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Disciplina: Metodologia do ensino do handebol Aula 8: Meios táticos e sistemas de jogo ofensivos e defensivos do handebol de quadra II Apresentação O ensino do handebol permeia-se também no processo de ensino-aprendizagem dos meios táticos e técnicos defensivos. Durante a experimentação os variados meios de defesa são desenvolvidos no jogo. Treinar os vários tipos de sistemas táticos de defesa pode tornar-se enriquecedor no estabelecimento dos seus próprios ritmos, quando a equipe possuir jogadores para entender o nível tático e técnico no desenrolar do treinamento específico. Professores e técnicos devem conhecer os conteúdos defensivos para o ensinamento pedagógico e didático que estão agregados ao handebol. Deseja aplicar na sua práxis? Então, preste atenção aos meios táticos defensivos. Objetivos Analisar conceitualmente as diferentes relações entre os meios táticos defensivos; Reconhecer o desenvolvimento das aplicações dos sistemas defensivos no handebol; Relacionar contextualizações sobre as compreensões e características dos sistemas de jogo defensivos aplicados ao handebol. Prioridades de um jogador na defesa Um defensor deve: Tratar de tirar a bola do adversário de forma permitida pela regra. Criar dificuldades para o desempenho ofensivo do atacante. Distanciar-se do comportamento ofensivo do oponente, reduzindo sua efetividade o mais que for possível. Orientações para o jogo coletivo As demandas defensivas ou a própria defesa são primordiais quando se perde a posse de bola e, como consequência, no ataque quando se recupera a posse de bola. Parece muito simples, porém se torna difícil no momento de conscientizar principalmente as crianças que esta é a realidade da vivência básica do jogo. Destaca-se que nas primeiras etapas do processo de ensinamento, de forma pedagógica e taticamente, deve-se nortear as crianças que, quando se tem a posse de bola, ela deve ser representada na contextualização do progredir ao gol adversário e que, o instante da perda da bola representa defender ou resguardar a própria meta. Funções de jogadores de handebol por posição Goleiro Ultimo defensor ou também o último jogador de defesa, considerado protetor específico da área e da sua meta, deve ter a preocupação em não se desligar do seu posicionamento básico, tendo certeza que vai voltar à quadra ou ser concretizada a sua substituição com confiança e segurança para a execução da defesa. Pontas: E e D Representam os primeiros jogadores que começam a ter parte importante de defesa. Protegem em se antecipar ou seja, chegando às pontas adversárias antes que estes recebam a bola ou por área (ocupando sua posição específica na curva da área, impedindo a penetração do adversário). Devem ser constituídos por atletas rápidos, flexíveis e versáteis. Armadores: E e D São considerados os jogadores de handebol importantes no processo de construção do ataque. Normalmente e dependendo das equipes são praticantes do handebol com uma boa altura, vigorosos, com grande agilidade e principalmente com ótima cognição. Quando estão na função de defensores, estão posicionados na frente da sua área, para que seja defendida e estabelecendo parâmetros atitudinais bem definidos pela organização do treinador. Armador central Torna-se o jogador que faz a conexão entre as partes extremas das equipes. Também deve ser inteligente nas suas ações motoras e constante agilidade. Outra característica marcante nesse jogador é ser resistente para executar saltos e finalizações sobre a defesa compacta ou a famosa “barreira”. Também, durante as suas ações, demonstra interpretar o jogo, tendo com isso determinação e sendo bem criativo durante as suas práticas. Quando está com a tarefa de defender tem a missão de bloquear as finalizações no ângulo central, sendo o local dos arremessos preferidos dos atacantes. Pivô Incialmente é o primeiro jogador do ataque. No jogo torna-se o encarregado do deslocamento da defesa adversária, também conhecida como “barreira” durante a ação de ataque. Possui a função de atordoar os oponentes, tendo como característica a cooperação ao passar para os seus colegas de equipe, além da agilidade constante. As linhas defensivas no handebol Também são denominadas de linhas de defesa. Para facilitar o processo individual e coletivo do esporte, utilizam-se as marcações da quadra de jogo como referência para as posições defensivas, conforme Costa Neto (2017): 1 Primeira linha defensiva É o conjunto espacial que atinge entre a linha de 6 metros (área de gol) e linha de 9 metros (tiro livre). 