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ESQUITOSSOMOSE INTRODUÇÃO → É uma doença parasitária, causada pelo Schistosoma mansoni. → Têm como hospedeiros intermediário os caramujos de água doce. → A esquistossomose é conhecida, também, por outros nomes, como Doença dos Caramujos e Barriga d’Água. EPIDEMIOLOGIA → A esquistossomose é uma das parasitoses mais disseminadas no mundo, ocupando o segundo lugar (após a malária), de acordo com a Organização Mundial de Saúde. → A morbidade da esquistossomose representa grandes danos à saúde da população, à sua qualidade de vida e perdas de natureza econômica. → Na América encontra-se as áreas mais endêmicas: Brasil, Suriname, Venezuela e Ilhas do Caribe. → O Brasil é o que possui a área mais endêmica: • Principalmente a costa litorânea da região Nordeste, começando pelo Rio Grande do Norte em direção ao sul – Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. → A morbidade da esquistossomose representa grande dano à saúde da população, à sua qualidade de vida e perdas econômicas. FATORES DE RISCO → Existência do caramujo transmissor; → Contato com a água contaminada; → Fazer tarefas domésticas em águas contaminadas, como lavar roupas; → Morar em comunidades rurais, especialmente populações agrícolas e de pesca; → Morar em região onde há falta de saneamento básico; → Morar em regiões onde não há água potável. ETIOLOGIA → A esquistossomose é uma doença causada pelo parasita Schistosoma mansoni. → Este parasita possui cor esbranquiçada ou leitosa e possuem duas ventosas (anterior e ventral), capazes de fixar o parasita na parede do vaso. → O S. mansoni possui dimorfismo sexual (apresenta macho e fêmea). → Macho: O macho mede cerca de 1 cm de comprimento e sua extremidade anterior apresenta 2 ventosas: a oral e o acetábulo. O restante do corpo enrola-se ventralmente de modo a formar um canal longitudinal - o canal ginecóforo - onde a fêmea adulta está normalmente inserida. O tegumento do macho é inteiramente revestido de espinhos e tubérculos; → Fêmea: A fêmea é cilíndrica em toda sua extensão, mais longa que o macho (cerca de 2x) e tem o tegumento praticamente liso. Suas ventosas são pequenas. → O verme nutre-se de sangue, consumindo cerca de 300 mil hemácias por hora. → O verme possui longevidade, em geral, de três a cinco anos. Podendo até chegar aos 25 anos. → A carga parasitária no indivíduo é importante na intensificação da infecção. OVO: → Possuem formato oval, apresentando na sua parte mais larga um espículo lateral voltado para trás. (pode grudar na parede do reto). → Após 6 a 7 dias os ovos tornam-se maduros e uma pequena parte consegue atravessar a parede capilar, caindo no lúmen intestinal e sendo eliminado pelas fezes. → O restante fica retido nos pequenos vasos ou circula pelo sistema porta. → Os primeiros ovos são vistos nas fezes após 40 dias da infecção do hospedeiro. → Para que o ovo liberte o embrião, é necessário contato com a água. → Depois que a água penetra por osmose no ovo e rompe sua casca, o miracídio liberado em busca do caramujo hospedeiro. CERCÁRIA: → A cercaria irá infectar o hospedeiro definitivo. → A penetração ocorre por meio de ação combinada da secreção lítica das glândulas e dos movimentos vibratórios da cauda. → A cercária produz uma irritação de intensidade variável de indivíduo para indivíduo (urticária e exsudato pápulo-eritematoso → dermatite cercariana). → O processo de penetração dura de dois a 15 minutos. → No hospedeiro definitivo elas perdem a cauda e se transformam em esquistossômulos, indo para a circulação sanguínea ou linfática, atingem a circulação venosa. VERME ADULTO: → O acasalamento do verme adulto inicia cerca de 27 dias após a migração dos esquistossomos para as veias mesentéricas. → Daí