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ARTIGO CIENTÍFICO - TCC II - 30 11 19 - ANÁLISE SUSTENTÁVEL DA VIABILIDADE ENERGÉTICA DE CABOS

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1 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE SUSTENTÁVEL DA VIABILIDADE ENERGÉTICA DE CABOS 
ELÉTRICOS REVESTIDOS POR POLIETILENO VERDE 
 
SUSTAINABLE ENERGY FEASIBILITY ANALYSIS OF GREEN 
POLYETHYLENE COATED ELECTRICAL CABLES 
 
Silene dos Santos Santana Costa 
silenesantanna.eletrica@gmail.com 
Centro Universitário Dom Pedro II, Salvador – BA 
 
 
Resumo: O artigo tem como foco determinar a viabilidade das instalações elétricas 
sustentáveis em baixa tensão, com a substituição do uso de cabos elétricos revestidos de 
polietileno derivado do petróleo por cabos elétricos revestidos de polietileno verde derivado da 
cana-de-açúcar, o que pode gerar uma redução no nível de dióxido de carbono na atmosfera, 
através da sua fabricação. Com base nos dados compilados, conclui-se que o biopolietileno 
pode contribuir para um mundo ecologicamente sustentável, reduzindo o efeito estufa. Este 
desempenho do termoplástico mantém o mesmo tipo de proteção, eficiência, qualidade, 
segurança e desempenho dos cabos tradicionais pertencentes a sua classe de 
encordoamento. 
 
Palavras-chave: Sustentabilidade. Polietileno verde. Cabos elétricos. 
 
Abstract: The article focuses on determining the viability of sustainable low-voltage electrical 
installations by replacing the use of petroleum-derived polyethylene-coated electrical cables 
with green sugarcane-derived polyethylene-coated electrical cables, which can lead to a 
reduction in the level of carbon dioxide in the atmosphere through its manufacture. Based on 
the compiled data, it is concluded that biopolyethylene can contribute to an ecologically 
sustainable world by reducing the greenhouse effect. This thermoplastic performance maintains 
the same kind of protection, efficiency, quality, safety and performance as traditional cables in 
its string class. 
 
Keywords: Sustainability. Green polyethylene. Electric cables. 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
A energia é essencial para o desenvolvimento humano e manutenção da 
vida em sociedade. Do ponto de vista ambiental, nota-se que os hábitos atuais 
dos seres humanos, no que se refere ao consumo de energia elétrica, devem 
mudar para evitar pressões insuportáveis sobre sistemas naturais 
fundamentais e, gerenciar os riscos substanciais causados pelas mudanças 
climáticas globais. (FAPESP, 2010). 
2 
 
Por sua vez, a matriz brasileira é caracterizada pela grande participação 
do petróleo, assim como no resto do mundo, além da intensificação dos 
estudos quanto a novas tecnologias e energias alternativas. (MARTINS et al., 
2015). 
O petróleo é um combustível fóssil que se caracteriza por ser matéria-
prima bruta e/ou constituinte de diversos produtos como plásticos, calçados e 
cosméticos. Apresenta também grande potencial energético, já que grande 
parte da produção de energia global é baseada nesse combustível. Entretanto, 
a utilização do petróleo não apresenta apenas aspectos positivos, visto que ele 
possibilita importantes impactos ambientais, os quais são resultantes de sua 
exploração e produção industrial, sendo capaz de causar a morte de animais e 
plantas, além de comprometer a qualidade do solo, do ar e das águas. 
(MARTINS et al., 2015). 
Um dos grandes desafios para a humanidade é estabelecer uma 
transição para um futuro de energia sustentável, possibilitando o uso racional e 
eficiente de energia elétrica, intervindo junto às instalações consumidoras por 
meio de ações que aprimorem os sistemas de uso final de energia elétrica 
presente na instalação, de modo a moderar seu consumo sem comprometer se 
desempenho. 
A introdução de novas tecnologias pode assegurar o acesso universal 
aos modernos serviços de energia, expandindo o uso de produto com consumo 
mais eficiente e sustentável, no que resultará em um aumento da taxa de 
melhoria de eficiência e redução de gases nocivos ao meio ambiente e a 
saúde. 
Existem várias formas de melhorar as instalações elétricas de modo 
mais eficiente e contribuir para um planeta mais sustentável. Uma delas é a 
inovação tecnológica através do uso do polietileno verde do etanol da cana-de-
açúcar, denominadas de cabos elétricos sustentáveis, os quais são livres de 
chumbo e de metais pesados em sua composição, resistente em situações de 
sobrecarga, o quê reduz a chance de curtos-circuitos, um dos principais 
causadores de incêndio. Considerando, sua classe de tensão até 1kV e 
atendendo às normas NBR 13248 e NBR 13570, são ideais para todos os tipos 
de instalações elétricas de baixa tensão atendendo à norma NBR 5410. 
(BRASKEM, 2015). 
3 
 