2 2 Segunda linha defensiva Está localizada entre a linha tracejada da área de 9 metros até a linha central. Zonas defensivas no handebol São o conhecimento pedagógico e como se deve compreender as ações e os posicionamentos defensivos. Nesses casos, estão interligados em função da quadra de jogo, especialmente a respeito da sua largura e como consequência a profundidade. Zona defensiva na posição 1 Para Costa Neto (2017), é o momento quando se encontram os marcadores situados à esquerda e à direita da quadra. Essa posição fica próxima da junção entre a linha de fundo e a linha lateral da quadra. Tem como ação defensiva a marcação dos pontas da equipe que está atacando. Quando estão localizados na posição da segunda linha defensiva, pode ser ocasionado pela flutuação. Zona defensiva na posição 2 São jogadores que, em relação à sua conduta defensiva, vão estar posicionados para marcação dos meias ou armadores esquerdo e direito da equipe adversária. Estão localizados à esquerda e à direita da quadra. Costa Neto (2017) estipula em relação às características do jogo, pois dependendo da situação tática utilizada, será necessário o avanço em determinadas oportunidades. Percebe-se que no inicio do jogo podem estar na primeira linha, entretanto, dependendo dos posicionamentos que abrangem os sistemas (caso tenha a necessidade) vão estar localizados na segunda linha defensiva. Dessa forma, quando esses atletas de defesa estiverem ao lado, o 1 e o 3, vão auxiliar na marcação do companheiro. Então, caracteriza-se por estar mais centralizado em relação à posição 1. Zona defensiva na posição 3 Também se encontra situada à esquerda e à direita da quadra. São marcadores que se posicionam no espaço central da quadra denominados base. Nesse espaço podem estar posicionados o armador central e o pivô, geralmente são os jogadores mais altos. Esses marcadores têm como função realizar marcações, flutuações e cobertura dos outros colegas de equipe. (COSTA NETO, 2017) Conceitos e procedimentos defensivos utilizados para o Handebol Ao procurar defender a sua meta, os jogadores de defesa vão criar dificuldades para os atacantes adversários. Entretanto, os atacantes, também estarão criando situações de perigo para os seus oponentes. Nesse momento, visualiza-se numa concepção macro, a relação entre defender e atacar, composta de criações complexas e no sentido de desequilibrar de forma indefinida a equipe contrária. ATAQUE VS DEFESA De acordo com vários estudos, julga-se a relação do sistema defensivo praticado durante uma partida, tendo como sentido a própria reorganização defensiva no momento da perda da bola. Assim, a mudança para a defesa deverá ser realizada de forma rápida, para não deixar em perigo principalmente o sistema defensivo com características extremas de vulnerabilidades. Portanto, depois de ser feita a reorganização da defesa, algumas funções conceituais e procedimentais devem ser contínuas, entre elas temos: 01 Preencher as localizações específicas da defesa de forma contínua e rápida. 02 Aplicação para antecipar sobre os movimentos e as jogadas da equipe adversária. 03 Compreender de forma contínua o cumprimento específico na função de marcar o adversário. Fonte: Gocili /Shutterstock) 04 Auxiliar na marcação de outros atletas adversários, ainda que não esteja no seu local especifico de defender. 05 Deverá estar em movimentação contínua, acompanhando os adversários e também a bola. 06 Técnicos e professores devem inserir nos seus alunos e atletas os conceitos e procedimentos para a busca da identidade defensiva. Veremos, a seguir, as ações conceituais e procedimentais em relação às categorias e classificação de sistema defensivo do handebol, segundo Simões (2002) e Costa Neto (2017). Defesa individual Acontece a partir da reflexão de que essa categoria de estruturação defensiva é a mais simples a ser utilizada pelos alunos. A parte cognitiva e o desenvolvimento das tarefas tornam-se livres para execução dos alunos. A caracterização da defesa individual está na sua própria pedagogia esportiva. Em muitos momentos são visualizados fatores também coletivos, como, por exemplo, de que a defesa individual tem razão no processo conceitual e procedimental da “pressão” contra a equipe adversária, forçando a equipe que está atacando a realizar passes apertados. Apesar da relação de 1X1, tem compromisso com a organização coletiva. Pode ser em toda a quadra, meia quadra ou próxima aos 9 metros. Defesa individual na quadra inteira. De acordo com Costa Neto (2017): A marcação individual é fundamentada na marcação específica e direta de cada jogador ou seu par, tendo como referência a definição de qual jogador será marcado, quando a equipe perde a posse de bola, independentemente de qual zona da quadra ele está ocupando; No decorrer da partida e especial nos minutos derradeiros, quando a sua equipe está em desvantagem no placar, torna-se