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Anatomia_e_fisiologia_de_peixes

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Anatomia e fisiologia de peixes
Prof. Marcio Pereira Soares
2020
Classificação dos peixes
❑ Agnatha
❑ Peixes sem maxila
❑ Peixe-bruxa/Feiticeira
Classificação dos peixes
❑ Gnastostomata
❑ Peixes com maxila
❑ Chondrichthyes
❑ Peixes cartilaginosos
❑ Osteichthyes
❑ Peixes ósseos
Forma do corpo
❑ Hidrodinâmica
❑ Fusiforme
❑ Achatada
❑ Globiformes
❑ Filiformes
Tipos morfológicos mais comuns de 
peixes de água doce
Anatomia externa dos Siluriformes
Anatomia externa dos Perciformes
Nadadeiras
Nadadeiras
Tipos de nadadeiras caudais
Tipos de nadadeiras caudais
Sistema tegumentar
❑ Pele = epiderme (externa de função protetora) +
derme (interna de função germinativa)
❑ Anexos cutâneos
❑ Glândulas mucosas – substância glicoproteica
responsável pela lubrificação externa, que reduz o
atrito do animal com a água, confere proteção,
impedindo a entrada de agentes infecciosos
❑ Escamas - com origem na derme
❑ Cromatófaros (células pigmentadas) – a cor tem função
no comportamento reprodutivo (atração sexual) ou no
mecanismo de mimetismo quando o peixe tenra ficar
“invisível” aos olhos do predador.
Sistema tegumentar
Escamas
❑Ciclóides
❑Ctenóides
❑Ganóides
❑Placóides
❑Placas externas
Escamas
❑Ciclóides
❑Ctenóides
❑Ganóides
❑Placóides
❑Placas externas
Linha lateral
❑Função
❑ Orientação
❑ Olfato
❑ Se estende bilateralmente
❑ Constituída de orifícios (canais inervados) que se comunicam com
os nervos cranianos.
Linha lateral
Temperatura corporal
❑Animais pecilotérmicos
❑ Requerimento energético de 5 a 10 vezes menor que os
homeotérmicos;
Hábitos alimentares
❑Carnívoros
❑Onívoros
❑Herbívoros
❑Fito, zooplanctófagos e bentófagos.
Anatomia interna
Sistema digestório
❑ Boca
❑ Associada com a apreensão e seleção do alimento que será
ingerido
❑ Geralmente na posição terminal – exceções: boca ventral e
dorsal;
❑ Piscívoros – boca grande;
❑ Plantófagos – boca menor, mas ainda com boa abertura
❑ Iliófagos – boca protátil – procurar alimentos.
❑Dentes
❑ Incisivos – para a apreensão de presas – carnívoros;
❑Mandibulares – para a trituração de alimentos com casca;
❑ Faríngeos – placas com dentículos para triturar folhas e
caules.
Sistema digestório
❑Dentes
Sistema digestório
❑Placas dentígeras
Sistema digestório
❑Placas dentígeras
Sistema digestório
❑Placas dentígeras
Sistema digestório
❑ Língua
❑ É um espessamento do assoalho da boca
❑ Pode ser óssea ou não.
❑Esôfago
❑ Curto, reto e musculoso;
❑ Conduz o alimento até o estômago;
❑ Possui epitélio estriado com muitas células mucosas –
facilitar a deglutição.
Sistema digestório
❑ Rastros branquiais
❑ Estruturas filtradoras de plâncton situadas no arco
branquial, na face oposta as estruturas respiratórias;
❑ Desenvolvimento destas estruturas varia conforme o hábito
alimentar;
❑Material retido nos rastros é deglutido.
Sistema digestório
❑ Estômago
❑ Glandular e mecânico (moela);
❑ Dividido em regiões cárdica, fúndica (glandular) e pilórica;
❑ Possui pH em torno de 2,4 a 4,2;
❑ Formato variável de acordo com o hábito alimentar.
❑ Secreção gástrica
❑ Pepsina - célula principal secreta pepsinogênio que se ativa em
pepsina pela ação do pH reduzido e da própria pepsina;
❑ HCl – células parietais sob estímulo da gastrina e inibição da
somatostatina;
❑ Muco – lubrificação e proteção.