Estes cabos têm material diferenciado, no qual oferece vantagens ao 
meio ambiente, aliado ao resultado da combinação de inovação, tecnologia e 
sustentabilidade, e pelo fato de ser feito a partir do etanol tem a capacidade de 
capturar 2,15 quilos de CO2 a cada quilo de plástico verde produzido, com 80% 
da energia consumida em todo o processo proveniente de fonte renovável. 
(BRASKEM, 2015). 
Dadas as propriedades tecnológicas do polietileno verde, pressupõe-se 
que esse biopolímero possa substituir os polietilenos convencionais. Ademais, 
acredita-se que o Brasil possui grande vantagem competitiva ao produzir esse 
biopolímero, visto que o país detém uma vasta disponibilidade de matéria-
prima, no caso o etanol proveniente da cana-de-açúcar. Diante disso, espera-
se que através da literatura consultada possam-se obter informações e 
evidências para atestar as vantagens técnicas e ambientais dos cabos elétricos 
sustentáveis que viabilizem a substituição dos cabos elétricos com 
revestimento de polietileno petroquímico de origem fóssil. (RESENDE, 2018). 
Contudo, este trabalho visa estudar o acesso às novas tecnologias em 
instalações elétricas de baixa tensão, propondo a substituição de cabos 
elétricos tradicionais por cabos elétricos sustentáveis. 
Além disso, por ser um assunto relativamente novo, evidencia-se a 
escassez de trabalhos a respeito dos cabos elétricos sustentáveis, expondo 
seus reais benefícios e contrapontos. Logo, o presente trabalho vai ao encontro 
das expectativas de explorar e explicar as vantagens e desvantagens dessa 
nova tecnologia, sua participação no mercado e seu caráter inovador para a 
promoção do desenvolvimento sustentável. 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
2.1. Fundamentação Teórica 
 
Os critérios adotados para a divisão do conteúdo apresentado foram 
definidos buscando um desenvolvimento progressivo do assunto abordado, 
contendo assim um total de 16 páginas. Em virtude disto, este estudo científico 
aborda um referencial teórico sobre os combustíveis fósseis, expondo seus 
problemas ambientais e uma possível contribuição para redução dos impactos 
4 
 
causados ao meio ambiente, através de um futuro de energia sustentável, 
expondo uma análise da através da substituição de cabos elétricos tradicionais, 
derivados do polietileno do petróleo por cabos elétricos sustentáveis, derivados 
do polietileno verde, tendo como reflexo a diminuição de emissão de gases 
efeito estufa. 
 
2.2. Metodologia 
 
Este estudo trata-se de uma revisão de literatura de caráter exploratório, 
qualitativo e descritivo, embasada em livros, artigos científicos, dissertações, 
teses, monografias, entre outras fontes disponibilizadas nos bancos de dados e 
plataformas digitais, como “Google acadêmico” e “Scielo”, onde foram 
estudados dados sobre o desenvolvimento de uma energia sustentável através 
de tecnologias como a substituição de cabos elétricos constituídos de 
polietileno derivado do petróleo por cabos elétricos sustentáveis derivados do 
polietileno verde, sem que haja interferência no aproveitamento energético. 
Assim, para o direcionamento da busca e seleção deste material, foram 
utilizadas as palavras-chaves “sustentabilidade”, “polietileno verde” e “cabos 
elétricos”. Além disso, foram selecionados na literatura autores como Resende 
que fez uma Análise das Características do Polietileno Verde como Alternativaa Substituição do Polietileno Petroquímico e da Academia Brasileira de 
Ciências que estudou a metodologia de Um Futuro com Energia Sustentável, 
além de pesquisas em sites da Braskem e da Coelba. 
 