necessária uma marcação mais acirrada, ou seja, cada atleta vai ficar responsável em marcar um adversário, na tentativa de conseguir a posse de bola de forma rápida. Em determinadas situações deverá se posicionar entre o jogador adversário e sua própria baliza e ter o controle visual do adversário. Defesa por zona A perspectiva narrativa define a mediação como um processo em que os participantes são convidados a contar as suas histórias, com o propósito de implicá-los e de ajudá-los a chegarem a uma compreensão compartilhada. Durante a fase de aprendizado, deve ser utilizada nos conceitos defensivos por zonas. Nesse sentido, possuem o fator coletivo e contribuem na proteção da meta, e cria um processo inibidor que os atacantes possam aparecer para arremessar de forma livre. Marcação por zona Entende-se como padrão de sistema defensivo mais utilizado e desenvolvido na prática esportiva do handebol, quando cada jogador tem a responsabilidade de fazer a marcação em determinada zona da quadra de Handebol, em especial na faixa que abrange a área de 6 ou 9 metros. (COSTA NETO, 2017) Durante a marcação por zona aparecem objetivos principais, que surgem para diminuir as possibilidades de finalização da sua meta defensiva, e desta forma ocorrendo o desenvolvimento de uma ação de característica primordial coletiva. Marcação por zona: Cada jogador defende em determinado espaço. Durante a partida de handebol os atletas são considerados essenciais na continuidade da defesa. Portanto, os jogadores defensivos devem estar acompanhados e sendo ajudados no delineamento da marcação. Outro fato a ser considerado marcante nesse processo de contextualização, está associado quando um jogador protetor da sua defesa é vencido em uma ação ofensiva do adversário. Isso acontece de forma automática à cobertura e como consequência a marcação vai ser tornar robusta. Então, tendo a marcação reforçada, de forma bem lógica, vai acontecer a obstrução da infiltração dos atacantes da equipe contrária. Assim sendo, para facilitar a organização defensiva, a equipe que está atacando terá que levar as armações das jogadas ofensivas principalmente para a linha de 9 metros. Concretização com eficiência, mesmo com a equipe em inferioridade numérica (TENROLLER, 2004; SIMÕES, 2002). Equilibrado através de cobertura, no momento de uma falha do defensor, propiciando o passe para o contra-ataque com maior efetividade, pois se tem o controle visual da bola e dos jogadores. Pressiona o adversário a agir em conjunto, trocando passes, facilitando a interceptação, o contra-ataque e a defesa. Executa a cobertura nas saídas para dar combate, assim como a formação de barreiras, por jogarem lado a lado (COSTA NETO, 2017). X A composição defensiva pode ser vagarosa, até que todos retornem a seus lugares, permitindo a ação rápida do jogador adversário, pressionando aquele jogador que foi atacar a não se esquecer de retornar, tão logo sua equipe não tenha mais a posse de bola. Em relação à finalidade da marcação por zona, Costa Neto (2017) relata que devemos contextualizar e oferecer o sentido de consciência coletiva, estipulando oportunidade de proteger uma falha do companheiro, e assim: 01 Diminuir os arremessos à meta. 02 Bloquear a movimentação do adversário nos seis metros. 03 Desviar as infiltrações. 04 Obrigar o adversário a movimentar a bola fora dos nove metros. 05 Favorecer a interceptação. 06 Equilibrar a inferioridade da defesa. 07 Utilizar os sistemas defensivos por setor: 6:0, 5:1, 4:2, 3:3 e 3:2:1. Marcação mista (combinado) É a fusão da defesa individual com a defesa por zona. Marcação mista. Atividade 1. Para vários autores, durante as práticas dos jogos de handebol acontecem ações conceituais e procedimentais em relação as suas classificações e categorizações. Nesse sentido, devemos destacar que: Na marcação por zona encontramos sua movimentação no decorrer da partida e em especial nos minutos derradeiros, quando a sua equipe está em desvantagem no placar, tornando-se necessária uma marcação mais acirrada, ou seja, cada atleta fica responsável em marcar um adversário, na tentativa de conseguir a posse de bola de forma rápida. Por que: A marcação individual torna-se compreendida, caracterizada e fundamentada na marcação específica e direta de cada jogador ou seu par, tendo como referência a definição de qual jogador será marcado, quando a equipe perde a posse de bola, independentemente de qual zona da quadra ele está ocupando. Marque a afirmativa correta: a) As duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. b) As duas afirmações são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. c) As duas afirmações são falsas. d) A primeira afirmação é verdadeira e a segunda é falsa. e) A primeira afirmação é falsa e a segunda é verdadeira. 