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OSTEOPOROSE O QUE É Def 1: É uma doença esquelética crônica caracterizada pela baixa massa óssea e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo, afetando milhões de pessoas, causando alto risco de fraturas e perda da qualidade de vida. Def 2: Osteoporose é um distúrbio esquelético crônico e progressivo, de origem multifatorial, que acomete principalmente pessoas idosas, tanto homens quanto mulheres, geralmente após a menopausa. FATOS No estado pré-clínico, a OP é caracterizada, simplesmente, pela baixa massa óssea sem fraturas, e, geralmente, é assintomática, não levando o paciente ao médico, retardando o diagnóstico. O aumento da morbidade e da mortalidade pela OP está associado a custos econômicos significativos relacionados com a hospitalização, cuidados ambulatoriais, institucionalização, incapacidades e mortes prematuras. A osteoporose é uma das doenças osteometabólicas mais comuns em países desenvolvidos, enquanto a osteomalacia pode ser mais prevalente nos países em desenvolvimento, nos quais a nutrição é deficiente em cálcio e vitamina D. CARACTERISTICAS Resistência óssea comprometida, predispondo ao aumento do risco de fratura, à dor, à deformidade e à incapacidade física. A resistência óssea reflete a integração entre densidade e qualidade óssea, que, por sua vez é determinada por vários fatores: microarquitetura trabecular interna, taxa de remodelamento ósseo, macroarquitetura, acúmulo de microdanos, grau de mineralização e qualidade da matriz TIPOS Primária tipo I: Predominante em MULHERES, ASSOC. A MENOPAUSA PERDA acelerada do OSSO TRABECULAR Fraturas vertebrais comuns Primária tipo II: Tanto em MULHER quanto HOMEM IDOSOS OSSO CORTICAL e TRABECULAR Ocorrecia de fraturas vertebrais E de fêmur Secundária: Endocrinopatias (tireotoxicose, hiperparatireodismo e hipogonadismo), Fármacos (glicocorticoides, antiácidos c/ aluminio, hoorminio tireoidiano, anticonvulsivantes, ciclosporina A), Doença genética (osteogenesis imperfecta), artrite reumatóide, doenças gastrointestinais, transplante de órgãos, imobilização prolongada, mieloma múltiplo, cancer de mama, anemias cronicas, mastocitose, tratamento prolongado com heparina. EPIDEMIOLOGIA -BR geral: variar de 6 a 33% dependendo da população e de outras variáveis avaliadas -50% para as mulheres na 8a década e 20% para os homens da mesma idade -80 anos no br: que depois dessa faixa etária, 1 em cada 3 mulheres e 1 em cada 5 homens apresentarão uma fratura relacionada à osteoporose -As fraturas de punho ocorrem com mais frequência por volta da 5a década, as vertebrais aumentam depois dos 60 anos, enquanto as fraturas de fêmur têm sua maior incidência a partir da 7adécada. -A taxa de mortalidade para as mulheres com FFP é quase de 20% nos 3 meses após o acidente; essa taxa dobra para os homens. Aproximadamente 50% dos sobreviventes ficam dependentes para suas atividades da vida diária. FISIOPATOLOGIA O equilíbrio entre RANKL e OPG é regulado pelas citocinas e hormônios e determina as funções dos Oc. Alterações da relação entre RANKL/OPG são críticas na patogênese das doenças ósseas reabsortivas Deficiência de estrogênio, uso de corticosteroide, ativação das células T (artrite reumatoide e outras) e doenças malignas (mieloma e metástase) alteram a relação RANKL/OPG, promovendo a osteoclastogênese, acelerando a reabsorção óssea e induzindo a perda óssea Uma vez alcançado o pico de massa óssea, o processo de remodelação torna-se a principal atividade metabólica do esqueleto. O resultado final é a reposição óssea em igual quantidade da absorvida, mantendo a massa constante. Após os 30 anos, em vários locais do esqueleto, o processo de reabsorção e reposição não se faz na mesma proporção, predominando a fase de reabsorção, devido ao aumento da atividade Oc ou por diminuição da Ob, sendo mais marcante na mulher pós-menopausa