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253705937-Apostila-Curso-DeviceNet

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Curso Redes Industriais
DeviceNet
Com o desenvolvimento da informática nos anos 80 e a constante redução dos
custos de componentes microcontrolados, possibilitou o inicio dos sistemas com
comunicação serial em larga escala mundial aplicados as redes de comunicação
dos microcomputadores.
Já no inicio dos anos 90 vários protocolos de comunicação digital tentam
estabelecer-se no mercado de automação industrial, e de fato vários deles estão
em uso controlando processos automáticos e distribuindo informações aos
equipamentos de controle.
Devido ao fracasso do processo de normalização de um único protocolo, várias
associações técnicas foram estabelecidas propondo protocolos abertos onde
vários fabricantes poderiam desenvolver produtos oferecendo aos usuários
independência na escolha.
De fato o protocolo DeviceNet firmou-se no mercado pela diversidade de produtos
oferecidos e também pela excelente solução técnica de uma rede produtor-
consumidor que poupa o meio físico das desgastantes trocas de dados inócoas.
A associação de importantes fabricantes mundiais de automação a ODVA ( Open
DeviceNet Vendor Association ) trouxe a confiabilidade e estabilidade que os
usuários almejavam.
PREFÁCIO:
1 - Introdução:
1.1 - Conceitos de Redes Industriais 1
1.2 - Tipos de Comunicação Serial 2
1.2.1 - Point to Point 2
1.2.2 - Master / Slave 2
1.2.3 - Multi Master 3
1.2.4 - Producer / Consumer 3
1.3 - Métodos de Comunicação 4
1.3.1 - Polled Message 4
1.3.2 - Strobed Message 4
1.3.3 - Cyclic Message 5
1.3.4 - Change of State 5
1.4 - Protocolos de Mercado 6
2 - Rede DeviceNet:
2.1 - Introdução 7
2.2 - Meio Físico 8
2.3 - Topologias 8
2.3.1 - Branch Line 8
2.3.2 - Tree 9
2.3.3 - Line 9
2.3.4 - Star 10
2.3.5 - Ring 10
2.4 - Números de Estações Ativas 11
2.5 - Número de Redes por PLC 12
2.5.1 - Memória Disponível 12
2.5.2 - Rack 12
2.5.3 - Tempo de Resposta 12
2.6 - Taxa de Comunicação 13
2.7 - Cabos DeviceNet 13
2.7.1 - Composição Cabo Redondo 14
2.7.2 - Cabo Grosso 14
2.7.3 - Cabo Fino 14
2.7.4 - Cabo Flat 14
2.7.5 - Características dos Cabos 14
2.8 - Comprimento dos Cabos 15
ÍNDICE:
3 - Projeto da Rede DeviceNet:
3.1 - Comprimento dos Cabos 16
3.1.1 - Comprimento do Cabo Grosso 16
3.1.2 - Comprimento do Cabo Fino 17
3.1.2.1 - Comprimento das Derivações 17
3.1.2.2 - Soma das Derivações 17
3.1.3 - Linha Tronco 17
3.1.4 - Derivações 17
3.2 - Queda de Tensão 18
3.2.1 - Cálculo das Correntes 18
3.2.2 - Cálculo das Quedas de Tensões 19
3.2.3 - Tensão nos Equipamentos 21
3.2.4 - Conclusão 21
3.3 - Posicionamento da Fonte 22
3.3.1 - Recalculo das Correntes 22
3.3.2 - Recalculo das Tensões 23
3.3.3 - Extensão da Rede 24
3.3.4 - Múltiplas Fontes de Alimentação 24
3.4 - Alimentação da Rede 26
3.4.1 - Fonte de Alimentação 26
3.4.2 - Distribuidor de Alimentação 26
3.4.3 - Resistor de Terminação 27
3.4.4 - Posição do Resistor de Terminação 27
3.5 - Interoperabilidade 28
3.5.1 - Distribuidor de Rede 28
3.5.2 - Layout com Distribuidor de Rede 29
3.6 - Aterramento da Rede
3.6.1 - Malha de Aterramento 30
3.6.2 - Entrada dos Cabos nos Equipamentos 30
3.6.3 - Borne de Dreno 30
3.6.4 - Isolação do Dreno 30
3.6.5 - Verificação da Isolação da Blindagem 31
3.6.6 - Aterramento da Blindagem 31
3.6.7 - Blindagem com Múltiplas Fontes 31
3.6.8 - Blindagem dos Instrumentos de Campo 31
4 - Protocolo:
4.1 - Camadas OSI 32
4.2 - Protocolo DeviceNet 33
4.3 - CAN Data Frame 33
4.4 - Arbitração e Controle 34
4.5 - Erros de Comunicação 35
4.6 - Grupos de Mensagens 36
4.7 - Mensagens 36
5 - Software:
5.1 - Conversor DeviceNet / RS232 37
5.2 - Overview RSLinx 38
5.2.1 - Configurando o Linx para Comunicar com o NetWorx 39
5.3 - Overview RSNetWorks 41
5.4 - Instalando EDS 42
5.4.1 - Instalando o Arquivo de EDS 42
5.4.2 - Instalando a Ícone 43
5.5 - Modo On / Off line 44
5.6 - Scanner DeviceNet 45
5.6.1 - Scanlist 45
5.6.2 - Mapeamento de Memória 46
5.6.2.1 - Mapeamento das Entradas 46
5.6.2.2 - Mapeamento das Saídas 47
5.6.2.3 - Endereçamento da Memória 47
5.7 - Configuração de Equipamentos 48
5.7.1 - Parâmetros de Comunicação 48
5.7.2 - Configuração Entradas e Saídas 49
5.7.3 - Monitoração das Entradas 50
5.7.4 - Proteção Watch Dog 50
6 - Manutenção:
6.1 - Endereçamento 51
6.1.1 - Endereçamento via Hardware 51
6.1.1.1 - Chave Dipswitch 52
6.1.1.2 - Tabela de Endereços 52
6.1.2 - Endereçamento via Software 53
6.2 - Led de Sinalização 54
6.2.1 - Significado Led Rede 54
6.3 - Display do Scanner 55
6.4 - Substituição de Equipamentos 56
6.5 - Equipamento Faltando 56
6.6 - Novo Equipamento na Rede 57
6.6.1- Inclusão de um Novo Equipamento na Rede 57
Anexos:
Anexo I - Termos e Definições (tradução de termos em inglês) 58
Anexo II - Lista de Códigos de Erros 60
Anexo III - Check list para Start Up DeviceNet 62
Anexo IV - Troubleshooting 65
Anexo V - ODVA - Open DeviceNet Vendor Association 68
1.1 - Conceitos de Redes Industriais:
 A automação industrial vem a vários anos tentando substituir o velho padrão de
corrente 4-20mA, por um sistema de comunicação serial.