2.3. Os Combustíveis Fósseis e os Problemas Ambientais 
 
Os combustíveis fósseis – carvão, petróleo, gás natural e seus derivados 
– suprem, aproximadamente 80% das necessidades mundiais de energia 
primária. O uso desses combustíveis impulsiona economias industrializadas e 
tornou-se fundamental em praticamente todos os aspectos da atividade 
produtiva e da vida quotidiana no mundo moderno. Ainda assim, quase desde 
seu início, a crescente dependência dos combustíveis fósseis tem sido uma 
fonte tanto de preocupação como de prosperidade. Muitas projeções indicam 
que os combustíveis fósseis continuarão a dominar o mix energético por muitas 
5 
 
décadas, com a demanda total por esses combustíveis e as emissões de 
carbono correspondentes aumentando nas mesmas proporções. (FAPESP, 
2010). 
Desde a crise do petróleo em 1973, iniciou-se uma preocupação com o 
esgotamento dos recursos fósseis e o impacto dessa escassez no suprimento 
de combustíveis. Associado a isso, o crescimento da demanda por energia e as 
mudanças climáticas fomentaram a busca por alternativas para a substituição 
desses recursos, havendo estímulos significativos no uso de fontes renováveis 
para gerar biocombustíveis de origem vegetal, como o etanol, e materiais 
plásticos. (BELLOLI, 2010). 
As questões ambientais fazem parte da construção de uma nova ética 
empresarial global, uma vez que a degradação do meio ambiente transcende 
as fronteiras dos países. O tema sustentabilidade começou a ter destaque a 
partir do início dos anos 1990, divulgado em conferências mundiais que tinham 
como objetivo realizar tratados internacionais sobre esse assunto. (Heinzen et 
al., 2011). 
A política ambiental é o conjunto de metas e instrumentos que visam 
reduzir os impactos negativos da ação do homem sobre o meio ambiente. A 
mesma é necessária para induzir ou forçar os agentes econômicos a serem 
menos agressivos ao meio ambiente, ou seja, reduzir a quantidade de 
poluentes lançados e minimizar os impactos nos recursos naturais. (MAY, 
2010). 
É muito importante mencionar que as ideias e estratégias de uso 
racional e eficiente de recursos naturais devem ser aplicadas e propagadas 
buscando o desenvolvimento sustentável reduzindo os impactos ambientais. 
 
2.4. Um Futuro Com Energia Sustentável 
 
Um dos grandes desafios das sociedades modernas é crescer 
economicamente sustentável. Frente a fenômenos como o do aquecimento 
global e o escasseamento dos combustíveis fósseis os países vêm buscando 
alternativas ponderadas para modificarem as políticas públicas, que conjuguem 
de maneira harmônica as questões de como tratar o meio ambiente, utilizar 
6 
 
racionalmente os recursos energéticos e aumentar competitividade. (BUENO, 
2010). 
O desenvolvimento energético sustentável também está alinhado com o 
conceito geral de desenvolvimento sustentável, isto é, responde às 
necessidades do presente sem comprometer as possibilidades das gerações 
futuras de satisfazer suas próprias necessidades, alinhando crescimento 
econômico, redução das desigualdades sociais e equilíbrio ambiental. 
(BUENO, 2010). 
Para que o setor de energia se torne sustentável, é fundamental que sua 
problemática seja abordada de forma compreensiva, incorporando não apenas 
o desenvolvimento e adesão de inovações e incrementos tecnológicos, mas 
também interessantes mudanças que vem sendo realizadas em todo o mundo. 
Essas mudanças abrangem tanto políticas que tentam redirecionar as escolhas 
tecnológicas e os investimentos no setor, como no suprimento da demanda, 
bem como no comportamento dos consumidores, quando se trata daqueles 
consumidores que têm acesso à energia. (DOS REIS et al., 2009). 
Do ponto de vista energético, a energia é fundamental para o 
desenvolvimento humano e tecnológico, interligando-se de muitas formas aos 
desafios. Em contrapartida, a mudança para recursos e sistemas sustentáveis 
de energia cria o momento de tratar sobre múltiplas necessidades ambientais, 
econômicas e de desenvolvimento. 
É necessário pensar no desenvolvimento sustentável, para suprir as 
necessidades do presente sem comprometimento das gerações futuras. Além 
disso, as políticas ambientais precisam ir muito além com soluções de 
problemas, indicando caminhos para o desenvolvimento e crescimento 
econômico com a proposição de sustentabilidade. Tendo em vista também, que 
as pessoas de todas as partes do mundo têm seu papel para modelar o futuro 
da energia através de seu comportamento e escolha de estilo de vida, 
compartilhando todo um risco para atingir resultados sustentáveis. 
É importante destacar que a energia está no centro do desafio da 
sustentabilidade em todas as suas dimensões, sejam elas social econômica e 
ambiental, cabendo a esta geração a incitação de um novo caminho 
encontrando meios para produzir e usar recursos que limite a degradação 
ambiental, preservando a integridade ambiental e de saúde humana. 
7 
 
