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Materiais Ortodônticos
60 R Clin Ortodon Dental Press, Maringá, v. 4, n. 2 - abr./maio 2005
	 *		Professora	dos	Cursos	de	Especialização	em	Ortodontia	pela	Faculdade	de	Odontologia	ULBRA	e	de	Especialização	em	Odontopediatria	da	Universidade	Federal	do	Rio	Grande	do	Sul;	Mestre	em	Ortodontia	pela	University	of	
Detroit	Mercy/	EUA;	Doutoranda	em	Ortodontia	pela	Faculdade	de	Odontologia	de	Araraquara-	UNESP.
	 **		Professora	do	Curso	de	Especialização	em	Ortodontia	pela	Universidade	Federal	do	Rio	Grande	do	Sul;	Mestre	em	Ortodontia	pela	University	of	Alabama/	EUA;	Doutoranda	em	Ortodontia	pela	Faculdade	de	Odontologia	de	
Araraquara-	UNESP.
	 ***		Professor	Assistente	Doutor	e	Chefe	do	Departamento	de	Clínica	Infantil-Faculdade	de	Odontologia	de	Araraquara-UNESP;	Professor	Adjunto	Clínico	do	Departamento	de	Ortodontia	da	Baylor	College	of	Dentistry-Dallas/EUA.
	 ****	Professor	Adjuno	do	Departamento	de	Clínica	Infantil-Faculdade	de	Odontologia	de	Araraquara-UNESP;	Coordenador	do	Curso	de	Pós-Graduação	em	Ortodontia-	Faculdade	de	Odontologia	de	Araraquara-UNESP.
Os diferentes sistemas de braquetes 
Self-ligating: Revisão da literatura
Luciane Quadrado Closs*, Karina Santos Mundstock**, Luiz Gonzaga Gandini Jr.***, 
Dirceu Barnabé Raveli****
Resumo
A	 proposta	 desta	 revisão	 da	 literatura	 é	
descrever	 sistemas	 de	 braquetes	 que	 dis-
pensam	 amarrilhos	 metálicos	 ou	 elásticos	
para	manter	um	fio	ortodôntico	dentro	da	
canaleta.	 Este	 tipo	 de	 sistema,	 idealizado	
inicialmente	 por	 Stolzenberg	 em	 1930,	 é	
chamado	de	self-ligating	e	tem	despertado	
PalavRas-chave: Braquetes.	Self-ligating.	Atrito.
o	interesse	de	profissionais	e	indústrias	no	
intuito	de	desenvolver	braquetes	que	sejam	
de	fácil	utilização	e	higienização,	de	dimen-
sões	 reduzidas	 e	 que	 resultem	 em	 trata-
mentos	mais	eficientes	e	com	menor	quan-
tidade	de	atrito.	Será	vista	a	evolução	destes	
tipos	de	sistemas,	salientando	as	vantagens	
e	desvantagens	na	sua	utilização.
Luciane	Quadrado	Closs,	Karina	Santos	Mundstock,	Luiz	Gonzaga	Gandini	Jr.,	Dirceu	Barnabé	Raveli
61R Clin Ortodon Dental Press, Maringá, v. 4, n. 2 - abr./maio 2005
Revisão
O	primeiro	sistema	de	braquetes	descrito	na	literatura	no	qual	
era	dispensado	o	uso	de	amarrilhos	para	fixação	do	arco	foi	o	dis-
positivo	de	Russell	(Fig.	1)	em	1930.	Esse	braquete	lançava	mão	de	
um	sistema	de	parafuso	horizontal	com	rosca	que	fixava	o	arco,	
permitindo	graduar	sua	pressão	sobre	o	mesmo4.	
