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Resumo - Contabilidade tributária - Material 1 com ST. 18-02-20

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Disciplina: Ciências Contábeis – Contabilidade Tributária Material I – 10/02/2021 
Curso: Ciências Contábeis 
Prof.: Paulo Norberto 
 
 
 
1 
 
Conceitos: 
Contabilidade tributária é o ramo da contabilidade que visa aplicar as normas básicas da 
Contabilidade e da legislação tributária. 
Legislação tributária: são leis, tratados e convenções internacionais, os decretos e as normas 
complementares a respeito dos tributos e relações a eles pertinentes. 
Tributos: 
 Artigo 3º CTN – “Tributo é toda prestação pecuniária, compulsória, em moeda corrente ou 
cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e 
cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada” 
Prestação pecuniária: em dinheiro. 
Compulsória: obrigatória. 
Não constitua sansão de ato ilícito: a incidência de impostos não configura uma punição sobre um 
ato ilícito praticado. 
Instituída em lei: Introduzido mediante a previsão em lei. 
 
Linha do tempo de todos os impostos: 
||----------------|----------------||----------------||----------------|| 
 HI FG OT L CT 
 
HI – Hipótese de incidência – descrição abstrata de um fato a ser tributado. 
 Exemplo – ser proprietário de veiculo automotor. Circular mercadoria. Auferir renda. 
FG – Fato gerador – João possui um veículo, João auferiu renda. É a concretização da hipótese de 
incidência. É o momento em que a lei previu que haverá tributação. 
-Fenômeno da subsunção.- o Fato se adapta a norma (adequação do fato a norma). 
OT – Obrigação tributária – dever atribuído ao contribuinte de pagar o tributo. 
Disciplina: Ciências Contábeis – Contabilidade Tributária Material I – 10/02/2021 
Curso: Ciências Contábeis 
Prof.: Paulo Norberto 
 
 
 
2 
 
L – lançamento – (conjunto de atos) procedimento administrativo, obrigatório e vinculado, 
realizado por autoridade administrativa – criando o crédito tributário - CT 
CT – Crédito Tributário –é a quantia devida a título de tributo. É o objeto da obrigação jurídica 
tributária. 
Conceitos de elementos utilizados na apuração dos tributos: 
I- Fato gerador: Segundo o Artigo 114 do CTN: fato gerador da obrigação principal é a situação 
definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. 
II- Valor contábil: é o valor total da nota fiscal, já incluídos os impostos sobre as vendas e as 
despesas acessórias (seguro, pedágio, etc). 
III- Base de cálculo: A base de cálculo de um tributo é o montante (expresso em valor monetário) 
sobre o qual incidirá a respectiva alíquota. 
IV- Alíquota: é o percentual que será aplicado sobre a base de cálculo para o cálculo do valor de 
um tributo. 
V- Redução da base de cálculo: É considerada uma forma de isenção parcial de determinado 
tributo (precisa estar prevista em lei). 
VI- Exclusão da base de cálculo: Ato de excluir valores que, em virtude da legislação, não fazem 
parte da base de cálculo do tributo. 
VII – Isenção: Considera-se isenção a situação em que, em virtude de lei, determinado fato 
gerador não tem a incidência do Tributo. 
VIII – Imunidade: Considera-se imunidade a situação em que, em virtude da Constituição Federal, 
determinado fato gerador não tem a incidência do Tributo. 
 
 
 
 
 
 
Disciplina: Ciências Contábeis – Contabilidade Tributária Material I – 10/02/2021 
Curso: Ciências Contábeis 
Prof.: Paulo Norberto 
 
 
 
3 
 
Antes de falar da substituição tributária, vamos aprender como é desenvolvida a apuração dos 
tributos (neste caso o ICMS): 
 
 
IX – Substituição tributária: é um mecanismo de arrecadação de tributos utilizado pelos governos 
federais e estaduais. 
O substituto tributário é o terceiro que a lei obriga a apurar o montante devido e cumprir a 
obrigação de pagamento do tributo “em lugar” do contribuinte. 
 Assim, desde a ocorrência do fato gerador, a sujeição passiva recai sobre uma pessoa diferente 
daquela que possui relação pessoal e direta com a situação descrita em lei como fato gerador do 
tributo. 
É muito importante identificar esses termos: 
• Substituto (quem paga o imposto da sua operação e retem o ICMS do substituído). 
• Substituído (aquele que não destaca o imposto em sua nota de venda, uma vez que já 
fora pago pelo substituto). 
Disciplina: Ciências Contábeis – Contabilidade Tributária Material I – 10/02/2021 
Curso: Ciências Contábeis 
Prof.: Paulo Norberto 
 
 
 
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Desta forma teremos: 
 
 
 
TRIBUTOS: 
Federais 
 - IR (Imposto de Renda) - Imposto sobre a renda de qualquer natureza. No caso de salários, este 
imposto é descontado direto na fonte. 
- IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados. 
- IOF - Imposto sobre Operações Financeiras (Crédito, Operações de Câmbio e Seguro ou relativas a 
Títulos ou Valores Mobiliários). 
- ITR - Imposto Territorial Rural (aplicado em propriedades rurais). 
 Estaduais 
 - ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços. 
Disciplina: Ciências Contábeis – Contabilidade Tributária Material I – 10/02/2021 
Curso: Ciências Contábeis 
Prof.: Paulo Norberto 
 
 
 