As redes industriais apresentam como grande vantagem a redução significativa de
cabos de controle e seus acessórios (bandejamento, leitos, eletrodutos,
conectores, painéis, etc) que interligam os elementos de campo ao sistema
controlador (PLC).
A redução também é muito significativa no projeto e na instalação, pois com menos
cabos, diminui-se o tempo de projeto e dos detalhes de encaminhamento dos
cabos.
Na instalação inicial o tempo também é reduzido na mesma proporção, pois menos
cabos serão lançados e painéis de rearrango não serão mais necessários e menos
conexões serão realizadas.
Do ponto de vista da manutenção, ganha-se a medida que o sistema fornece mais
informações de status e diagnósticos, mas por outro lado requer-se pessoal mais
qualificado e treinado para compreender e utilizar os recursos disponíveis.
A figura abaixo ilustra a forma tradicional de interligação dos dispositivos de campo
com o seu controlador, em comparação com os dispositivos ligados em rede e
distribuídos no campo.
Existe também uma tendência de todos os dispositivos serem inteligentes e
poderem se comunicar com a rede, principalmente devido a crescente redução dos
custos dos componentes microcontrolados.
Por outro lado nem sempre a distribuição total da inteligência nos elementos
básicos tais como: sensores, chaves, sinaleiros, relés, etc; é interessante; pois
pode-se optar por módulos I/O inteligentes que concentram as informações de
vários elementos básicos principalmente de I/O digitais reduzindo o tráfico na rede.
1 Sense
Rede DeviceNet
Tendência:
Dispositivos ligados em rede com o
controlador (PLC).
Tradicional:
Cada dispositivo conectado
individualmente ao controlador (PLC).
1.2 - Tipos de Comunicação Serial:
Neste tópico apresentaremos uma breve descrição dos tipos de comunicação mais
comuns utilizados em troca de dados serialmente. O tipo de comunicação define a
conexão entre os equipamentos e a maneira como é feita a troca das informações
no que se diz respeito ao caminho percorrido pelos dados.
1.2.1 - Point-to-Point:
Na comunicação ponto a ponto a troca de dados é feita diretamente entre os dois
elementos, sem a necessidade de um “gerenciador”. Sendo amplamente
empregada em equipamentos autônomos, que normalmente realizam suas tarefas
sozinhos, mas necessitam de configuração ou dados para manipulação, como
exemplo podemos citar: um computador e o mouse, um inversor de frequência e
seu configurador, transmissor de pressão e seu configurador Hart, etc. No exemplo
abaixo, a comunicação ponto a ponto é utilizada por um sensor que envia dados
para um controlador e um analisador.
1.2.2 - Master-Slave:
A comunicação Mestre / Escravo, amplamente utilizada, possui um mestre para
gerenciar a comunicação, e tem como função solicitar e receber os dados e
comandos. Os outros participantes da rede conhecidos como escravos, que nunca
iniciam uma comunicação e respondem com dados para o mestre, que mantém
uma lista de todos os escravos presentes na rede e rotineiramentesolicita para
cada escravo a troca de dados.
Esta forma de comunicação é uma das mais utilizadas, mas nem sempre é a mais
adequada pois como em uma rede industrial controlando módulos de I/O,
messagens repetitivas e desnecessárias poluem o tráfico na rede.
Sense 2
Rede DeviceNet
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1.2.3 - Multi-Master:
A rede Multimestre é prevista por vários protocolos de comunicação, mas com
pouca aplicação em redes industriais. Oferece como vantagem a possibilidade de
dois mestres utilizarem o mesmo meio físico, mas na prática poucos protocolos
permitem a troca de dados de um escravo para os dois mestres, sendo que o
comum neste tipo de configuração é cada mestre possuir seu conjunto de escravos.
1.2.4 - Producer-Consumer:
As redes Produtor-Consumidor suportam os três métodos de comunicação
expostos anteriormente: ponto-a-ponto, mestre-escravo e multimestre.
Do ponto de vista prático, esta forma de comunicação é mais flexível, pois
dependendo da natureza da informação a ser trocada pode-se optar pela forma
mais adequada, otimizando o barramento no que diz respeito ao trâfego.
