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Orientações sobre a COVID-19 na Atenção Especializada

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Secretaria de Gestão do Trabalho
e da Educação na Saúde - SGTES
Ministério
da Saúde
Orientações sobre a COVID-19 na 
Atenção Especializada
Orientações sobre a COVID-19 na 
Atenção Especializada
UFSC 2020
FLORIANÓPOLIS
Organizadores:
Elza Berger Salema Coelho
Carolina Carvalho Bolsoni
Deise Warmling
Thays Berger Conceição
Dalvan Antonio de Campos
COVID-19
GOVERNO FEDERAL
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde - SGTES
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Reitor: Ubaldo Cesar Balthazar
Vice-Reitora: Alacoque Lorenzini Erdmann 
Pró-Reitor de Pós-Graduação: Cristiane Derani 
Pró-Reitor de Pesquisa: Sebastião Roberto Soares 
Pró-Reitor de Extensão: Rogério Cid Bastos 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Diretor: Celso Spada 
Vice-Diretor: Fabrício de Souza Neves 
DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA
Chefe do Departamento: Fabrício Augusto Menegon
Subchefe do Departamento: Lúcio José Botelho 
Gestora geral do Projeto Sheila Rubia Lindner
Coordenação de Produção Elza Berger Salema Coelho
 de Material
Organizadores Elza Berger Salema Coelho 
 Carolina Carvalho Bolsoni 
 Deise Warmling 
 Thays Berger Conceição 
 Dalvan Antonio de Campos
COVID-19
Revisor 
Antônio Fernando Barreto Miranda
 
Equipe Editorial Thays Berger Conceição 
 Carolina Carvalho Bolsoni
 Deise Warmling
 Dalvan Antonio de Campos
Assessoria Pedagógica Márcia Regina Luz
Equipe Executiva Gisélida Garcia da Silva Vieira
 Mariáh Silva Guzmãn
 Eurizon de Oliveira Neto
Design Instrucional/ Soraya Falqueiro 
Revisão de Português e ABNT/ 
Elaboração das questões avaliativas
Colaboradores na Revisão Técnica do Conteúdo
Eixo de Ações Educacionais na Saúde
Coordenação Geral de Ações Estratégicas, Inovação e 
Avaliação da Educação em Saúde (CGIED)/Departamento 
de Gestão da Educação na Saúde (DEGES)
Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES)
Marly Maria Lopes Veiga
Bethania Ramos Meireles
Secretaria de Atenção à Saúde (SAPS)
Fernanda Almeida dos Santos
Mélquia da Cunha Lima
Ana Beatriz de Souza Paes
Rogéria Cristina Calastro de Azevedo
Mariana das Neves Sant'Anna Tunala
Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)
Sheyla Maria Araujo Leite
Tatiane Fernandes Portal de Lima
Secretaria de Atenção Especializada em Saúde (SAES)
Mariana Borges Dias
COVID-19
Projeto Gráfico/Diagramação Laura Martins Rodrigues
Esquemáticos/Infográficos
Projeto Gráfico/Moodleface Pedro Paulo Delpino Bernardes
Esquemáticos/Infográficos Web Naiane Cristina Salvi 
Desenvolvedor Web Paulo Lefol
Suporte Moodle Tcharles Dejandir Schimitt
Fonte para Imagem Adobe Stock, Iconfinder e Rawpixel
e Esquemáticos
U588c Universidade Federal de Santa Catarina. 
COVID-19 : orientações sobre a COVID-19 na atenção especializada [recurso eletrônico] / 
Universidade Federal de Santa Catarina; Elza Berger Salema Coelho... [et al.] (Organizadores) -- 
Florianópolis : Universidade Federal de Santa Catarina, 2020.
5,3 Mb ; PDF.
Modo de acesso: www.unasus.ufsc.br 
Conteúdo do módulo: Unidade 1: O que é, e como a COVID-19 é transmitida – Unidade 2: Como 
prevenir a COVID-19. – Unidade 3: Atuação em rede no cenário da pandemia de COVID-19. – Unidade 
4 - Estigma social associado à COVID-19 e saúde mental.
ISBN 978-65-00-02484-5
1. Atenção à saúde. 2. COVID-19. 3. Transmissão de doença infecciosa. I. UFSC. II. Centro de 
Ciências da Saúde. III. Departamento de Saúde Pública. IV. Coelho, Elza Berger Salema. V. Bolsoni, 
Carolina Carvalho. VI. Warmling, Deise. VII. Conceição, Thays Berger. VIII. Campos, Dalvan Antônio de. 
IX. Título. 
CDU: 614.4
Ficha catalográfica produzida pela Bibliotecária Rosiane Maria – CRB 14/1588
COVID-19
U3 Atuação em rede no cenário 
da pandemia de COVID-19 34
3.1 Casos leves 35
3.2 Casos moderados 36
3.3 Casos graves 36
3.4 Serviços odontológicos 37
3.5	 Notificação	imediata	 38
U4 Estigma social associado à COVID-19 
e saúde mental 42
Encerramento do curso 47
Referências 48
Apresentação 7
U1 O que é, e como a COVID-19 é transmitida 9
1.1	 Transmissão	da	COVID-19	 10
1.2	 Definição	de	casos	operacionais	 12
1.2.1 Caso suspeito 13
1.2.2	 Caso	confirmado	da	doença	 14
1.2.3	 Definições	e	observações	 16
U2 Como prevenir a COVID-19 17
2.1	 Prevenção	individual		 17
2.1.1 Recomendações para o contato 
entre	animais	e	humanos	 19
2.2	 Prevenção	comunitária	 20
2.3	 Recomendações	para	grupos	específicos	 21
2.3.1 Gestantes 21
2.3.2	 Idosos	e	pessoas	com	 
doenças crônicas 22
2.3.3 Viajantes 24
2.4	 Isolamento	 26
2.4.1	 Isolamento	domiciliar	 26
2.4.2	 Isolamento	nos	serviços	de	saúde		 29
2.4.3	 Orientações	para	entrada	 
e saída de casa 32
COVID-19
Todo	o	conteúdo	deste	curso	é	baseado	em	publicações	oriun-
das	do	Ministério	da	Saúde,	da	Organização	Pan-Americana	de	
Saúde	e	da	Organização	Mundial	da	Saúde,	e	as	referências	de	
base	se	encontram	ao	final	do	documento.
Atenção, estas orientações são baseadas nas informações 
atualmente disponíveis sobre a COVID-19 e podem ser 
atualizadas à medida que outras evidências estiverem dis-
poníveis e que as necessidades de resposta mudem no país.
Por	fim,	para	realização	da	leitura	e	compreensão	das	informa-
ções	abordadas	a	seguir,	estimamos	uma	carga	horária	de	15	
horas.
Desejamos a você bons estudos!
Apresentação
Olá.
Seja	 bem-vindo	 ao	 curso	 Orientações	 sobre	 a	 COVID-19	 na	
Atenção	Especializada!
Este	curso	foi	elaborado	especialmente	para	você,	pensando	no	
desafio	que	será	trabalhar	no	contexto	da	Atenção	Especializa-
da	frente	à	pandemia	do	novo	coronavírus,	a	COVID-19,	que	se	
instalou recentemente.
No	Brasil,	o	número	de	casos	confirmados	cresce	diariamente	
e	foi	decretada	transmissão	comunitária	em	todo	território	na-
cional. Diante das estimativas, o país começou a entrar em uma 
nova	 fase,	 buscando	 criar	 condições	 para	 diminuir	 os	 danos	
que	o	vírus	pode	causar	à	população,	por	meio	da	prevenção.
Seu	 desafio	 neste	 processo	 é	 imenso:	 somos	 a	 base	 para	
combater	essa	doença	e	estamos	trabalhando	neste	contexto	
de	instabilidade	e	imprevisibilidade	para	enfrentar	esta	pande-
mia. Consciente dessa realidade, o Ministério da Saúde (MS), 
em	 parceria	 com	 a	 Universidade	 Aberta	 do	 SUS	 (UNA-SUS),	
lançou	diversos	microcursos	para	capacitação	de	estudantes	e	
profissionais	da	saúde	para	o	enfrentamento	e	a	prevenção	da	
COVID-19.	
Neste	microcurso,	vamos	abordar	quais	orientações	podemos	
fornecer	 aos	 pacientes,	 para	 que	 estes	 também	 auxiliem	 na	
prevenção	e	combate	à	COVID-19,	a	fim	de	conseguirmos	supe-
rar	esta	situação	o	mais	breve	possível.
COVID-19
Objetivos de aprendizagem:
Ao	final	deste	curso,	você	deverá	ser	capaz	de:
 • Diferenciar	as	formas	de	disseminação	da	COVID-19.
 • Identificar	as	definições	operacionais	de	casos.
 • Reconhecer	a	sintomatologia	de	pacientes	com	COVID-19.
 • Identificar	o	grau	de	gravidade	de	pacientes	com	COVID-19.
 • Compreender	detalhadamente	as	orientações	sobre	isola-
mento	domiciliar,	considerando	também	aquelas	relativas	
a gerenciamento de contatos.
 • Empregar	 e	 saber	 orientar	 as	 medidas	 de	 redução	 da	
transmissão	do	novo	coronavírus.
 • Atuar	 em	 rede	 e	 orientar	 sobre	 os	 pontos	 da	 rede	 de	
atenção	à	saúde.
 • Utilizar	estratégias	de	referência	e	contrarreferência	dos	
casos	suspeitos,	confirmados	e	tratados.
 • Orientar	 levando	em	consideração	os	 impactos	 à	 saúde	
mental	e	os	estigmas	sociais	associados	à	COVID-19.
Apresentação
COVID-19
9
U1 O que é, e como a COVID-19 é transmitidaORIENTAÇÕES SOBRE A COVID-19 NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA
Coronavírus	é	uma	família	de	vírus	que	causam	infecções	res-
piratórias.	O	agente	do	novo	coronavírus	(SARS-CoV-2)	foi	des-
coberto	em	dezembro	de	2019	após	casos	registrados	na	China	
e	 provoca	 a	 doença	 chamada	 de	 COVID-19.	 O	 conhecimento	
sobre	 as	 formas	 de	 transmissão	 da	 COVID-19	 ainda	 está	 em	
andamento,	mas	já	se	sabe	que	ocorre	a	transmissão	de	pessoa	
para pessoa, por gotículas respiratórias ou contato. Qualquerpessoa que tenha contato próximo (menos de 1 metro) com al-
guém	com	sintomas	respiratórios	pode	ficar	exposta	à	infecção.
Quanto	às	formas	de	disseminação	da	COVID-19,	estas	podem	ser	
divididas	em:	casos	importados,	transmissão	local	e	transmissão	
comunitária.	Veja	qual	a	definição	de	cada	uma	delas	a	seguir!
Casos importados
Casos de pessoas que adquiriram o vírus em outro país.
Transmissão local
Ocorrência de caso autóctone com vínculo 
epidemiológico a um caso confirmado identificado. Em 
outras palavras, caso em que alguém é contaminado por 
contato com alguém infectado em outro país.
Transmissão comunitária
1. Ocorrência de casos autóctones sem vínculo epidemiológi-
co a um caso confirmado, em área definida, OU 
2. Se for identificado um resultado laboratorial positivo sem 
relação com outros casos na iniciativa privada ou na rotina 
de vigilância de doenças respiratórias OU 
3. A transmissão se mantiver por 5 (cinco) ou mais cadeias de 
transmissão.
Unidade 1
O que é, e como a 
COVID-19 é transmitida
COVID-19
10
U1 O que é, e como a COVID-19 é transmitidaORIENTAÇÕES SOBRE A COVID-19 NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA
Condições	e	fatores	de	risco	a	serem	considerados	para	possí-
veis	complicações	da	síndrome	gripal:
 • Idade	igual	ou	superior	a	60	anos.
 • Miocardiopatias	de	diferentes	etiologias	(insuficiência	
cardíaca,	miocardiopatia	isquêmica	etc.).
 • Hipertensão.
 • Pneumopatias graves ou descompensados 
	(asma	moderada/grave,	DPOC).
 • Tabagismo.
 • Obesidade.
 • Imunodepressão.
 • Doenças	renais	crônicas	em	estágio	avançado	 
(graus 3, 4 e 5).
 • Diabetes	mellitus,	conforme	juízo	clínico.
 • Doenças	cromossômicas	com	estado	de	fragilidade	
imunológica.
 • Neoplasia maligna.
 • Gestação	de	alto	risco.
Os	 sinais	 e	 sintomas	 do	 coronavírus	 são	 principalmente	 res-
piratórios,	 semelhantes	a	um	resfriado.	Pode	 também	causar	
infecção	 do	 trato	 respiratório	 inferior,	 como	 as	 pneumonias.	
