 
- Prevenir picadas de agulha ou ferimento por objetos cortantes; gerenciamento 
seguro de resíduos; 
- Descartar adequadamente os resíduos, segundo o regulamento técnico para 
gerenciamento de resíduos de serviços de saúde da ANVISA. 
- Realizar a limpeza e desinfecção das superfícies do consultório e de outros 
ambientes utilizados pelo paciente. 
- Realizar a limpeza e desinfecção de equipamentos e produtos para saúde que tenha 
sido utilizado na assistência ao paciente. 
 
9. Materiais necessários para medidas de prevenção e controle: 
- Máscara padrão de segurança (N95/PFF2); Máscara cirúrgica; Protetor ocular ou 
protetor de face; Luvas; Avental; Sabão líquido; Álcool em gel; Álcool 70%; 
Higienizantes para o ambiente; Saco para descarte de resíduo contaminado. 
 
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo de Manejo Clínico para o Novo 
Coronavírus (2019-nCoV). 1. ed. 2020. 
 
___________. Procedimento Operacional Padronizado (POP): Atendimento a 
pessoas com suspeita de infecção pelo coronavírus (COVID-19) na Atenção 
Primária à Saúde. 2020. 
 
 
 
 
 
POP N° 
03 
ATENDIMENTO A PESSOAS COM SUSPEITA 
DE INFECÇÃO PELO NOVO CORONAVÍRUS 
(2019-NCOV) NO SERVIÇO DE 
ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA 
(SAMU 192) 
 
1. Executantes: profissionais das equipes que atuam no Serviço de Atendimento 
Móvel de Urgência (SAMU 192). 
 
2. Resultado Esperado: padronizar as ações para a detecção precoce de pessoas 
caracterizadas como casos suspeitos ou prováveis de infecção pelo novo coronavírus 
(2019-nCoV) atendidas pelo SAMU 192; realizar manejo inicial para transporte e 
encaminhamento de casos suspeitos ou prováveis para a unidade de referência de 
forma oportuna e segura; e adotar medidas para evitar casos graves e óbitos. 
 
3. Identificação de Caso Suspeito e/ou Provável: 
- Todos os pacientes que buscarem o atendimento pré-hospitalar móvel deverão ser 
submetidos à triagem clínica que inclui reconhecer precocemente um caso suspeito 
ou provável de infecção pelo novo coronavírus (2019-nCoV) e, se necessário ou 
quando possível, encaminhamento imediato do mesmo para uma área separada dos 
demais que contenha suprimentos de higiene respiratória e das mãos. Portanto, os 
profissionais de saúde deverão redobrar a atenção a detecção de possíveis casos 
suspeitos ou prováveis durante ou antes da triagem e registro dos pacientes, 
procedendo com a oferta de máscaras cirúrgicas a sintomáticos respiratórios. 
 
4. Medidas de Isolamento 
- Isolar precocemente pacientes suspeitos ou prováveis de infecção pelo novo 
coronavírus (2019-nCoV) durante o transporte. Os mesmos deverão utilizar máscara 
cirúrgica todo o momento, desde a identificação até chegada ao local de isolamento. 
 
5. Identificação de Contactantes*: 
- Auxiliar na identificação de pessoas que tiveram ou têm contato com caso suspeito, 
provável ou confirmado e apoiar a equipe da vigilância na realização de busca ativa; 
- Os contatos próximos de uma pessoa com suspeita (ou caso provável) de 
coronavírus (2019-nCoV) devem ser acompanhados e monitorados quanto à 
apresentação de sinais e sintomas; 
- Na presença de sinais e sintomas, orientar que procure o serviço de saúde para 
avaliação e encaminhamento. 
* Contato próximo é definido como: estar a aproximadamente 2 metros ou menos 
da pessoa com suspeita de caso por novo coronavírus, dentro da mesma sala ou 
área de atendimento por um período prolongado, sem uso de equipamento de 
proteção individual (EPI). O contato próximo pode incluir: cuidar, morar, visitar ou 
compartilhar uma área ou sala de espera de assistência médica ou, ainda, nos 
casos de contato direto com fluidos corporais, enquanto não estiver usando o 
EPI recomendado. 
 
6. Transporte 
- As pessoas com suspeita (ou caso provável) de infecção pelo novo coronavírus 
devem utilizar máscara cirúrgica desde o momento em que forem identificadas pelo 
serviço pré-hospitalar móvel até sua chegada ao local de isolamento no hospital de 
retaguarda (o que deve ocorrer o mais rápido possível); 
- A equipe do SAMU 192 deve certificar-se através de sua Central de Regulação de 
que as informações do caso foram repassadas oportunamente ao hospital de 
retaguarda para a qual a pessoa será encaminhada. 
 
7. Medidas de controle do ambiente assistencial: 
- Melhorar a ventilação do veículo para aumentar a troca de ar durante o transporte. 
- Fornecer máscara cirúrgica à pessoa com suspeita (ou caso provável) de infecção 
pelo novo coronavírus, ou pessoa que têm ou teve contato com caso suspeito, 
provável ou confirmado; 
- Utilizar Equipamento de Proteção Individual (EPI) quando em contato com o caso 
suspeito ou provável (vide Medidas de Prevenção e Controle no SAMU 192) 
- Realizar higiene das mãos com preparação alcoólica frequentemente. 
- Orientar pacientes e possíveis acompanhantes quanto à importância da higienização 
frequente das mãos. 
- Prevenir picadas de agulha ou ferimento por objetos cortantes; gerenciamento 
seguro de resíduos; 
- Descartar adequadamente os resíduos, segundo o regulamento técnico para 
gerenciamento de resíduos de serviços de saúde da ANVISA. 
- Equipamentos de uso compartilhado entre as pessoas (por exemplo, estetoscópios, 
aparelho para aferição de pressão arterial e termômetros) devem ser limpos e 
desinfetados com álcool 70% após o uso; 
- Limpar e desinfetar todas as superfícies internas do veículo após a realização do 
transporte. A desinfecção pode ser feita com álcool a 70%, hipoclorito de sódio ou 
outro desinfetante indicado para este fim ou seguindo Procedimento Operacional 
Padrão (POP) definido para a atividade de limpeza e desinfecção do veículo e seus 
equipamentos. 
 
8. Materiais necessários para

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