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- IPVA - Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (carros, motos, caminhões) 
 Municipais 
 - IPTU - Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (sobre terrenos, apartamentos, 
casas, prédios comerciais) 
- ITBI - Imposto sobre Transmissão Inter Vivos de Bens e Imóveis e de Direitos Reais a eles relativos 
- ISS - Impostos Sobre Serviços 
Sistema de Crédito do ICMS 
O sistema de crédito ou de não cumulatividade dos tributos 
Cumulativo – Não admite crédito. 
Não cumulativo – Admite crédito. 
 Nos tributos não cumulativos a legislação permite que haja compensação do imposto, isto é, 
garante ao sujeito passivo, cuja atividade é de venda ou revenda de produtos ou mercadorias o 
direito de se creditar do imposto que foi anteriormente cobrado em operações envolvendo a 
entrada de mercadorias. 
Exemplo com o ICMS: uma empresa compra mercadorias para revenda por R$100. Supondo que a 
legislação determine que alíquota na compra e na venda seja de 18%. Na revenda efetuada, a 
empresa agrega (soma) a margem de lucro, vendendo a mercadoria a R$150. 
ICMS – ASPECTOS GERAIS 
O ICMS (imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de 
serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação) é de competência dos 
Estados e do Distrito Federal. 
Sua regulamentação constitucional está prevista na Lei Complementar 87/1996 (a chamada “Lei 
Kandir”), alterada posteriormente pelas Leis 
Complementares 92/1997,99/1999, 102/2000 e 114/2002. 
INCIDÊNCIAS 
O imposto incide sobre: 
I – operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e 
bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares; 
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Curso: Ciências Contábeis 
Prof.: Paulo Norberto 
 
 
 
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II – prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de 
pessoas, bens, mercadorias ou valores; 
III – prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a 
emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de 
qualquer natureza; 
IV – fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência 
tributária dos Municípios; 
V – fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de 
competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à 
incidência do imposto estadual. 
VI – sobre a entrada de mercadoria importada do exterior,por pessoa física ou jurídica, ainda 
quando se tratar de bem destinado a consumo ou ativo permanente do estabelecimento; 
VII – sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior; 
VIII – sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e 
combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à 
comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo o imposto 
ao Estado onde estiver localizado o adquirente. 
 