Acompanhe	a	seguir	os	sinais	e	sintomas	por	classificação:
É importante observar que a disseminação de pessoa para 
pessoa pode ocorrer de maneira continuada.
Importante
1.1 Transmissão da COVID-19
A	 transmissão	 da	 COVID-19	 costuma	 ocorrer	 pelo	 ar	 ou	 por	
contato	pessoal	com	secreções	contaminadas,	como:
 • Gotículas de saliva.
 • Espirro.
 • Tosse.
 • Catarro.
 • Contato	pessoal	próximo,	como	toque	ou	aperto	de	mão.
 • Contato	com	objetos	ou	superfícies	contaminadas,	segui-
do	de	contato	com	a	boca,	o	nariz	ou	os	olhos.
Estudos	apontam	que	uma	pessoa	 infectada	pelo	vírus	SARS-
-CoV-2	pode	transmitir	a	doença	durante	o	período	sintomático,	
que pode ser de 2 a 14 dias, em geral de 5 dias, a partir da 
infecção,	mas	também	sugerem	que	a	transmissão	possa	ocor-
rer mesmo sem o aparecimento de sinais e sintomas. Ainda 
há	 controvérsias	 acerca	da	 transmissão	do	 vírus	por	pessoas	
assintomáticas.
COVID-19
11
U1 O que é, e como a COVID-19 é transmitidaORIENTAÇÕES SOBRE A COVID-19 NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA
CLASSIFICAÇÃO DOS SINAIS E SINTOMAS POR GRUPO
Grupo
Classificação
Leve Moderado Grave
Adultos e 
gestantes Síndrome gripal (tosse, dor de 
garganta ou coriza) seguido ou 
não de:
 • Anosmia (disfunção olfativa)
 • Ageusia (disfunção gustatória)
 • Coriza
 • Diarreia
 • Dor abdominal
 • Febre
 • Calafrios
 • Mialgia Fadiga
 • Cefaleia
Tosse persistente + febre 
persistente diária
OU
Tosse persistente + piora 
progressiva de outro sintoma 
relacionado à COVID-19 
(adinamia, prostração, 
hiporexia, diarreia)
OU
Pelo menos um dos sintomas 
acima + presença de fator 
de risco
Síndrome respiratória aguda grave – 
síndrome gripal que apresente:
 • Dispneia/desconforto respiratório OU
 • Pressão persistente no tórax OU
 • Saturação de O2 menor que 
95% em ar ambiente OU
 • Coloração azulada de lábios ou rosto
Importante: em gestantes, observar hipotensão.
Crianças
 • Taquipneia: ≥ 70 rpm para menores do que 1 ano 
e ≥ 50 rpm para crianças maiores do que 1 ano
 • Hipoxemia
 • Desconforto respiratório
 • Alteração da consciência
 • Desidratação
 • Dificuldade para se alimentar
 • Lesão miocárdica
 • Elevação de enzimas hepáticas
 • Disfunção da coagulação; rabdomiólise
 • Qualquer outra manifestação 
de lesão em órgãos vitais
Observação: as crianças, idosos e as pessoas imunossuprimidas podem apresentar ausência de febre e sintomas atípicos.
Infiltrados bilaterais em exames de imagem do tórax, aumento da proteína C-reativa (PCR) e linfopenia evidenciada em hemograma são 
as alterações mais comuns observadas em exames complementares.
COVID-19
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U1 O que é, e como a COVID-19 é transmitidaORIENTAÇÕES SOBRE A COVID-19 NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA
A	página	inicial	do	app	possui	um	botão	vermelho	com	a	pergun-
ta	“Está	se	sentindo	mal?”,	que	traz	uma	lista	de	questões	que	
podem	ajudar	em	um	auto	diagnóstico	de	infecção	por	corona-
vírus. Utilize esse aplicativo no seu cotidiano de atendimento e 
divulgue	para	as	pessoas	próximas	a	você	e	para	a	população	
em geral. E, para dar continuidade aos estudos, acompanhe a 
seguir	as	orientações	sobre	a	sintomatologia	da	COVID-19.
Sempre oriente os pacientes, no caso de sintomas respi-
ratórios ou síndrome gripal, a entrar em contato com as 
equipes de atenção primária por telefone, para o teleaten-
dimento, antes de ir à unidade de saúde. Esta medida reduz 
a exposição aos serviços de saúde. Outra possibilidade é 
ligar para o 136 para esclarecimentos, ou baixar o aplicativo 
do Coronavirus - SUS.
Importante
1.2	 Definição	de	casos	operacionais
Diante	da	confirmação	de	casos	da	COVID-19	no	Brasil	e	con-
siderando	a	dispersão	do	vírus	no	mundo,	a	Secretaria	de	Vigi-
lância em Saúde do Ministério da Saúde apresenta as seguintes 
definições	operacionais	para	contato	próximo,	contato	domici-
liar,	casos	suspeitos	e	casos	confirmados	do	novo	coronavírus.	
Acompanhe!
Para	auxiliar	na	disseminação	dessas	informações	com	vistas	à	
prevenção	e	orientação,	o	Ministério	da	Saúde	lançou	o	aplica-
tivo	 (App)	Coronavírus-SUS,	com	o	objetivo	de	conscientizar	a	
população	sobre	a	doença	pelo	novo	coronavírus.	Para	isso,	o	
aplicativo	conta	com	as	seguintes	funcionalidades:
 • Informativos	de	diversos	tópicos	como	os	sintomas,	como	
se	prevenir,	o	que	fazer	em	caso	de	suspeita	de	infecção,	
etc.
 • Mapa indicando unidades de saúde próximas.
 • Em	caso	de	suspeita	de	infecção,	o	cidadão	pode	conferir	
se	 os	 sintomas	 são	 compatíveis	 com	os	 da	 COVID-19	 e,	
caso	seja,	será	 instruído	e	encaminhado	para	a	Unidade	
Básica	de	Saúde	(UBS)	mais	próxima.
 • Área	de	notícias	oficiais	do	Ministério	da	Saúde	com	foco	
na	COVID-19.
O aplicativo Coronavírus-SUS está disponível para celulares 
com sistema operacional ANDROID e IOS nos seguintes links:
Google Play: <http://bit.ly/AndroidAppCoronavirus-SUS>
App Store: <https://apps.apple.com/br/app/
coronav%C3%ADrus-sus/id1408008382>
Link
 
http://bit.ly/AndroidAppCoronavirus-SUS
https://apps.apple.com/br/app/coronav%C3%ADrus-sus/id1408008382
https://apps.apple.com/br/app/coronav%C3%ADrus-sus/id1408008382
COVID-19
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U1 O que é, e como a COVID-19 é transmitidaORIENTAÇÕES SOBRE A COVID-19 NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA
SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG)
Síndrome Gripal que apresente: dispneia/desconforto respira-
tório OU Pressão persistente no tórax OU saturação de O2 me-
nor que 95% em ar ambiente OU coloração azulada dos lábios 
ou rosto.
Crianças:
Além dos itens anteriores, observar os bati-
mentos de asa de nariz, cianose, tiragem in-
tercostal, desidratação e inapetência.
1.2.1 Caso suspeito
Conheça	quais	são	as	definições	de	casos	suspeitos	de	corona-
vírus,	a	seguir:
SÍNDROME GRIPAL (SG)
Indivíduo com quadro respiratório agudo, caracterizado por sen-
sação febril ou febre*, mesmo que relatada, acompanhada de 
tosse OU dor de garganta OU coriza OU dificuldade respiratória.
*Na suspeita de COVID-19, a febre pode não estar presente.
Crianças:
Considera-se também obstrução nasal, na 
ausência de outro diagnóstico específico.
Idosos:
A febre pode estarausente. Deve-se conside-
rar também critérios específicos de agrava-
mento como sincope, confusão mental, sono-
lência excessiva, irritabilidade e inapetência.
COVID-19
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U1 O que é, e como a COVID-19 é transmitidaORIENTAÇÕES SOBRE A COVID-19 NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA
Testes imunológicos
Os	testes	imunológicos	incluem:
 • Sorologia	por	imunocromatografia
 • Teste	rápido	para	detecção	de	anticorpo	IgM	e/ou	
anticorpo	IgG
 • Teste	enzimaimunoensaio	(ELISA	IgM)
 • Imunoensaio	por	eletroquimioluminescência	(ECLIA	IgG)
Os	 testes	de	detecção	de	anticorpos	contra	o	SARS-CoV-2	 (ou	
“testes	rápidos”)	podem	diagnosticar	doença	ativa	ou	pregres-
sa.	Mesmo	validados,	é	importante	saber	que	os	testes	rápidos	
apresentam limitações e a principal delas é que precisa ser 
realizado,	 de	 forma	geral,	 a	 partir	 do	 8º	 (oitavo)	 dia	 do	 início	
dos	sintomas.	É	necessário	que	o	caso	suspeito	ou	contato	de	
caso	confirmado	de	COVID-19	espere	esse	 tempo	para	que	o	
sistema imunológico possa produzir anticorpos em quantidade 
suficiente	para	ser	detectado	pelo	teste.
1.2.2	Caso	confirmado	da	doença
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
O diagnóstico laboratorial pode ser realizado 
por testes de biologia molecular (RTPCR), testes 
imunológicos (sorologia) e exames de imagem.
Teste de biologia molecular (PCR em tempo real)
Permite	identificar	a	presença	do	vírus	SARS-CoV-2	em	amostras	
coletadas	da	nasofaringe	até	o	8º	dia	de	 início	dos	 sintomas.	
Tem	por	objetivo	diagnosticar	casos	graves	internados	e	casos	
leves em unidades sentinela para monitoramento da epidemia.
Segundo a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina 
Laboratorial,	a	detecção	do	vírus	por	RT-PCR	(reação	em	cadeia	
da	 polimerase	 com	 transcrição	 reversa)	 permanece	 sendo	 o	
teste	 laboratorial	 de	 escolha	para	 o	 diagnóstico	de	pacientes	
sintomáticos	na	fase	aguda	(entre	o	3º	e	7º	dia	da	doença,	pre-
ferencialmente).
COVID-19
15
U1 O que é, e como a COVID-19 é transmitidaORIENTAÇÕES SOBRE A COVID-19 NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
A infecção pelo SARS-CoV-2 pode variar de ca-
sos assintomáticos, manifestações clínicas le-
ves como um simples resfriado, até quadros 
de insuficiência respiratória [BT1], choque e 
disfunção de múltiplos órgãos, sendo necessá-
ria atenção especial aos sinais e sintomas que 
indicam piora clínica exigindo a hospitalização 
do paciente.
O diagnóstico pode ser feito por investigação 
clínico-epidemiológica e exame físico adequa-
do do paciente caso este apresente sintomas 
característicos da COVID-19. Também é crucial 
que se considere histórico de contato próximo 
ou domiciliar nos últimos 14 dias antes do apa-
recimento dos sintomas com pessoas já confir-
madas para COVID-19.
Alto índice de suspeição também deve ser ado-
tado para casos clínicos típicos sem vínculo 
epidemiológico claramente identificável. Essas 
informações devem ser registradas no pron-
tuário do paciente para eventual investigação 
epidemiológica.
Imagem	(tomografia	computadorizada	
de alta resolução – TCAR)
As	seguintes	alterações	tomográficas	são	compatíveis	com	caso	
de	COVID-19:
 • Opacidade	 em	 vidro	 fosco	 periférico,	 bilateral,	 com	 ou	
sem	consolidação	ou	linhas	 intralobulares	visíveis	 (“pavi-
mentação”).
 • Opacidade	em	vidro	fosco	multifocal	de	morfologia	arre-
dondada	com	ou	sem	consolidação	ou	linhas	intralobula-
res	visíveis	(“pavimentação”).
 • Sinal de halo reverso ou outros achados de pneumonia 
em	organização	(observados	posteriormente	na	doença).
Observação:
Segundo o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por 
Imagem	 (CBR),	quando	 indicada,	o	protocolo	é	de	uma	TC	de	
alta	resolução	(TCAR),	se	possível	com	protocolo	de	baixa	dose.	
O	uso	de	meio	de	 contraste	 endovenoso,	 em	geral,	 não	 está	
indicado,	sendo	reservado	para	situações	específicas	a	serem	
determinadas pelo radiologista.
COVID-19
16
U1 O que é, e como a COVID-19 é transmitidaORIENTAÇÕES SOBRE A COVID-19 NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA
CONTATO PRÓXIMO DE CASOS SUSPEITOS OU 
CONFIRMADOS DE COVID-19
 • Uma pessoa que teve contato físico direto (por 
exemplo, apertando as mãos).
 • Uma pessoa que tenha contato direto despro-
tegido com secreções infecciosas (por exem-
plo, gotículas de tosse, contato sem proteção 
com tecido ou lenços de papel usados e que 
contenham secreções).