2. Autores como Costa Neto (2017) desenvolvem o pensamento sobre a finalidade da marcação por zona que devem oferecer o sentido de consciência coletiva e nesse estipulando oportunidade de proteger uma falha do companheiro, e assim diminuindo os arremessos a sua meta, bloqueando a movimentação. Dessa forma, entre os sistemas defensivos encontramos o 6x0 tendo como aspectos conceituais, procedimentais e atitudinais voltados para: Quanto à ação de jogo, os jogadores estarão se movimentando de acordo com a direção da bola, para a direita e para a esquerda. Dessa forma, entende-se no processo de jogo que a marcação da defesa, ao utilizar como componente defensivo o 6x0 é sempre ao redor da bola. Por que: Existem posições fixas dos defensores, os jogadores não executam movimentos de ações laterais e para frente e para trás, sempre em razão do sentido contrário percorrido pela bola durante o processo de ataque da equipe contrária. Marque a afirmativa correta: a) As duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. b) As duas afirmações são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. c) As duas afirmações são falsas. d) A primeira afirmação é verdadeira e a segunda é falsa. e) A primeira afirmação é falsa e a segunda é verdadeira.Os sistemas defensivos do handebol por zona Pode-se defender por zona os seguintes sistemas de jogo: Defesa por zona 6×0 É um dos sistemas mais utilizados no processo de ensino-aprendizagem. Segundo alguns autores é a base de todos os demais. Com exceção do goleiro, todos os jogadores se posicionam por zona à frente da linha de defesa de 6 metros. Todos ocupando suas posições, isto é, os seis jogadores defensores são partilhados em torno da linha, sendo que cada defensor com a devida responsabilidade por uma área na zona de sua defesa. Durante a ação do jogo, os jogadores se movimentarão de acordo com a rota da bola. Não há posições fixas, os jogadores executam deslocamentos laterais, para frente e para trás, sempre em razão do sentido percorrido pela a bola durante o processo de ataque da equipe contrária. Autores como Simões (2002) e Costa Neto (2017) destacam que apenas com uma linha de defesa com seis jogadores, temos um sistema que diminui os espaços junto à área de gol, o que dificulta o trabalho dos pivôs e das jogadas pelas pontas. Este esquema dificulta as infiltrações e, como consequência, as coberturas são importantes. Outra vantagem é a possibilidade de bloqueio dos arremessos de curta distância (primeira linha de defesa). Costa Neto (2017) ainda estabelece que o sistema 6x0 tem uma variação denominada de istema 6 × 0 ativo, acontecendo em determinados momentos da partida, quando é efetuada uma corrida dos 6 aos 9 metros em direção ao jogador adversário. O autor destaca que por ser mais agressivo, inibe os arremessos de meia distância e, em determinados momentos, pode levar o adversário a uma falha em relação ao movimento técnico. Assim, estimula-se objetivamente a uma marcação forte, e como consequência dificulta-se também que os jogadores pontas possam receber a bola e evitam-se as finalizações ao gol. Defesa por zona 5×1 Este esquema é constituído por duas linhas de defesa bem definidas. Na primeira linha, situada na frente da área do goleiro, serão posicionados 5 jogadores defensores. O sexto jogador defensor deve se posicionar na segunda linha que está próxima à linha dos 9 metros. Simões (2002) e Costa Neto (2017) esclarecem que na defesa zona 5x1, em determinados momentos, lembra o 6x0. Deve ser utilizada quando a equipe adversária possuir jogador com excelente arremesso ou mesmo um armador com grande habilidade e possuidor de uma boa finalização. Também dependendo da situação de jogo, podemos escolher um jogador para efetuar a marcação individual sobre o atleta da equipe adversária que desempenha uma função de destaque, inclusive dificulta a troca de passes entre os armadores e os meias, como também para o próprio pivô da outra equipe. Além de possuir uma boa profundidade em suas ações defensivas. Dessa forma, em muitos momentos do jogo, visualizamos o sistema misto de defesa. Como todo sistema defensivo, também são encontradas falhas. No 5x1, a equipe enfrentará dificuldades: Quando a equipe adversária atuar com 2 pivôs; Especialmente em relação aos processos de infiltrações que constantemente a equipe que está atacando vai executando; Se a equipe adversária utiliza em suas movimentações os pontas com ação contínua. Defesa por zona 4×2 Como no sistema 5x1, também são constituídas por duas linhas. A primeira linha contará com quatro defensores, denominados laterais e centrais, próximos à área do goleiro (6 metros). É importante destacar que existe uma movimentação constante para