2.5. Polietileno derivado do petróleo e polietileno verde 
 
O polietileno é um dos polímeros mais simples e muito explorado por 
causa de suas propriedades estruturais e físico-químicas. São considerados 
bons isolantes elétricos e com boa resistência química, podendo ser 
transparentes ou de aparência opaca. Além disso, em função de sua natureza 
parafínica, massa molar elevada e arranjo estrutural, os polietilenos são 
considerados inertes à grande parte dos reagentes. (BARBOSA et al., 2017; 
LONTRA, 2011). 
Os plásticos utilizados atualmente em sacolas, revestimento de cabos 
elétricos, embalagens e nos mais diversos produtos ao nosso redor são de 
origem fóssil, ou seja, eles são derivados do petróleo. Além disso, a extração e 
exploração do petróleo também produzem poluição e impactos ambientais. 
Considerando esses problemas e que é necessário o uso de polímeros para o 
crescimento da sociedade, há uma necessidade urgente de encontrar 
alternativas aos plásticos de origem fóssil. (FORGAÇA, 2018). 
Um grande avanço nesse sentido foi à produção do plástico verde ou 
polietileno verde proveniente do etanol da cana-de-açúcar. A sua constituição é 
exatamente igual ao polietileno comum, com as mesmas propriedades, 
desempenho e versatilidade de aplicações. A única diferença é a matéria-prima 
utilizada na sua produção, que, em vez de ser o petróleo, é a cana-de-açúcar. 
(FORGAÇA, 2018). 
O plástico verde foi concebido pela Braskem S.A., pioneira no 
desenvolvimento de uma resina plástica feita a partir do etanol, o Polietileno 
verde (PE verde), com as primeiras amostras, do plástico, produzidas em 2008. 
A fábrica para a produção do polietileno verde foi inaugurada em 2010, com a 
capacidade de produção de 200 mil toneladas por ano e, com esses números, 
tornou-se a marca líder mundial em biopolímeros. Desenvolvido a partir do 
etanol de cana-de-açúcar, o polietileno se destina a suprir os principais 
mercados internacionais que exigem produtos com desempenho e qualidade 
superiores. (BRASKEM, 2015). 
Basicamente, as propriedades físico-químicas, mecânicas e de 
processamento do polietileno verde são idênticas às do polietileno 
petroquímico, o que favorece sua aplicação. A única diferença entre esses 
8 
 