os vermes migram para as vênulas da submucosa intestinal, onde serão colocados os ovos. HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO (CARAMUJO): → Os caramujos são os hospedeiros intermediários. → Três espécies possuem importância epidemiológica: Biomphalaria glabrata (mais importante devido nível de infecção e distribuição), Biomphalaria tenagophila e Biomphalaria straminea. → De um modo geral os caramujos são encontrados em pequenas coleções de água doce com água parada ou calma, com presença de vegetação ou detritos orgânicos flutuante que é indispensável para sua alimentação. → São bem fáceis de se disseminar, já que podem fazer autofecundação gerando 10 milhões de descendentes em três meses. a. Biomphalaria globrata b. Biomphalaria stramínea c. Biomphalaria tenagophila CICLO BIOLÓGICO 1. O ovo do parasita é liberado pelas fezes; 2. Ovos na água (água doce e parada) liberam o miracídio; 3. O miracídio penetra no caramujo; 4. Dentro do caramujo o miracídio se diferencia em diversos gêneros de esporócitos até forma a cercaria; Cada miracídio pode gerar até 100.000 cercárias. 5. A cercaria saí do caramujo e nada até encontrar o ser humano; 6. A cercaria penetra na pele humana, perdendo sua cauda, e transformando-se em esquitossômulo; 7. O esquitossômulo vai para o sistema porta-hepático e se transforma-se em verme adulto (hermafrodita – macho e fêmea); 8. O casal adulto migra para as veias mesentéricas inferiores e inicia a ovoposição. Com isso, há dois caminhos para seguir: a. Caminho 1 – os ovos migram para o fígado, causando danos ao órgão. b. Caminho 2 – os ovos migram para a luz do intestino e são eliminados pelas fezes. IMPORTANTE A migração dos ovos do vaso para a luz intestinal provoca micro-hemorragias e áreas de inflamação responsáveis pelo aparecimento de diarreia mucossanguinolenta e de outros distúrbios gastrointestinais. COMO OCORRE A TRANSMISSÃO A transmissão não ocorre por contato direto e também não ocorre autoinfecção. É necessário, obrigatoriamente, que o esquistossoma saia do hospedeiro definitivo e passe pelo ciclo no interior do hospedeiro intermediário, para poder infectar o homem. NÚMERO DE VERMES E LONGEVIDADE O cálculo do número de vermes ou da carga parasitária é importante para avaliar a intensidade da infecção do indivíduo, e que terá implicação na morbidade da doença. O meio mais adequado é por meio da contagem de ovos expelidos por grama de fezes. Em relação a longevidade, o número de parasitas diminui à medida que a infecção vai se tornando mais antiga. PATOGÊNIA OVO/ VERME ADULTO → O evento histopatológico mais marcante na forma aguda é a reação granulomatosa que ocorre ao redor dos ovos e pode ser observada tanto na parede do intestino como no fígado: o Intestino – edema, hiperemia, lesões hemorrágicas; o Fígado – focos inflamatórios, hiperplasia (aumento do número de células) das células de Kupffer (são capazes de fagocitar substâncias estranhas presentes no sangue hepático) e necrose de hepatócitos. o Baço – congestão e hipertrofia de algumas células. Essas alterações são responsáveis pela hepatoesplenomegalia. → Na fase crônica ocorre migração dos ovos para o fígado por meio das veias mesentéricas e porta, fazendo com que cheguem ao órgão e fiquem retidos, levando a formação de granulomas. Esse processo é responsável pela obstrução do fluxo portal e concomitantemente levando a formação da hipertensão portal. → Fibrose de Symmers – causada pelos vermes adultos que vivem nos ramos intra-hepáticos da veia porta e causam uma reação inflamatória crônica progredindo para formação de um tecido fibroso que circunda as veias. → Paralelamente a esse processo, tem-se uma neovascularização, surgindo vasos tortuosos e de pequeno calibre levando