DIAGNÓSTICO fraturas sem trauma significativo baixa densidade mineral óssea medida pela densitometria óssea (DXA). Esse método, considerado o exame padrão-ouro, diagnostica precocemente a OP. Não há clínica significativa para o diagnóstico da OP em suas fases iniciais -Exames: na 1ª do tipo I ou II os exames podem ser normais hemograma, velocidade de hemossedimentação (VHS), cálcio sérico, fósforo sérico, proteína total, albumina, enzimas hepáticas, creatinina, eletrólitos, glicemia de jejum, dosagem de cálcio na urina de 24 h -Biomarcadores ósseos: são produtos da degradação do osso, liberados para a circulação ou urina, derivados de atividade osteoblástica e/ou osteoclástica, durante as fases de formação e reabsorção óssea, traduzindo, em última análise, a remodelação (turnover) óssea. A velocidade de formação ou degradação da matriz óssea pode ser determinada tanto pela atividade enzimática de células formadoras e reabsorvedoras, quanto pela medida dos componentes da matriz óssea liberados na circulação durante a remodelação. Nenhum desses marcadores é específico da OP, podendo ser influenciados por outros fatores, como, por exemplo: clearance metabólico, seus próprios ritmos circadianos e precisão dos testes. Há boa correlação dos biomarcadores em relação à predição de fraturas. Altos níveis de biomarcadores de reabsorção estão associados a maior risco de fratura de quadril e vértebras, e a diminuição, decorrente de tratamento medicamentoso, leva à redução desse risco. -Radiografias: A sensibilidade e a precisão das radiografias simples para determinar baixa massa óssea são fracas, e, na ausência da fratura vertebral, essa técnica não pode ser utilizada para diagnosticar a OP precocemente. No entanto, na presença de fratura por baixo impacto, independente da DMO, o paciente deverá ser considerado como osteoporótico. Só mostrarão as alterações decorrentes da OP quando a perda de massa óssea atingir aproximadamente 30%. O diagnóstico então obtido é bastante tardio, e a prevenção das fraturas torna-se mais difícil. Densitometria Óssea: A DXA é um termo aplicado a métodos capazes de medir a quantidade de osso (conteúdo mineral) em uma área ou volume definido, a DMO. Mede a densidade óssea, em valores absolutos (g/cm2) e permite estabelecer o diagnóstico da OP; determinar o risco de fraturas; auxiliar na identificação de candidatos para intervenção terapêutica; avaliar as mudanças na massa óssea, FATORES DE RISCO Possibilitam fazer prevenção da OP desde a infância. Com os medicamentos disponíveis já é possível tratar o paciente, removendo-o da faixa de risco de fratura. Se observa um somatório dos fatores de risco do passado e do presente, incluindo tanto a genética quanto o estilo de vida. A ocorrência de uma fratura é um importante fator de risco para futuros episódios. Por isso, o objetivo clínico é prevenir a primeira fratura. Fatores de risco. (fatores maiores sublinhados) A partir dos 35 anos de idade, o osso cortical apresenta perda de 0,3 a 0,5% por ano, tanto em homens quanto em mulheres, podendo ser 10 vezes maior na menopausa. A perda de osso trabecular anual, pela sua alta atividade metabólica, varia de 0,6 a 2,4% nas mulheres e de 0,2 a 1,2% nos homens. Ao longo da vida, as mulheres perdem 35 a50% do osso trabecular e 25 a 30% do osso cortical, enquanto os homens perdem 15 a 45% do osso trabecular e 5 a 15% do osso cortical. Nos idosos, a síntese cutânea da vitamina D é bem menor quando comparada com os jovens devido ao envelhecimento da pele. Soma-se o fato de permanecerem mais em casa e, quando saem, cobrirem mais seus corpos com roupas, constituindo-se em um grupo de risco para deficiência de vitamina D A queda dramática dos hormônios nas mulheres está relacionada com a redução de massa óssea, enquanto, nos homens, o decréscimo é gradual. A prevalência de fratura é muito rara nos países africanos e na Jamaica. As meninas negras