compostos é a matéria-prima, que no caso do polietileno verde é uma fonte 
renovável, enquanto que o polietileno de origem fóssil é produzido a partir da 
nafta proveniente do petróleo. Essa característica remete à durabilidade desse 
polímero e sua possibilidade de reuso por inúmeras vezes sem perder a 
qualidade. (BELLOLI, 2010; EISELE et al., 2015). 
As ameaças do aquecimento global impõem o desafio de reduzir 
emissões de gases de efeito estufa a toda sociedade. Em resposta, mais uma 
vez, o setor de plásticosfoi provedor de soluções e inovação ao desenvolver o 
bioplástico, produzido com matérias-primas renováveis, ou seja, que não se 
esgotam na natureza, pois podem ser produzidas regularmente a partir de 
cultivo agrícola, sendo que o carbono é proveniente de processo biológico, a 
fotossíntese. O “sequestro do carbono” feito pela planta, ao absorver gás 
carbônico da atmosfera durante seu crescimento, permite afirmar que o 
bioplástico captura esse gás de efeito estufa. (PINTO, 2012). 
A degradação dos plásticos não deve ser confundida com 
sustentabilidade, ao contrário, resulta no desperdício de energia e de recursos 
acumulados e na emissão de gases de efeito estufa. Para que essas emissões 
sejam controladas, os plásticos biodegradáveis devem ser descartados 
separadamente dos recicláveis, para não contaminar o processo, e destinados 
às usinas de compostagem. Já a durabilidade dos plásticos não degradáveis, 
sejam eles de fonte fóssil ou biológica, é uma característica positiva que deve 
ser potencializada através da reciclagem. Ao retornar à cadeia, criando um 
ciclo fechado, seu conteúdo energético e de carbono, e todos os recursos 
empregados em sua produção, são preservados. Isso reduz tanto a geração de 
resíduos como a pressão por matéria-prima virgem. (PINTO, 2012). 
O processo de produção do ciclo do Bio-Polietileno (Figura 1), inicia-se 
com a desidratação do etanol para transformá-lo em eteno, que segue para as 
unidades de polimerização, onde é transformado no polietileno. A resina 
plástica derivada da cana-de-açúcar é levada, então, para empresas de 
terceira geração, os transformadores, que irão transformá-lo em produtos 
plásticos acabados. Segundo a Braskem, por ser feito com uma matéria-prima 
uma fonte renovável, o PE Verde ajuda a capturar e fixar o CO2 da atmosfera, 
o principal causador do efeito estufa, representando, aproximadamente, 2,15 
9 
 
toneladas de gás carbônico para cada tonelada de Plástico Verde produzido. 
(BRASKEM, 2015). 
 
Fonte: Braskem, 2007 
 
 
Apesar de todas as vantagens associadas ao polietileno verde, alguns 
contrapontos podem ser destacados como a possível aceleração do 
desmatamento para a expansão das áreas cultiváveis, a ausência de 
biodegradação desse polímero e o elevado custo de produção. De fato, esse 
composto demanda um processamento muito complexo que acarreta na alta do 
preço do produto final e, consequentemente, em sua acessibilidade pelo 
consumidor. (CORREIA, 2012; ZAMBANINI et al., 2014). 
Entretanto, as características do polietileno verde não fazem dele um 
polímero biodegradável. (BELLOLI, 2010). 
 
 Figura 1- O ciclo do Bio-Polietileno 
10 
 
2.6. INOVAÇÃO TECNOLÓGICA – CABOS ELÉTRICOS 
SUSTENTÁVEIS 
 
Avanços em tecnologia que aumentam a eficiência energética reduzindo 
o consumo de energia e os impactos ambientais estão cada vez sendo mais 
abordados. Inovações tecnológicas como a busca por materiais elétricos 
diferenciados como os cabos elétricos sustentáveis, vem surgindo no mercado 
brasileiro. 
A inovação está na matéria-prima do produto, à base de polietileno 
verde 100% renovável, desenvolvido a partir da cana-de-açúcar. Além de não 
propagar chamas em casos de incêndios, possui baixa emissão de fumaça e 
gases tóxicos, apresentando dupla camada de isolação. Além disso, é livre de 
chumbo e de metais pesados em sua composição, onde resistem o dobro do 
tempo em situações de sobrecarga, reduzindo a chance de curtos-circuitos, os 
principais causadores de incêndio. (BRASKEM, 2015; GRUPO NEOENERGIA, 
2017). 
Os cabos elétricos sustentáveis atendem às exigências das normas NBR 
5410 (INSTALAÇÕES ELÉTRICAS), NBR 13570 (INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
EM LOCAIS DE AFLUÊNCIA DE PÚBLICO – REQUISITOS ESPECÍFICOS), 
NBR 13248 (CABOS DE POTÊNCIA E CONTROLE E CONDUTORES 
ISOLADOS SEM COBERTURA, COM ISOLAÇÃO EXTRUDADA E COM 
BAIXA EMISSÃO DE FUMAÇA PARA TENSÕES DE ATÉ 1kV – 
REQUESITOS DE DESEMPENHO) e NBR NM IEC 60332-3-24 (ENSAIO DE 
PROPAGAÇÃO VERTICAL DA CHAMA EM CONDUTORES OU CABOS EM 
FEIXES MONTADOS VERTICALMENTE-CATEGORIA C), para instalações 
elétricas em locais com grande concentração de pessoas e, até mesmo em 
ambientes confinados, uma vez que não propaga chama em caso de incêndios 
e tem baixa emissão de fumaça e gases tóxicos. Além disso, é utilizado nas 
instalações elétricas de baixa tensão, como energizar máquinas, equipamentos 
de iluminação em geral, sendo aplicável em estádios, aeroportos, shoppings, 
escolas, edifícios comerciais e residenciais, entre outros. (BRASKEM, 2015). 
A construção destes cabos é composta de fio de cobre nu, têmpera 
mole, encordoamento classe 5 - extra flexível com isolação composta por 
11 
 