A rede DeviceNet utiliza este conceito e aplica as várias formas de comunicação
dependendo da função a ser realizada pelos equipamentos.
Outra grande vantagem disponível na rede Produtor-Consumidor é a possibilidade
de uma informação ser gerada e distribuída por qualquer equipamento da rede,
como aplicação prática deste principio pode-se observar um configurador da rede
que envia parâmetros de configuração para um equipamento qualquer da rede.
Exemplo: configuração de um inversor de frequência, definição do tipo de entrada
em um módulo analógico de I/O, etc.
3 Sense
Rede DeviceNet
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1.3 - Métodos de Comunicação:
O tipo de comunicação define basicamente os equipamentos que participam da
troca de dados, e o método define a forma com que as informações (messagens)
serão trocadas. A rede DeviceNet admite os seguintes métodos:
1.3.1 - Polled Message:
O mestre gera uma mensagem de comando direcionada a um determinado escravo 
(ponto-a-ponto), transmitindo também dentro da mensagem os dados específicos
para este escravo, tais como: comando on / off para a saídas de I/O ou dados para
um display, etc. A resposta do escravo é direcionada ao mestre e também inclui
seus dados. O mestre irá gerar uma mensagem para cada escravo configurado
com a comunicação Polled e acolherá a resposta de todos.
1.3.2 - Strobed Message:
O mestre transmite uma mensagem tipo mult-cast para todos os escravos
configurados como Strobed, além de um bit de comando para cada um, junto com a 
instrução. Os escravos respondem em seguida.
Sense 4
Rede DeviceNet
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1.3.3 - Cyclic Message:
Tanto o mestre como os escravos podem gerar uma messagem cíclica, a intervalos
de tempo pré-estabelecidos, com o comando ou dado a ser enviado.
Pode ser aplicado para sinais mais lentos como medição de temperatura, onde a
leitura do dado duas vezes por segundo, traz o mesmo efeito prático do que a
temperatura ser lida dezenas de vezes por segundo.
1.3.4 - Change of State Message:
A comunicação change of state ou mudança de estado, é uma das mais eficientes
para leitura de entradas digitais, as mensagens são transmitidas da mesma
maneira que a cíclica, só que geradas a partir de uma alteração de I/O.
Na maioria das aplicações com sinais on / off de: sensores de proximidades, 
chaves fim de curso, contatos auxiliares e botoeiras, enviariam sinais somente
quando houvesse alteração, reduzindo o tráfico da rede com mensagens iguais e
repetidas dezenas de vezes por segundo.
O protocolo prevê ainda que se após alguns milisegundos quando não houver
alteração das entradas, uma nova mensagem é enviada ao scanner para identificar
que o equipamento de campo continua funcionando na rede.
Este tipo de comunicação é especialmente indicada para redes com muitos sinais,
visando reduzir o tempo de scan da rede.
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Rede DeviceNet
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analógico I/O
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digital I/O
1.4 - Protocolos de Mercado:
Atualmente existe um elevado número de protocolos disponíveis no mercado,
sendo que muitos deles são protocolos proprietários, ou seja, foram desenvolvidos
por um fabricante e na maioria dos casos somente ele dispõe de equipamentos.
Ao contrário destes tipos de protocolos, a rede DeviceNet faz parte de um grupo
denominados protocolos abertos, ou seja, o mesmo está disponível para qualquer
fabricante que se dispuser a desenvolver produtos que atendam a determinadas
especificações, sendo que geralmente existe uma organização que determina as
regras a serem seguidas, no caso da DeviceNet esta organização é a ODVA.
A tabela acima apresenta os principais protocolos encontrados atualmente no
mercado, mas existem muitos outros que não tem tanta expressão para as redes
industriais ou são proprietários.
Não existe nenhum protocolo melhor do que outro, mas algum pode ser o mais
indicado para uma certa aplicação do que o outro.
Como exemplo, o Fieldbus Foundation, não é o mais adequado para pequenas
plantas que manipulam mais entradas e saídas digitais, assim como a Rede
AS-Interface não se aplica em processos com muitos sinais analógicos.
A rede DeviceNet traz uma boa relação custo-beneficio, pois pode manipular tanto
sinais on / off como analógicos de sistemas automatizados, e oferece uma gama
muito grande de produtos de diversos fabricantes.
Sense 6
Rede DeviceNet
Origem / Destino
Mestre - Escravo Multi-mestre
Produtos / Consumidor
Profibus DP
AS-Interface
Interbus - S
RIO
Profibus FMS
Modbus Plus
LONWorks
DH+
DeviceNet ControlNet
FieldBus Foundation
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2 - Rede DeviceNet:
A rede DeviceNet é uma rede de baixo nível que proporciona comunicações
utilizando o mesmo meio físico entre equipamentos desde os mais simples, como
sensores e atuadores, até os mais complexos, como Controladores Lógicos
Programáveis (PLC) e microcomputadores.
A rede DeviceNet possui o protocolo aberto, tendo um número expressivo de
fornecedores de equipamento que adotaram o protocolo.
A ODVA (Open DeviceNet Vendor Association - www.odva.org), é uma
organização independente com objetivo de divulgar, padronizar e difundir a rede
DeviceNet visando seu crescimento mundial.
2.1 - Introdução:
A rede DeviceNet é baseada no protocolo CAN (Controller Area Network),
desenvolvido pela Bosh nos anos 80 originalmente para aplicação automobilística.