 • Uma pessoa que teve contato frente a frente 
por 15 minutos ou mais e a uma distância in-
ferior a 2 metros.
 • Uma pessoa que esteve em um ambiente fecha-
do (por exemplo, sala de aula, sala de reunião, 
sala de espera do hospital etc.) por 15 minutos 
ou mais e a uma distância inferior a 2 metros.
 • Um profissional de saúde ou outra pessoa que 
cuide diretamente de um caso de COVID-19 ou 
trabalhadores de laboratório que manipulam 
amostras de um caso de COVID-19 sem Equi-
pamento de Proteção Individual (EPI) recomen-
dado, ou com uma possível violação do EPI.
 • Um passageiro de uma aeronave sentado no 
raio de dois assentos de distância (em qual-
quer direção) de um caso confirmado de CO-
VID-19; seus acompanhantes ou cuidadores 
e os tripulantes que trabalharam na seção da 
aeronave em que o caso estava sentado.
1.2.3	Definições	e	observações
FEBRE
Considera-se febre temperatura acima de 37,8°.
Alerta-se que a febre pode não estar presente 
em alguns casos como por exemplo: em pacien-
tes jovens, idosos, imunossuprimidos ou que em 
algumas situações possam ter utilizado medica-
mento antitérmico. Nessas situações, a avaliação 
clínica deve ser levada em consideração e a de-
cisão deve ser registrada na ficha de notificação.
Considerar a febre relatada pelo paciente, mes-
mo não mensurada.
CONTATO DOMICILIAR DE CASO SUSPEITO 
OU CONFIRMADO DE COVID-19
Uma pessoa que resida na mesma casa/ambien-
te. Devem ser considerados os residentes da 
mesma casa, colegas de dormitório, creche, alo-
jamento etc.
COVID-19
17
U2 Como prevenir a COVID-19ORIENTAÇÕES SOBRE A COVID-19 NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA
Confira,	agora,	ações	direcionadas	à	prevenção	em	diferentes	
contextos. 
2.1 Prevenção individual 
Como	 ainda	 não	 existe	 vacina	 contra	 o	 novo	 coronavírus,	 a	
melhor	maneira	é	se	prevenir.	A	maioria	das	pessoas	infectadas	
apresenta	uma	forma	leve	da	doença	e	logo	se	recupera,	mas	
em outras, a doença pode ser mais grave. Considerando que 
desde	20	de	março	de	2020,	o	Governo	Federal	assumiu	que	há	
transmissão	comunitária	em	todo	o	território	nacional,	as	ações	
preventivas	diárias	devem	ser	reforçadas,	para	ajudar	a	conter	
a	propagação	desse	vírus	respiratório.	Confira.
 • Lave	as	mãos	com	água	e	sabão	ou	higienizador	à	base	de	
álcool,	para	matar	vírus	que	podem	estar	em	suas	mãos.
 • Evite	abraços,	beijos	e	apertos	de	mãos.	Adote	um	com-
portamento	 amigável	 sem	 contato	 físico,	 mas	 sempre	
com um sorriso no rosto.
 • Higienize	com	frequência	o	celular.
 • Não	compartilhe	objetos	de	uso	pessoal,	como	talheres,	
toalhas, pratos e copos.
 • Mantenha	pelo	menos	2	metros	de	distância	entre	você	
e qualquer pessoa que esteja tossindo ou espirrando. 
Quando alguém tosse ou espirra, pulveriza pequenas 
gotas	 líquidas	 do	 nariz	 ou	 da	 boca,	 que	 podem	 conter	
Unidade 2
Como prevenir 
a COVID-19
COVID-19
18
U2 Como prevenir a COVID-19ORIENTAÇÕES SOBRE A COVID-19 NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA
usado	 imediatamente).	 Ao	 seguir	 isso,	 você	 protege	 as	
pessoas ao seu redor contra quaisquer vírus respiratórios 
que	causam	resfriados,	gripes	e	a	COVID-19.
 • Fique	em	casa	se	não	se	sentir	bem.	Se	você	tiver	febre,	
tosse	 e	 dificuldade	 em	 respirar,	 procure	 atendimento	
médico.	 Siga	 as	 instruções	 da	 sua	 autoridade	 sanitária	
nacional	ou	local,	porque	ela	sempre	terá	as	informações	
mais	atualizadas	sobre	a	situação	em	sua	localidade.
 • Pessoas	doentes	devem	adiar	ou	evitar	viajar	para	áreas,	
províncias	ou	cidades,	onde	há	transmissão	comunitária	
do	novo	coronavírus	–	não	áreas	 com	apenas	casos	 im-
portados.
vírus.	Se	você	estiver	muito	próximo,	poderá	 inspirar	as	
gotículas–	inclusive	do	vírus	da	COVID-19	se	a	pessoa	que	
tossir tiver a doença.
 • Evite	tocar	nos	olhos,	no	nariz	e	na	boca.	As	mãos	tocam	
muitas	superfícies	e	podem	ser	infectadas	por	vírus.	Uma	
vez	contaminadas,	as	mãos	podem	transferir	o	vírus	para	
os	olhos,	o	nariz	ou	a	boca.	A	partir	daí,	o	vírus	pode	entrar	
no	corpo	da	pessoa	e	deixá-la	doente.
 • Certifique-se	de	que	você	e	as	pessoas	ao	seu	redor	se-
guem	uma	boa	etiqueta	respiratória.	Isso	significa	cobrir	
a	boca	e	o	nariz	com	a	parte	interna	do	cotovelo	ou	lenço	
quando tossir ou espirrar (em seguida, descarte o lenço 
Como prevenir o contágio
Lave as mãos com 
água e sabão ou 
use álcool em gel
Cubra nariz e boca 
ao espirrar ou 
tossir
Evite 
aglomerações
Mantenha os 
ambientes bem 
ventilados
Não compartilhe 
objetos pessoais
Resumo de ações de prevenção 
Fonte: Ministério da Saúde (2020).
COVID-19
19
U2 Como prevenir a COVID-19ORIENTAÇÕES SOBRE A COVID-19 NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA
2.1.1 Recomendações para o contato 
entre animais e humanos
 • Até	que	se	entenda	mais	sobre	a	COVID-19,	os	idosos	e/ou	
as	pessoas	com	condições	médicas	subjacentes	são	con-
sideradas com maior risco de doença grave. Eles devem 
evitar o contato com mercados de animais vivos, animais 
de	 rua	 e	 animais	 selvagens,	 e	 não	 devem	 comer	 peixe	
cru ou outra carne crua de animais. Tais recomendações 
também	devem	ser	disseminadas	para	viajantes	e	turistas	
com	condições	médicas	subjacentes.
 • Os	trabalhadores	de	matadouros,	veterinários	encarrega-
dos	 da	 inspeção	de	 animais	 e	 alimentos	 nos	mercados,	
trabalhadores	 de	 mercado	 e	 aqueles	 que	 manipulam	
animais vivos e produtos de origem animal devem pra-
ticar	 boa	 higiene	 pessoal,	 incluindo	 lavagem	 frequente	
das	mãos	após	 tocar	em	animais	e	produtos	de	origem	
animal. Eles devem considerar usar roupas protetoras, 
luvas,	máscaras	enquanto	manipulam	profissionalmente	
animais	e	produtos	de	animais	frescos.	Os	equipamentos	
e	 as	 estações	 de	 trabalho	 devem	 ser	 desinfetados	 com	
frequência,	 pelo	 menos	 uma	 vez	 ao	 dia.	 As	 roupas	 de	
proteção	devem	ser	removidas	após	o	trabalho	e	lavadas	
diariamente.	 Os	 trabalhadores	 devem	 evitar	 expor	 os	
membros	 da	 família	 a	 roupas,	 sapatos	 ou	 outros	 itens	
sujos que possam ter entrado em contato com material 
potencialmente	 contaminado.	Portanto,	 é	 recomendável	
 • Os	viajantes	que	retornam	das	áreas	afetadas	devem	ficar	
atentos ao surgimento de quaisquer sintomas por 14 dias 
e seguir os protocolos nacionais dos países onde desem-
barcaram;	e,	se	surgirem,	devem	entrar	em	contato	com	
um	médico	e	 informar	sobre	o	histórico	de	viagem	e	os	
sintomas que apresentaram.
Para os pacientes que apresentam síndrome gripal e procuram 
os	 serviços	 de	 saúde	 da	 Atenção	 Especializada,	 a	 recomen-
dação	é	o	encaminhamento	para	a	Atenção	Primária	à	Saúde	
(APS),	para	que	o	acompanhamento	do	paciente	possa	ser	feito	
a	cada	48	horas,	até	14	dias	após	o	início	dos	sintomas,	prefe-
rencialmente	por	telefone,	com	consulta	presencial	apenas	se	
necessidade	de	exame	físico.	Nesse	caso,	realizar	visita	domi-
ciliar	com	medidas	de	precaução	de	contato	e	EPIs	conforme	
protocolo vigente.
Caso sair na rua seja inevitável, oriente que as máscaras 
caseiras podem ajudar na prevenção contra o Coronavírus. 
O Ministério da Saúde elaborou algumas orientações para 
que a população faça as máscaras com os materiais que 
têm em casa. Para ser eficiente como uma barreira física, a 
máscara caseira precisa seguir algumas especificações, que 
são simples. Acesse o link e conheça os passos necessários:
<https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46645-
mascaras-caseiras-podem-ajudar-na-prevencao-contra-o-
coronavirus-->.
Link
https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46645-mascaras-caseiras-podem-ajudar-na-prevencao-contra-o-coronavirus--
https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46645-mascaras-caseiras-podem-ajudar-na-prevencao-contra-o-coronavirus--
https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46645-mascaras-caseiras-podem-ajudar-na-prevencao-contra-o-coronavirus--
COVID-19
20
U2 Como prevenir a COVID-19ORIENTAÇÕES SOBRE A COVID-19 NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA
 • O	isolamento	respiratório	com	máscara,	deve	ocorrer	no	
caso	 do	 indivíduo	 ser	 um	 caso	 suspeito	 ou	 confirmado	
com sintomas, ou se houver contato com alguém nessas 
condições.
 • Pacientes	portadores	de	doenças	crônicas	estáveis	devem	
ter	seus	receituários	renovados	pelo	maior	período	pos-
sível,	 bem	 como	deve	 ser	 feito	 adequado	planejamento	
para	que	não	fiquem	sem	medicamentos,	buscando	assim	
evitar	o	trânsito	desnecessário	dessas	pessoas	pela	UBS.
 • Atenção	 especial	 deve	 ser	 dada	 às	 casas	 de	 repouso/
lares	de	 idosos	sob	 responsabilidade	das	equipes,	dado	
o	maior	potencial	de	gravidade	da	doença	na	população	
idosa.	 Ações	 de	 educação	 podem	 ser	 realizadas	 nesses	
locais,	buscando	a	prevenção.	Na	ocorrência	de	um	caso,	
cuidado	redobrando	deve	ser	dedicado	ao	paciente	e	aos	
demais moradores.
Conheça mais sobre a prevenção do Coronavírus (Covid-19): 
<https://www.youtube.com/watch?v=aQCnF1yY7Uc>
Sugerimos para leitura complementar os conceitos de me-
didas de distanciamento social, apresentados no Boletim 
Epidemiológico n° 8, disponível no link: 
<https://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2020/
April/09/be-covid-08-final-2.pdf>.
Link
que	roupas	e	itens	de	proteção	permaneçam	no	local	de	
trabalho	para	lavagem	diária.
Com	base	nas	 informações	disponíveis,	não	se	sabe	se	a	CO-
VID-19	 tem	algum	 impacto	na	 saúde	dos	 animais	 e	 se	 algum	
evento	específico	foi	relatado	em	alguma	espécie.
2.2 Prevenção comunitária
Considerando	 o	 cenário	 de	 transmissão	 comunitária	 no	 Brasil,	
além das medidas de isolamento aos que compõem os grupos de 
risco e pessoas que mantiveram contato com casos suspeitos ou 
confirmados	do	novo	coronavírus,	há	medidas	de	prevenção	popu-
lacional	que	devem	ser	adotadas	pela	população	em	geral.	Confira:
 • Realizar	lavagem	frequente	das	mãos	com	água	e	sabão	
ou	álcool	em	gel,	especialmente	após	contato	direto	com	
pessoas doentes.
 • Utilizar	lenço	descartável	para	higiene	nasal.
 • Cobrir	nariz	e	boca	quando	espirrar	ou	tossir.
 • Evitar	tocar	mucosas	de	olhos,	nariz	e	boca.
 • Higienizar	as	mãos	após	tossir	ou	espirrar.