termoplástico em dupla camada de polímero não halogenado. Tendo como 
temperatura máxima do condutor 450/750V: 70ºC em serviço contínuo; 100ºC 
em sobrecarga e 160ºC em curto-circuito; e temperatura de operação do 
condutor 0.6/1kV: 90ºC em serviço contínuo; 130ºC em sobrecarga e 250ºC em 
curto-circuito. Tendo em vista as características técnicas, a sua instalação 
pode ser em eletroduto em parede isolante, eletroduto em canaleta fechada, 
eletroduto aparente, eletrocalha, eletroduto em canaleta ventilada, eletroduto 
em alvenaria e eletroduto em espaço de construção. (CATÁLOGO PRYSMIAN, 
2011). 
A experiência com os cabos sustentáveis foi iniciada no final do ano de 
2017 com a instalação de 37 toneladas do material originado do etanol da 
cana-de-açúcar, o que representa 250 km de fiação e possibilita a ligação de 8 
mil residências. A Coelba1 trabalha agora para ampliar a utilização do material 
e receberá mais de 80 mil metros dos novos cabos na rede de distribuição da 
Companhia. (GRUPO NEOENERGIA, 2017). 
A funcionalidade é a mesma dos cabos comuns, de polietileno 
tradicional (derivado do petróleo) e já possui a aprovação na área de 
Engenharia Básica da Coelba, após inúmeros testes de laboratório, atendendo 
aos requisitos da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e 
podendo ser utilizado em vários padrões de redes locais. (GRUPO 
NEOENERGIA, 2017). 
A inovação desenvolvida a partir da cana-de-açúcar, recurso renovável, 
é o maior diferencial do material, que visual e funcionalmente é idêntico ao 
plástico comum derivado do petróleo, que por sua vez, é um combustível fóssil 
que contém dióxido de carbono, o principal gás do efeito estufa. Contudo, o 
novo composto termoplástico emite menos gás carbônico na produção e 
também é livre de halogênio, agente oxidante agressivo e prejudicial ao 
sistema respiratório humano. Sendo que, para cada tonelada de cabo verde 
 
1 A Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba), empresa do Grupo 
Neoenergia, é a terceira maior distribuidora de energia elétrica do país em número de clientes 
e a sexta em volume de energia fornecida, sendo a maior do Norte-Nordeste. Presente em 415 
dos 417 municípios baianos, a Coelba tem uma área de concessão de 563 mil quilômetros 
quadrados. A empresa tem 5,9 milhões de clientes (mais de 15 milhões de habitantes). 
 
12 
 
produzida deixa-se de emitir 2 toneladas de CO2 na atmosfera, o que colabora 
para a redução do efeito estufa. (BRASKEM, 2015; GRUPO NEOENERGIA, 
2017). 
É importante salientar, que para a economia brasileira, além de uma 
inovação em sustentabilidade, a fabricação do polietileno verde através da 
cana-de-açúcar pode promover o uso do etanol, dando iniciativa a novas 
pesquisas e tecnologias que visem o seu desenvolvimento. 
As inovações tecnológicas de produtos ou processos são importantes 
para a gestão ambiental principalmente quando estão relacionadas à proteção 
do meio ambiente. O desenvolvimento de produtos ambientalmente 
sustentáveis passou a ser uma das alternativas das empresas na busca de 
vantagem competitiva. (HEINZEN et al., 2011). 
 