NÃO INCIDÊNCIAS 
O imposto não incide sobre: 
I – operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão; 
II – operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primários e 
produtos industrializados semi-elaborados, ou serviços; 
II – operações interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e 
combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados à industrialização ou à 
comercialização; 
IV – operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial; 
V – operações relativas a mercadorias que tenham sido ou que se destinem a ser utilizadas na 
prestação, pelo próprio autor da saída, de serviço de qualquer natureza definido em lei 
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complementar como sujeito ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, ressalvadas 
as hipóteses previstas na mesma lei complementar; 
VI – operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de propriedade de 
estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie; 
VII – operações decorrentes de alienação fiduciária em garantia, inclusive a operação efetuada pelo 
credor em decorrência do inadimplemento do devedor; 
VIII – operações de arrendamento mercantil, não compreendida a venda do bem arrendado ao 
arrendatário; 
IX – operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de bens móveis salvados de 
sinistro para companhias seguradoras. 
Equipara-se às operações de que trata o item II a saída de mercadoria realizada com o fim específico 
de exportação para o exterior, destinada a: 
a) empresa comercial exportadora, inclusive tradings ou outro estabelecimento da mesma empresa; 
b) armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro. 
CONTRIBUINTE 
Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que 
caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de 
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações 
se iniciem no exterior. 
É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade: 
I – importe mercadorias do exterior, ainda que as destine a consumo ou ao ativo permanente do 
estabelecimento; 
II – seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior, 
III – adquira em licitação de mercadorias apreendidas ou abandonadas; 
IV – adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica 
oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à industrialização. 
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA 
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A Lei estadual poderá atribuir a contribuinte do imposto ou a depositário a qualquer título a 
responsabilidade pelo seu pagamento, hipótese em que o contribuinte assumirá a condição de 
substituto tributário. 
A responsabilidade poderá ser atribuída em relação ao imposto incidente sobre uma ou mais 
operações ou prestações, sejam antecedentes, concomitantes ou subseqüentes, inclusive ao valor 
decorrente da diferença entre alíquotas interna e interestadual nas operações e prestações que 
destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, que seja contribuinte do 
imposto. 
A atribuição de responsabilidade dar-se-á em relação a mercadorias ou serviços previstos em lei de 
cada Estado. 
É assegurado ao contribuinte substituído o direito à restituição do valor do imposto pago por força 
da substituição tributária, correspondente ao fato gerador presumido, que não se realizar. 
OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR 
Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento: 
I – da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro 
estabelecimento do mesmo titular; 
II – do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento; 
III – da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou em depósito fechado, 
no Estado do transmitente; 
IV – da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente, quando a 
mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente; 
V – do inicio da prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, de qualquer 
natureza; 
VI – do ato final do transporte iniciado no exterior; 
VII – das prestações onerosas de serviços de comunicação, feita por qualquer meio, inclusive a 
geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de 
comunicação de qualquer natureza; 
VIII – do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços: 
a) não compreendidos na competência tributária dos Municípios; 
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b) compreendidos na competência tributária dos Municípios e com indicação expressa de incidência 
do imposto da competência estadual, como definido na lei complementar aplicável, 
IX – do desembaraço aduaneiro das mercadorias importadas do exterior; 
X – do recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado no exterior; 
XI – da aquisição em licitação pública de mercadorias importadas do exterior apreendidas ou 
abandonadas; 
XII – da entrada no território do Estado de lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados 
de petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização 
ou à industrialização; 
XIII – da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado e 
não esteja vinculada a operação ou prestação subseqüente. 
NÃO CUMULATIVIDADE DO IMPOSTO 
O imposto é não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à 
circulação de mercadorias ou prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e 
de comunicação com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por outro Estado. 
É assegurado ao sujeito passivo o direito de creditar-se do imposto anteriormente cobrado em 
operações de que tenha resultado a entrada de mercadoria, real ou simbólica, no estabelecimento, 
inclusive a destinada ao seu uso ou consumo ou ao ativo permanente, ou o recebimento de serviços 
de transporte interestadual e intermunicipal ou de comunicação (art. 20 da Lei Complementar 
87/1996). 
IPI – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS 
O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incide sobre produtos industrializados, nacionais e 
estrangeiros. 
Suas disposições estão regulamentadas pelo Decreto 7.212/2010 (RIPI/2010). 
O IPI compete a União e está previsto no artigo 153 da Constituição Federal de 1988 – CF/88. 
O campo de incidência do imposto abrange todos os produtos com alíquota, ainda que zero, 
relacionados na Tabela de Incidência do IPI (TIPI), observadas as disposições contidas nas 
respectivas notas complementares, excluídos aqueles a que corresponde a notação "NT" (não-
tributado). 
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PRODUTO INDUSTRIALIZADO - CONCEITO 
Produto industrializado é o resultante de qualquer operação definida no RIPI/2010 como 
industrialização, mesmo incompleta, parcial ou intermediária. 
INDUSTRIALIZAÇÃO 
Caracteriza industrialização qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, o 
acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo, tal como: 
I – a que, exercida sobre matéria-prima ou produto intermediário, importe na obtenção de espécie 
nova (transformação); 
II – a que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer forma, alterar o funcionamento, a 
utilização, o acabamento ou a aparência do produto (beneficiamento); 
III – a que consista na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte um novo produto ou 
unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal (montagem); 
IV – a que importe em alterar a apresentação do produto, pela colocação da embalagem, ainda que 
em substituição da original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas ao transporte 
da mercadoria (acondicionamento ou reacondicionamento); 
V – a que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou 
inutilizado, renove ou restaure o produto para utilização (renovação ou recondicionamento). 
Não se considera industrialização: 
I – o preparo de produtos alimentares, não acondicionados em embalagem de apresentação: 
a) na residência do preparador ou em restaurantes, bares, sorveterias, confeitarias, padarias, 
quitandas e semelhantes, desde que os produtos se destinem a venda direta a consumidor; 
b) em cozinhas industriais, quando destinados a venda direta a corporações, empresas e outras 
entidades, para consumo de seus funcionários, empregados ou dirigentes; 
II – o preparo de refrigerantes, à base de extrato concentrado, por meio de máquinas, automáticas 
ou não, em restaurantes, bares e estabelecimentos similares, para venda direta a consumidor; 
III – a confecção ou preparo de produto de artesanato. 
IV - confecção de vestuário, por encomenda direta do consumidor ou usuário, em oficina ou na 
residência do confeccionador; 
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V – o preparo de produto, por encomenda direta do consumidor ou usuário, na residência do 
preparador ou em oficina, desde que, em qualquer caso, seja preponderante o trabalho profissional; 
VI – a manipulação em farmácia, para venda direta a consumidor, de medicamentos oficinais e 
magistrais, mediante receita médica; 
VII – a moagem de café torrado, realizada por comerciante varejista como atividade acessória; 
VIII - a operação efetuada fora do estabelecimento industrial, consistente na reunião de produtos, 
peças ou partes e de que resulte: 
a) edificação (casas, edifícios, pontes, hangares, galpões e semelhantes, e suas coberturas); 
b) instalação de oleodutos, usinas hidrelétricas, torres de refrigeração, estações e centrais 
telefônicas ou outros sistemas de telecomunicação e telefonia, estações, usinas e redes de 
distribuição de energia elétrica e semelhantes; 
c) fixação de unidades ou complexos industriais ao solo; 
Nota: O disposto neste item não exclui a incidência do imposto sobre os produtos, partes ou peças 
utilizados nas operações nele referidas. 
IX – a montagem de óculos, mediante receita médica; 
X – o acondicionamento de produtos classificados nos Capítulos 16 a 22 da TIPI, adquiridos de 
terceiros, em embalagens confeccionadas sob a forma de cestas de natal e semelhantes; 
XI – o conserto, a restauração e o recondicionamento de produtos usados, nos casos em que se 
destinem ao uso da própria empresa executora ou quando essas operações sejam executadas por 
encomenda de terceiros não estabelecidos com o comércio de tais produtos, bem assim o preparo, 
pelo consertador, restaurador ou recondicionador, de partes ou peças empregadas exclusiva e 
especificamente naquelas operações; 
XII – o reparo de produtos com defeito de fabricação, inclusive mediante substituição de partes e 
peças, quando a operação for executada gratuitamente, ainda que por concessionários ou 
representantes, em virtude de garantia dada pelo fabricante; 
XIII – a restauração de sacos usados, executada por processo rudimentar, ainda que com emprego 
de máquinas de costura; 
XIV – a mistura de tintas entre si, ou com concentrados de pigmentos, sob encomenda do 
consumidor ou usuário, realizada em estabelecimento varejista, efetuada por máquina automática 
Disciplina: Ciências Contábeis – Contabilidade Tributária Material I – 10/02/2021 
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ou manual, desde que fabricante e varejista não sejam empresas interdependentes, controladora, 
controlada ou coligadas. 
XV - a operação de que resultem os produtos relacionados na Subposição 2401.20 da TIPI, quando 
exercida por produtor rural pessoa física; 
Quando a incidência do imposto estiver condicionada à forma de embalagem do produto, entender-
se-á como acondicionamento para transporte o que se destinar precipuamente a tal fim, cujo 
acondicionamento atenda, cumulativamente, as seguintes condições: 
 - ser feito em caixas, caixotes, engradados, barricas, latas, tambores, sacos, embrulhos e 
semelhantes, sem acabamento e rotulagem de função promocional e que não objetive valorizar o 
produto em razão da qualidade do material nele empregado, da perfeição do seu acabamento ou 
da sua utilidade adicional. Excetuam-se os casos em que a natureza do acondicionamento e as 
características do rótulo atendam, apenas, a exigências técnicas ou outras constantes de leis e atos 
administrativos. 
 - ter capacidade acima de vinte quilos ou superior àquela em que o produto é comumente vendido, 
no varejo, aos consumidores. 
ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL – CONCEITO 
Estabelecimento industrial é o que executa qualquer das operações consideradas industrialização, 
de que resulte produto tributado, ainda que de alíquota zero ou isento. 
Equiparam-se a estabelecimento industrial: 
I – os estabelecimentos importadores de produtos de procedência estrangeira, que derem saída a 
esses produtos; 
II – os estabelecimentos, ainda que varejistas, que receberem, para comercialização, diretamente 
da repartição que os liberou, produtos importados por outro estabelecimento da mesma firma; 
III – as filiais e demais estabelecimentos que exercerem o comércio de produtos importados, 
industrializados ou mandados industrializar por outro estabelecimento do mesmo contribuinte, 
salvo se aqueles operarem exclusivamente na venda a varejo e não estiverem enquadrados na 
hipótese do inciso anterior; 
IV – os estabelecimentos comerciais de produtos cuja industrialização haja sido realizada por outro 
estabelecimento da mesma firma ou de terceiro, mediante a remessa, por eles efetuada, de 
matérias-primas, produtos intermediários, embalagens, recipientes, moldes, matrizes ou modelos; 
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V – os estabelecimentos comerciais de produtos do Capítulo 22 da TIPI, cuja industrialização tenha 
sido encomendada a estabelecimento industrial, sob marca ou nome de fantasia de propriedade do 
encomendante, de terceiro ou do próprio executor da encomenda; 
VI – os estabelecimentos comerciais atacadistas dos produtos classificados nas posições 7101 a 7116 
da TIPI; 
VII – os estabelecimentos atacadistas e cooperativas de produtores que derem saída a bebidas 
alcoólicas e demais produtos, de produção nacional, classificados nas posições 2204, 2205,2206 e 
2208 da TIPI e acondicionados em recipientes de capacidade superior ao limite máximo permitido 
para venda a varejo, com destino aos seguintes estabelecimentos (Lei 9.493/1997, art. 3º): 
a) industriais que utilizarem os produtos mencionados como insumo na fabricação de bebidas; 
b) atacadistas e cooperativas de produtores; 
c) engarrafadores dos mesmos produtos. 
VIII - os estabelecimentos comerciais atacadistas que adquirirem de estabelecimentos 
importadores produtos de procedência estrangeira, classificados nas Posições 33.03 a 33.07 da TIPI; 
IX - os estabelecimentos, atacadistas ou varejistas, que adquirirem produtos de procedência 
estrangeira, importados por encomenda ou por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa 
jurídica importadora; 
X - os estabelecimentos atacadistas dos produtos da Posição 87.03 da TIPI; 
XI - os estabelecimentos comerciais atacadistas dos produtos classificados nos Códigos e Posições 
2106.90.10 Ex 02, 22.01, 22.02, exceto os Ex 01 e Ex 02 do Código 2202.90.00, e 22.03, da TIPI, de 
fabricação nacional, sujeitos ao imposto conforme regime geral de tributação de que trata o art. 
222 do RIPI/2010; 
XII - os estabelecimentos comerciais varejistas que adquirirem os produtos de que trata o inciso XI, 
diretamente de estabelecimento industrial, ou de encomendante equiparado na forma do inciso 
XIII; 
XIII - os estabelecimentos comerciais de produtos de que trata o inciso XI, cuja industrialização 
tenha sido por eles encomendada a estabelecimento industrial, sob marca ou nome de fantasia de 
propriedade do encomendante, de terceiro ou do próprio executor da encomenda; 
XIV - os estabelecimentos comerciais atacadistas dos produtos classificados nos Códigos e Posições 
2106.90.10 Ex 02, 22.01, 22.02, exceto os Ex 01 e Ex 02 do Código 2202.90.00, e 22.03, da TIPI, de 
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procedência estrangeira, sujeitos ao imposto conforme regime geral de tributação de que trata o 
art. 222 do RIPI/2010; e 
XV - os estabelecimentos comerciais varejistas que adquirirem os produtos de que trata o item XIV, 
diretamente de estabelecimento importador. 
Os estabelecimentos industriais quando derem saída a matérias-primas, produtos intermediários e 
material de embalagem, adquiridos de terceiros, com destino a outros estabelecimentos, para 
industrialização ou revenda, serão considerados estabelecimentos comerciais de bens de produção 
e obrigatoriamente equiparados a estabelecimento industrial em relação a essas operações. 
IMUNIDADE 
São imunes da incidência do IPI: 
I – os livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão; 
II – os produtos industrializados destinados ao exterior; 
III – o ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial; 
IV – a energia elétrica, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País. 
Se a imunidade estiver condicionada à destinação do produto, e a este for dado destino diverso, 
ficará o responsável pelo fato sujeito ao pagamento do imposto e da penalidade cabível, como se a 
imunidade não existisse. 
Cessará a imunidade do papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos quando este for 
consumido ou utilizado em finalidade diversa da prevista, ou encontrado em poder de pessoa que 
não seja fabricante, importador, ou seus estabelecimentos distribuidores, bem assim que não sejam 
empresas jornalísticas ou editoras. 
Entendem-se como derivados do petróleo os produtos decorrentes da transformação do petróleo, 
por meio de conjunto de processos genericamente denominado refino ou refinação, classificados 
quimicamente como hidrocarbonetos (Lei 9.478/1997, art. 6o, incisos III e V). 
CONTRIBUINTES 
São obrigados ao pagamento do IPI como contribuinte: 
I – o importador, em relação ao fato gerador decorrente do desembaraço aduaneiro de produto de 
procedência estrangeira; 
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15 
 