 • Não	compartilhar	objetos	de	uso	pessoal,	como	talheres,	
pratos,	copos	ou	garrafas.
 • Manter	os	ambientes	bem	ventilados.
 • Evitar contato com pessoas que apresentem sinais ou 
sintomas da doença.
 • Utilize	máscaras	caseiras	ou	artesanais	feitas	de	tecido	em	
situações	de	saída	de	sua	residência.
https://www.youtube.com/watch?v=aQCnF1yY7Uc
https://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2020/April/09/be-covid-08-final-2.pdf
https://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2020/April/09/be-covid-08-final-2.pdf
COVID-19
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U2 Como prevenir a COVID-19ORIENTAÇÕES SOBRE A COVID-19 NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA
As	decisões	sobre	o	parto	de	emergência	e	
a	interrupção	da	gravidez	são	desafiadoras	
e	baseadas	em	muitos	fatores,	como	idade	
gestacional,	 condição	 materna	 e	 estabili-
dade	 fetal.	 As	 consultas	 com	 especialistas	
em	obstetrícia,	neonatal	e	terapia	intensiva	
(dependendo	 da	 condição	 da	 mãe)	 são	
essenciais.
Até	 onde	 as	 evidências	 atuais	 indicam,	
gestantes	 e	 puérperas	 não	 possuem	 risco	
individual	 aumentado	 para	 infecção	 por	
coronavírus. Contudo, medidas devem ser 
adotadas	 para	 proteção	 da	 criança.	 Além	
disso,	gestantes	e	puérperas	têm	maior	po-
tencial de risco para desenvolvimento de Síndrome Respiratória 
Aguda Grave (SRAG) decorrente de Síndrome Gripal, oriunda do 
vírus	da	Influenza.	Desta	forma,	é	importante	que	você	oriente	
as gestantes e puérperas com Síndrome Gripal e risco para 
COVID-19,	a	seguir	as	recomendações	descritas	a	seguir.
Gestantes
 • Não utilizar rotineiramente corticosteroides. Entretanto, o uso 
de esteroides para promover a maturidade fetal em parto pre-
maturo antecipado pode serconsiderado individualmente.
 • Monitoramento da frequência cardíaca fetal.
 • Monitoramento da contração uterina.
2.3	 Recomendações	para	grupos	específicos
A	 implementação	 de	 precauções	 padrão	 constitui	 a	 principal	
medida	de	prevenção	da	transmissão	entre	pacientes	e	profis-
sionais de saúde e deve ser adotada no cuidado de todos os 
pacientes (antes da chegada ao serviço de saúde, na chegada, 
triagem,	espera	e	durante	toda	assistência	prestada)	indepen-
dentemente	dos	fatores	de	risco	ou	doença	de	base,	garantindo	
que	 as	 políticas	 e	 práticas	 internas	minimizem	a	 exposição	 a	
patógenos	respiratórios,	incluindo	a	COVID-19.
No entanto, gestantes, puérperas, idosos, pessoas com doenças 
crônicas e viajantes devem, além de seguir as orientações gerais, 
atentar	para	os	seguintes	cuidados	descritos	abaixo.	Acompanhe.
2.3.1 Gestantes
As	gestantes	com	suspeita	ou	confirmação	da	COVID-19	devem	
ser	tratadas	com	terapias	de	suporte,	levando	em	consideração	
as	adaptações	fisiológicas	da	gravidez.
O uso de agentes terapêuticos em investigação fora de um 
estudo de pesquisa deve ser guiado por uma análise de ris-
co-benefício individual baseada no benefício potencial para 
a mãe e a segurança do feto, com consulta de um especia-
lista em obstetrícia e comitê de ética.
Importante 
COVID-19
22
U2 Como prevenir a COVID-19ORIENTAÇÕES SOBRE A COVID-19 NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA
2.3.2 Idosos e pessoas com doenças crônicas
Devido	à	letalidade	elevada	da	COVID-19	entre	os	idosos	(pes-
soas	com	60	anos	ou	mais)	e	pessoas	com	doenças	crônicas,	
deve-se	priorizá-los	para	atendimento.	Os	casos	 identificados	
como	síndromes	gripais,	 sem	complicações	ou	sem	comorbi-
dades	de	risco,	devem	ser	encaminhados	para	condução	pela	
Atenção	Primária	à	Saúde	(APS).
As situações em idosos e doentes crônicos que devem ser tra-
tadas	nos	centros	de	referência	e	atenção	especializada	são	de	
Síndrome Gripal com presença de dispneia ou com os seguintes 
sinais	ou	sintomas	de	gravidade:
 • Saturação	de	SpO2	<	95%	em	ar	ambiente.
 • Sinais	 de	 desconforto	 respiratório	 ou	 aumento	 da	 fre-
quência	respiratória	avaliada	de	acordo	com	a	idade.
 • Piora	nas	condições	clínicas	de	doença	de	base.
 • Hipotensão.
 • Insuficiência	respiratória	aguda,	durante	o	período	sazonal.
Devem	ser	consideradas	também	para	o	tratamento	na	Aten-
ção	 Especializada	 algumas	 comorbidades	 que	 contraindicam	
isolamento	domiciliar:
 • Diabetes.
 • Doenças cardíacas crônicas descompensadas.
 • Doenças respiratórias crônicas descompensadas.
 • Imunossuprimidos.
 • Planejamento individualizado do parto.
 • Abordagem baseada em equipe multidisciplinar.
 • Alterações no padrão da frequência cardíaca fetal podem ser 
um indicador precoce da piora da respiração materna.
 • Deve-se avaliar com cautela se o parto fornece benefícios a 
uma gestante gravemente doente.
 • A decisão quanto ao parto deve considerar a idade gestacional 
do feto e deve ser feita em conjunto com o neonatologista.
Puérperas
 • Manter a amamentação.
 • Manter distância mínima de 1 metro entre o berço do recém 
nascido e mãe.
 • Orientar a realizar etiqueta respiratória. 
 • Orientar a higienização das mãos imediatamente após tocar 
nariz, boca e sempre antes do cuidado com o recém nascido. 
 • Orientar o uso de máscara durante o cuidado e a amamenta-
ção do recém nascido. 
 • Profissional da saúde ao atender a puérpera e o recém nascido 
deve seguir as orientações de precaução padrão e gotículas. 
 • Caso a puérpera precise circular em áreas comuns da casa, uti-
lizar máscara.
COVID-19
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U2 Como prevenir a COVID-19ORIENTAÇÕES SOBRE A COVID-19 NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA
 • Fique	atento	à	higienização	dos	objetos	de	uso	pessoal.	
 • Mantenha	o	ambiente	sempre	ventilado.
 • Não	frequente	locais	com	aglomerações	ou	alta	circulação	
de pessoas, como eventos, cinemas e shoppings.
 • Caso	necessite	utilizar	transporte	público,	opte	por	horá-
rios de menor pico.
 • Em caso de visitas em casa, evite cumprimentos e sempre 
higienize	as	mãos.	Doentes	crônicos	não	podem	descui-
dar dos tratamentos em andamento. Caso utilize medica-
mento de uso contínuo, procure seu médico ou UBS para 
buscar	uma	receita	com	validade	ampliada,	principalmen-
te	no	período	de	outono	e	inverno.	Isso	reduz	o	trânsito	
desnecessário	nas	UBS	e	farmácias.
 • Não	compartilhe	objetos	de	uso	pessoal,	como	copos,	pra-
tos e talheres. Evite se alimentar em buffets e self services.
 • Evite	fazer	compras	em	mercados	e	feiras	em	horários	de	
pico.
 • Mantenha-se	saudável,	alimente-se	bem	e	pratique	exer-
cícios	físicos	regularmente.
Também	é	importante	ressaltar	que	todas	as	pessoas	idosas	e	
com doenças crônicas devem tomar a vacina contra a gripe.
 • Portadores de doenças cromossômicas com estado de 
fragilidade	imunológica.
 • Gestante de alto risco.
Idosos	e	pessoas	com	doenças	crônicas	precisam	de	mais	cui-
dado.	Mas,	o	que	os	idosos	e	doentes	crônicos	precisam	saber	
e	fazer?	Confira!
 • Os	sintomas	mais	comuns	são	febre	e	tosse	ou	dificuldade	
para respirar. Caso apresente os sintomas, ligue 136 ou 
procure uma UBS.
 • Lave	sempre	as	mãos	com	água	e	sabão	ou	utilize	álcool	
em	gel	70%,	principalmente	antes	de	manusear	qualquer	
medicamento.
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U2 Como prevenir a COVID-19ORIENTAÇÕES SOBRE A COVID-19 NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA
afetadas”	são	consideradas	como	países,	províncias,	territórios	
ou	cidades	que	estão	passando	a	transmissão	contínua	da	CO-
VID-19,	em	contraste	com	as	áreas	que	relatam	apenas	casos	
importados. As recomendações gerais para todos os viajantes 
são	as	mesmas	da	população	em	geral:
 • Lave	as	mãos	frequentemente
 • Evite	tocar	nos	olhos,	na	boca	e	no	nariz
 • Cubra	a	boca	e	o	nariz	com	o	cotovelo	ou	tecido	dobrado	
quando tossir ou espirrar
 • Fique a mais de dois metros de distância de uma pessoa 
doente
 • Seguir	práticas	de	higiene	alimentar	adequadas
Para mais informações acesse a Nota Técnica nº 05/2020 da 
GVIMS/GGTES/ANVISA, que trata sobre Orientações para a 
prevenção e o controle de infecções pelo Novo Coronavírus 
(SARS-CoV-2) em Instituições de Longa Permanência para 
idosos (ILPI), disponível no link: 
<http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271858/
NOTA+T%C3%89CNICA+N%C2%BA+05-2020+GVIMS-
GGTES-ANVISA+-+ORIENTA%C3%87%C3%95ES+PARA+A+P
REVEN%C3%87%C3%83O+E+O+CONTROLE+DE+INFEC%C
3%87%C3%95ES+PELO+NOVO+CORONAV%C3%8DRUS+E
M+INSTITUI%C3%87%C3%95ES+DE+LONGA+PERMAN%C3
%8ANCIA+PARA+IDOSOS%28ILPI%29/8dcf5820-fe26-49dd-
adf9-1cee4e6d3096>.
Você deve orientar os pacientes idosos sobre a necessidade 
de cuidados específicos. Assista ao vídeo feito pelo Ministé-
rio da Saúde direcionado para os grupos de risco <https://
www.saude.gov.br/images/mp4/2020/marco/21/isolamen-
to-idoso-30.mp4>.