a manutenção da hipertensão portal. → Quando os ovos tem acesso ao pulmão, alcançam os ramos distais da artéria pulmonar, induzindo umaarteriolite necrosante. Esse fenômeno pode levar a hipertensão pulmonar, com dilatação das câmaras cardíacas direita e evoluir para cor pulmonale (uma forma de insuficiência cardíaca, onde há diminuição da capacidade de funcionamento das câmaras direitas do coração). → O comprometimento renal ocorre com frequência na esquistossomose, principalmente em pacientes com quadro hepatoesplenico. Acontece por que os antígenos ou imunocomplexos liberados pelos ovos atingem os glomérulos renais e ficam retidos a eles podendo ocasionar glomerulopatias. REAÇÃO DO HOSPEDEIRO → As reações ocorrem a partir da penetração das cercarias na pele, mas são mais relevantes a partir da existência dos ovos já na fase aguda. → Primeiro têm-se uma resposta Th1, caracterizada pela expressão TNF-a, IL-1,6 e células mononucleares. → Na medida que a infecção evolui, os antígenos do ovo passam a induzir uma resposta Th2 (defesa realizada por eosinófilos contra alérgenos). QUADRO CLÍNICO FASE AGUDA → Começa após o contato com a cercaria. → Pode ser assintomática (maioria dos pacientes) ou sintomática. Assintomática: → Nesse período há pacientes que não se queixam de nada e o que se pode notar são apenas alterações laboratoriais, como eosinofilia e hipersensibilidade IgE (aumento dos eosinófilos, que indica que o paciente está tendo algum tipo de alergia). → Pode-se encontrar ovos viáveis de S. mansoni nas fezes. (exame parasitológico de fezes somente se torna positivo para ovos de S. mansoni cerca de 35 a 40 dias após a infecção). Sintomática: → Logo após o contato com a cercaria pode existir manifestação pruriginosa na pele, que dura de 24- 72 horas e cede espontaneamente. Chama-se de dermatite cercariana (micropápulas eritematosas). → Os sintomas surgem cerca de três semanas após a contaminação e incluem: linfodenopatia (aumento palpável dos linfonodos), mal-estar, febre (febre de Katayama), hiporexia, tosse seca (passagem dos vermes pelos pulmões), sudorese, dores musculares, dor na região do fígado ou do intestino, diarreia, cefaleia, entre outros. → A intensidade dos sintomas aumenta entre a quinta e a sexta semana, coincidindo com o início da oviposição. → Exame laboratorial: o Eosinofilia elevada (>1000 cels/mm³). o Parasitológico identifica ovos viáveis do verme. o As provas de função hepática (fosfatase alcalina, gama glutamil transferase e transaminases) encontram-se elevadas. o Possível idenficar hepatoesplenomegalia no exame físico e ultrassonográfico. o Biópsia hepática revela o característico granuloma esquistossomótico na fase necrótico-exsudativa. FASE CRÔNICA Forma hepatointestinal: → Sintomas digestivos: sensação de plenitude, flatulência, dor epigástrica e hiporexia. o Observam-se, também, surtos diarreicos e, por vezes, disenteria intercalada com constipação intestinal. o No exame físico, pode apresentar dor à palpação dos cólons. → Sintomas hepáticos: ao exame físico, o fígado é palpável e endurecido. o Na ultrassonografia, verifica-se a presença de fibrose portal (Fibrose de Symmers). o Nessa forma não esplenomegalia/ aumento do baço e nem hipertensão portal. Forma hepatoesplênica: → O paciente irá apresentar hepatoesplenomegalia associada ou não à hipertensão portal c/ varizes de esôfago. → Casos com hipertensão portal ocorrem em consequência da elevada carga parasitária e de ovos, com isso, há uma obstrução do fluxo sanguíneo na veia porta. Para manter a pressão hidrostática do sistema porta, inicialmente, há um aumento do calibre da veia. o Entretanto, quando é alcançado o limite da capacidade de dilatação, instala-se gradualmente a hipertensão portal. → A