Uma	nova	tentativa	de	inovação	no	sistema	de	fixação	do	arco	
na	 canaleta	 ocorreu	 somente	 em	 1971,	 com	 o	 braquete	 Edgelok	
(Fig.	2)	 idealizado	por	Wildman	e	patenteado	pela	Ormco4,28.	Este	
braquete	era	moldado	em	liga	de	cromo,	que	possui	dureza	supe-
rior	à	do	aço	 inoxidável.	Sua	diferença	em	relação	ao	tradicional	
braquete	 edgewise,	 é	 que	 apresentava	 um	 tampa	 vestibular	 que	
deslizava	para	fechar	a	canaleta	do	braquete	em	um	tubo	de	qua-
tro	 paredes.	 O	 sistema	 era	 considerado	 passivo,	 uma	 vez	 que	 se	
baseava	na	relação	do	arco	com	a	canaleta	para	controle	do	den-
te	e	não	era	armazenada	energia	no	próprio	braquete.	Seguindo	
os	princípios	do	Edgelok,	dois	anos	depois	surgiu,	na	Alemanha,	o	
Mobil-lock	(Forestadent)	(Fig.	3)	que	fazia	uso	de	um	instrumental	
para	 fechar	e	abrir	a	canaleta	através	da	 rotação	de	uma	tampa	
semicircular	do	braquete4.
Em	1980,	Hanson	 lançou	um	 sistema	de	braquetes	diferente	
dos	anteriores,	chamado	Speed	(Strite	Ltd.)4,13	(Fig.	4).	Esses	braque-
tes,	além	de	terem	dimensões	mais	reduzidas	que	as	dos	anteriores,	
possuem	uma	tampa	que	desliza	no	sentido	vertical	para	 fecha-
mento	 da	 canaleta.	 Ao	 longo	 dos	 anos,	 algumas	 características	
desses	braquetes	foram	se	modificando	no	intuito	de	melhorar	a	
eficiência	do	sistema3.	A	característica	ímpar	dessa	tampa	é	ter	sido	
confeccionada,	originalmente,	com	aço	inoxidável,	e	hoje	com	uma	
liga	de	níquel	 titânio	fina	e	 resiliente	que	a	 torna	extremamente	
flexível.	Desta	forma,	o	fio	inserido	na	canaleta	está	sob	ativação	
constante,	resultando	em	movimentos	dentários	precisos	e	contro-
lados.	Essa	tampa	superelástica	é	capaz	de	orientar	o	fio	até	que	
ele	 esteja	 completamente	 ajustado	 dentro	 na	 canaleta,	 evitando	
movimentações	 indesejadas	 subseqüentes	 de	 rotação,	 inclinação	
e	torque	durante	qualquer	tipo	de	movimentação	dentária.	O	bra-
quete	apresenta	ainda	uma	canaleta	(.016’’)	auxiliar	que	permite	a	
colocação	de	ganchos	e	acessórios.	Estudos	salientam	a	facilidade	
de	fechamento	das	tampas	dos	braquetes,	ocasionando	redução	do	
tempo	de	até	quatro	vezes	em	relação	aos	sistemas	convencionais	
com	elásticos5,22.
FIGURA 1 - Dispositivo de Russel em posição A) aberta e B) fechada. 
Fonte: Berger (2001)4.
FIGURA 2 – Braquete Edgelok em posição A) aberta e B) fechada. 
Fonte: Berger (2001)4.
FIGURA 3 - Braquete Mobil-lock em posição A) aberta e B) fechada. 
Fonte: Berger (2001)4.
FIGURA 4 - Braquete SPEED em posição A) aberta e B) fechada. 
Fonte: Berger (2001)4.
A B
A B
Os	diferentes	sistemas	de	braquetes	Self-ligating:	Revisão	da	literatura
62 R Clin Ortodon Dental Press, Maringá, v. 4, n. 2 - abr./maio 2005
Em	1986,	a	“A”-Company	lançou	o	braquete	Activa	(Fig.	5),	ori-
ginalmente	desenhado	por	Irwin	Pletcher,	com	o	propósito	inicial	
de	acelerar	o	processo	de	fixação	do	arco	aos	braquetes.	Esse	bra-
quete	apresentava-se	de	forma	cilíndrica,	com	uma	tampa	curva	
rígida	que,	através	do	giro	ocluso-gengival	abria	e	fechava	na	ca-
naleta4,14.	De	acordo	com	o	trabalho	de	Maijer	e	Smith18	o	tempo	
despendido	com	a	fixação	do	braquete	também	era	quatro	vezes	
menor	do	que	com	o	sistema	tradicional	de	amarrilhos	elásticos.	A	
comercialização	desses	braquetes	foi	descontinuada	devido	à	faci-
lidade	com	que	os	pacientes	abriam	sua	tampa.