Link
 2.3.3 Viajantes
A	Organização	Mundial	da	Saúde	(OMS)	recomenda	que	os	via-
jantes	doentes	atrasem	ou	evitem	viajar	para	as	áreas	afetadas,	
em particular em casos de idosos e pessoas com doenças crôni-
cas	ou	condições	de	saúde	subjacentes.	Nesse	contexto,	“áreas	
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271858/NOTA+T%C3%89CNICA+N%C2%BA+05-2020+GVIMS-GGTES-ANVISA+-+ORIENTA%C3%87%C3%95ES+PARA+A+PREVEN%C3%87%C3%83O+E+O+CONTROLE+DE+INFEC%C3%87%C3%95ES+PELO+NOVO+CORONAV%C3%8DRUS+EM+INSTITUI%C3%87%C3%95ES+DE+LONGA+PERMAN%C3%8ANCIA+PARA+IDOSOS%28ILPI%29/8dcf5820-fe26-49dd-adf9-1cee4e6d3096
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271858/NOTA+T%C3%89CNICA+N%C2%BA+05-2020+GVIMS-GGTES-ANVISA+-+ORIENTA%C3%87%C3%95ES+PARA+A+PREVEN%C3%87%C3%83O+E+O+CONTROLE+DE+INFEC%C3%87%C3%95ES+PELO+NOVO+CORONAV%C3%8DRUS+EM+INSTITUI%C3%87%C3%95ES+DE+LONGA+PERMAN%C3%8ANCIA+PARA+IDOSOS%28ILPI%29/8dcf5820-fe26-49dd-adf9-1cee4e6d3096
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271858/NOTA+T%C3%89CNICA+N%C2%BA+05-2020+GVIMS-GGTES-ANVISA+-+ORIENTA%C3%87%C3%95ES+PARA+A+PREVEN%C3%87%C3%83O+E+O+CONTROLE+DE+INFEC%C3%87%C3%95ES+PELO+NOVO+CORONAV%C3%8DRUS+EM+INSTITUI%C3%87%C3%95ES+DE+LONGA+PERMAN%C3%8ANCIA+PARA+IDOSOS%28ILPI%29/8dcf5820-fe26-49dd-adf9-1cee4e6d3096http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271858/NOTA+T%C3%89CNICA+N%C2%BA+05-2020+GVIMS-GGTES-ANVISA+-+ORIENTA%C3%87%C3%95ES+PARA+A+PREVEN%C3%87%C3%83O+E+O+CONTROLE+DE+INFEC%C3%87%C3%95ES+PELO+NOVO+CORONAV%C3%8DRUS+EM+INSTITUI%C3%87%C3%95ES+DE+LONGA+PERMAN%C3%8ANCIA+PARA+IDOSOS%28ILPI%29/8dcf5820-fe26-49dd-adf9-1cee4e6d3096
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271858/NOTA+T%C3%89CNICA+N%C2%BA+05-2020+GVIMS-GGTES-ANVISA+-+ORIENTA%C3%87%C3%95ES+PARA+A+PREVEN%C3%87%C3%83O+E+O+CONTROLE+DE+INFEC%C3%87%C3%95ES+PELO+NOVO+CORONAV%C3%8DRUS+EM+INSTITUI%C3%87%C3%95ES+DE+LONGA+PERMAN%C3%8ANCIA+PARA+IDOSOS%28ILPI%29/8dcf5820-fe26-49dd-adf9-1cee4e6d3096
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271858/NOTA+T%C3%89CNICA+N%C2%BA+05-2020+GVIMS-GGTES-ANVISA+-+ORIENTA%C3%87%C3%95ES+PARA+A+PREVEN%C3%87%C3%83O+E+O+CONTROLE+DE+INFEC%C3%87%C3%95ES+PELO+NOVO+CORONAV%C3%8DRUS+EM+INSTITUI%C3%87%C3%95ES+DE+LONGA+PERMAN%C3%8ANCIA+PARA+IDOSOS%28ILPI%29/8dcf5820-fe26-49dd-adf9-1cee4e6d3096
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271858/NOTA+T%C3%89CNICA+N%C2%BA+05-2020+GVIMS-GGTES-ANVISA+-+ORIENTA%C3%87%C3%95ES+PARA+A+PREVEN%C3%87%C3%83O+E+O+CONTROLE+DE+INFEC%C3%87%C3%95ES+PELO+NOVO+CORONAV%C3%8DRUS+EM+INSTITUI%C3%87%C3%95ES+DE+LONGA+PERMAN%C3%8ANCIA+PARA+IDOSOS%28ILPI%29/8dcf5820-fe26-49dd-adf9-1cee4e6d3096
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271858/NOTA+T%C3%89CNICA+N%C2%BA+05-2020+GVIMS-GGTES-ANVISA+-+ORIENTA%C3%87%C3%95ES+PARA+A+PREVEN%C3%87%C3%83O+E+O+CONTROLE+DE+INFEC%C3%87%C3%95ES+PELO+NOVO+CORONAV%C3%8DRUS+EM+INSTITUI%C3%87%C3%95ES+DE+LONGA+PERMAN%C3%8ANCIA+PARA+IDOSOS%28ILPI%29/8dcf5820-fe26-49dd-adf9-1cee4e6d3096
https://www.saude.gov.br/images/mp4/2020/marco/21/isolamento-idoso-30.mp4
https://www.saude.gov.br/images/mp4/2020/marco/21/isolamento-idoso-30.mp4
https://www.saude.gov.br/images/mp4/2020/marco/21/isolamento-idoso-30.mp4
COVID-19
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U2 Como prevenir a COVID-19ORIENTAÇÕES SOBRE A COVID-19 NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA
As	recomendações	aos	viajantes	visam	reduzir	a	exposição	e	
transmissão	da	doença.	Sendo	país	signatário	do	Regulamento	
Sanitário	Internacional	(RSI),	as	autoridades	de	saúde	do	Brasil	
estão	 monitorando	 e	 seguindo	 as	 recomendações	 definidas	
pela	OMS.
Você pode conferir atualizações no link direto da OMS:
<https://www.who.int/eportuguese/countries/bra/pt/>
Link
É	importante	ressaltar	também	que	para	as	pessoas	que	estão	
voltando	de	uma	viagem	internacional	a	orientação	é	passar	sete	
dias	isolado	em	casa	e	atentar	para	os	sintomas	da	COVID19-. 
Se	surgir	febre	em	conjunto	com	sintomas	respiratórios	(como	
tosse	 e	 falta	 de	 ar,	 por	 exemplo),	 o	 indivíduo	 deve	 procurar	
atendimento nos serviços de saúde.
Por outro lado, para sinais leves e isolados, como coriza, a rea-
lização	de	uma	ligação	para	o	número	136	é	suficiente.	Nesse	
contato,	há	profissionais	de	saúde	que	darão	orientações	espe-
cíficas,	sem	expor	a	pessoa	a	um	ambiente	com	maior	circulação	
de	vírus	e	risco	de	contágio	da	doença.
Aos viajantes que se encontram no exterior, é orientado seguir 
as recomendações das autoridades de saúde locais e as seguin-
tes	 medidas	 de	 prevenção	 e	 controle	 para	 infecção	 humana	
pelo	coronavírus:
 • Evitar contato com pessoas com sintomas respiratórios.
 • Evitar contato com animais (vivos ou mortos).
 • Evitar o consumo de produtos de origem animal cru ou 
mal cozido.
 • Evitar	a	visitação	em	locais	com	registros	de	transmissão	
de	casos	suspeitos	ou	confirmados	para	a	infecção	huma-
na pelo novo coronavírus.
 • Caso necessite de atendimento no serviço de saúde, in-
formar	detalhadamente	o	histórico	de	viagem	e	sintomas.
O	Ministério	da	Saúde	e	a	Agência	Nacional	de	Vigilância	Sani-
tária	 (ANVISA)	estão	divulgando	as	 informações	em	seus	sites	
oficiais	 e	 nas	 mídias	 sociais,	 especialmente	 para	 orientar	 os	
viajantes	sobre	as	medidas	de	precaução	para	doença	causada	
pelo coronavírus.
Fique atento e acompanhe as novas publicações no site:
<https://coronavirus.saude.gov.br/>.
Acesse as orientações para viajantes no site da ANVISA: 
<http://portal.anvisa.gov.br/dicas-de-saude-para-viagem>.
Link
http://portal.anvisa.gov.br/dicas-de-saude-para-viagem
COVID-19
26
U2 Como prevenir a COVID-19ORIENTAÇÕES SOBRE A COVID-19 NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA
tocolo,	a	serem	adotadas	pelos	serviços	de	saúde),	é	necessário	
seguir	critérios	atuais	que	exigem	a	presença	de	febre.
Todas as pessoas com diagnóstico de Síndrome Gripal deve-
rão realizar isolamento domiciliar, portanto faz-se necessá-
rio o fornecimento de atestado médico até o fim do período 
de isolamento, isto é, 14 dias a partir do início dos sintomas.
Importante
Os	contatos	domiciliares	de	paciente	com	Síndrome	Gripal	con-
firmada	também	deverão	realizar	isolamento	domiciliar	por	14	
dias	seguindo	as	precauções	do	cuidador.	Caso	seja	necessário,	
os	contatos	deverão	receber	atestado	médico	pelo	período	dos	
14	dias,	com	o	CID	10	-	Z20.9	-	Contato	com	exposição	a	doença	
transmissível	não	especificada.
O	médico	deverá	fornecer	atestado	mesmo	para	as	pessoas	do	
domicilio	que	não	estiverem	presentes	na	consulta	da	pessoa	
com	 sintomas.	 A	 pessoa	 sintomática	 ou	 responsável	 deverá	
informar	ao	profissional	médico	o	nome	completo	das	demais	
pessoas que residam no mesmo endereço, assinando um termo 
de	 declaração	 contendo	 a	 relação	 dos	 contatos	 domiciliares,	
sujeitando-se	à	responsabilização	civil	e	criminal	pela	prestação	
de	informações	falsas.
Caso	o	contato	inicie	com	sintomas	e	seja	confirmada	Síndrome	
Gripal,	deverão	ser	iniciadas	as	precações	de	isolamento	para	
Os pacientes que viajaram ao exterior devem monitorar os 
sintomas por 14 dias e seguir os protocolos nacionais dos 
países que ingressam. Alguns países, como o Brasil, podem 
exigir que os viajantes que retornam entrem em quarentena. 
Se, no período, ocorrerem sintomas, como febre, tosse ou di-
ficuldade em respirar, os viajantes devem entrar em contato 
com os serviços de saúde, preferencialmente por telefone, e 
informá-los sobre seus sintomas e seu histórico de viagens.
Importante
2.4 Isolamento
O	isolamento	é	a	medida	não	farmacológica	adotada	para	con-
tenção	da	transmissibilidade	da	COVID-19	e	deve	implementar	
as instruções descritas a seguir.
2.4.1 Isolamento domiciliar
A	 Portaria	 nº	 454,	 de	 20	 de	março	 de	 2020,	 reconheceu,	 em	
todo	o	território	nacional,	o	estado	de	transmissão	comunitária	
do	novo	coronavírus.	Sobre	a	referida	portaria,	que	define	as	
condições de isolamento domiciliar, é importante esclarecer 
que o documento recomenda o isolamento das pessoas com 
qualquer	sintoma	respiratório,	com	ou	sem	febre,	buscando	a	
adoção	das	medidas	de	 isolamento	de	maneira	mais	precoce	
possível.	Contudo,	para	diagnóstico	e	notificação	de	Síndrome	
Gripal (e demais medidas correspondentes previstas nesse pro-
COVID-19
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U2 Como prevenir a COVID-19ORIENTAÇÕES SOBRE A COVID-19 NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA
uso	de	máscara	e	medidas	de	higiene,	 como	a	 lavagem	
constante	das	mãos).
 • Limitar	a	movimentação	do	paciente	pela	casa.	Locais	da	
casa	 com	 compartilhamento	 (como	 cozinha,	 banheiro	
etc.)	devem	estar	bem	ventilados.
 • Utilização	de	máscara	todo	o	tempo.	Caso	o	paciente	não	
tolere	ficar	por	muito	tempo,	realizar	medidas	de	higiene	
respiratória	com	mais	frequência	e	trocar	a	máscara	sem-
pre	que	esta	estiver	úmida	ou	danificada.
 • Em	 idas	 ao	 banheiro	 ou	 outro	 ambiente	 obrigatório,	 o	
doente	deve	usar	obrigatoriamente	máscara.
 • Realizar	higiene	frequente	das	mãos,	com	água	e	sabão	ou	
álcool	em	gel,	especialmente	antes	de	comer	ou	cozinhar	
e	após	ir	ao	banheiro.
 • Sem visitas ao doente
 • O	paciente	só	poderá	sair	de	casa	em	caso	de	emergência.	
Caso	necessário,	sair	com	máscara	e	evitar	multidões,	prefe-
rindo transportes individuais ou a pé, sempre que possível.
Você deve orientar os pacientes quanto aos cuidados a 
serem tomados. Assista ao vídeo feito pelo Ministério da 
Saúde sobre etiquetas de higiene <https://www.youtube.
com/watch?v=bUEQrefXzjI>e sobre a maneira correta de 
lavar as mãos <https://www.youtube.com/watch?v=2h8vc-
voPNQ>. Sempre que possível indique esses materiais para 
seus pacientes.
Vídeo
paciente,	o	caso	notificado	e	o	período	de	14	dias	deve	ser	rei-
niciado. Contudo, o período de isolamento das demais pessoas 
do	domicílio	é	mantido.	Ou	seja,	contatos	que	se	mantenham	
assintomáticos	por	14	dias	não	reiniciam	seu	isolamento,	mes-
mo quem outra pessoa da casa inicie com sintomas durante o 
período.
Veja	a	seguir	quais	são	as	condutas	que	você	deve	orientar	os	
pacientes	para	que	adotem	no	período	de	isolamento	em	âmbi-
to doméstico.
Orientações	para	o	isolamento	domiciliar	do	paciente:
 • Permanecer	em	quarto	isolado	e	bem	ventilado.
 • Caso	não	seja	possível	isolar	o	paciente	em	um	quarto	úni-
co, manter pelo menos 1 metro de distância do paciente. 
 • Dormir	 em	 cama	 separada	 (exceção:	 mães	 que	 estão	
amamentando devem continuar amamentando com o 
https://www.youtube.com/watch?v=bUEQrefXzjI
https://www.youtube.com/watch?v=bUEQrefXzjI
https://www.youtube.com/watch?v=2h8vc-voPNQ
https://www.youtube.com/watch?v=2h8vc-voPNQ
COVID-19
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U2 Como prevenir a COVID-19ORIENTAÇÕES SOBRE A COVID-19 NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA
 • Todos	 os	moradores	 da	 casa	 devem	 cobrir	 a	 boca	 e	 o	
nariz	quando	forem	tossir	ou	espirrar,	seja	com	os	braços	
ou	máscaras.	Lavar	as	mãos	e	descartar	as	máscaras	após	
o uso.