II – o industrial, em relação ao fato gerador decorrente da saída de produto que industrializar em 
seu estabelecimento, bem assim quanto aos demais fatos geradores decorrentes de atos que 
praticar; 
III – o estabelecimento equiparado a industrial, quanto ao fato gerador relativo aos produtos que 
dele saírem, bem assim quanto aos demais fatos geradores decorrentes de atos que praticar; 
IV – os que consumirem ou utilizarem em outra finalidade, ou remeterem a pessoas que não sejam 
empresas jornalísticas ou editoras, o papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos, 
quando alcançado pela imunidade. 
É ainda responsável, por substituição, o industrial ou equiparado a industrial, mediante 
requerimento, em relação às operações anteriores, concomitantes ou posteriores às saídas que 
promover, nas hipóteses e condições estabelecidas pela Secretaria da Receita Federal. 
Os principais estabelecimentos equiparados a industriais são os seguintes: 
 
· O importador (art. 9º, I a III do RIPI/2002) 
 
· Revenda de produto industrializado por terceiro (art.9º, IV do RIPI/2002) 
 
· Venda de matéria-prima, produtos intermediários e materiais de embalagem (art. 9º, § 4º do 
RIPI/2002) 
 
· Por opção, quando atacadista vende bens de produção a industrial ou revendedor (art. 11 do 
RIPI) 
 