Na	seqüência	de	surgimento	de	novas	opções	de	braquete	foi	
lançado,	em	1995,	o	braquete	Time	(Adenta)	(Fig.	6)	que	se	asse-
melhava	 ao	 Speed	 na	 aparência	 e	 na	 maneira	 ativa	 de	 atuação.	
Seu	 tamanho	é	 semelhante	ao	dos	braquetes	 convencionais,	 e	 a	
tampa	 que	 abre	 na	 canaleta	 no	 sentido	 ocluso-gengival	 é	 curva	
e	menos	rígida	do	que	a	dos	primeiros	sistemas,	mesmo	sendo	de	
aço	inoxidável4,15.	
Em	1996	a	American	lançou	o	braquete	com	tampa	ativa	cha-
mado	Sigma7,	concomitantemente	com	os	sistemas	passivos	Da-
mon	SL	I	(Ormco)4,6,7	(Fig.	7)	e,	mais	tarde,	em	1999,	o	Damon	SL	II4.	
Ambos	são	braquetes	edgewise	geminados	com	uma	tampa	lisa	e	
retangular	que	desliza	entre	as	aletas.	Nos	braquetes	do	arco	den-
tário	 superior,	 a	 tampa	 desliza	 no	 sentido	 incisal	 e,	 nos	 do	 arco	
inferior,	no	sentido	gengival.	Seu	desenho	permite	um	rápido	nive-
lamento	devido	ao	fato	de	os	dentes	deslizarem	por	um	caminho	
de	pouco	ou	nenhuma	fricção	entre	o	braquete	e	a	canaleta14,24.	
A	 “A”-Company,	 em	 1998,	 lançou	 mais	 um	 braquete	 passivo	
chamado	 Twin-lock	 (Fig.	 8),	 semelhante	 ao	 edgewise	 geminado,	
porém	com	tampa	que	se	move	no	sentido	oclusal	com	o	auxílio	de	
um	instrumento	universal4.	
Um	 dos	 últimos	 lançamentos	 desse	 tipo	 de	 sistema	 foi	
proposto	 pela	 GAC	 com	 o	 In-Ovation-R	 (Fig.	 9)	 que	 combina	
o	controle	dos	sistemas	geminados	tamanho	mini,	porém	com	
formato	 rombóide	 e	 com	 as	 demais	 características	 dos	 siste-
mas	 self-ligating9,10.	 Durante	 o	 alinhamento	 e	 o	 nivelamento,	
utilizando-se	 fios	 redondos	 e	 de	 menor	 calibre,	 os	 braquetes	
são	 considerados	 passivos,	 pois	 a	 tampa	 está	 distante	 do	 fio	
dentro	da	canaleta.	À	medida	que	se	aumenta	o	calibre	do	arco	
e	se	passa	a	usar	fios	retangulares,	o	contato	justo	do	fio	com	
a	tampa	o	torna	ativo.	
O	 único	 sistema	 self-ligating	 estético,	 ou	 seja,	 feito	 não	 de	
aço	inoxidável,	mas	de	fibra	de	vidro	reforçado	por	um	polímero,	
FIGURA 5 - Braquete Activa em posição A) aberta e B) fechada. 
Fonte: Berger (2001)4.
FIGURA 6 - Braquete Time em posição A) aberta e B) fechada. 
Fonte: Berger (2001)4.
FIGURA 7 - Braquete Damon SL em posição A) aberta eB) fechada. 
Fonte: Berger (2001)4.
FIGURA 8 - Braquete Twin-lock em posição A) aberta e B) fechada. 
Fonte: Berger (2001)4.
A B
A B
Luciane	Quadrado	Closs,	Karina	Santos	Mundstock,	Luiz	Gonzaga	Gandini	Jr.,	Dirceu	Barnabé	Raveli
63R Clin Ortodon Dental Press, Maringá, v. 4, n. 2 - abr./maio 2005
FIGURA 9 - Braquete In Ovation-R A) perfil e B) frontal. Fonte: GAC International - (2003)9.