Posteriormente adaptada ao uso industrial devido ao excelente desempenho
alcançado, pois em um automóvel temos todas característicascríticas que se
encontram em uma indústria, como: alta temperatura, umidade, ruídos
eletromagnéticos, ao mesmo tempo que necessita de alta velocidade de resposta, e 
confiabilidade, pois o airbag e o ABS estão diretamente envolvidos com o risco de
vidas humanas.
O protocolo CAN define uma metodologia MAC (Controle de Acesso ao Meio) e
fornece como segurança um checagem CRC (Vistoria Redundante Cíclica), que
detecta estruturas alteradas e erros detectados por outros mecanismos do
protocolo.
A rede DeviceNet é muito versátil, sendo utilizado em milhares de produtos
fornecidos por vários fabricantes, desde sensores inteligentes até interfaces
homem-máquina, suportanto vários tipos de mensagens fazendo com que a rede
trabalhe da maneira mais inteligente.
7 Sense
Rede DeviceNet
carlos.silva
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2.2 - Meio Físico:
O meio físico da rede DeviceNet utiliza dois pares de fios, um deles para a
comunicação e o outro para alimentação em corrente contínua dos equipamentos.
Os sinais de comunicação utilizam uma técnica de tensão diferencial para reduzir o
efeito de indução e ruídos eletromagnéticos. A alimentação em corrente contínua é
de 24V, o que prove proteção aos instaladores contra acidentes.
2.3 - Topologias:
Topologia é o termo adotado para ilustrar a forma de conexão fisica entre os
participantes da rede, e exigem vários tipos mas nem todos são aplicáveis a rede
DeviceNet.
2.3.1 Branch Line:
É a configuração básica da rede DeviceNet, onde existe um cabo principal, também
chamado de linha tronco, e derivações que podem ser efetuadas por conectores ou
caixas de distribuição, utilizando-se cabo de menor secção para as derivações.
Existe um limite no comprimento do cabo tronco, juntamente com um limite
pequeno para as derivações e também um limite geral que compreende a soma do
comprimento de todas as derivações.
Sense 8
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Fonte 24VccFonte 24Vcc
Cabo DeviceNet:Cabo DeviceNet:
Alimentação 24Vcc: 1 parAlimentação 24Vcc: 1 par
Sinal Digital CAN: 1 parSinal Digital CAN: 1 par
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carlos.silva
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Existem 
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2.3.2 - Tree:
A topologia em arvore pode ser executada utilizando-se caixas de distribuição onde
o troco principal da rede entra e sai, e as derivações são interligadas aos
equipamentos.
Não existe um limite para o número de derivações, mas somente um máximo de
estações ativas que se comunicam na rede.
2.3.3 - Line:
Nada impede que o cabo principal da rede entre e saia dos equipamentos formando 
uma rede em linha, mas deve-se atentar para o detalhe que na necessidade de
substituição de um equipamento causará a interrupção dos outros equipamentos
subsequentes.
9 Sense
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2.3.4 - Star:
Esta aplicação não é permitida, além do que não tem muita aplicação prática, pois
não elimina a conexão de cada equipamento ao PLC
2.3.5 - Ring:
Também não é permitida a implementação da rede DeviceNet em anel, pois a forma 
de propagação dos sinais digitais na rede necessita de terminadores.
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2.4 - Números de Estações Ativas:
A rede DeviceNet pode ter 64 equipamentos ativos, que utilizam o barramento para
se comunicar, endereçados de 0 a 63.
Ressaltamos que este número significa 64 equipamentos com comunicação CAN
ligados ao mesmo meio físico.
No entanto deve-se observar que as caixas de derivação não ocupam nenhum
endereço na rede e os módulos de I/O, muitas vezes independentemente do
número de entrada e saídas ocupa somente um endereço.
Sugerimos a utilização de no máximo 61 equipamentos e deixar os seguintes
endereços livres ao se fazer um novo projeto:
• 0 para o scanner;
• 62 para a interface microcomputador-rede
• 63 para novos equipamentos que venham a ser inclusos
Nota: segundo os padrões DeviceNet os equipamentos novos saem de fábrica com 
o endereço 63.
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Fonte 24VccFonte 24Vcc
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2.5 - Número de Redes por PLC:
Quando existe a necessidade da instalação de mais do que 64 estações ativas,
pode-se utilizar mais scanners, mas existem os seguintes fatores limitantes:
2.5.1 - Memória disponível:
Normalmente é o principal limitante. A maneira como a CPU faz a leitura da rede
através do scanner, é variável conforme o fabricante/família do equipamento,
porém, basicamente é a memória da CPU um dos limitantes, pois cada
equipamento da rede ocupa um espaço da memória, similarmente ao que ocorre
com os cartões de I/O convencional;
2.5.2 - Rack:
Existem determinados fabricantes que fornecem PLC’s com um rack para um
determinado número de cartões, e caso todos os slots estejam ocupados, para
expandir há a necessidade de troca/expansão do rack. Outra interface utilizada ao
invés do scanner são placas ligadas diretamente ao micro, e neste caso o limitante
é o número de slots livres.
2.5.3 - Tempo de Resposta:
Quanto maior o número de I/O que o PLC deve fazer a varredura, maior o tempo de
processamento das informações, portanto este também é outro limitante,
principalmente em processos onde exista a necessidade de velocidade na
leitura/processamento/ação.
Como foi citado anteriormente, dependendo do método de comunicação do
equipamento de campo, são gerados maiores ou menores tempo de varredura,
assim como também varia o tamanho do pacote de informações a serem trocados
entre equipamento de campo/scanner.