· Atacadista de cosméticos (art. 9º VIII do RIPI/2002) 
 
 
 
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16 
 
O RIPI/2002, no seu artigo 9º, traz a relação de estabelecimentos que se equiparam ao industrial: 
 
 
 
I – os estabelecimentos importadores de produtos de procedência estrangeira, que derem saída a 
esses produtos; 
 
II – os estabelecimentos, ainda que varejistas que receberem, para comercialização, diretamente da 
repartição que os liberou, produtos importados por outro estabelecimento da mesma firma; 
 
III – as filiais e demais estabelecimentos que exercerem o comércio de produtos importados, 
industrializados ou mandados industrializar por outro estabelecimento do mesmo contribuinte, 
salvo se aqueles operarem exclusivamente na venda a varejo e não estiverem enquadrados na 
hipótese do inciso anterior; 
 
IV – os estabelecimentos comerciais de produtos cuja industrialização haja sido realizada por outro 
estabelecimento da mesma firma ou de terceiro, mediante a remessa, por eles efetuada, de 
matérias-primas, produtos intermediários, embalagens, recipientes, moldes, matrizes ou modelos; 
 
V – os estabelecimentos comerciais de produtos do Capítulo 22 da TIPI, cuja industrialização tenha 
sido encomendada a estabelecimento industrial, sob marca ou nome de fantasia de propriedade do 
encomendante, de terceiro ou do próprio executor da encomenda; 
 
VI – os estabelecimentos comerciais atacadistas dos produtos classificados nas posições 7101 a 7116 
da TIPI; 
 
VII – os estabelecimentos atacadistas e cooperativas de produtores que derem saída a bebidas 
alcoólicas e demais produtos, de produção nacional, classificados nas posições 2204, 2205, 2206 e 
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17 
 
2208 da TIPI e acondicionados em recipientes de capacidade superior ao limite máximo permitido 
para venda a varejo, com destino aos seguintes estabelecimentos: 
 
a) industriais que utilizarem os produtos mencionados como insumo na fabricação de bebidas; 
 
b) atacadistas e cooperativas de produtores; 
 
c) engarrafadores dos mesmos produtos. 
 
VIII – os estabelecimentos comerciaisatacadistas que adquirirem de estabelecimentos 
importadores produtos de procedência estrangeira, classificados nas posições 33.03 a 33.07 da TIPI 
(Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, art. 39); 
 
IX – os estabelecimentos, atacadistas ou varejistas, que adquirirem produtos de procedência 
estrangeira, importados por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora, 
observado o disposto no § 2º (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 79); e 
 
X – os estabelecimentos atacadistas dos produtos da posição 87.03 da TIPI (Lei nº 9.779, de 19 de 
janeiro de 1999, art. 12). 
 
 
 
Os estabelecimentos industriais quando derem saída a matérias-primas, produtos intermediários e 
material de embalagem, adquiridos de terceiros, com destino a outros estabelecimentos, para 
industrialização ou revenda, serão considerados estabelecimentos comerciais de bens de produção 
e obrigatoriamente equiparados a estabelecimento industrial em relação a essas operações. 
 