FIGURA 10 - Braquete Oyster em posição A) aberta e B) fechada. Fonte: GESTENCO International - (2003)11.
dando	transparência	ao	braquete,	é	o	Oyster	(Gestenco	Internatio-
nal	AB)11	(Fig.	10).	A	tampa	fecha	sobre	a	canaleta	no	sentido	cervi-
co-oclusal	funcionando	de	forma	ativa,	porém,	caso	queira,	pode-
se	removê-la	e	o	braquete	funciona	como	um	sistema	tradicional,	
sendo	necessária	a	utilização	de	amarrilhos	metálicos	ou	elásticos	
para	manter	o	fio	dentro	do	 canaleta.	 Existe	um	dispositivo	que	
facilita	a	abertura	da	tampa	(OY-CO-01).	
Para	utilização	da	técnica	lingual	foi	desenvolvido	um	sistema	
self-ligating	chamado	Evolution	(Adenta)1,17	(Fig.	11),	cuja	proposta	
é	a	de	facilitar	a	fixação	dos	arcos.	A	tampa	de	fechamento	exerce	
pressão	ativa	sobre	o	fio	e	funciona	como	plano	de	mordida	para	
os	incisivos	inferiores.	
UTILIZAÇÃO DE FORÇAS LEVES
Embasado	nos	trabalhos	de	Proffit,	Damon7	ressalta	que	a	vas-
cularização	 é	 fundamental	 para	 a	 movimentação	 dentária,	 con-
siderando	não	haver	dúvidas	de	que	as	 forças	 leves	 e	 contínuas	
produzem	 o	 mais	 eficiente	 movimento	 dentário.	 Warita	 et	 al.27	
compararam	 a	 aplicação	 de	 forças	 leves	 e	 contínuas	 (5g/f)	 com	
forças	leves	e	dissipantes	(10g/f)	em	molares	de	ratos	por	39	dias	e	
observou	uma	movimentação	1,8	vez	maior	dos	dentes	em	que	fo-
ram	aplicadas	forças	contínuas.	Observações	histológicas	mostra-
ram	que	forças	leves	e	contínuas	tendem	a	preservar	mais	fisiologi-
camente	o	ligamento	periodontal	do	que	forças	leves	dissipantes.
A	magnitude	da	força	aplicada	a	um	dente	depende	do	diâme-
tro	do	arco	e	da	direção	da	aplicação.	Berger2	realizou	um	estudo	
comparando	o	nível	de	força	necessária	para	movimentar	diferen-
tes	arcos	dentro	da	canaleta	em	sistemas	distintos	de	fixação.	Um	
sistema	usou	braquetes	edgewise	metálicos	e	plásticos	fixados	com	
amarrilhos	 metálicos	 e	 elásticos	 e	 o	 outro	 utilizou	 a	 pressão	 da	
tampa	do	braquete	self-ligating	Speed.	Foi	observada	uma	redu-
ção	significativa	na	força	exigida	para	a	movimentação	dos	dentes,	
com	diferentes	calibres	de	arcos,	com	o	sistema	self-ligating	quan-
do	comparado	aos	demais	sistemas	de	fixação.	
A B
A B
Os	diferentes	sistemas	de	braquetes	Self-ligating:	Revisão	da	literatura
64 R Clin Ortodon Dental Press, Maringá, v. 4, n. 2 - abr./maio 2005
FIGURA 11 - Braquete Lingual Evolution. Fonte: ADENTA PRODUCTS - (2003)1.
Conforme	Heiser15	uma	força	de	119g	é	necessária	para	man-
ter	um	fio	0,14’’	redondo	totalmente	adaptado	na	canaleta	de	um	
braquete	convencional.	Já	em	dois	tipos	de	braquetes	self-ligating	
(Time	e	Damon	SL)	a	força	necessária	foi	de	apenas	1,02g.	Em	re-
lação	a	um	fio	de	aço	0,019’’	x	0,025’’,	a	força	empregada	com	o	
sistema	convencional	é	de	229,5g,	diferentemente	das	requeridas	
pelos	sistemas	self-ligating	Time	e	Damon	SL	de	76,5g	e	7,14g	res-
pectivamente.	