forma hepatoesplênica será considerada descompensada quando a hipertensão portal evolui com sangramento das varizes de esôfago ou mesmo formação da ascite. HIPERTENSÃO PORTAL A hipertensão portal é definida como um aumento anormal da pressão sanguínea na veia porta (a veia de grande calibre que transporta o sangue do intestino ao fígado) e suas ramificações. A hipertensão portal pode levar a um abdômen inchado (ascite), desconforto abdominal, confusão e sangramento no trato digestivo. A hipertensão portal leva ao desenvolvimento de novas veias (denominadas vasos colaterais) que desviam do fígado. Devido a esse desvio, as substâncias (como toxinas) que, em condições normais são removidas do sangue pelo fígado, entram na circulação sanguínea geral de forma direta. Os vasos colaterais surgem em locais específicos. Os mais importantes estão localizados na extremidade inferior do esôfago e na parte superior do estômago. Ou seja, eles se transformam em veias varicosas no esôfago (varizes esofágicas) ou no estômago (varizes gástricas). Essas veias dilatadas são frágeis e propensas ao sangramento, às vezes sério, e, ocasionalmente, com resultados fatais. A hipertensão portal frequentemente faz com que o baço aumente de tamanho, pois a pressão interfere no fluxo sanguíneo do baço para os vasos sanguíneos portais. A pressão aumentada nos vasos sanguíneos portais pode fazer com que o líquido (ascítico) com proteínas vaze da superfície do fígado e do intestino e se acumule dentro do abdômen. Esse quadro clínico é denominado ascite. “barriga d’água” Forma neurológica: → Os ovos podem atingir o SNC. → A lesão mais frequente, na esquistossomose, é a mielite transversa (inflamação da medula espinhal). → As manifestações clínicas nos pacientes são pobres, mas casos de epilepsia, acidente vascular cerebral e tumores cerebrais já foram descritos na literatura. Forma pulmonar: → Os ovos e vermes mortos podem causar obstrução vascular e consequente hipertensão pulmonar. → Observam-se síncope de esforço, hiperfonese de P2 e sinais de insuficiência cardíaca. DIAGNÓSTICO 1) CLÍNICO → Deve-se levar em conta a fase da doença (pré- postural, aguda ou crônica). → Fazer uma anamnese detalhada do caso do paciente, com origem, hábitos, contato com rios e lagos. 2) PARASITOLOGICO DE FEZES → Método Kato-Katz que é uma técnica quantitativa, com grande aplicabilidade na carga parasitária. → Quanto mais antiga a infecção, menor é a oviposição. → Um exame de fezes, em geral, tem uma sensibilidade por volta de 50%. Por isso, recomendam-se várias amostras (alguns autores indicam 6 amostras). → Lembrando que os exames de fezes repetidos dão resultados superiores à biópsia retal. → São realizados seis exames parasitológicos de fezes (um por mês ou dois a cada dois meses). 3) BIÓPSIA RETAL → A biópsia retal, técnica indolor e de rápida execução, é também utilizável, sendo de maior positividade do que o parasitológico de fezes (sensibilidade = 80%). → A contagem e a classificação dos ovos encontrados na biópsia retal denominam-se oograma. 4) TESTES IMUNOLÓGICOS → ELISA – realizado por meio de anticorpos provenientes do soro ou urina do paciente infectado e é importante na avaliação da cura, ou seja, se o paciente não possuir mais o antígeno, significa que não apresenta o verme adulto. 