 • Evitar o contato com as secreções do paciente, se houver 
contato,	lavar	as	mãos	imediatamente.	
 • Quando	 for	 descartar	 o	 lixo	 do	 paciente,	 utilizar	 luvas	
descartáveis.	Se	não	for	possível	usar	luvas,	lavar	as	mãos	
imediatamente após o descarte e realizar a limpeza dos 
utensílios tocados (maçanetas, laterais das portas e etc.).
 • Limpar	 frequentemente	 (mais	 de	 uma	 vez	 por	 dia)	 as	
superfícies	que	são	frequentemente	tocadas	com	solução	
contendo	alvejante	(1	parte	de	alvejante	para	99	partes	de	
água).	Fazer	o	mesmo	para	banheiros	e	toaletes.
 • Lavar	roupas	pessoais,	roupas	de	cama	e	roupas	de	banho	
do	paciente	com	sabão	comum	e	água	entre	60	-	90ºC,	e	
deixe secar.
 • Importante:	 sempre	 reportar	 à	 equipe	 de	 saúde	 que	
acompanha o caso o surgimento de algum novo sintoma 
ou	piora	dos	sintomas	já	presentes.
Orientações	para	as	precauções	a	serem	adotadas	pelo	cuidador:
 • O	cuidador	deve	utilizar	uma	máscara	(descartável)	quan-
do	estiver	perto	do	paciente.	Caso	a	máscara	fique	úmida	
ou com secreções, deve ser trocada imediatamente. Nun-
ca	tocar	ou	mexer	na	máscara	enquanto	estiver	perto	do	
paciente.	Após	 retirar	a	máscara,	o	 cuidador	deve	 lavar	
as	mãos.
 • Deve	 ser	 realizada	 higiene	 das	mãos	 toda	 vez	 que	 elas	
parecerem sujas, antes/depois do contato com o paciente, 
antes/depois	de	ir	ao	banheiro,	antes/depois	de	cozinhar	e	
comer	ou	toda	vez	que	julgar	necessário.	Pode	ser	utiliza-
do	álcool	em	gel	quando	as	mãos	estiverem	secas	e	água	e	
sabão	quando	as	mãos	parecerem	oleosas	ou	sujas.
 • Toda	vez	que	 lavar	as	mãos	com	água	e	sabão,	dar	pre-
ferência	ao	papel-toalha.	Caso	não	 seja	possível,	 utilizar	
toalha	de	tecido	e	trocá-la	toda	vez	que	ficar	úmida.
 • Caso alguém do domicílio apresentar sintomas de síndro-
me	gripal,	iniciar	com	os	mesmos	cuidados	de	precaução	
para pacientes e solicitar atendimento.
Orientações	para	precauções	gerais	a	serem	adotadas	por	pa-
cientes	e	cuidadores:
 • Toda	vez	que	 lavar	as	mãos	com	água	e	sabão,	dar	pre-
ferência	ao	papel-toalha.	Caso	não	 seja	possível,	 utilizar	
toalha	de	tecido	e	trocá-la	toda	vez	que	ficar	úmida.
COVID-19
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U2 Como prevenir a COVID-19ORIENTAÇÕES SOBRE A COVID-19 NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA
 • Os	profissionais	de	saúde	que	atuarem	na	assistência	di-
reta	aos	casos	suspeitos	ou	confirmados	devem	ser	orga-
nizados	para	trabalharem	somente	na	área	de	isolamento,	
evitando	circulação	para	outras	áreas	de	assistência.
 • A	área	estabelecida	como	isolamento	deverá	ser	devida-
mente	 sinalizada,	 inclusive	 quanto	 às	 medidas	 de	 pre-
caução	a	serem	adotadas:	padrão,	específica	e	empírica.	
Acompanhe	no	infográfico	a	seguir.
Diferentes Estados e Municípios podem estar em diferentes 
fases da pandemia pelo novo coronavírus, assim, as ações 
de isolamento domiciliar devem ser implementadas consi-
derando este aspectos, conforme informações publicadas 
no Boletim Epidemiológico n° 7 do MS, disponível no link:
<https://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2020/
April/06/2020-04-06-BE7-Boletim-Especial-do-COE-
Atualizacao-da-Avaliacao-de-Risco.pdf>
Link
2.4.2 Isolamento nos serviços de saúde 
A	medida	de	isolamento	também	é	útil	no	atendimento	de	casos	
suspeitos	 ou	 confirmados	 de	 infecção	 pelo	 novo	 coronavírus	
nos	serviços	de	saúde	de	Atenção	Especializada.	Neste	caso,	o	
isolamento	deve	ocorrer,	preferencialmente,	em	quarto	priva-
tivo	com	porta	fechada	e	bem	ventilado.	Cabe	ressaltar	que	a	
situação	ideal	seriam	quartos	isolados	de	pressão	negativa.
Caso	o	serviço	de	saúde	não	disponha	de	quartos	privativos	em	
número	suficiente	para	atendimento	necessário,	deve-se	proceder	
com o isolamento por coorte, ou seja, separar em uma mesma en-
fermaria	ou	área	os	pacientes	com	suspeita	ou	confirmação	para	
COVID-19.	Veja,	a	seguir,	quais	medidas	de	precaução	devem	ser	
tomadas durante o isolamento de pacientes em serviços de saúde.
 • Deverá	ser	respeitada	distância	mínima	de	1	metro	entre	
os	 leitos	e	 restringir	ao	máximo	o	número	de	acessos	à	
área	(inclusive	de	visitantes).
PRECAUÇÕES PADRÃO
Devem ser aplicadas no atendimento a todos os pacientes, 
na presença de risco de contato com sangue; fluidos 
corpóreos, secreções e excreções (exceção: suor); pele 
com solução de continuidade; e mucosas.
PRECAUÇÕES ESPECÍFICAS
Elaboradas de acordo com o mecanismo de transmissão 
das patologias e designadas para pacientes suspeitos ou 
sabidamente infectados ou colonizados - por patógenos 
transmissíveis e de importância epidemiológica - baseada 
em três vias principais de transmissão: transmissão por 
contato, transmissão aérea por gotículas, transmissão 
aérea por aerossóis.
PRECAUÇÕES EMPÍRICAS
São indicadas em síndromes clínicas de importância 
epidemiológica sem a confirmação da etiologia.
Fonte: ANVISA, 2020.
https://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2020/April/06/2020-04-06-BE7-Boletim-Especial-do-COE-Atualizacao-da-Avaliacao-de-Risco.pdf
https://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2020/April/06/2020-04-06-BE7-Boletim-Especial-do-COE-Atualizacao-da-Avaliacao-de-Risco.pdf
https://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2020/April/06/2020-04-06-BE7-Boletim-Especial-do-COE-Atualizacao-da-Avaliacao-de-Risco.pdf
COVID-19
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U2 Como prevenir a COVID-19ORIENTAÇÕES SOBRE A COVID-19 NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA
PRECAUÇÕES ESPECÍFICAS
Incluem as precauções de contato, 
para gotículas e para aerossóis
PRECAUÇÕES PADRÃO
Devem ser seguidas para TODOS OS PACIENTES,
independente da suspeita ou não de infecções
· Óculos· Máscara· Avental· Luvas
Caixa
pérfuro-cortante
Higienização
das mãos
PRECAUÇÕES
PARA GOTÍCULAS
PRECAUÇÕES
PARA AEROSSÓIS
PRECAUÇÕES
DE CONTATO
Higienização
das mãos · Avental· LuvasQuarto privativo
Higienização
das mãos
Quarto 
privativo
Máscara cirúrgica
· para o profissional· para o paciente durante 
o transporte
Máscara cirúrgica 
para o paciente
Higienização
das mãos
Máscara PFF2 (N-95) 
para o profissional
Quarto 
privativo
COVID-19
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U2 Como prevenir a COVID-19ORIENTAÇÕES SOBRE A COVID-19 NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA
Para conhecer quais as orientações para afastamento e 
retorno às atividades, acesse o Boletim Epidemiológico 
Especial 8, publicado em 09 de abril de 2020, disponível 
no link:
<https://www.saude.gov.br/images/pdf/2020/April/09/be-
covid-08-final.pdf>
Link
Vários	países	mostraram	que	conseguiram	reduzir	a	transmis-
são,	inclusive	a	quantidade	de	óbitos,	por	meio	dessas	medidas	
de	restrição	social.	Você	tem	o	importante	papel	de	sensibilizar	
os	pacientes	da	sua	responsabilidade	e	colaboração	no	enfren-
tamento	da	pandemiade	COVID-19.
Acesse na íntegra a Nota Técnica Orientações para serviços 
de saúde: medidas de prevenção e controle que devem 
ser adotadas durante a assistência aos casos suspeitos ou 
confirmados de infecção pelo novo coronavírus (COVID-19). 
Você pode encontrar essas informações na página 14 e 
15 do documento, disponível em: <https://www20.anvisa.
gov.br/segurancadopaciente/index.php/alertas/item/nota-
tecnica-n-04-2020-gvims-ggtes-anvisa-atualizada>
Link
 • Normas	e	rotinas	de	procedimento	deverão	ser	elabora-
das	e	disponibilizadas	pelo	 serviço	de	 saúde	a	 todos	os	
profissionais	envolvidos	na	assistência	aos	casos	suspei-
tos	ou	confirmados	de	infecção	pelo	novo	coronavírus.
 • A	descontinuação	das	precauções	e	do	 isolamento	deve	
ser determinada caso a caso, em conjunto com as autori-
dades	de	saúde	locais,	estaduais	e	federais.
É sempre importante ressaltar aos pacientes que as medidas de 
isolamento,	em	especial,	no	âmbito	domiciliar,	não	são	férias.
O	Ministério	da	Saúde	definiu	uma	estratégia	de	afastamento	
laboral,	para	recompor	com	segurança,	a	força	de	trabalho	em	
serviços	essenciais,	com	trabalhadores	de	serviços	de	saúde	e	
segurança,	seja	público	ou	privada.
https://www.saude.gov.br/images/pdf/2020/April/09/be-covid-08-final.pdf
https://www.saude.gov.br/images/pdf/2020/April/09/be-covid-08-final.pdf
https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/alertas/item/nota-tecnica-n-04-2020-gvims-ggtes-anvisa-atualizada
https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/alertas/item/nota-tecnica-n-04-2020-gvims-ggtes-anvisa-atualizada
https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/alertas/item/nota-tecnica-n-04-2020-gvims-ggtes-anvisa-atualizada
COVID-19
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U2 Como prevenir a COVID-19ORIENTAÇÕES SOBRE A COVID-19 NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA
2.4.3 Orientações para entrada e saída de casa
Dentre	as	ações	para	a	prevenção	e	controle	da	COVID-19	estão	
alguns	cuidados	ao	entrar	e	sair	de	casa,	bem	como	cuidados	
específicos	para	convivência	com	pessoas	dos	grupos	de	risco.
Se sair com seu 
pet, tente evitar 
que se esfregue 
contra superfícies 
externas
Leve lenços 
descartáveis e 
use-os para tocar 
nas superfícies
Amasse o lenço e 
jogue-o em um saco 
fechado dentro da 
lata de lixo
Ao tossir ou 
espirrar, não utilize 
as mãos, cubra a 
boca com o braço 
ou lenço descartável
Lave ou higienize 
suas mãos após 
tocar em qualquer 
objeto ou superfície
Não toque seu 
rosto, olhos e boca 
antes de higienizar 
suas mãos
Mantenha 
distância das 
pessoas
Evite utilizar 
o transporte 
público
Coloque uma 
máscara antes 
de sair de casa
Prenda o cabelo 
e evite usar 
acessórios como 
brincos e anéis
Ao sair, coloque 
uma camisa de 
manga longa 
(se possível)
PROTOCOLOS PARA SAIR DE CASA
COVID-19
33
U2 Como prevenir a COVID-19ORIENTAÇÕES SOBRE A COVID-19 NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA
Agora	que	você	já	identificou	as	principais	orientações	para	os	
cuidados	a	serem	tomados	ao	entrar	e	sair	de	casa,	bem	como	
orientações gerais para o convívio com pessoas dos grupos de 
risco,	vamos	conhecer	mais	sobre	as	formas	de	prevenção	da	
COVID-19.