BRAQUETES PASSIVOS x ATIVOS
Os	 sistemas	 self-ligating	 se	 diferenciam	 pela	 maneira	 com	
que	 a	 tampa	 do	 braquete	 fecha	 a	 canaleta,	 podendo	 ter	 uma	
ação	ativa	ou	passiva.	Os	sistemas	atualmente	encontrados	no	
mercado	-	Speed3,4,	Sigma5,	Time15,	In-Ovation9,10	e	Evolution1,17-	
são	considerados	ativos	uma	vez	que	o	arco	é	constantemente	
pressionado	contra	a	canaleta	do	braquete,	permitindo	um	maior	
controle	de	rotações	e	de	torque	já	na	fase	de	alinhamento	e	ni-
velamento.	Em	algumas	tampas	o	controle	se	torna	mais	intenso	
à	medida	que	o	calibre	do	arco	é	aumentado.	No	entanto,	a	fric-
ção	se	intensifica	uma	vez	que	a	superfície	toda	da	canaleta	do	
braquete	está	em	contato	com	o	arco	retangular7.
Já	os	sistemas	passivos	-	Edgelok28,	Activa4,14	Twin-lock4,	Damon6,7,	
Oyster11	-	possuem	tampas	que	fecham	a	canaleta	sem,	no	entanto	
ficar	constantemente	pressionando	o	arco.	Nestes	casos	não	existe	
um	controle	imediato	das	rotações	como	nos	ativos,	porém	ocorre	
menos	fricção	em	mecânicas	de	deslizamento.	A	intenção	dos	pas-
sivos	é	de	não	ajustar	o	arco	completamente	na	canaleta	permitin-
do	assim	um	maior	deslizamento	dos	dentes	com	toque	apenas	nos	
cantos	do	arco	retangular.	O	surgimento	dos	braquetes	self	ligating	
passivos	se	diferencia	dos	anteriores	por	diminuírem	a	fricção	en-
tre	o	fio	e	o	braquete	para	quase	zero7.
ATRITO DOS SISTEMAS 
SELF-LIGATING x CONVENCIONAIS
Vários	trabalhos	demonstram	haver	uma	redução	significativa	
da	fricção	observada	nos	braquetes	self-ligating	quando	compara-
dos	aos	convencionais2,14,16,19,20,22.	
Um	dos	primeiros	estudos	avaliando	 resistência	 friccional	no	
braquete	 Speed,	 publicado	 em	 1990,	 observou	 uma	 resistência	
93%	menor	do	sistema	self-ligating	em	relação	aos	tradicionais2.
Schivapuja	e	Berger22	compararam	a	força	máxima	necessária	
para	 iniciar	 o	 movimento	 do	 arco	 (resistência	 estática)	 e	 a	 fric-
ção	dinâmica	para	mecânicas	de	deslizamento	utilizando	elástico	
em	cadeia	em	cinco	sistemas	de	braquetes	(braquete	geminado	de	
metal,	 geminado	 cerâmico,	 Edgelok,	 Activa	 e	 Speed).	 Não	 foram	
observadas	diferenças	nos	valores	iniciais	da	força	necessária	para	
resistir	 ao	 movimento	 de	 deslizamento	 (resistência	 estática)	 en-
tre	os	três	sistemas	self-ligating	avaliados,	porém	houve	diferença	
para	os	sistemas	tradicionais,	que	mostraram	resistência	bem	mais	
elevada.	 Em	 relação	à	 resistência	dinâmica,	 o	braquete	 cerâmico	
ofereceu	a	maior	resistência	ao	movimento,	com	uma	força	média	
de	 308,15g.	 O	 sistema	 Speed	 apresentou	 uma	 média	 de	 87,26g,	
Luciane	Quadrado	Closs,	Karina	Santos	Mundstock,	Luiz	Gonzaga	Gandini	Jr.,	Dirceu	Barnabé	Raveli
65R Clin Ortodon Dental Press, Maringá, v. 4, n. 2 - abr./maio 2005
seguido	do	Edgelok	 com	40,40g,	 sendo	a	menor	 resistência	 sido	
demonstrada	pelo	Activa	com	35,91g.
Thomas,	Sherrif	e	Birnie24,	comparando	dois	sistemas	de	bra-
quetes	convencionais	(Tip-Edge	TP	e	Geminado	“A”-Company)	com	
outros	 dois	 self-ligating	 observaram	 que	 o	 braquete	 Damon	 Sl	
possui	a	menor	resistência	friccional,	seguido	do	Time.	O	braque-
te	convencional	da	“A”-Company	produziu	a	maior	resistência	de	
todos.	