5) OUTROS EXAMES → Hemograma: aumento dos leucócitos + aumento de eosinófilos + aumento das plaquetas. → Pode haver hipoalbunemia na forma compensada ou descompensada. → Elevação da gamaglobulinemia → Exames de imagem: o Ecocardiograma - avaliação da forma vasculopulmonar. o Ultrassonografia abdominal – avaliação da forma hepatoesplênica. o Endoscopia digestiva alta e baixa - avaliação da forma hepatointestinal. DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS • Dermatite cercariana → pode ser confundida com dermatite por larvas de helmintos ou por produtos químicos lançados no rio. • Esquitossomose aguda → Doenças infecciosas, como febre tifoide, malária, hepatites virais, estrongiloidiase,amebíase, mononucleose e outras. • Esquistossomose crônica → Parasitoses em geral. TRATAMENTO FASE AGUDA → Dermatite cercariana → anti-histamínicos e corticosteroides tópicos. → Pacientes com outros sintomas → internação hospitalar ou repouso com hidratação e uso de antitérmicos e analgésicos. → Em pacientes já diagnosticados → uso de terapia específica (praziquantel ou oxaminiquine) associada à prednisona (1mg/kg/dia), com início um dia antes do uso da droga. FASE CRÔNICA → Condutas para redução de riscos de hemorragias digestivas ou das varizes de esôfago. → Tratamento cirúrgico – realizado em pacientes com hipertensão portal visando diminuir ou prevenir sangramentos. Tratamentos específicos: → Praziquantel – indicado em todas as fases da doença (40mg/kg em uma única tomada). o 80 a 90% de cura. o Não pode usar: gestantes, lactentes (composto excretado pelo leite). o Contraindicado: insuficiência hepática, renal e cardíaca. → Oxaminiquine – tem atividade estrita sobre o S. mansoni, agindo em todos os estágios evolutivos. o (15mg/kg em uma única dose para adultos e 20mg/kg em única dose para crianças). o Contraindicado: gravidas, lactantes, crianças com menos de 2 anos e pacientes com insuficiência hepática, renal e cardíaca. Deve-se levar em conta que os medicamentos não destroem os ovos, eles agem no verme. Sendo assim, os ovos podem permanecer vivos até 18 dias depois de postos. Assim como, sob o efeito do tratamento, os vermes podem interromper a postura, para só depois recomeçá- la, em até 3 meses. PROGNÓSTICO Os sintomas da esquistossomose não são únicos e exclusivos da doença e nem sempre estão presentes. A melhor maneira de avaliar o resultado do tratamento é por meio do controle do molusco. PREVENÇÃO → As condições inadequadas de saneamento básico são o principal fator responsável pela presença de focos de transmissão. → Além disso é uma doença tipicamente do padrão socioeconômico precário. As migrações das populações carentes das áreas endêmicas a procura de empregos ou melhoria de condições de vida, aponta fortemente para formação de novos focos de transmissão, ampliando a já extensa área onde a doença se instalou. → As medidas profiláticas gerais são: • Destino seguro das fezes: saneamento básico (não defecar no solo). • Tratamento da população: redução das formas hepatoesplênicas. • Evitar contato com águas contaminadas. • Educação geral da população. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA → Objetivos: o Reduzir a ocorrência de formas graves e dos óbitos; o Reduzir o risco de expansão geográfica da doença. → Notificação: o É uma doença de notificação compulsória em áreas não endêmicas. o Já em áreas endêmicas, recomenda-se que todas as formas graves sejam notificadas. o Também todos os casos diagnosticados na área endêmica com focos isolados (Para, Piauí, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Goiás, Distrito Federal e Rio Grande do Sul). Definição de caso → Suspeito - Individuo residente e/ou procedente de área endêmica com quadro clinico sugestivo das formas aguda, crônica ou assintomática, e que tenha história de contato com águas onde existam caramujos eliminando cercarias. o Todo caso suspeito deve ser submetido a exame parasitológico de fezes. → Confirmado - Qualquer caso suspeito que apresente ovos viáveis de S. mansoni nas fezes ou em tecido submetido a biopsia. → Descartado - Caso suspeito ou notificado com exame laboratorial negativo.
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