Sistema digestório
❑Intestino
❑ Tem a função de completar a digestão iniciada no
estômago e absorver nutrientes, água e íons;
❑ Possui glândulas anexas e suprimento abundante de vasos
linfáticos e sanguíneos;
❑ Comprimento do intestino
❑ Varia de acordo com o hábito alimentar
❑ Mais relacionado a digestibilidade do alimento.
❑ Piscívoros – alimento altamente digerível - curto;
❑ Iliófagos – alimento grosseiro – longo.
❑ Algumas espécies possuem os “cecos piloricus” – evaginações
digitiformes para aumentar a superfície de absorção.
Sistema digestório - Glândulas anexas
❑ Fígado
❑ Glândula derivada embrionariamente do intestino
❑ Formas diversas – lobos pares e ímpares
❑ Coloração escura
❑ Vesícula biliar – funções biliar, glicogênica e adipogência
❑ Pâncreas
❑ Órgão difuso – espalhado no mesentério e dentro do fígado
❑ Ácido pancreático (enzimas) – insulina
❑ Função básica digestiva
❑ Amilase, Lipase, Tripsina e Erepsina
Sistema muscular
 Funções básicas
◼ Fornecer força para movimentação;
◼ Trabalham em conjunto com o sistema esquelético;
◼ Manutenção da postura;
◼ Bombeamento de sangue;
◼ Movimentos peristálticos;
◼ Controle da respiração;
◼ Abertura de pupilas, ânus;
◼ Vasodilatação ou vasoconstrição;
◼ Proteção as vísceras.
Sistema muscular
 Tipos de fibras musculares
Sistema muscular
Sistema muscular
Sistema circulatório
❑Coração - dicavitário
❑ Seio venoso – não possui válvulas, pequeno, com paredes
delgadas;
❑ Átrio - impulsiona o sangue para o ventrículo;
❑ Ventrículo – parede grossa – impulsiona o sangue para o
corpo;
❑ Bulbo arterial – parede grossa – depósito passivo elástico
para uniformizar o fluxo sanguíneo.
Sistema circulatório
Sistema excretor
❑Responsável por eliminar os resíduos do metabolismo
e do alimento não digerido.
❑Sólidos – fezes (resto do bolo alimentar não digerido);
❑Rins – eliminar resíduos tóxicos do sangue, gerado
pelo metabolismo e alimentação;
❑Pele – elimina sais, água e uréia.
❑Brânquias – elimina amônia.
Sistema excretor
❑ Rins (secretores)
❑ Duas massas sanguíneas, paralelas e dispostas longitudinalmente à 
coluna vertebral.
❑ Ureteres (excretores)
❑ Unem-se e desembocam na bexiga urinária ou orifício urogenital.
Sistema respiratório
❑ Água – possui 0,06 a 17,1 mg de O2/litro – até 1,2% de seu
volume; (0,04 a 12 ml)
❑ Ar – possui 260 mg de O2/litro – 21% de seu volume; (210 ml)
Sistema respiratório
❑Respiração aquática
❑Retiram oxigênio da água;
❑Órgão respiratório - brânquias
❑Respiração aérea
❑Retiram oxigênio do ar;
❑Diversos tipos de órgãos respiratórios
❑ Labirinto, pulmão, bexiga natatória.
Sistema respiratório
Respiração aquática
❑ Brânquias
❑ 4 estruturas lisas, lamelares e pares
❑ Estão dentro da cavidade branquial, ao lado da faringe
❑ Ramifica-se em extensa rede capilar, protegida por uma
membrana delgada de coloração vermelha
❑ Filamentos se apoiam sobre os arcos branquiais
❑ Nos arcos se apoiam também os rastros branquiais
❑ Água entra pela boca – faringe – arcos branquiais – sai pelo
opérculo
❑ O2 penetra nos filamentos branquiais e CO2 passa para a
água
Sistema respiratório
Respiração aquática
Sistema respiratório
Respiração aquática
Sistema respiratório
Respiração aquática
Sistema respiratório
Respiração aérea
❑Capacidade de utilizar o oxigênio do ar;
❑Concentração de oxigênio na água era baixa;
❑Modificações nas estruturas branquiais;
❑Modificação na bexiga natatória;
❑Desenvolvimento de pulmões primitivos.