O	 braquete	 Mobil-lock,	 seguido	 do	 Activa	 exibiu	 os	 menores	
índices	de	fricção	com	arcos	sem	angulação	(dobras	de	2ª	ordem).	
Contudo,	com	a	inserção	de	dobras	de	2ª	ordem,	apresentaram	va-
lores	 comparáveis	aos	de	outros	braquetes	 tradicionais.	O	Speed	
demonstrou	 valores	 baixos	 com	 fios	 redondos,	 porém,	 em	 arcos	
retangulares	e	com	a	presença	de	angulações,	os	valores	aumen-
taram20.	
O	diâmetro	e	o	material	do	arco	são	fatores	que	exercem	bas-
tante	influência	sobre	o	atrito	gerado	pelo	braquete.	Quanto	mais	
duro	o	fio	e	menor	a	capacidade	de	retornar	a	sua	posição	original,	
maior	será	o	atrito	gerado.	Estudo	utilizando	diferentes	calibres	de	
fio	 constatou	 que	 os	 sistemas	 Speed	 e	 Damon	 SL	 apresentavam	
atrito	significantemente	menor	do	que	os	braquetes	convencionais,	
quando	se	valiam	de	fios	redondos	de	baixo	calibre.	No	entanto,	
quando	utilizados	fios	retangulares,	a	menor	quantidade	de	atrito	
observada	foi	com	o	braquete	Damon,	sendo	o	mais	recomendado	
para	mecânica	de	deslizamento19.
Sims	e	Waters23	comparando	dois	tipos	de	braquetes	conven-
cionais	com	o	Activa	e	Speed,	verificaram	que	ambos	apresentavam	
mínima	resistência	à	 fricção	em	relação	aos	convencionais,	utili-
zando	diferentes	tipos	e	calibres	de	fios.	
Estudos	cotejando	distintos	sistemas	de	fixação	em	diferentes	
braquetes	 constataram	 que	 o	 Speed	 apresentava	 menor	 atrito	
do	 que	 os	 demais	 sistemas	 de	 braquetes	 convencionais	 quando	
utilizados	amarrilhos	elásticos	tradicionais.	Já	quando	empregadoselásticos	 superdeslizantes	 (TP	 Orthodontics),	 os	 demais	 sistemas	
mostraram	 um	 atrito	 ainda	 menor	 do	 que	 o	 observado	 pelo	
Speed12.
Redlich,	Mayer,	Harari	e	Lewinstein21	avaliaram	a	força	estática	
criada	pelos	arcos	com	diferentes	sistemas	de	braquetes	e	conclui-
ram	que	o	self-ligating	Time	evidenciou	um	dos	valores	mais	altos	
de	atrito	quando	comparado	aos	demais	sistemas.
MECÂNICA DE DESLIZAMENTO 
Loftus	e	Artun16	avaliaram	o	atrito	durante	mecânica	de	des-
lizamento	com	elástico	em	cadeia	em	4	 tipos	de	braquetes	 (me-
tálico	 convencional,	 cerâmico	 convencional,	 selg-ligating	Damon	
SL	e	cerâmico	com	canaleta	metálico),	não	tendo	havido	diferença	
entre	as	forças	de	atrito	do	braquete	Damon,	dos	braquetes	me-
tálicos	 convencionais	 e	 do	 com	 canaleta	 metálica.	 Os	 braquetes	
totalmente	cerâmicos,	no	entanto,	apresentaram	um	atrito	signifi-
cativamente	maior.	
Thorstenson	e	Kusy25	avaliaram	a	resistência	de	deslizamento	
comparando	os	braquetes	self-ligating	com	convencionais,	em	di-
versos	 ângulos.	 Observou	 que	 a	 resistência	 ao	 deslizamento	 dos	
self-ligating	 era	 menor	 do	 que	 os	 convencionais	 devido	 à	 baixa	
magnitude	de	atrito.