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18 
 
 
FATO GERADOR 
Fato gerador do IPI é: 
1 – o desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira; 
2 – a saída de produto do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial. 
Considera-se ocorrido o fato gerador: 
I – na entrega ao comprador, quanto aos produtos vendidos por intermédio de ambulantes; 
II – na saída de armazém-geral ou outro depositário do estabelecimento industrial ou equiparado a 
industrial depositante, quanto aos produtos entregues diretamente a outro estabelecimento; 
III – na saída da repartição que promoveu o desembaraço aduaneiro, quanto aos produtos que, por 
ordem do importador, forem remetidos diretamente a terceiros; 
IV – na saída do estabelecimento industrial diretamente para estabelecimento da mesma firma ou 
de terceiro, por ordem do encomendante, quanto aos produtos mandados industrializar por 
encomenda; 
V – na saída de bens de produção dos associados para as suas cooperativas, equiparadas, por opção, 
a estabelecimento industrial; 
VI – no quarto dia da data da emissão da respectiva nota fiscal, quanto aos produtos que até o dia 
anterior não tiverem deixado o estabelecimento do contribuinte; 
VII – no momento em que ficar concluída a operação industrial, quando a industrialização se der no 
próprio local de consumo ou de utilização do produto, fora do estabelecimento industrial; 
Nota: considera-se concluída a operação industrial e ocorrido o fato gerador na data da entrega do 
produto ao adquirente ou na data em que se iniciar o seu consumo ou a sua utilização, se anterior 
à formalização da entrega. 
VIII – no início do consumo ou da utilização do papel destinado à impressão de livros, jornais e 
periódicos, em finalidade diferente da que lhe é prevista na imunidade, ou na saída do fabricante, 
do importador ou de seus estabelecimentos distribuidores, para pessoas que não sejam empresas 
jornalísticas ou editoras; 
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IX – na aquisição ou, se a venda tiver sido feita antes de concluída a operação industrial, na 
conclusão desta, quanto aos produtos que, antes de sair do estabelecimento que os tenha 
industrializado por encomenda, sejam por este adquiridos; 
X – na data da emissão da nota fiscal pelo estabelecimento industrial, quando da ocorrência de 
qualquer das hipóteses enumeradas no RIPI. 
XI – no momento da sua venda, quanto aos produtos objeto de operação de venda que forem 
consumidos ou utilizados dentro do estabelecimento industrial; 
XII – na saída simbólica de álcool das usinas produtoras para as suas cooperativas, equiparadas, por 
opção, a estabelecimento industrial. 
XIII - na data do vencimento do prazo de permanência da mercadoria no recinto alfandegado, antes 
de aplicada a pena de perdimento, quando as mercadorias importadas forem consideradas 
abandonadas pelo decurso do referido prazo. 
Na hipótese de venda, exposição à venda, ou consumo no Território Nacional, de produtos 
destinados ao exterior, ou na hipótese de descumprimento das condições estabelecidas para a 
isenção ou a suspensão do imposto, considerar-se-á ocorrido o fato gerador na data da saída dos 
produtos do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial 
CRÉDITOS ADMISSÍVEIS 
Os estabelecimentos industriais, e os que lhes são equiparados, poderão creditar-se: 
I – do imposto relativo a matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem, 
adquiridos para emprego na industrialização de produtos tributados, incluindo-se, entre as 
matérias-primas e produtos intermediários, aqueles que, embora não se integrando ao novo 
produto, forem consumidos no processo de industrialização, salvo se compreendidos entre os bens 
do ativo permanente; 
II – do imposto relativo a matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem, 
quando remetidos a terceiros para industrialização sob encomenda, sem transitar pelo 
estabelecimento adquirente; 
III – do imposto relativo a matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem, 
recebidos de terceiros para industrialização de produtos por encomenda, quando estiver destacado 
ou indicado na nota fiscal; 
IV – do imposto destacado em nota fiscal relativa a produtos industrializados por encomenda, 
recebidos do estabelecimento que os industrializou, em operação que dê direito ao crédito; 
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V – do imposto pago no desembaraço aduaneiro; 
VI – do imposto mencionado na nota fiscal que acompanhar produtos de procedência estrangeira, 
diretamente da repartição que os liberou, para estabelecimento, mesmo exclusivamente varejista, 
do próprio importador; 
VII – do imposto relativo a bens de produção recebidos por comerciantes equiparados a industrial; 
VIII – do imposto relativo aos produtos recebidos pelos estabelecimentos equiparados a industrial 
que, na saída destes, estejam sujeitos ao imposto, nos demais casos não compreendidos nos itens 
V a VII; 
IX – do imposto pago sobre produtos adquiridos com imunidade, isenção ou suspensão quando 
descumprida a condição, em operação que dê direito ao crédito; 
X – do imposto destacado nas notas fiscais relativas a entregas ou transferências simbólicas do 
produto, permitidas no RIPI/2010. 
É permitido ao estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial, creditar-se do imposto 
relativo a produtos tributados recebidos em devolução ou retorno, total ou parcial. 
Os créditos do imposto escriturados pelos estabelecimentos industriais, ou equiparados a industrial, 
serão utilizados mediante dedução do imposto devido pelas saídas de produtos dos mesmos 
estabelecimentos. 
No caso de locação ou arrendamento, a reentrada do produto no estabelecimento remetente não 
dará direito ao crédito do imposto, salvo se o produto tiver sido submetido a nova industrialização 
e ocorrer nova saída tributada. 
Exemplo: 
Total dos débitos apurados no período: R$ 50.000,00 
Total dos créditos escriturados: R$ 20.000,00 
Valor do IPI a Recolher: R$ 50.000,00 – R$ 20.000,00 = R$ 30.000,00 
Nas remessas de produtos para armazém-geral e depósito fechado, o direito ao crédito do imposto, 
quando admitido, é do estabelecimento depositante. 
CRÉDITO NA AQUISIÇÃO DE COMERCIANTE ATACADISTA 
Os estabelecimentos industriais, e os que lhes são equiparados, poderão, ainda, creditar-se do 
imposto relativo a matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem, adquiridos 
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de comerciante atacadista não contribuinte, calculado pelo adquirente, mediante aplicação da 
alíquota a que estiver sujeito o produto, sobre 50% do seu valor, constante da respectiva nota fiscal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exercícios 
Questão 1. A Industria Cristal, sociedade empresária que atua no segmento industrial, realizou, em 
determinado período, as operações que seguem. 
• Vendas no valor de R$900.000,00, incidindo ICMS à alíquota de 18% e IPI 10%. 
• Compra de mercadorias para revenda no valor de R$700.000,00, incidindo sobre esse 
valor ICMS à alíquota de 18% e IPI à alíquota de 10%. 
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No início do referido período, a empresa não apresenta qualquer saldo de impostos a recolher ou a 
recuperar. Considerando exclusivamente as operações mencionadas, é correto afirmar que a empresa 
apurou, ao final desse período, 
a) ICMS a recuperar, no valor de R$36.000,00 e IPI a recuperar, no valor de R$ 20.000,00 
b) ICMS a pagar, no valor de R$ 126.000,00 e IPI a recuperar, no valor de R$70.000,00, 
c) ICMS a pagar, no valor de R$36.000,00 e IPI a pagar, no valor de R$ 20.000,00 
d) IPI a pagar, no valor de R$90.000,00. 
e) ICMS a pagar, no valor de R$162.000,00. 
 
Questão 2 
A indústria de móveis de madeira Aroeira Ltda. realizou as seguintes operações no ano de 2018: 
Mês Compra matéria prima Venda de móveis 
01 100.000,00 200.000,00 
02 250.000,00 300.000,00 
03 310.000,00 400.000,00 
 
Sabendo-se que o ICMS sobre as compras e a vendas é de 18% e o IPI é de 10% e que em todos 
os meses 10% das vendas foram canceladas. Calcule o ICMS e o IPI mês a mês. 
 
Questão 3 
A indústria de porta mogno Ltda. realizou as seguintes operações no ano de 2018: 
Mês Compra matéria prima Venda de móveis 
01 600.000,00 700.000,00 
02 800.000,00 900.000,00 
03 150.000,00 800.000,00 
 
Dados: 
O ICMS sobre as compras e as vendas é de 18%. O IPI é de 15%. Em todos os meses 5% das vendas 
foram canceladas. Todas as compras de matéria prima foram adquiridas de empresas atacadistas. 
 