as laterais. Já a segunda linha, será defendida por dois jogadores que deverão estar posicionados bem próximos à linha de 9 metros e também se movimentam para as laterais, indo para frente e em diagonal. Durante a sua prática de jogo e dependendo das circunstâncias, podem ou não fazer marcação individual, dependendo das situações apresentadas durante o desenrolar da partida. Assim, sua prática é utilizada como forma de neutralizar as ações dos jogadores adversários quando se busca criar dificuldades nos arremessos de longa e média distância. Também, como todo sistema de defesa, apresentam deficiências. Nesse caso específico, podemos destacar a facilidade nas infiltrações da equipe adversária, em especial nas ações do pivô. Defesa por zona 3x3 Para Costa Neto (2017), nesse sistema de jogo do handebol, três jogadores ocuparão a primeira linha de defesa e os outros 3 jogadores ocuparão a segunda linha de defesa. São consideradas vulneráveis as infiltrações, especialmente na movimentação do pivô, incluindo a pouca largura e os maiores espaços livres. Dificulta os arremessos de longa distância e, em determinadas situações, também com os passes longos e importante na saída para os contra-ataques por ser uma movimentação rápida. Defesa por zona 3x2x1 É constituída por três linhas de defesa: 1. Com três jogadores sobre a linha de 6 metros; 2. Com dois jogadores entre a área de 6 metros e a área de 9 metros; 3. Com um jogador sobre os 9 metros. No desenvolvimento da sua prática, criam-se dificuldades para que aconteça a movimentação da equipe adversária em relação às infiltrações como componente dos ataques. Outra característica que podemos relacionar no sistema 3x2x1, além da sua versatilidade é a opção de interpretar a defesa mista, por zona e individual durante o jogo. As equipes podem apresentar um desgaste físico bem acentuado, contribuindo para a queda de rendimento no próprio sistema de marcação. Oferece oportunidade para a execução do contra-ataque. Comparativo entre os sistemas defensivos 6x0, 5x1 e 4x2 Sistema defensivo 6x0 Sistema defensivo 5x1 Sistema defensivo 4x2 Atividade 3. Em relação aos meios táticos encontramos alguns sistemas defensivos, que podem ser destacados como: I – A defesa por Zona 4x2 do handebol, quanto à utilização da segunda linha, entende-se nas suas ações de defesa, dois jogadores que deverão estar posicionados bem próximos à linha de 6 metros e também se movimentam para as laterais, indo para frente e em diagonal. II – A defesa por Zona 3x2x1 do handebol, no desenvolvimento da sua prática, verifica-se na situação de criar dificuldades para que aconteça a movimentação da equipe adversária em relação às infiltrações como componente dos ataques. III – A defesa por Zona 3x3 do handebol, durante o desenvolvimento da sua prática, vai dificultar os arremessos de longa distância e em determinadas situações também com os passes longos, sendo importante na saída para os contra-ataques por ser rápida. IV – A defesa por Zona 5x1 do handebol visualiza-se durante a sua prática e, dependendo da situação de jogo, pode ser escolhido um jogador para efetuar a marcação individual sobre o atleta da equipe adversária que desempenha uma função de destaque, inclusive dificulta a troca de passes entre os armadores e os meias, como também para o próprio pivô da outra equipe. Em relação às afirmativas acima, estão corretas: a) I, II, III e IV b) I, III e IV c) II, III e IV d) I, II e III e) I, II e IV 4. Descreva três sistemas de defesa (6x0, 5x1 e 4x2) com os seus pontos fortes e fracos. 5. Nos sistemas de defesa utilizados no handebol, até quantas linhas são utilizadas? Exemplifique. Referências ALMEIDA, A. G. DECHECHI, C. J. Handebol: conceitos e aplicações. Barueri, (SP): Manole, 2012. COSTA NETO, J. V. Metodologia do ensino do handebol. Rio de Janeiro: SESES, 2017. EHRET, A. Manual de Handebol – Treinamento de base para crianças e adolescentes. São Paulo: Phorte, 2002. GRECO, P. J. e ROMERO, F. Manual de handebol: da iniciação ao alto nível. São Paulo: Phorte, 2012. SIMÕES, A. C. Handebol defensivo: conceitos técnicos e táticos. São Paulo, Phorte, 2002. TENROLLER, C. Handebol: teoria e prática. Rio de Janeiro: Sprint, 2004. Próximos Passos • Conceito das diferentes compreensões históricas do hand beach; • Estudo dodesenvolvimento dos conceitos e aplicações do hand beach; • Contextualizações sobre as compreensões e características dos sistemas de jogo que envolvem o hand beach. Explore mais Assista aos vídeos a seguir: Handball treino de defesa <https://www.youtube.com/watch? v=2TXt8BMEs9U> . O básico do handebol <https://www.youtube.com/watch?v=ekL6Rl98TXA> . Leia: Táticas defensivas <https://handebolesportearte.wordpress.com/2009/06/07/taticas- defensivas/> .