Thorstenson26	 comparou	 mecânicas	 de	 deslizamento	 em	 três	
braquetes	que	possuíam	canaletas	passivas	(Activa,	Damon,	Twin-
lock)	 e	 em	 três	 com	 canaletas	 ativas	 (In-Ovation,	 Speed,	 Time)	 ,	
observando	que	a	resistência	ao	deslizamento	é	zero	ou	inexistente	
nos	sistemas	passivos.	Nos	sistemas	ativos,	houve	uma	variação	de	
12	a	54g	na	resistência	de	deslizamento.	Desta	maneira	a	mecâni-
ca	de	deslizamento	é	facilitada	com	os	sistemas	passivos,	contudo	
pode	haver	comprometimento	do	posicionamento	radicular.	
Indiscutivelmente	 os	 sistemas	 self-ligating	 representam	 um	
comprometimento	entre	atrito	e	controle.	Os	braquetes	self-liga-
ting	dissipam	forças	de	fricção	que	são	mais	facilmente	reproduzi-
das	do	que	nos	sistemas	convencionais,	sem,	no	entanto,	apresen-
tar	os	problemas	de	 controle	 radicular	 associados	aos	braquetes	
do	tipo	Begg26.	
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pode-se	observar	que	houve	uma	 importante	evolução	desde	
que	 surgiram	 os	 primeiros	 sistemas	 de	 braquetes	 self-ligating.	
Atualmente	além	da	diversificação	de	braquetes	com	a	proposta	
de	 dispensar	 o	 uso	 de	 amarrilhos	 elásticos	 ou	 metálicos	 para	
fixação	do	arco,	existem	diversos	estudos	que	permitem	avaliar	o	
desempenho	e	a	eficiência	de	cada	um	deles.
Uma	das	grandes	vantagens	apresentadas	pela	maioria	dos	tra-
balhos	revisados	é	a	diminuição	do	atrito	do	fio	com	o	braquete	
quando	comparados	aos	sistemas	edgewise	tradicionais2,14,16,19,20,22,23.	
Esta	redução	do	atrito	é	ainda	mais	efetiva	nos	sistemas	de	braque-
tes	passivos.	Existem	algumas	divergências	na	literatura	quanto	à	
real	diminuição	do	atrito	nos	sistemas	ativos	comparados	aos	de-
mais	 sistemas,	quando	utilizados	fios	de	calibre	espesso12,15,16,21,22.	
Em	contrapartida,	o	nivelamento	e	o	alinhamento	iniciais	são	mais	
efetivos	com	os	braquetes	ativos2,3,4,15,17.
Um	outro	fator	bastante	salientado	é	a	redução	de	tempo	to-
tal	de	tratamento,	devido	a	um	alinhamento	mais	rápido	do	que	
o	normalmente	esperado	e	uma	diminuição	no	tempo	médio	das	
consultas	 resultante	da	 facilidade	de	abertura	e	 fechamento	dos	
braquetes	self-ligating5,6,8,14.	
A	higienização	pode	ser	facilitada	pela	dimensão	reduzida	da	
maioria	dos	braquetes	e	por	dispensar	amarrilhos	elásticos2,3,4,15,17.	
No	entanto,	quanto	menor	o	tamanho	do	braquete,	mais	criteriosa	
deve	ser	a	colagem	para	seu	correto	posicionamento.
Os	diferentes	sistemas	de	braquetes	Self-ligating:	Revisão	da	literatura
66 R Clin Ortodon Dental Press, Maringá, v. 4, n. 2 - abr./maio 2005
KeY WoRDs:	Brackets.	Self-ligating.	Friction.	
Differences in self-ligating bracket systems: 
Literature review
The	purpose	of	this	literature	review	is	to	describe	brackets	
that	 do	 not	 require	 steel	 or	 elastomeric	 ties	 for	 ligating	
the	wire	in	the	slot.	This	kind	of	system,	initially	proposed	
by	 Dr.	 Stolzenber	 in	 1930,	 is	 called	 self-ligating.	 Several	
professionals	and	industries	have	been	demonstrating	in-
terest	in	the	development	of	brackets	that	are	easy	to	use	
and	to	clean,	with	small	dimensions,	that	result	in	more	
efficient	treatment	and	with	reduced	friction.	The	evolu-
tion	of	this	type	of	systems	will	be	discussed,	emphasizing	
advantages	and	disadvantages	in	its	utilization.
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luciane Quadrado closs
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Porto	Alegre	–RS	CEP:	90540-041
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