Manter distância e 
dormir em quartos 
separados
Não quebrar a 
quarentena por 2 
semanas. Toda 
saída de casa é uma 
reinicialização do 
contador
Manter os 
ambientes 
ventilados
Ligue para sua a unidade básica de saúde ou para o 136 
se houver mais de 38º de febre e dificuldade em respirar
Lave roupas, lençóis 
e toalhas com mais 
frequência
Não compartilhar 
toalhas, talheres, 
copos, entre outros 
objetos
Limpe e desinfete, 
diariamente, 
superfícies de alto 
contato
Utilizar banheiros 
diferentes e 
desinfetá-los com 
água sanitária
Dormir em 
camas separadas
PROTOCOLOS DE CONVIVÊNCIA COM PESSOAS DO GRUPO DE RISCO
Ao voltar para 
casa, não toque 
em nada antes 
de se higienizar
Tire os 
calçados 
antes de 
entrar
Desinfete as patas 
do seu pet após 
passear com ele
Deixe bolsa, 
carteira, chaves e 
outros objetos 
em uma caixa 
na entrada
Tome banho! Se 
não puder, lave 
bem todas as 
áreas expostas
Limpe seu 
celular e os óculos 
com sabão e água 
ou álcool
Limpe as embalagens 
que trouxe de fora 
antes de guardar
Tire a roupa e coloque-a 
em uma sacola plástica 
no cesto de roupas
Lembre-se, não é possível fazer uma 
desinfecção total, o objetivo é reduzir o risco
PROTOCOLOS PARA CHEGAR EM CASA
COVID-19
34
U3 Atuação em rede no cenário da pandemia de COVID-19ORIENTAÇÕES SOBRE A COVID-19 NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA
As	Redes	de	Atenção	à	Saúde	(RAS)	 formam	arranjos	organi-
zativos	de	ações	e	serviços	de	saúde,	que	buscam	garantir	a	
integralidade	do	cuidado	da	população	assistida.	Sabemos	que	
a	Atenção	Primária	à	Saúde	(APS)	deve	ser	a	porta	de	entrada	
do	sistema	de	saúde	e	frente	à	atual	situação,	o	Ministério	da	
Saúde	implantou	uma	série	de	medidas	para	o	fortalecimento	
dessa	atenção	primária,	que	deve	ocorrer	no	nível	local,	com	a	
adoção	do	modelo	já	estabelecido	nos	protocolos	de	atenção	
à	COVID-19	e	às	doenças	respiratórias.
Para	uma	melhor	atuação	das	RAS,	você	deve	conhecer	os	sinais	
e sintomas e reconhecer os casos suspeitos, leves, moderados e 
graves para o correto manejo dos pacientes, uma vez que nem 
sempre	 eles	 se	 dirigem	 ao	 nível	 de	 atenção	 adequada.	 Mas,	
independente	 da	 forma	 de	 acesso	 à	 RAS	 pelos	 pacientes,	 as	
orientações	sobre	prevenção	devem	sempre	ser	feitas.
Independente	do	ponto	de	acesso	à	RAS	utilizada	pelo	paciente,	
orientações	sobre	prevenção	devem	sempre	ser	feitas.	O	fluxo	
de	 atendimento	 será	 organizado	 de	 acordo	 com	 a	 gravidade	
dos casos.
Acesse o documento "Orientações para manejo de 
pacientes com COVID-19", da página 11 a 15, para saber 
mais o manejo de pacientes e fluxo de atendimento, no 
link: <https://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2020/
June/18/Covid19-Orientac--o--esManejoPacientes.pdf>.
Link
Unidade 3
Atuação em rede no cenário 
da pandemia de COVID-19
https://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2020/June/18/Covid19-Orientac--o--esManejoPacientes.pdf
https://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2020/June/18/Covid19-Orientac--o--esManejoPacientes.pdf
COVID-19
35
U3 Atuação em rede no cenário da pandemia de COVID-19ORIENTAÇÕES SOBRE A COVID-19 NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA
O	afastamento/tratamento	domiciliar	será	por	14	dias	a	contar	
da	data	de	 início	dos	sintomas	e,	para	tal,	 faz-se	necessário	o	
fornecimento	de	atestado	médico	até	o	final	do	período.	Caso	
o	paciente	não	tenha	sido	atendido	em	serviço	de	Atenção	Pri-
mária	à	Saúde,	fornecer	Guia	de	Contrarreferência	a	ser	apre-
sentada	nesse	ponto	da	rede	para	fins	de	acompanhamento	e	
monitoramento	da	evolução	do	caso	pela	APS.
A	estratégia	para	acompanhamento	e	monitoramento	deverá	
levar	 em	 consideração	 as	 orientações	 e	 recomendações	 do	
Ministério da Saúde e do gestor local.
O	 MS	 disponibiliza	 uma	 lista	 de	 Unidades	 Básicas	 de	 Saúde	
(UBS) que prestam atendimento nos municípios. Converse com 
o	seu	paciente	e	ajude-o	a	selecionar	a	UBS	mais	acessível.
Verifique a lista de UBS disponibilizada pelo MS no 
endereço eletrônico: <https://portalarquivos2.saude.gov.
br/images/pdf/2020/marco/03/Unidades-B--sicas-de-Sa--
de-CORONAV--RUS.pdf>.
Link
O	aplicativo	elaborado	pelo	SUS	também	auxilia	nesta	localiza-
ção.	 Faça	uso	 sempre	que	 achar	 necessário,	 divulgue	 e	 reco-
mende para os pacientes.
3.1 Casos leves 
Deverão	ser	observados	os	sinais	e	sintomas	apresentados	pelo	
paciente	para	condução	da	melhor	 terapêutica.	É	de	extrema	
importância	a	realização	da	anamnese,	exame	físico	e	exames	
complementares	(conforme	disponibilidade)	para	uma	melhor	
abordagem	e	conduta.
O	médico	poderá	proceder	com	prescrição	a	seu	critério,	con-
forme	diagnóstico	clínico	realizado,	observando	as	recomenda-
ções locais e as orientações do Ministério da Saúde.
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2020/marco/03/Unidades-B--sicas-de-Sa--de-CORONAV--RUS.pdf
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2020/marco/03/Unidades-B--sicas-de-Sa--de-CORONAV--RUS.pdfhttps://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2020/marco/03/Unidades-B--sicas-de-Sa--de-CORONAV--RUS.pdf
COVID-19
36
U3 Atuação em rede no cenário da pandemia de COVID-19ORIENTAÇÕES SOBRE A COVID-19 NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA
3.3 Casos graves 
Os	casos	classificados	como	graves	devem	ser	estabilizados	e	
encaminhados, de acordo com o Protocolo de Manejo Clínico do 
Coronavírus	(COVID-19)	no	Ambiente	Pré-Hospitalar	(disponível	
em <https://coronavirus.saude.gov.br/>)	aos	serviços	de	urgên-
cia/hospitalares	de	 acordo	 com	a	organização	da	RAS	da	 sua	
região.	Procure	informações	junto	à	Secretaria	de	Saúde	de	seu	
município	ou	estado	acerca	dos	serviços	que	 foram	definidos	
como	Centros	de	Referência	para	a	COVID-19	em	sua	região.	
O MS disponibiliza uma lista dos hospitais que prestam aten-
dimento aos casos de COVID-19 no endereço eletrônico: 
<https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2020/
marco/03/Hospitais-estaduais-CORONAV--RUS.pdf>.
Caso não encontre o hospital de sua localidade entre em con-
tato com a secretaria de saude do seu município e estado. 
Link
Os	encaminhamentos	de	contrarreferência	são	de	responsabi-
lidade	da	equipe	em	que	ocorreu	o	registro	de	classificação	do	
caso.	Deve-se	articular	na	rede	local	de	saúde	a	necessidade	de	
recepcionamento priorizado do paciente, garantindo transporte 
sanitário	adequado.	Lembre-se	de	que	para	um	correto	manejo	
clínico, desde o contato inicial com os serviços de saúde, é pre-
ciso	considerar	e	diferenciar	cada	caso.
3.2 Casos moderados
São	aqueles	que	necessitam	de	internação	hospitalar	para	obser-
vação	e	acompanhamento	clínico,	mas	não	preenchem	critérios	
de	gravidade	para	internação	em	UTI:	não	têm	disfunções	orgâ-
nicas	ou	instabilidade	hemodinâmica	e	não	estão	necessitando	
de	ventilação	mecânica	ou	outros	procedimentos	de	cuidado	in-
tensivo.	Em	geral,	são	pessoas	com	alguma	condição	prévia	que	
os	coloca	em	grupo	de	risco,	cuja	hospitalização	é	recomendável	
até	a	estabilização	clínica	(ausência	de	febre	e	dispneia	por	pelo	
menos	48h)	e	melhora	dos	parâmetros	laboratoriais.
No	momento	da	alta,	é	 importante	 fazer	 contato	 telefônico	e	
fornecer	Guia	de	Contrarreferência	a	ser	apresentada	no	serviço	
de	Atenção	Primária	à	Saúde	ou	Serviços	de	Atenção	Domiciliar/	
Melhor em Casa para acompanhamento e monitoramento da 
evolução	do	caso.
Caso	 o	 atendimento	 de	 um	 paciente	 classificado	 como	 “caso	
moderado”	 ocorra	 na	 APS,	 este	 deverá	 ser	 estabilizado	 para	
transporte	a	serviço	de	maior	complexidade.	Deve-se	garantir	
estabilidade	 ventilatória	 e	 hemodinâmica,	 se	 necessário	 for-
necendo	cateter	com	O2	e	administração	de	solução	fisiológica	
endovenosa.
https://coronavirus.saude.gov.br/
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2020/marco/03/Hospitais-estaduais-CORONAV--RUS.pdf
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2020/marco/03/Hospitais-estaduais-CORONAV--RUS.pdf
COVID-19
37
U3 Atuação em rede no cenário da pandemia de COVID-19ORIENTAÇÕES SOBRE A COVID-19 NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA
O Ministério da Saúde, em parceria com o Programa de 
Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de 
Saúde (PROADISUS), oferece, por meio do Projeto Tele-UTI 
COVID-19 Brasil, um serviço de rotina/visita horizontal diária 
utilizando recursos de telemedicina.
Informações e cadastramento podem ser realizados pelo te-
lefone (61) 3315-9209 ou no site <hospitais.proadi-sus.org.
br/covid19>. Também está disponível um “hot-line” aos pro-
fissionais de saúde para auxiliar na condução dos casos gra-
ves e discussão dos protocolos de segurança todos os dias, 
das 7 às 19h, pelo número 0800-970-0311.
Link
3.4 Serviços odontológicos
A	assistência	odontológica	apresenta	um	alto	risco	para	a	dis-
seminação	do	novo	coronavírus,	devido	à	grande	possibilidade	
de	 exposição	 aos	 materiais	 biológicos	 proporcionada	 pela	
geração	de	aerossóis	durante	os	procedimentos	por	este	mo-
tivo é recomendado que os procedimentos odontológicos 
eletivos sejam adiados. 
Em casos excepcionais, onde os Centros de Especialidades 
odontológicas	 (CEOs)	 ainda	 estejam	 em	 atividade	 neste	 mo-
mento,	entre	em	contato	com	o	paciente	pelo	telefone	e	apli-
que	o	fluxograma	a	seguir.	Caso	o	contato	telefônico	não	seja	
possível,	aplique-o	antes	de	iniciar	o	atendimento	do	paciente.
Para realizar a estratificação da gravidade e manejo clínico dos 
pacientes, acesse o fluxograma na página 19 do documento 
"Orientações para manejo de pacientes com COVID-19" no 
endereço eletrônico: <https://saude.gov.br/images/pdf/2020/
June/17/Covid19-Orienta----esManejoPacientes.pdf>.
Link
Importante!	Se	o	seu	município	não	dispõem	de	uma	rede	de	
atenção	estabelecida	para	cuidados	com	a	COVID-19,	considere	
conversar	com	o	gestor	sobre	a	prontidão	do	sistema	de	refe-
rência.	A	seguir,	observe	alguns	itens	a	serem	discutidos.
 • Considere	estabelecer	um	centro	de	triagem	para	casos	sus-
peitos	e	leves.	Se	possível,	separe	fisicamente	um	espaço	com	
entrada	e	saída	que	não	se	comunique	com	o	ambiente	físico	
em que os atendimentos aos demais agravos acontecem. 
 • Discuta	a	possibilidade	de	dedicar	um	veículo	de	 transfe-
rência	para	todos	os	casos	de	COVID-19	suspeitos	ou	confir-
mados.	Garanta	que	as	medidas	do	EPI	sejam	sempre	res-
peitadas	durante	a	recuperação	e	o	transporte	do	paciente	
e	que	os	veículos	sejam	desinfetados	adequadamente.
 • Localize	o	hospital	de	referência	estadual	que	deve	rece-
ber	o	encaminhamento	de	casos	graves	para	isolamento	
e tratamento.