QUADRO 1 – COMPARATIVO DOS CABOS ELÉTRICOSCOM TENSÃO 
450/750V 
Modelos 
de cabos e 
marcas 
Aplicação Condutor Encordoamento Isolação Temperaturas 
Afumex 
Green 
Prysmian 
Instalações 
internas 
fixas, casa, 
prédio, 
comércio, 
indústria, 
etc. 
Fios de 
cobre nu, 
têmpera 
mole. 
Classe 5: extra 
flexível 
Composto 
termoplástico 
em dupla 
camada não 
halogenado 
70ºC serviço 
contínuo 
100ºC em 
sobrecarga 
160ºC em 
curto-circuito 
Superastic 
flex 
Prysmian 
Instalações 
internas 
fixas, casa, 
prédio, 
comércio, 
indústria, 
etc. 
Fios de 
cobre nu, 
têmpera 
mole. 
Classe 5: extra 
flexível 
Dupla camada 
em PVC 
Antifflam 
70ºC serviço 
contínuo 
100ºC em 
sobrecarga 
160ºC em 
curto-circuito 
Flexicom 
Cobrecom 
 
Instalações 
internas 
fixas, casa, 
prédio, 
comércio, 
indústria, 
etc. 
Fios de 
cobre nu, 
têmpera 
mole. 
Classes 4 e 5: 
flexíveis 
Em PVC 
antichama 
70ºC em 
serviço 
contínuo 
Flexisil 
Sil 
 
Instalações 
internas 
fixas, casa, 
prédio, 
comércio, 
indústria, 
etc. 
Fios de 
cobre nu, 
têmpera 
mole. 
Classe 4: flexível 
Dupla camada 
em PVC tipo 
BWF 
antichama 
70º 
temperatura 
máxima 
 
13 
 
O quadro 1, em destaque acima, é um comparativo entre alguns cabos 
elétricos com o mesmo tipo de aplicação, encordoamento, isolação e 
temperatura, onde este comparativo dos dados mostra que os cabos elétricos 
sustentáveis (Afumex Green) tem o mesmo desempenho, qualidade e 
eficiência que os cabos revestidos com PVC, sem que haja o comprometimento 
energético da instalação elétrica. 
 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O desenvolvimento sustentável tem sido pauta nas principais discussões 
nacionais e internacionais, dado seu caráter de urgência. As consequências do 
aquecimento global aliada à eminente escassez dos combustíveis fósseis, 
principais fontes utilizadas atualmente, tem levado ao desenvolvimento de 
novas tecnologias capazes de fornecer o mesmo desempenho e menores 
impactos ambientais. 
Entretanto, é preciso que haja conscientização de tais impactos e de que 
a vida humana necessita de recursos naturais para se manter em equilíbrio, 
pois a energia elétrica é essencial para o desenvolvimento humano, que ao 
mesmo tempo carece encontrar formas para que não haja degradação do meio 
ambiente e, que o mesmo, é o grande gerador dos recursos naturais e de 
importância vital. 
Sendo assim, a fim de atingir a sustentabilidade ambiental em um 
contexto de crescimento econômico, devem-se adotar políticas que reduzam o 
uso de combustíveis fósseis, ampliem o uso eficiente de recursos utilizados, 
aumente o uso dos renováveis em detrimento dos não-renováveis e ampliem 
medidas de conservação de energia e recursos. (BUENO, 2010). 
Os cabos elétricos sustentáveis é uma inovação tecnológica para 
aumentar a eficiência energética e uso consciente do consumo de energia 
sustentável. Aliado a isto, os mesmos atendem as suas respectivas normas 
regulamentadoras para instalações elétricas em baixa tensão, além de, emitir 
menos gás carbônico na sua produção, traz qualidade, desempenho, eficiência, 
segurança e sustentabilidade. 
14 
 
Apesar de contar com preço um pouco mais elevado que o tradicional, 
os cabos elétricos sustentáveis oferecem um valor simbólico aos consumidores 
conscientes e preocupados com o meio ambiente. 
Entretanto, a escala do desafio da energia sustentável exige soluções 
inovadoras, bem como novos investimentos em infraestrutura e tecnologia. 
Vale notar que a mudança não acontecerá da noite para o dia. Porém, será 
necessário iniciar uma transição de novas políticas de divulgação e incentivo, 
operando na mudança de hábitos de consumo. 
 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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	2.4. Um Futuro Com Energia Sustentável
	2.6. INOVAÇÃO TECNOLÓGICA – CABOS ELÉTRICOS SUSTENTÁVEIS

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