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Aula prática OBSERVAÇÃO DE CÉLULAS DA MUCOSA BUCAL HUMANA

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Aula prática número 3
1. TÍTULO: OBSERVAÇÃO DE CÉLULAS DA MUCOSA BUCAL HUMANA. Realizada na data: 12/03/2016
2. OBJETIVO: observar células da mucosa bucal (célula eucarionte) e as suas particularidades no microscópio óptico. 
3. RESUMO: Após as instruções das tutoras sobre célula eucarionte. Utilizou-se o M.O. sobre a bancada, colocando em uma lâmina amostra da mucosa bucal, com a técnica de esfregaço, na microscopia revelou as células. Focalizamos em aumentos de 40, 100 e 400 X. Assim realizou-se desenhos esquemáticos.
4. INTRODUÇÃO: 
As células eucarióticas (do grego eu - bom + karyon - núcleo, núcleo funcional) são o tipo de células mais desenvolvidas. Têm núcleo, onde se encontra o material genético, e contam com diversos organelos, como mitocôndrias, centríolos, lisossomas, etc. 
O epitélio, também conhecido por tecido epitelial, é um tecido celular que existe nos animais. Pode ser formado por uma ou para várias camadas celulares e limita as superfícies externas e internas do corpo. As suas funções principais são a proteção do corpo e perceção de sensações (através da pele) e a absorção de substâncias úteis (nos intestinos). O epitélio bucal, tal como o próprio nome indica, é o tecido animal que reveste a mucosa bucal (no interior da boca).
O epitélio é um tecido celular existente nos animais, formado por uma só ou várias camadas, que limita as superfícies externas e internas do corpo e que pela forma das células se pode distinguir em epitélio pavimentoso, cilíndrico e cúbico. O epitélio bucal é, tal como o próprio nome indica, o tecido animal que reveste a mucosa bucal, essencialmente caracterizado por apresentar células arredondadas ou alongadas que apresentam os bordos dobrados devido ao fato de não possuírem uma parede celular rígida como as células vegetais.
A célula é um pequeno elemento autônomo de dimensões microscópicas, sendo considerada a unidade morfológica e funcional da constituição dos seres vivos. As células dividem-se em dois grandes grupos: as células eucarióticas e as células procarióticas. As células eucarióticas são organismos complexos que podem ser agrupadas em células animais ou células vegetais. As células eucarióticas animais possuem organelos similares aos das células eucarióticas vegetais, no entanto distinguem-se destas últimas devido á inexistência de parede celular, á existência de inúmeros vacúolos embora de dimensões inferiores aos da célula vegetal e ainda devido ao fato de possuírem centríolos que são organelas exclusivas deste tipo de célula.
A observação de material microscópico exige a aplicação de diversas técnicas que permitem uma melhor visualização dos seus componentes, uma vez que as células para além das suas reduzidas dimensões não apresentam contraste entre os seus constituintes. Estas técnicas têm como finalidade permitir que o material seja melhor visualizado, alterando o menos possível as suas características originais , e conservando-o durante o experimento.
Membranas mucosas são estruturas que formam superfícies úmidas de cavidades do corpo, que se comunicam com o meio externo. Constituída pela associação de epitélio mais tecido conjuntivo, que serão estudadas em outro momento.
5. MATERIAIS E MÉTODO:
5.1) Materiais utilizados 
· Microscópio óptico (Olympus CX21)
· 1 Lamínula 
· 1 Pipeta 
· Papel absorvente
· 1 Lâmina
· Palito (tipo abaixador de língua)
· Células do tecido epitelial da boca
Reagentes e Soluções
· Azul de metileno 0,1%
5.2) Procedimento experimental:
Iniciou o procedimento com a preparação do material da seguinte forma:
· Com o auxílio do abaixador de língua, raspou-se levemente a parte interna da bochecha;
· Esfregou-se o abaixador de língua sobre a lâmina deixando o material raspado da parte interna da bochecha sobre a mesma;
· Com o material colhido fez-se um esfregaço fino e transparente sobre uma lâmina seca;
· Adicionou-se 1 gota do corante ( azul de metileno) sobre a amostra com a auxilio da pipeta de Pasteur;
· Colocou-se a lamínula sobre a lâmina com a amostra;
· Cobre-se sobre o esfregaço uma lamínula com um ângulo de 45º
· Retira-se o excesso de corante com papel absorvente
· Com a amostra pronta para ser observada no M.O. esta colocou-se sobre a mesa e presa com a pinça;
· Com a ajuda do condensador a lâmina posicionou-se onde a luz do microscópio a atravessasse e atingisse a amostra da mucosa bucal;
· Ajustou-se então a intensidade da luz e o foco da imagem através do macrômetro e do micrômetro; 
· Observou-se ao microscópio com as objetivas 4x;
· Registrou-se na figura 1
· Transferiu-se para a objetiva de 10X, utilizando o revólver, novamente ajustar o foco da imagem, com os parafusos macrométrico e micrométrico, e regular o feixe luminoso, quando fez-se necessário;
· Registrou-se na figura 2
· Transferiu-se para a objetiva de 40X, ajustar o foco da imagem utilizando somente o parafuso micrométrico, e novamente regulou-se o feixe luminoso;
· Registrou-se na figura 3
· Ilustrou-se a letra em cada objetiva visualizada, a olho nu e em cada aumento analisado. Analisou-se e anotou-se os resultados.