formam, durante a adolescência, maior quantidade de massa óssea do que as brancas Fatores genéticos são responsáveis por 85% da variância interpessoal da densidade mineral óssea (DMO). Tbm importante em homens. A maioria dos estudos ressalta o efeito positivo do exercício físico na DMO, especificamente no local musculoesquelético ativado. Na zona rural da Turquia, onde as mulheres fazem todo trabalho físico, as fraturas osteoporóticas são mais comuns nos homens. Durante a atividade física, com a contração da musculatura, ocorre deformação do osso, chamada de piezeletricidade, estimulando sua formação. Também há aumento do fluxo sanguíneo para os ossos, trazendo os nutrientes necessários, favorecendo assim sua formação. O paradigma de Utah relaciona musculatura e massa óssea, mostrando que a melhora da primeira promove o ganho da segunda. A atividade física aumenta de forma mais significativa a massa óssea na criança do que no adulto. A infância e a adolescência são períodos críticos para a aquisição de massa óssea biologicamente determinada. Com esse argumento, alguns autores chegam a mencionar que a OP é uma doença do jovem; as complicações é que são do idoso. Os pacientes confinados ao leito podem perder até 1% de osso trabecular por semana. A mobilização recupera parcialmente a massa óssea a 0,25% no mesmo espaço de tempo. O osso cortical é perdido um pouco mais lentamente Sexo feminino Amenorreia 1ª ou 2ª Baixa massa oss. Hipogonodismo em homens Fratura prévia Perda de peso pos os 25 anos Asiatico ou branco dade avançadaI Historia materna de FFP/ OP Menopause antes dos 40 Tratamento com corticoides IMC -19 Tabagismo/ alcolismo Doenças que induzem a perda de massa ossea Sedentarismo Fármacos que induzem a perda ossea Imobilização prolongada Passado de dieta pobre em cálcio A nutrição pode ter um papel na perda óssea relacionada com a idade. Os principais pilares do osso – cálcio, proteína e fósforo – têm recebido maior atenção. A má absorção do cálcio instala-se gradualmente com o avançar da idade. A redução na absorção do cálcio parece ser devida à queda de 25(OH) D com a idade, secundária à redução da exposição ao sol e à piora do metabolismo de 25(OH)D para 1,25(OH)D, pelo declínio da função renal. Além disso, os receptores da vitamina D estão em menor número na mulher idosa e na pós-menopausa. O tabagismo é outro fator de risco para OP. Os fumantes têm de 10 a 30% menos conteúdo mineral ósseo do que os não fumantes, o mecanismo não está claro. As mulheres fumantes entram na menopausa precocemente e, quando submetidas à terapia hormonal, apresentam menor ganho da massa óssea comparadas às não fumantes. Vários medicamentos afetam a massa esquelética, podendo acelerar a perda óssea, assim como alterar o cálcio sérico. Os principais são os corticosteroides, mas também os anticonvulsivantes, os imunossupressores e os antirretrovirais têm sido responsabilizados pela perda óssea. Por isso, devem ter indicação precisa e serem utilizados na menor dose efetiva, durante o menor tempo necessário Os pacientes que necessitem receber os medicamentos anteriormente citados, por um período maior do que 3 meses, devem ser submetidos a tratamento preventivo. SINAIS E SINTOMAS Geralmente assintomatica , Os pacientes tomam conhecimento da doença quando ocorre uma fratura ou o médico observa aumento da radiotransparência em exame radiológico ou quando é realizada a DXA. -Fraturas de baixo impacto locais: vertebras, punho, regiao proximal do femur -A maioria das FFP ocorre por trauma raramente antes de queda -A maioria das fraturas ocorre nas vertebras toracicas inferiores ou lombares superiores por pequenos traumas como ir pra frente, pegar peso, tossir, sentar rapido, pequenas quedas Pode ter dor por compressão vertebral; Pode ter íleo paralítico, hipercifose, abdome protuso, refluxo gastroesofagico, diminuição da expansibilidade pulmonar. Pacientes