Concluímos que não existe regra prática para se determinar o tempo de varredura
da rede, devendo prevalecer o bom senso analisando os instrumentos ligados a
rede; sinais on/off normalmente não degradam o tempo de resposta, e
normalmente não acarretam restrições no número de equipamentos, mas já os 
instrumentos que tem a comunicação “pesada”, como IHM (Interface
Homem-Máquina) e/ou inversores, o número de equipamentos na rede deve ser
reduzido.
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2.6 - Taxa de Comunicação:
A taxa decomunicação é a velocidade com que os dados são transmitidos no
barramento da rede, e quanto maior a velocidade, menor é o tempo de varredura da
rede, mas em contra partida menor é o comprimento máximo dos cabos. A tabela
abaixo apresenta as tres velocidades de transmissão possíveis:
Taxas de Transmissão
125 Kbits / s
250 Kbits / s
500 Kbits / s
Na grande maioria das aplicações, a velocidade ideal é de 125 kbit / s pois gera a 
melhor relação custo/benefício, devido a possibilidade da instalação de mais
equipamentos, pois permite o maior comprimento de cabo possível.
A taxa de transmissão pode ser configurada via hardware (chaves dipswitch) ou via
software, normalmente da mesma forma que o endereço DeviceNet.
Importante: Em uma mesma rede DeviceNet, todos os equipamentos devem estar
configurados para a mesma taxa de comunicação, caso contrário se houver algum
equipamento configurado em outra taxa de comunicação provavelmente irá
interromper o funcionamento de toda a rede.
2.7 - Cabos DeviceNet:
Os cabos para redes DeviceNet possuem dois pares de fios, um para alimentação
24Vcc e outro para a comunicação digital. São normalizados e possuem
especificações rígidas que garantem o funcionamento da rede nos comprimentos
pré-estabelecidos.
A especificações determinam também as cores dos condutores, que seguem a
tabela abaixo para sua identificação:
Condutor Função
VM - vermelho - RD positivo 24Vcc
BR - branco - WH comunicação (CAN-H)
DN - dreno dreno (GND)
AZ - azul - BL comunicação (CAN-L)
PR - preto - BK negativo 24Vcc
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2.7.1 - Composição do Cabo Redondo:
O cabo DeviceNet redondo é composto por um par
de fios de alimentação 24Vcc (VM e PR) envolvido
por uma fita de alumínio, e um par de fios para
comunicação (BR e AZ) também envolvido por uma
fita de alumínio.
Existe também um fio de dreno (sem capa plástica),
que está eletricamente conectado a malha trançada
externa do cabo, que cobre 65% da superfície.
2.7.2 - Cabo Grosso:
O cabo DeviceNet grosso, também conhecido
como Trunk Cable, possui um diâmentro externo
de 12,5mm, com capa de PVC ou em casos
especiais em PU. Observe que devido a formação 
e o diâmetro externo, o cabo é pouco flexível e
dificulta as manobras.
2.7.3 - Cabo Fino:
O cabo DeviceNet fino, também conhecido como
Thin or Drop Cable, possui um diâmentro externo
de 7mm, com capa de PVC ou em casos
especiais em PU.
Devido ao menor diâmetro, o cabo fino possui
uma manobrabilidade maior, mas ainda requer
alguns cuidados.
2.7.4 - Cabo Flat:
O cabo DeviceNet Flat, possui dimensões de
5,3mm de espessura por 19,3mm de largura e foi
desenvolvido para ser utilizado com conectores
especiais, que utilizam a técnica de perfuração,
onde pinos condutores perfuram a isolação do
cabo e conectam-se aos condutores.
Nota: os cabos flats não possuem blindagem e nem dreno, e devem ser lançados
em leitos de cabos separados dos cabos de potência.
2.7.5 - Características dos Cabos:
A tabela abaixo apresenta as características básicas dos cabos DeviceNet.
Tipo do Cabo
Bitola
Alimen.
Bitola
Dreno
Bitola
Comun.
Corrente Dimensões Resistência
Cabo Grosso 15 AWG 18 AWG 18 AWG 8A 12,5mm 0,015 W /m
Cabo Fino 22 AWG 22 AWG 24 AWG 3A 7,0mm 0,069 W /m
Cabo Flat 16 AWG - 16 AWG 8A 5,3x19,3mm 0,019 W /m
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2.8 - Comprimento dos Cabos:
A tabela abaixo apresenta os comprimentos máximos dos cabos em função da taxa
de comunicação adotada para a rede, observe que quanto maior o cabo maior sua
indutância e capacitância distribuída que atenua o sinais digitais de comunicação:
Tipo do Cabo
Função
do Cabo
Taxa de Tansmissão
125 Kbits/s 250 Kbits/s 500 Kbits/s
Cabo Grosso Tronco 500m 250m 100m
Cabo Fino Tronco 100m
CaboFlat Tronco 380m 200m 75m
Cabo Fino Derivação 6m
Cabo Fino S derivações 156m 78m 39m
Os limites nos comprimentos dos cabos foram tecnicamente determinados e
normalizados e devem ser rigorosamente respeitados, para que haja garantia do
funcionamento adequado da rede.
Se os limites forem extrapolados, a rede pode inicialmente funciona, porém,
intermitentemente podem ocorrer quedas na comunicação devido a transitórios e
instabilidades devido ao baixo nível no sinal diferencial de comunicação e desta
forma devemos tomar o máximo cuidado desde o projeto até a instalação.