· Desligou-se a luz do microscópio;
· Transferiu-se para a objetiva de menor aumento; 
· Abaixou-se a platina e retiramos a lâmina;
· Descarta-se a lâmina;
· Coloca-se o M.O. em posição de descanso;
· Colocou-se a capa protetora sobre o M.O.
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Com os procedimentos citados acima observou-se na ocular com a objetiva de cor vermelha (4x) a amostra da mucosa bucal que foi ampliada 40 vezes maior que o seu tamanho real. 
Observa-se a imagem ainda confusa, uma célula na direita por ter características de membrana plasmática e núcleo (figura 1). 
No segundo momento girou-se o revólver do microscópio, podendo visualizar a imagem através da objetiva de cor amarela (10 x) que tem capacidade de aumentar a amostra da mucosa bucal em 100 vezes maior que o seu tamanho real.
As imagens observadas ficaram mais explícitas, sendo possível observar várias células (figura 2).
No terceiro momento girou-se o revolver novamente, ate chegar à objetiva de cor azul (40x) aumentando assim 400 vezes o tamanho da amostra da mucosa bucal.
Conseguiu-se observar com sucesso o tipo de célula com parede celular, citoplasma e o envoltório nuclear bem definido (figura 3).
7. CONCLUSÃO:
A observação de células da mucosa bucal em microscópio óptico é uma prática simples, mas que permite conhecer com maior clareza a organização celular básica: membrana, citoplasma e núcleo. Os conhecimentos sobre as células progridem paralelamente ao aperfeiçoamento dos métodos de investigação.
As células eucarióticas se caracterizam pela presença de um sistema interno de membranas (sistema de endomembranas), que formam compartimentos funcionais no interior celular. Este sistema compreende o envoltório nuclear, o retículo endoplasmático, o aparelho de Golgi, os lisossomas e uma série de vesículas. Nos compartimentos ocorrem vários processos metabólicos específicos, funcionando como pequenos órgãos (organelas). O sistema de endomembranas aumenta a eficiência da célula eucariótica na execução de suas atividades metabólicas, tornando-a bastante sofisticada e complexa. 
Observou-se o envoltório nuclear delimitado por um outro compartimento nas células eucarióticas, o núcleo, cujo principal componente é o material genético. que compreende o envoltório nuclear, o material genético e o nucleoplasma O núcleo é de fácil identificação, uma vez que, freqüentemente, se cora de forma distinta do citoplasma. Ressalta-se que a estrutura do envoltório nuclear, bem como a da membrana plasmática só são evidentes na microscopia eletrônica.
As células foram facilmente identificáveis pelo corante, que se combina as suas estruturas. A delimitação da célula e o meio extracelular, onde se encontra a membrana plasmática, cuja estrutura só visível em microscopia eletrônica.
Ressalta-se a boa orientação da tutoria, a qualidade do laboratório e equipamentos, as etapas do preparo, metodologia do trabalho, a focalização e visualização de materiais, registro das informações,foram que permitiram microscopia com sucesso, assim evitamos a quebra lâminas ou o dano aos equipamentos. Observou-se a importância dos Equipamentos Individual de Proteção (EPI) para evitar acidentes no laboratório.
Conclui-se que o uso do microscópio possibilita visualizar estruturas invisíveis a olho humano. E no caso das células da mucosa bucal adicionadas ao reagente como o corante possibilita a distinção maior da estrutura e os componentes das células como o núcleo, os limites da membrana celular e até mesmo artefatos. 
8. REFERÊNCIAS:
ARAGÃO, M. E. F. Biologia Celular. UAB UNICENTRO, 2010.
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 7ª ed. Editora Guanabara Koogan , Rio de Janeiro-R.J., 2000. 339p. 
ROBERTIS, E.D.P.; ROBERTIS, .E.M.F. Jr. Bases da Biologia Celular e Molecular. 2ª ed. Editora Guanabara Koogan S.A., Rio de Janeiro-R.J., 1993. 307p.