com múltiplas fraturas queixas de instabilidade na marcha, aumentando o risco de queda e dificultando as atividades diárias A conseqüência clínica da osteoporose é a fratura, que em mais de 85% dos casos é causada por quedas. Pesquisa demonstrou osteoporese prevalente nos que ja caíram e Indivíduos com osteoporose podem apresentar alteração postural, distúrbio da marcha e desequilíbrio corporal, o que favorece a ocorrência de queda. QUEDAS DEFINIÇÃO A queda pode ser definida como um evento descrito por vítima ou testemunha, em que a pessoa inadvertidamente vai de encontro ao solo ou a outro local em nível mais baixo que o anteriormente ocupado, consciente ou inconsciente, com lesão ou não. Avaliar os tipos de queda: ■Determinação da contribuição externa à queda, avaliando-se se a contribuição teria sido suficiente para derrubar alguém saudável e mais jovem ■Investigação somente daqueles indivíduos que sofreram duas ou mais quedas ■Classificação da intensidade de movimento no momento da queda. EPIDEMIOLOGIA A incidência de quedas aumenta com a idade e varia de acordo com a situação funcional do indivíduo.Os indivíduos mais saudáveis caem com menos frequência. Aqueles que já tiveram um episódio de queda têm uma incidência maior de quedas no ano subsequente. --Incidência de 28 a 35% de quedas em indivíduos com mais de 65 anos, 35% naqueles com mais de 70 anos e 32 a 42% nos indivíduos com mais de 75 anos. -- prevalência de quedas de 34,8 entre os homens e 40,1% nas mulheres -- pelo menos 50% das pessoas mais velhas em instituições correm risco de quedas COMPLICAÇÕES Fraturas, medo de cair, abandono de atividades, modificação de hábitos e imobilidade Morte: menos frequente, mas acidentes são a 5ª causa de morte em idosos e quedas ocupam ⅔ deses; 2 por 1000 indivíduos com mais de 65 morrem por queda; a maioria por fratura de colo femoral - SÃO AS + DEVASTADORAS: 50% NAO CONSEGUE + ANDAR SEM AJUDA 25% necessitam de cuidados de longa duração e 10% a 20% morrem nos 6 meses seguintes à fratura Lesoes: Ocorrem em 1/3 a 3/4, embora a maior parte seja de pequena gravidade e mais da metade dos pacientes não procure atendimento médico ; A maior parte das lesões graves e fraturas nos pacientes mais velhos são decorrentes de quedas, embora as fraturas ocorram em menos de 10% desses eventos. Medo de quedas:Esta síndrome também é conhecida pelo termo de síndrome de ansiedade pós-quedas. A perda de confiança decorrente pode resultar em restrição de atividades e representar um fator significativo para a transferência da vítima para um ambiente mais limitado e supervisionado,como uma casa de repouso. Produzem sintomas de ansiedade e depressão, sentimentos de inutilidade e isolamento social. termo ptofobia para caracterizar a fobia de quedas em mais velhos FATORES DE RISCO Aumento da idade, mulheres, viúvos, solteiros, história prévia de fratura, falta de leitura, patologias múltiplas, comprometimento cognitivo, depressão, ansiedade, baixo IMC, AVE, falta de controle urinário, benzodiazepínicos e miorrelaxantes, invernos e dias frios, doenças crônicas, perda da postura, diminuição do processamento do SNC, diminuição da resposta motora (miastenia, artrite) Os fatores extrinsicos ou intrinsecos iniciam o evento da queda. Outros determinam se ocorrerá uma lesão posterior Fatores extrinsicos: riscos ambientais, riscos na atividade diária, movimentos de se virar, inclinar, esticar Outros: área de impacto durante a queda, respostas protetoras que interrompam a queda e massa óssea. Uso moderado de alcool ajuda CAUSAS -Epilepsia, parkinson (por seus distúrbios de marcha, postura e equilíbrio), -Miopatia e neuropatias periféricas (contribuir para quedas por distúrbios na informação sensorial postural), -Síncope cardiogênica, -Espondilose cervical (uma diminuição do estímulo proprioceptivo dos mecanorreceptores da medula espinal pode provocar sensações de tonturas