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Rede DeviceNet
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3 - Projeto de Redes DeviceNet:
A instalação de redes sem um pré-projeto, levam a frustantes resultados
operacionais, quando funcionam, e muitas vezes de difícil correção, pois
normalmente os fundamentos básicos não foram observados.
A rede DeviceNet, bem como as demais redes industriais dependem de um projeto
antecipado, onde todas as condições de contorno são avaliadas. Abaixo citamos os 
principais tópicos que devem ser analisados:
Nos próximos itens estaremos avaliando um projeto através de um exemplo prático
da instalação de uma rede com monitores de válvulas como um único equipamento
de campo para facilitar os cálculos.
O monitor de válvulas é um instrumento muito utilizado em rede e possui duas
entradas digitais que sinalizam o estado aberto e fechado da válvula e através de
uma saída aciona uma válvula solenóide que comanda a abertura da válvula.
Estamos supondo que o monitor é alimentado pela rede DeviceNet e consome
0,5A, mas na prática a avaliação da corrente de consumo deve ser utilizada como o
valor real de cada um dos instrumentos presentes na rede.
3.1 - Comprimento dos Cabos:
Nos exemplos a seguir estamos considerando que a rede irá operar na taxa de
125KBits/s e os limites dos cabos de acordo com a tabela 2.8:
3.1.1 - Comprimento do Cabo Grosso:
No exemplo abaixo totalizou-se 486m o que atende os requisitos para a a
velocidade de 125KBits/s (até 500m).
3.1.2 - Comprimento do Cabo Fino:
Para o cabo fino deve-se fazer duas avaliações:
3.1.2.1 - Comprimento das Derivações:
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O comprimento máximo para as derivações é de 6m independentemente da taxa de 
comunicação selecionada para a rede, o que o nosso exemplo está atendendo.
3.1.2.2 - Soma das Derivações:
Outro ponto limitante é a soma de todas as derivações, que não deve extrapolar os
valores apresentados na tabela 2.8, e no caso do exemplo acima também se
enquadra no previsto para a rede de 125KBits/s.
3.1.3 - Linha Tronco:
A linha tronco da rede DeviceNet pode ser implementada com o cabo grosso com
seu comprimento máximo limitado em função da taxa de comunicação, conforme a
tabela 2.8, ou ainda pode ser implementada com o cabo fino onde seu comprimento
máximo deve ser 100m independentemente da taxa de comunicação.
É possível ainda a utilização do cabo flat, mas deve-se evitar seu encaminhamento
próximo a outros cabos que possam gerar indução eletromagnética.
3.1.4 - Derivações:
As especificações da rede DeviceNet não permitem a utilização de cabo grosso nas 
derivações, mas dependendo do carregamento e comprimento da rede é até
possível sua utilização, mas lembramos que a rede estará fora das especificações
originais.
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Fonte 24VccFonte 24Vcc
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Cabo Fino:Cabo Fino:
Comprimento < 6mComprimento < 6m
Soma:6 + 6 + 6 + 2 + 4Soma:6 + 6 + 6 + 2 + 4
=24m < 156m=24m < 156m
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3.2 - Queda de Tensão:
Imprescidível na implementação de uma rede DeviceNet é a avaliação da queda de
tensão ao longo da linha, que é ocasionada pela resistência ohmica do cabo
submetida a corrente de consumo dos equipamentos alimentados pela rede.
Quanto maior o comprimento da rede, maior o número de equipamentos e mais
elevado o consumo dos instrumentos de campo, mais elevadas serão as quedas de 
tensões podendo inclusive não alimentar adequadamente os mais distantes. Outro
ponto a considerar é o posicionamento do fonte de alimentação na rede, que quanto 
mais longe do centro de carga maior será a queda de tensão.
Segundo as especificações da rede DeviceNet admiti-se uma queda de tensão
máxima de 4,65V, ou seja, nenhum elemento ativo deve receber uma tensão menor 
do 19,35V entre os fios VM e PR.
Lembramos no entanto, de que na prática a restrição é maior ainda, pois
normalmente as cargas ligadas aos módulo de saída on / off normalmente admitem
uma variação de 10%, ou seja não poderiam receber tensão menor do que 21,6V.
U devices ³ 21,6V
Existem alguns meios para esta avaliação, e o primeiro seria medir as quedas em
todos os equipamentos ativos com a rede energizada e todas as cargas ligadas,
lembramos que esta não é a melhor forma de se analisar o problema pois as
modificações implicam normalmente em mudanças na instalação já realizada.
Outros meios como: gráficos, programas de computador estão disponíveis, mas
para uma análise precisa sugerimos o cálculo baseado na lei de ohm.
3.2.1 - Cálculo das Correntes:
Para se determinar qual o valor de tensão que irá chegar aos equipamentos de
campo, primeiramente devemos determinar as correntes nos trechos dos cabos,
baseado na corrente de consumo dos equipamentos e pela lei de Kirchoff:
“A somatória das correntes que chegam em um nó é igual a somatória das
correntes que saem do mesmo”.
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Fonte 24VccFonte 24Vcc
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Analisando-se os diversos pontos ( nós ) obtemos as correntes descritas abaixo e
indicadas na figura anterior:
Note que iniciamos o levantamento pelo ponto mais distante da fonte, pois para
determinarmos o valor de corrente que deve chegar em cada nó temos que saber
qual o valor de corrente que saí do mesmo. 
Ponto H: 1,0ANo ponto H temos a soma das correntes consumidas pelos
equipamentos com endereço 25 ( J ) e 62 ( I ).