 • Acesse	os	serviços	de	teleconsultoria	para	Atenção	Espe-
cializada	para	orientação	a	respeito	dos	casos	graves.
hospitais.proadi-sus.org.br/covid19
hospitais.proadi-sus.org.br/covid19
https://saude.gov.br/images/pdf/2020/June/17/Covid19-Orienta----esManejoPacientes.pdf
https://saude.gov.br/images/pdf/2020/June/17/Covid19-Orienta----esManejoPacientes.pdf
COVID-19
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U3 Atuação em rede no cenário da pandemia de COVID-19ORIENTAÇÕES SOBRE A COVID-19 NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA
Para conhecer mais sobre a classificação dos procedimentos 
odontológicos (urgência e emergência) e medidas a serem 
adotadas a fim de reduzir o risco de contaminação, acesse o 
Anexo 4 da Nota Técnica da Anvisa nº 04/2020, por meio do 
link: <http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271858/
Nota+T%C3%A9cnica+n+04-2020+GVIMS-GGTES-ANVISA/
ab598660-3de4-4f14-8e6f-b9341c196b28>.
Link
3.5	 Notificação	imediata
No	dia	20	de	março	de	2020,	por	meio	da	portaria	nº	454,	
o	MS	declarou	estado	de	Emergência	em	Saúde	Pública	de	
Importância	 Nacional	 (ESPIN)	 em	 decorrência	 da	 Infecção	
Humana	pela	COVID-19	ao	constatar	estágio	de	transmissão	
comunitária.
A	partir	dessa	data,	torna-se	obrigatório	para	serviços	públi-
cos	e	privados	a	notificação	 imediata	 (em	até	24	horas)	de	
todos os casos suspeitos – casos de Síndrome Gripal e de 
Síndrome Respiratória Aguda Grave –, como determina a 
Portaria	de	Consolidação	Nº	04,	anexo	V,	capítulo	I,	seção	I.
SERVIÇOS ODONTOLÓGICOS
Paciente teve febre, tosse seca ou dificuldade
de respirar nos últimos 14 dias?
Esteve em contato 
com alguém
diagnosticado 
com COVID-19?
Apresenta febre
maior ou igual a 37,8°
 no momento
do atendimento?
NÃOSIM
NÃO
NÃOSIM
Adiar o tratamento 
por 14 dias e 
encaminhar o 
paciente a uma UBS
Prosseguir com o 
atendimento 
odontológico 
normalmente
ATENÇÃO:
Ressalta-se que como há a 
possibilidade de transmis-
são do novo coronavírus 
mesmo em pacientes assin-
tomáticos e como a assistên-
cia odontológica está no 
topo da pirâmide de profis-
sionais em risco, recomen-
da-se que sejam realizados 
apenas procedimentos de 
urgência, minimizando os 
riscos de infecções cruzadas.
Fo
nt
e:
 A
N
VI
SA
 (2
02
0)
.
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271858/Nota+T%C3%A9cnica+n+04-2020+GVIMS-GGTES-ANVISA/ab598660-3de4-4f14-8e6f-b9341c196b28
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271858/Nota+T%C3%A9cnica+n+04-2020+GVIMS-GGTES-ANVISA/ab598660-3de4-4f14-8e6f-b9341c196b28
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271858/Nota+T%C3%A9cnica+n+04-2020+GVIMS-GGTES-ANVISA/ab598660-3de4-4f14-8e6f-b9341c196b28COVID-19
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U3 Atuação em rede no cenário da pandemia de COVID-19ORIENTAÇÕES SOBRE A COVID-19 NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA
Caso	não	seja	possível	realizar	a	comunicação	via	e-SUS,	buscar	
outros	canais	para	notificar	o	caso	no	prazo	estabelecido.	Ob-
serve	informações	sobre	outros	canais	de	notificação.
Meio 
telefônico 
(local)
Segundo a hierarquia do SUS, se a secretaria 
de saúde do estado ou município dispor de 
estrutura e fluxos para receber as notifica-
ções de emergências epidemiológicas, inclu-
sive nos finais de semana, feriados e período 
noturno, o profissional deverá notificar, pre-
ferencialmente, as vigilâncias locais.
Meio 
telefônico 
(nacional)
Disk Saúde (136) por meio de uma gravação 
você vai ser guiado e escolher as opções a 
seguir: opção 1 (informações sobre o corona-
vírus) e escolher a opção 3 (se você é profis-
sional de saúde e deseja fazer a notificação 
de casos de coronavirús) logo depois sua li-
gação será encaminhada.
Meio 
telefônico 
(nacional)
O Disque Notifica (0800-644-6645) oferece 
atendimento 24 horas por dia durante todos 
os dias da semana. Por meio deste serviço, o 
profissional de saúde será atendido por um 
técnico capacitado para receber a notificação 
e dar encaminhamento adequado conforme 
protocolos estabelecidos no SUS para a in-
vestigação local, por meio da Rede Nacional 
de Alerta e Resposta às Emergências em Saú-
de Pública (Rede CIEVS ).
Confira o link das duas portarias nos endereços: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/portaria/prt454-
20-ms.htm> e <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/
saudelegis/gm/2017/prc0004_03_10_2017.html>
Para conhecer detalhadamente os conceitos de síndrome 
gripal, vigilância sentinela de síndrome gripais, sistema 
de vigilância de síndromes respiratórias agudas, acesse o 
“Guia de Vigilância Integrada de Síndrome Respiratórias 
Agudas Doenças pelo Coronavírus 2019, Influenza e outros 
vírus respiratórios”, disponível em:
<https://www.saude.gov.br/images/af_gvs_
coronavirus_6ago20_ajustes-finais-2.pdf>
Link
Para	a	realização	das	notificações	deve-se	priorizar	o	sistema	de	
informação	e-SUS	Vigilância	Epidemiológica.	Conforme	orienta-
ções a seguir.
e-SUS VE
O formulário (que pode ser acessado no link: (http://notifica.
saude.gov.br) deve ser utilizado para envio das informações pa-
dronizadas sobre casos suspeitos do novo coronavírus pelos 
serviços públicos. Todas as informações inseridas serão dispo-
nibilizadas em tempo real para a Rede CIEVS, que será respon-
sável por encaminhar para a autoridade local responsável.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/portaria/prt454-20-ms.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/portaria/prt454-20-ms.htm
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0004_03_10_2017.html
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0004_03_10_2017.html
https://www.saude.gov.br/images/af_gvs_coronavirus_6ago20_ajustes-finais-2.pdf
https://www.saude.gov.br/images/af_gvs_coronavirus_6ago20_ajustes-finais-2.pdf
http://notifica.saude.gov.br
http://notifica.saude.gov.br
COVID-19
40
U3 Atuação em rede no cenário da pandemia de COVID-19ORIENTAÇÕES SOBRE A COVID-19 NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA
Observação:	nas	unidades	públicas,	está	sendo	implementada	
a	integração	com	o	e-SUS	atenção	básica.	Quando	estiver	em	
funcionamento,	aqueles	que	utilizam	o	sistema	poderão	rea-
lizar	 a	 notificação	diretamente	do	e-SUS	AB.	A	 Secretaria	 de	
Atenção	Primária	à	Saúde	(SAPS)	irá	informar	o	momento	que	
o	sistema	passa	a	ser	a	porta	de	entrada	para	as	notificações.
 • Nas Unidades de Vigilância Sentinela de Síndrome Gri-
pal: Casos	de	SG	devem	seguir	os	fluxos	já	estabelecidos	
para	a	vigilância	da	influenza	e	outros	vírus	respiratórios,	
devendo	ser	notificados	no	Sistema	de	Informação	da	Vi-
gilância	Epidemiológica	da	Gripe	(SIVEP-Gripe):	<https://
sivepgripe.saude.gov.br/sivepgripe/>.
 • Em todos os hospitais públicos ou privados: Casos de 
SRAG	hospitalizados	devem	ser	notificados	no	Sistema	de	
Informação	da	Vigilância	Epidemiológica	da	Gripe	(SIVEP-
-Gripe):	<https://sivepgripe.saude.gov.br/sivepgripe/>
Óbitos suspeitos, independente de internação, devem 
ser notificados no Sistema de Informação da Vigilância 
Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe): <https://sivepgripe.
saude.gov.br/sivepgripe/>
Importante
Por	determinação	da	Organização	Mundial	da	Saúde,	os	países	
devem	 enviar	 informações	 padronizadas	 de	 casos	 suspeitos	
que ocorram no seu território.
FormSUScap
Desativado no dia 27/03/2020. A gestão 
dos casos anteriormente notificados ainda 
pode ser feita pelos gestores do CIEVS 
estaduais, que ainda permanecerão com 
acesso para a atualização dos dados dos 
casos aqui registrados (classificação final dos 
casos e registro de resultados laboratoriais) 
disponível no link: <https://redcap.saude.
gov.br>. Os dados contidos nesta plataforma 
(REDCap) serão, gradativamente, transferidos 
para a nova plataforma.
Meio 
eletrônico
A notificação também pode ser feita por cor-
reio eletrônico, pelo endereço da CIEVS de-
signado para tal (notifica@saude.gov.br).
Fonte: Ministério da Saúde (2020).
De	acordo	com	as	informações	oriundas	do	Guia	de	Vigilância	
Integrada	 de	 Síndrome	 Respiratórias	 Agudas	 Doenças	 pelo	
Coronavírus	2019,	Influenza	e	outros	vírus	respiratórios,	estão	
especificadas	as	formas	de	notificação,	de	acordo	com	a	uni-
dade	notificadora,	veja	a	seguir:
 • Nas unidades públicas (atenção primária e pronto 
atendimento) e unidades privadas (clínicas, consultó-
rios etc.): Casos	de	SG	devem	ser	notificados	por	meio	
do	sistema	e-SUS	VE	<https://notifica.saude.gov.br>.
https://sivepgripe.saude.gov.br/sivepgripe/
https://sivepgripe.saude.gov.br/sivepgripe/
https://sivepgripe.saude.gov.br/sivepgripe/
https://sivepgripe.saude.gov.br/sivepgripe/
https://sivepgripe.saude.gov.br/sivepgripe/
https://redcap.saude.gov.br
https://redcap.saude.gov.br
https://notifica.saude.gov.br
COVID-19
41
U3 Atuação em rede no cenário da pandemia de COVID-19ORIENTAÇÕES SOBRE A COVID-19 NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA
Caso a notificação seja feita por meio do formulário eletrô-
nico, você deve baixar o PDF da ficha de notificação e enviar 
eletronicamente para a autoridade local, independente de 
o serviço ser privado ou público.
Importante
Além	da	notificação,	as	informações	de	todos	os	pacientes	com	
Síndrome	 Gripal	 devem	 ser	 registradas	 no	 prontuário	 para	
possibilitar	a	longitudinalidade	e	a	coordenação	do	cuidado.	O	
registro	 das	 informações	 é	 importante,	 pois	 viabiliza	 a	 inves-
tigação	 epidemiológica	 e	 posterior	 formulação	 de	 políticas	 e	
estratégias de saúde. 
O	CID-10	que	deve	ser	utilizado	para	síndrome	gripal	inespe-
cífica	é	o	J11.	Os	CID-10	específicos	para	infecção	por	corona-
vírus	 são:	 o	 B34.2	 –	 Infecção	 por	 coronavírus	 de	 localização	
não	especificada,	e	os	novos	códigos	U07.1	–	COVID-19,	vírus	
identificado	e	U07.2	–	COVID-19,	vírus	não	 identificado,	clíni-
co	 epidemiológico,	 que	 são	 os	marcadores	 da	 pandemia	 no	
Brasil.	Nos	casos	em	que	haja	também	classificação	por	CIAP,	
pode-se	utilizar	o	CIaP-2	r74	(infecção	aguda	de	aparelho	res-
piratório superior).
O	 MS	 reforça	 a	 recomendação	 sobre	 a	 necessidade	 de	 as	
autoridades de saúde e todo o corpo clínico e de apoio man-
terem o sigilo da identidade dos casos. Esta medida visa evitar 
estigma	social	aos	pacientes	e	resguardar	o	direito	à	inviolabi-
lidade	de	sua	privacidade.	Siga	seus	estudos	para	saber	mais	
sobre	este	tema.	
COVID-19
42
U4 Estigma social associado à COVID-19 e saúde mentalORIENTAÇÕES SOBRE A COVID-19 NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA
A	atual	pandemia	de	COVID-19	provocou	estigma	social	e	com-
portamentos discriminatórios contra pessoas de determinadas 
origens	 étnicas,	 bem	 como	 qualquer	 pessoa	 que	 se	 entenda	
estar em contato com o vírus.
O	estigma	social	no	contexto	da	saúde	é	a	associação	negativa	
entre uma pessoa ou um grupo que compartilham certas ca-
racterísticas	ou	doença	específica.	 Isso	pode	significar	que	as	
pessoas

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