leves e desequilíbrio e a mielopatia cervical que pode decorrer da espondilose está associada à espasticidade dos membros inferiores -Hidrocefalia (Essa patologia se caracteriza por distúrbio da marcha com BdS larga e pequenos passos, incontinência urinária e demência) -Demências ( distúrbios cognitivos que impedem o reconhecimento do ambiente e distúrbios da marcha ) ▼Ataques de quedas (drop attacks). Essa é uma entidade de etiologia pouco conhecida, caracterizada por um ataque súbito de queda sem perda de consciência, que não pode ser explicado por fraqueza muscular, distúrbios neurológicos focais ou arritmias e não é induzida por movimentos rotatórios da cabeça ou vertigens ou outra sensação cefálica. As teorias fisiopatológicas mais aceitas associam esse fenômeno a anormalidades na função postural ou a uma disfunção transitória na formação reticular que controla a musculatura antigravitacional. PREVENÇÃO (a) adaptação ou modificação dos fatores ambientais no domicílio; (b) suspensão ou uso em doses e tempo mínimo de medicamentos psicotrópicos; (c) suspensão ou uso mínimo de outros medicamentos; (d) controle de hipotensão postural; (e) tratamento de problemas nos pés e intervenção sobre calçados; (f) exercícios, particularmente de condicionamento de equilíbrio, força e marcha. Suplementação de vitamina D, cirurgia de correção de catarata, evitar uso de lentes multifocais durante a deambulação, marca-passos em idosos com hipersensibilidade cardioinibitória do seio carotídeo. ESTATUTO DO IDOSO 3.º É dever de todos zelar pela dignidade do idoso, colocando-o a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor. CAPÍTULO VII 13 Da Família, da Criança, do Adolescente, do Jovem e do Idoso [...] Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade. CAPÍTULO I Do Benefício de Prestação Continuada e do Beneficiário Art. 1º O Benefício de Prestação Continuada é a garantia de um salário mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso, com idade de sessenta e cinco anos ou mais, que comprovem não possuir meios para prover a própria manutenção e nem de tê-la provida por sua família. Art. 4º Para os fins do reconhecimento do direito ao benefício, considera-se: I – idoso: aquele com idade de sessenta e cinco anos ou mais; [...] IV – família incapaz de prover a manutenção da pessoa com deficiência ou do idoso: aquela cuja renda mensal bruta familiar dividida pelo número de seus integrantes seja inferior a um quarto do salário mínimo; CAPÍTULO 3 Art. 14. Se o idoso ou seus familiares não possuírem condições econômicas de prover o seu sustento, impõe-se ao Poder Público esse provimento, no âmbito da assistência social. CAPITULO 4 § 3.º É vedada a discriminação do idoso nos planos de saúde pela cobrança de valores diferenciados em razão da idade. Art. 19. Os casos de suspeita ou confirmação de violência praticada contra idosos serão objetos de notificação compulsória pelos serviços públicos e privados à autoridade sanitária, bem como serão obrigatoriamente comunicados por eles a quaisquer dos seguintes órgãos: I - autoridade policial; II - Ministério Público; III - Conselho Municipal do Idoso; IV - Conselho Estadual do Idoso; V - Conselho Nacional do Idoso § 1.º Para os efeitos desta Lei, considera-se violência contra o idoso qualquer ação ou omissão praticada em local público ou privado que lhe cause morte, dano ou sofrimento físico ou psicológico. CAPÍTULO 9 - DA HABITAÇÃO Art. 37. O idoso tem direito a moradia digna, no seio da família natural ou substituta, ou desacompanhado de seus familiares, quando assim o desejar, ou, ainda, em instituição pública ou privada. § 1.º A assistência integral na modalidade de entidade de longa permanência será prestada quando verificada inexistência de grupo familiar, casa-lar, abandono ou carência de recursos financeiros próprios ou da família.
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