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Relatório de Laboratório de Física II – Fluidos Ondas e Calor. Experimento: MÓDULO DE YOUNG Rosana Santana do Carmo Souza Laboratório de Física II, Curso Engenharia de Transportes - Prof. Dr. Emilio Ramos Cintra Instituto Federal de Goiás, Goiânia, GO. RELATÓRIO COMPLETO MÓDULO DE YOUNG GOIÂNIA-GO FEVEREIRO / 2021 INTRODUÇÃO Força é qualquer interação entre um conjunto de corpos, capaz de provocar, deformação e /ou modificação , no estado de repouso ou movimentação , de um corpo ou sistema de corpos. A Lei de Hooke é uma lei da física que está relacionada à elasticidade de corpos, e também serve para calcular a deformação , causada pela força que é exercida sobre um corpo , sendo que ta l força é igual a o desloca mento da massa, partindo do se u ponto de equilíbrio , multiplicada pela constante da mola, ou de tal corpo que virá a sofre r ta l de formação. Módulo de Young ou Módulo de Elasticidade é uma grandeza proporcional à rigidez de um ma teria l sólido , dividindo-o e m rígido o u flexível, quando este é submetido a uma tensão externa de t ração ou compressão. É a razão entre a tensão aplicada e a deformação sofrida pelo corpo, quando o comportamento é linear . Quanto maior o módulo de Young, maior a rigidez do ma teria l. Em relação a o alongamento ou de formação, se o limite de elasticidade do material for superado, haverá de formação plástica ( deslocamento permanente dos átomos do material). Caso contrário, a deformação será elástica (os átomos mantêm as suas posições relativas). A Elasticidade é uma propriedade interna dos materiais, de pendem da composição química, microestrutura e defeitos (poros e trincas). A diferença no módulo de elasticidade nos metais, cerâmicas e polímeros é conseqüência dos diferentes tipos de ligações atômicas existentes neles . Além disso, com o aumento da temperatura, o módulo de Elasticidade diminui para praticamente todos os materiais, com exceção de alguns e lastômeros (borrachas). Exemplificando, aplicando-se a mesma tensão em uma borracha e um metal , verificaremos uma deformação elástica muito maior por parte da borracha comparada a do meta l. Is to mostra que o módulo de Young do meta l é mais alto que o da borracha e , portanto, é necessário aplicar uma tensão maior sobre o meta l para que ele sofra a mesma de formação verificada na borracha . Objetivos Determinar a massa dos discos empregados, calcular a constante elástica da liga metálica, a vali ar a deformação em relação à variação do comprimento e de terminar o módulo de Young a partir das informações obtidas. Materiais e Métodos Os materiais utilizados foram: • Painel com mesa sustentadora; • Tripé universal; • Medidor de deslocamento com escala de 0,01 mm; • Suporte do medidor; • Suportes móveis; • Estribos deslizantes para acoplamento; • Ganchos suportes para as massas; • 10 massas de 100 g; • Barras de latão, alumínio e aço; • Régua milimetrada; • Paquímetro. Procedimentos realizados: 1. Montagem do aparato experimental de acordo com manual do fabricante; 2. Fixar a barra chata (latão, aço ou ferro) horizontalmente pelas suas extremidades, mantendo uma distância de 400 mm entre os pontos de apoio; 3. Fixar o medidor de deslocamento no centro da barra, de modo que ele pressione a barra. Anotar o valor do deslocamento indicado no medidor; 4. Posicionar um estribo na parte central da barra e suspenda um peso de 100 g, usando o gancho suporte. Anotar o deslocamento indicado no medidor; 5. Aumentar a carga presa pelo suporte até 500 g, variando em 100 g. Anotar os valores das forças aplicadas e do deslocamento observado; 6. Repetir o processo acima para uma barra de material diferente. Análise e Discussão dos Resultados Experimentais Alumínio 1. Comprimento da barra L = (400 ± 1) x 10−3 m 2. Largura da barra a = (12,80 ± 0,01) x 10−3 m 3. Espessura da barra b = (3,35 ± 0,01) x 10−3 m 4. Aceleração da gravidade g = (9,7820 ± 0,0001) ms²; 5. Incerteza massa em = 0,1 x 10−3 ka ; 6. Incerteza do deslocamento ∆y = 0,01 x 10−3 m A partir dos valores coletados do experimento montarei a tabela 1 i M (g) ΔY (mm) 0 0 0,0 1 100 15,5 2 200 28,0 3 300 64,50 4 