Ponto F: 1,5AA corrente que sai ao ponto F, vinda da fonte de alimentação, irá
alimentar os equipamentos G, H e I resultando em 1,5A.
Ponto D: 2,0AAcrescenta-se ao anterior o consumo do elemento E.
Ponto B: 2,5ANeste ponto teremos mais 0,5A do equipamento C.
Ponto A: 3,0AComo todos os equipamentos possuem o mesmo consumo,
acrescentamos mais 0,5A do monitor do endereço A.
Fonte: 3,0A Finalmente o consumo requerido da fonte será de 3,0A.
Nota 1: para este cálculo despreza-se a corrente consumida pelo scanner do PLC,
pois estes miliamperes são insignificantes para causar algum problema.
Nota 2: O valor apresentado do consumo dos monitores de válvulas de 0,5A é um
valor didático para simplificar os cálculos, o valor real de uma solenóide “low power”
é da orderm de 0,05A.
3.2.2 - Cálculo das Quedas de Tensões:
Os cálculos das quedas de tensão serão baseados na Lei de Ohm, aplicada a
cabos onde o valor da resistência depende do comprimento do cabo:
U = R x I e R = p x L
U = r x L x I
A tabela abaixo apresenta o resultado da formula para queda de tensão no cabo, 
considerando a resistividade específica de cada modelo:
Tipo do
Cabo
Resistividade
do Cabo
Fórmula da 
Queda de Tensão
Cabo Grosso 0,015 W /m U = 0,015 Lx I ( V )
Cabo Fino 0,069 W /m U = 0,069 Lx I ( V )
Cabo Flat 0,019 W /m U = 0,019 Lx I ( V )
19 Sense
Rede DeviceNet
Sendo: 
U = tensão em Volts
R = resistência em Ohms
I = corrente em Amperes
e:
R = resistência equivalente do cabo em Ohms
r = resistividade do cabo utilizado Ohms / Metro
L = comprimento do cabo em Metros
Aplicando-se a fórmula para o nosso exemplo abaixo temos:
Fonte: Partindo-se da fonte de alimentação com a tensão nominal de
24Vcc, temos nos pontos seguintes:
UA = 21,75V: A corrente de 3,0A sobre o lance de 50 metros de cabo grosso:
U = 0,015W/m x 50m x 3A = 2,25V \UA = 24V - 2,25V = 21,75V
UB = 21,19V: O trecho AB de 15m está submetido a corrente de 2,5A:
U = 0,015W/m x 15m x 2,5A = 0,56V \UB = 21,75V - 0,56V = 21,19V
UEF = 20,92V:Supomos que a distância E até F é desprezível, então teremos
apenas um subtrecho de 9m sumetido a 2,0A:
U = 0,015W/m x 9m x 2A = 0,27V \UEF = 21,19V - 0,27V = 20,92V
UH = 19,50V: No trecho final com 95m e corrente de 1A, temos:
U = 0,015W/m x 95m x 1A = 1,42V \UH = 20,92V - 1,42V = 19,50V
Apesar dos cálculos acima ainda não representarem a tensão que efetivamente
chega aos equipamentos, já podemos verificar que a tensão no fim da linha está
muito perto do mínimo requerido (19,35V).
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N
O
P
E
N
O
P
E
N
O
P
E
N
B = 21,19VB = 21,19V
H = 19,50VH = 19,50V
A = 21,75VA = 21,75V
D = 20,92VD = 20,92V
0,5A0,5A
4m4m
5
0
m
5
0
m
15m15m
2,5A2,5A
0,5A0,5A
6m6m
9m9m
2A2A
6
m
6
m
0
,5
A
0
,5
A
9m x 0,0159m x 0,015
x2A = 0,27Vx2A = 0,27V 1
A
1
A
2
m
2
m
9
5
m
 x
 0
,0
1
5
9
5
m
 x
 0
,0
1
5
x1
A
 =
 1
,4
2
V
x1
A
 =
 1
,4
2
V
1
A
1
A
9
5
m
9
5
m
6m6m
0,5A0,5A
15m x 0,01515m x 0,015
x2,5A = 0,56Vx2,5A = 0,56V3A3A
50m x 0,01550m x 0,015
x3A =2,25Vx3A =2,25V
EE
FF
CC
GG
IIJJ
24,00V24,00V
carlos.silva
Highlight
carlos.silva
Highlight
3.2.3 - Tensão nos Equipamentos:
Analogamente iremos aplicar a mesma Lei de Ohm para as derivações observando
que a resistividade do cabo fino das derivações é menor do que a do cabo grosso.
UC = 20,98V: A derivação da linha tronco até o equipamento C é de 6m:
U = 0,069W/m x 6m x 0,5A = 0,21V \UC = 21,19V - 0,21V = 20,98V
UE = 20,77V: A queda de tensão nesta derivação será a mesma pois o
comprimento também é de 6m e a corrente de 0,5A, portanto:
U = 0,069W/m x 6m x 0,5A = 0,21V \UE = 20,98V - 0,21V = 20,77V
UG = 20,77V: O mesmo acontece com a derivação FG (desprezando-se a
distancia entre o trecho DF: U = 0,21V \UG = 20,77V
UI = 19,36V: No trecho de 2m temos a corrente de 1A:
U = 0,069W/m x 2m x 1A = 0,14V \UI = 19,50V - 0,14V = 19,36V
UJ = 19,22V: No trecho restante de 4m temos somente 0,5A:
U = 0,069W/m x 4m x 0,5A = 0,14V \UJ = 19,36V - 0,14V = 19,22V
3.2.4 - Conclusão:
Desta forma, verificamos que o pontoJ apresenta tensão menor do que 19,35V e irá 
apresentar problemas de alimentação.