Sistema respiratório
Respiração aérea
Sistema respiratório
Respiração aérea
❑Capacidade de utilizar o oxigênio do ar;
❑Concentração de oxigênio na água era baixa;
❑Modificações nas estruturas branquiais;
❑Modificação na bexiga natatória;
❑Desenvolvimento de pulmões primitivos.
Sistema respiratório
❑ Bexiga natatória
❑Manutenção da posição na coluna de água –
densidade corporal
❑Órgão alongado, cheio de gases, em diferentes
formatos
❑Função hidrostática, sensorial, acústica e às vezes
respiratória
❑Geralmente espécies de água corrente – sem
bexiga natatória
Sistema nervoso
❑Sistema nervoso central (SNC)
❑Recebe, analisa e integra informações.
❑Sistema nervoso periférico (SNP)
❑Carrega informações dos órgãos sensoriais para o
sistema nervoso central e do SNC para os órgãos.
Sistema nervoso
❑Pouco desenvolvido.
❑Encéfalo mais desenvolvido na parte anterior ligada ao
olfato.
Sistema nervoso
Sistema nervoso
Sistema nervoso
Sistema nervoso
Osmorregulação
 Peixes de aguas internas
◼ Tem mais sais em seu interior que o meio externo, 
portanto atraem água do meio externo
 Rins desenvolvidos Não “bebem” água (só a que entra pela brânquia)
 Peixes de água salgada
◼ Tem menos sais em seu interior (perde água para o meio 
externo) e portanto “bebem” agua do mar (além daquela 
que entra pela brânquia)
 Rins atrofiados para evitar a perda de água.
Sistema reprodutor
 Ovários
◼ Estruturas pares, formato e dimensões diversas, longitudinalmente ao
corpo, sob a bexiga natatória, paralelamente aos rins.
◼ Varia de tamanho conforme estágio de maturidade e idade
◼ Óvulos de formatos variados
◼ Ovário – oviduto – poro genital
◼ Desenvolvimento dos ovários de acordo com espécie e temperatura
da água
 Testículos
◼ Pares, longitudinais, compactos e regulares, localização semelhante
aos ovários
◼ Tamanho, forma e peso de acordo com estágio de maturação
◼ Espermatozóides – cabeça alongada ou curta, porção intermediária e
cauda
Sistema reprodutor
 Sexagem
◼ Difícil – realizada no período em que antecede a reprodução
 Pressão ventral – esperma ou ovócitos
◼ Características sexuais
 Primárias: ovários, testículos e ductos
 Secundárias: papila urogenital, modificações das nadadeiras pélvicas e
anal, secreções, dicromatismo sexual e alterações comportamentais
 Fecundação
◼ Interna
◼ Externa
◼ Ovulíparos: fecundação e desenvolvimento externos
◼ Ovíparos: fecundação interna e desenvolvimento externo
◼ Ovovíparos: fecundação e desenvolvimento internos
◼ Vivíparos: fecundação e desenvolvimento internos (“placenta”)
Sistema reprodutor
 Incubação dos ovos
◼ Depende de temperatura, luz, salinidade, gases e 
processos hormonais
◼ Peixes clima frio: ovos com mais vitelo, menos 
numerosos e de desenvolvimento mais lento
◼ Tipos de incubação
 Livre na coluna d’água
 Em ninhos
Depositam sobre superfície dura
 Fundo do ecossistema
Aderido ao substrato flutuante
Sistema reprodutor
 Maturidade sexual
◼ Depende de idade, tamanho, fisiologia, alimentação, fotoperíodo,
temperatura, correnteza e presença do sexo oposto
◼ Fêmeas mais tardias que machos
◼ Varia com a espécie e clima
 Ciclo reprodutivo
◼ Regulados por estímulos ambientais
 Sinais neurais – hipotálamo – hormônios liberadores –hipófise –
hormônios gonadotróficos – gônadas – hormônios esteróides sexuais
◼ Espécies tropicais e sub-tropicais, normalmente desovam no verão
◼ Espécies de clima temperado, normalmente outono ou primavera
Sistema reprodutor
 Ciclo reprodutivo
◼ Reprodução natural
◼ Reprodução artificial – hipofisação
 Uso de esteróides para reversão sexual
◼ Restringir a fertilidade
 Evitar superpopulações
◼ Não utiliza energia para a reprodução
◼ Não ocorre em 100% dos animais

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