400 91,50 5 500 121,0 Substituindo os valores obtidos na tabela foi possível obter os valores de Y para diferentes massas, tais como os valores abaixo: i F(N) ΔY (mm) Y (GPa) 0 0,0 0,0 - 1 0,98 15,5 2,10 2 1,96 28,0 2,32 3 2,93 64,50 1,51 4 3,91 91,50 1,42 5 4,89 121,0 1,34 Y médio (GPa) 1,74 Desvio Padrão δ 0,39 Com isso, o valor do módulo de Young seria: y = (1,7 ± 0,4) GPa De acordo com fit realizado no Gnuplot para a reta acima mostrada, o valor do módulo de Young seria: Y = (1,3 ± 0,1) GPa Inserindo os valores de Força e Variação de Altura no programa Gnuplot, teremos um gráfico a seguir: Utilizando-se do cálculo de erro através da propagação de erros temos que o erro para o módulo Young seria: 𝑌 = (1,74 ± 0,05) 𝐺𝑃𝑎 Latão Comprimento da barra l = (400 ± 1) X10-3 m; Largura da barra α = (12,75 ± 0,01) X 10−3 m; Espessura da barra β = (3,20 ± 0,01) x 10−3 m; Aceleração da gravidade g = (9,7820 ± 0,0001) ms² Incerteza massa em = 0,1 x 10−3 kg; Incerteza do deslocamento ∆y = 0,01 x 10−3 m. i M (g) ΔY (mm) 0 0 0,0 1 100 12,0 2 200 26,2 3 300 40,8 4 400 55,5 5 500 69,0 i F(N) ΔY (mm) Y (GPa) 0 0,0 0,0 - 1 0,98 12,0 3,12 2 1,96 26,20 2,86 3 2,93 40,8 2,75 4 3,91 55,50 2,70 5 4,89 69,0 2,71 Y médio (GPa) 2,83 Desvio Padrão δ 0,16 O valor do módulo de Young seria: Y = (2,8 ± 0,20) GPa. Lançando os valores de Força e Variação no sistema Gnuplot, teremos: O fit realizado pelo Gnuplot é: Y = (2,7 ± 0,04) GPa O valor médio do erro, o valor do módulo de Young seria: Y = (2,8 ± 0,08) GPa DISCUSSÃO Para se calcular o módulo de Young se passou por varias etapas inclusive utilizando dados do experimento anterior como a constante elástica da mola e assim calculando-se a massa do disco, dessa forma os dados não possuem exatidão. Pela tabela podemos perceber que o módulo de Young se aproximou do material nylon, porém a liga utilizada era metálica sabendo-se assim que houve um erro no experimento. APLICAÇÃO A aplicação do módulo de Young na engenharia se da em projetos de estrutura na construção civil onde se usa as equações derivadas da teoria da elasticidade e para dimensionar colunas, vigas e lajes de acordo com o peso que esses elementos irão suportar, além de seu peso próprio, e dos materiais utilizados, as máximas tensões calculadas não podem exceder o seu limite elástico. CONCLUSÃO Com a realização desse experimento adquirimos conhecimentos sobre elasticidade dos materiais. E que cada material tem um coeficiente de elasticidade diferente do outro, pois essa diferença se dá aos diferentes tipos de ligações atômicas. Conclui-se que de fato ocorre uma deformação no cabo devido à tensão nele exercida, ocorre uma tração. Houve um erro no experimento, pois a liga metálica não se aproximou de nem um valor pré - definido na literatura e com isso não podemos determinar o a rigidez da liga. O erro pode ter ocorrido por diversas causas. Erros operacionais, ou seja, erros de leitura de medidas. Além de que existem os erros instrumentais, os quais se destacam por serem decorrentes de instrumentos de medição comuns e não precisos, como por exemplo, a régua. O relógio digimessnão estava calibrado e é um equipamento muito sensível, a liga deveria estar totalmente esticada o que não ocorreu. A liga também já havia sido utilizada em outros experimentos então já estava desgastada. O que pode ter influencia do bastante no erro é que a área utilizada na equação foi um comparativo da liga com uma caneta, se supôs que o diâmetro da liga se comparava muito com o diâmetro do bico da caneta. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁF ICAS HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; KRANE, K. Física. Vol. 2. Rio de Janeiro: LTC, 2 011. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; KRANE, K. Física. Vol. 1. Rio de Janeiro: LTC , 2 008. RAMALHO JÚNIOR, F.; FERRARO, N. G.; SOARE S, P. A. de T. Os Fundamentos da Física. Vol. 2. São Paulo: Moderna, 2007. LINKS ACESSADOS http: //mundoeducacao.bol.uol.com.br /quimica /ligas-metalicas. htm , http:/ /www.atcp.com.br/pt /produtos /caracterizacao -materiais/propriedades- materiais/modulos -elasticos/definicoes.html
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