Questão 4 
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23 
 
A Comercial Flor da Amazônia Ltda. Cuja atividade é revenda de perfumes e essências realizou as 
seguintes operações no ano de 2018: 
Mês Compra matéria prima Venda de móveis 
01 100.000,00 200.000,00 
02 250.000,00 300.000,00 
03 310.000,00 400.000,00 
 
 
PIS E COFINS NÃO CUMULATIVOS 
O regime não cumulativo do PIS e do COFINS consiste em deduzir, dos débitos apurados de cada 
contribuição, os respectivos créditos admitidos na legislação. 
A sistemática é denominada "regime de não cumulatividade do PIS e COFINS". 
Exemplo: 
Débitos do PIS apurados: R$ 10.000,00 
Créditos do PIS apurados nas aquisições de mercadorias e outros itens admitidos na legislação: R$ 
6.000,00 
PIS devido: R$ 10.000,00 - R$ 6.000,00 = R$ 4.000,00. 
PIS 
Com a vigência da Lei 10.637/2002, a partir de 01.12.2002, com exceções específicas, foi instituído 
o regime não cumulativo do PIS para as empresas optantes pelo lucro real. 
ALÍQUOTAS 
A alíquota geral do PIS não cumulativo é de 1,65%. 
Para determinadas operações de vendas de produtores, distribuidores ou importadores de 
combustíveis, produtos farmacêuticos, perfumaria, toucador, higiene pessoal, máquinas e veículos, 
autopeças, pneus novos de borracha, câmaras-de-ar de borracha, querosene de aviação, embalagens 
para bebidas, água, refrigerante, cerveja e preparações compostas e papel imune a impostos, a 
alíquota é específica, conforme definido nos parágrafos do art. 2º da Lei 10.637/2002. 
COFINS 
Com a Lei 10.833/2003, para as empresas optantes pelo lucro real, a partir de 01.02.2004, com 
exceções específicas, acaba a cumulatividade da COFINS sobre a receita bruta, descontando-se 
créditos da contribuição. 
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24 
 
ALÍQUOTAS 
A alíquota geral da COFINS não cumulativa é de 7,6%. 
Para determinadas operações de vendas de produtores, distribuidores ou importadores de 
combustíveis, produtos farmacêuticos, perfumaria, toucador, higiene pessoal, máquinas e veículos, 
autopeças, pneus novos de borracha, câmaras-de-ar de borracha, querosene de aviação, embalagens 
para bebidas, água, refrigerante, cerveja e preparações compostas e papel imune a impostos, por 
força do art. 21 da Lei 10.865/2004 (que alterou vários parágrafos do art. 2 da Lei 10.833/2003), a 
alíquota é específica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Segundo Bimestre 
Lançamentos contáveis de apuração dos tributos 
Antes de abordarmos a forma de apuração dos lançamentos contábeis dos tributos, caberá uma 
importante explicação: 
Segundo o Art. 304 e seguintes do novo Regulamento do imposto de renda (Decreto 9.580 de 
22/11/2018): 
Art. 304. Ao final de cada período de apuração do imposto sobre a renda, a pessoa jurídica deverá 
promover o levantamento e a avaliação dos seus estoques. 
Art. 305. As mercadorias, as matérias-primas e os bens em almoxarifado serão avaliados pelo custo 
de aquisição (Lei nº 154, de 1947, art. 2º, § 3º e § 4º, e Lei nº 6.404, de 1976, art. 183,caput,inciso 
II). 
Art. 306. Os produtos em fabricação e os produtos acabados serão avaliados pelo custo de produção 
(Lei nº 154, de 1947, art. 2º, § 4º; e Lei nº 6.404, de 1976, art. 183,caput,inciso II). 
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§ 1º O contribuinte que mantiver sistema de contabilidade de custo integrado e coordenado com o 
restante da escrituração poderá utilizar os custos apurados para avaliação dos estoques de produtos 
em fabricação e acabados (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 14, § 1º). 
§ 2º Considera-se sistema de contabilidade de custo integrado e coordenado com o restante da 
escrituração aquele: 
I - apoiado em valores originados da escrituração (matéria-prima, mão de obra direta, custos gerais 
de fabricação); 
II - que permita a determinação contábil, ao fim de cada mês, do valor dos estoques de matérias-
primas e outros materiais, produtos em elaboração e produtos acabados; 
III - apoiado em livros auxiliares, fichas, folhas contínuas ou mapas de apropriação ou rateio, tidos 
em boa guarda e de registros coincidentes com aqueles constantes da escrituração principal; e 
IV - que permita avaliar os estoques existentes na data de encerramento do período de apropriação 
de resultados de acordo com os custos efetivamente incorridos. 
Art. 307. O valor dos bens existentes no encerramento do período de apuração poderá ser o custo 
médio ou o custo dos bens adquiridos ou produzidos mais recentemente, admitida, ainda, a avaliação 
com base no preço de venda, subtraída a margem de lucro (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 14, 
§ 2º). 
Art. 308. Se a escrituração do contribuinte não satisfizer às condições previstas nos § 1º e § 2º do 
art. 306, os estoques deverão ser avaliados (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 14, § 3º): 
I - os de materiais em processamento, por uma vez e meia o maior custo das matérias-primas 
adquiridas no período de apuração, ou em oitenta por cento do valor dos produtos acabados, 
determinado de acordo com o disposto no inciso II; e 
II - os de produtos acabados, em setenta por cento do maior preço de venda no período de apuração. 
§ 1º Para aplicação do disposto no inciso II do caput, o valor dos produtos acabados deverá ser 
determinadocom base no preço de venda, sem exclusão de qualquer parcela a título de ICMS. 
§ 2º O disposto neste artigo deverá ser reconhecido na escrituração comercial. 
Uma vez conhecida a legislação sobre o assunto, cabe ressaltar que ela ainda permite as empresas 
a adoção de duas formas de inventário (controle dos bens em estoque, em elaboração, matérias 
primas, insumos, material de uso e consumo etc). 
A realização do inventário pode ser realizada no denominado Inventário Periódico temos a 
contabilização das operações de bens através da Conta Compras para revenda e conta similar, do 
grupo de custos. Neste sistema a contagem do estoque é efetuada a cada encerramento do período 
de apuração, ou seja, se a empresa optou pelo lucro real trimestral, o estoque deverá ser contado 
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26 
 
no fechamento do trimestre, ou se a empresa optou pelo fechamento anual, deve ser contado no 
último dia do ano. Esta opção é mais popular em empresas de pequeno e médio porte. 
Já no Inventário Permanente, o usuário possui a ferramenta de acompanhar continuamente o nível 
do estoque uma vez que atualização ocorre a cada transação financeira, a partir do controle de 
entradas e saídas de mercadorias com dados de quantidades e valores. A análise da movimentação 
física e contábil é feita através da Ficha de Estoque, onde os valores dos produtos em estoque são 
disponibilizados através da Conta Mercadorias. A partir deste instrumento de controle gerencial é 
permitido realizar o planejamento de reposição e acompanhar a evolução de vendas mensal e anual, 
além de auxiliar no processo de evitar investimentos desnecessários e gastos em excesso com 
produtos. Cabe lembrar que o sistema depende da eficiência na inserção de dados em tempo real 
para ser plenamente estável. 
Lançamentos contábeis que utilizaremos: Inventário Permanente – Lucro Real: 
Exemplo 1: Compra de matéria prima a prazo, pelo valor de R$ 100.000,00, com ICMS de R$ 
18.000,00, IPI: R$ 10.000,00, PIS: R$ 1.650,00, COFINS: R$ 7.600,00. Nf. 1616, em 31/01/2018, 
junto ao fornecedor Fulano de tal Ltda. 
 
 
 
 
 
Registo da compra: 
D: Fornecedores 
C: Estoque de mercadorias 
Valor: 100.000,00 
Histórico: Pela compra de mercadorias, conforme nota fiscal nº 1616, junto ao Fornecedor Fulano de 
Tal Ltda. 
Data: 31/01/2018. 
Registro da apropriação dos tributos a recuperar: 
ICMS 
D: ICMS a recuperar 
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27 
 
C: Estoque de mercadorias 
V: 18.000,00 
Histórico: Pela apropriação do ICMS referente à compra de matéria prima, conforme nota fiscal nº 
1616, junto ao Fornecedor Fulano de Tal Ltda. 
Data: 31/01/2018. 
IPI 
D: IPI a recuperar 
C: Estoque de mercadorias 
V: 10.000,00 
Histórico: Pela apropriação do IPI referente à compra de matéria prima, conforme nota fiscal nº 
1616, junto ao Fornecedor Fulano de Tal Ltda. 
Data: 31/01/2018. 
PIS 
D: PIS a recuperar 
C: Estoque de mercadorias 
V: 1.650,00 
Histórico: Pela apropriação do PIS referente à compra de matéria prima, conforme nota fiscal nº 
1616, junto ao Fornecedor Fulano de Tal Ltda. 
COFINS 
D: COFINS a recuperar 
C: Estoque de mercadorias 
V: 7.600,00 
Histórico: Pela apropriação do PIS referente à compra de matéria prima, conforme nota fiscal nº 
1616, junto ao Fornecedor Fulano de Tal Ltda. 
Data: 31/01/2018. 
Exemplo 2: Venda de produtos a prazo, pelo valor de R$ 200.000,00, com ICMS de R$ 36.000,00, 
IPI: R$ 20.000,00, PIS: R$ 3.300,00, COFINS: R$ 15.200,00. Nf. 1500, em 31/01/2018, para o cliente 
Beltrano de tal Ltda., o CMV apurado para a venda destes produtos foi de R$ 140.000,00. 
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Lançamento de venda: 
D: Clientes 
C: Receita com venda de produtos 
Histórico: Pela venda de produtos, conforme nota fiscal nº 1500, para ao Fornecedor Beltrano de Tal 
Ltda. 
V: 200.000,00 
Data: 31/01/2018. 
Baixa no estoque: 
D: CMV 
C: MERCADORIAS 
V: 140.000,00 
Histórico: Baixa dos produtos, pela venda, conforme nota fiscal nº 1500, para ao Fornecedor Beltrano 
de Tal Ltda. 
Data: 31/01/2018. 
Lançamento dos impostos sobre venda: 
ICMS 
D: ICMS S/ Vendas 
C: ICMS a recolher 
V: 36.000,00 
Histórico: Pelo registro do ICMS referente à venda de produtos, conforme nota fiscal nº 1616, junto 
ao Fornecedor Fulano de Tal Ltda. 
Data: 31/01/2018. 
IPI 
D: IPI S/ Vendas 
C: IPI a recolher 
V: 20.000,00 
Disciplina: Ciências Contábeis – Contabilidade Tributária Material I – 10/02/2021 
Curso: Ciências Contábeis 
Prof.: Paulo Norberto 
 
 
 
29 
 
Histórico: Pelo registro do IPI referente à venda de produtos, conforme nota fiscal nº 1616, junto ao 
Fornecedor Fulano de Tal Ltda. 
Data: 31/01/2018. 
PIS 
D: PIS S/ Vendas 
C: PIS a recolher 
V: 3.300,00 
Histórico: Pelo registro do PIS referente à venda de produtos, conforme nota fiscal nº 1616, junto ao 
Fornecedor Fulano de Tal Ltda. 
Data: 31/01/2018. 
COFINS 
D: COFINS S/ Vendas 
C: COFINS a recolher 
V: 15.200,00 
Histórico: Pelo registro do COFINS referente à venda de produtos, conforme nota fiscal nº 1616, 
junto ao Fornecedor Fulano de Tal Ltda. 
Data: 31/01/2018. 
APURAÇÃO 
ICMS: 
D: ICMS A RECOLHER 
C: ICMS A RECUPERAR 
H: PELA APURAÇÃO DO ICMS REFERENTE AO MÊS 01/2018. 
Valor: 18.000,00 
Data: 31/01/2018. 
IPI 
D: IPI A RECOLHER 
Disciplina: Ciências Contábeis – Contabilidade Tributária Material I – 10/02/2021 
Curso: Ciências Contábeis 
Prof.: Paulo Norberto 
 
 
 
30 
 
C: IPI A RECUPERAR 
H: PELA APURAÇÃO DO IPI REFERENTE AO MÊS 01/2018. 
Valor: 10.000,00 
Data: 31/01/2018. 
PIS 
D: PIS A RECOLHER 
C: PIS A RECUPERAR 
H: PELA APURAÇÃO DO PIS REFERENTE AO MÊS 01/2018. 
Valor: 1.650,00 
Data: 31/01/2018. 
COFINS 
D: COFINS A RECOLHER 
C: COFINS A RECUPERAR 
H: PELA APURAÇÃO DO COFINS REFERENTE AO MÊS 01/2018. 
Valor: 7.600,00 
Data: 31/01/2018.

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