Observe também que os pontos C, E, G, I e H não acionarão corretamente suas
solenóides que admitem uma queda de tensão máxima de 10%, ou seja, funcionam
bem com até 21,6V.
IMPORTANTE: não adianta aumentar a capacidade da fonte, que não trará
nenhum efeito na queda de tensão na rede, e no nosso exemplo uma fonte de 3A 
ou 50A não resolveria o problema.
21 Sense
Rede DeviceNet
O
P
E
N
O
P
E
N
O
P
E
N
O
P
E
N
O
P
E
N
O
P
E
N
O
P
E
N
O
P
E
N
O
P
E
N
O
P
E
N
O
P
E
N
O
P
E
N
2m x 0,0692m x 0,069
x1A = 0,14Vx1A = 0,14V
I = 19,36VI = 19,36V
C = 20,98VC = 20,98V
B = 21,19VB = 21,19V
E = 20,77VE = 20,77V
G = 20,77VG = 20,77V
H = 19,50VH = 19,50VA = 21,75VA = 21,75V
Limite DeviceNet > 24V - 4,65V > 19,35VLimite DeviceNet > 24V - 4,65V > 19,35V
D = 20,92VD = 20,92V
4m x 0,0694m x 0,069
x0,5A = 0,14Vx0,5A = 0,14V6m x 0,0696m x 0,069
x0,5A = 0,21Vx0,5A = 0,21V
0,5A0,5A
4m4m
5
0
m
5
0
m
15m15m
2,5A2,5A
0,5A0,5A
6m6m
9m9m
2A2A
6
m
6
m
0
,5
A
0
,5
A
J = 19,22VJ = 19,22V
1
A
1
A
2
m
2
m
1
A
1
A
9
5
m
9
5
m
6m6m
0,5A0,5A
Somente o Ponto A está
correntamente alimentado
acima de 24V - 10% (21,6V)
Somente o Ponto A está
correntamente alimentado
acima de 24V - 10% (21,6V)
24,00V24,00V
3A3A
carlos.silva
Highlight
carlos.silva
Highlight
carlos.silva
Highlight
3.3 - Posicionamento da Fonte:
Como pudemos verificar no exemplo anterior, quanto maior for o comprimento dos
cabos maior será a queda de tensão e uma maneira simples de diminuir
significativamente a queda de tensão é a mudança da fonte de alimentação externa.
O ponto ideal para a colocação da fonte de alimentação na rede é o mais próximo
possível do centro de carga, ou seja no trecho da rede que mais consome.
Normalmente não se deve instalar a fonte junto ao PLC, pois geralmente está
localizado longe do primeiro equipamento de campo.
3.3.1 - Recalculo das Correntes:
Para melhor visualização iremos a seguir refazer os cálculos das quedas de tensão
reposicionando-se a fonte e os cálculos seguem o mesmo raciocínio adotado:
Ponto H: 1,0ANo ponto H temos a soma das correntes consumidas pelos
equipamentos J e I, nada mudou.
Ponto F: 1,5AA corrente que sai ao ponto F, vinda da fonte de alimentação, irá
alimentar os equipamentos G, H e I resultando em 1,5A.
Ponto D: 2,0AAcrescenta-se ao anterior o consumo do elemento E, e sem
mudanças até este ponto.
Ponto B: 1,0ANeste ponto observamos uma redução, através do ponto B passa a
corrente somente, dos equipamentos A e C com total de 1A.
Ponto A: 0,5ANo ponto A, circula somente 0,5A e o trecho até o PLC somente
alguns mA que são despreziveis para os nossos cálculos.
Note que o valor de corrente fornecido pela fonte não se alterou com relação ao
exemplo anterior, porém não temos nenhum trecho da rede com a corrente total de
3A, ao contrário do exemplo anterior.
Sense 22
Rede DeviceNet
O
P
E
N
O
P
E
N
O
P
E
N
O
P
E
N
O
P
E
N
O
P
E
N
O
P
E
N
O
P
E
N
5
0
m
5
0
m
15m15m
0,5A0,5A
0,5A0,5A
6m6m
9m9m
1A1A
6
m
6
m
0
,5
A
0
,5
A
1
A
1
A
9
5
m
9
5
m
3A3A
6m6m
0,5A0,5A
O
P
E
N
O
P
E
N
24,00V24,00V
~ 0mA~ 0mA
O
P
E
N
O
P
E
N
0,5A0,5A
4m4m
2
m
2
m
1
A
1
A
EE
FF
AA
CC
BB
DD
GG
HH
IIJJ
carlos.silva
Highlight
carlos.silva
Highlight
carlos.silva
Highlight
carlos.silva
Highlight
carlos.silva
Highlight
3.3.2 - Recalculo das Tensões:
UD = 24,00V: Ponto de entrada da fonte de alimentação.
UE = 23,79V: Queda de somente 0,5A do equipamento E no cabo fino de 6m:
U = 0,069W/m x 6m x 0,5A = 0,21V \UE = 24V - 0,21V = 23,79V
UF = 24,00V: Consideremos o trecho DF de comprimento desprezível.
UG = 23,79V: Idem ao ponto E.
UH = 22,58V: No trecho final com 95m e corrente de 1A, temos:
U = 0,015W/m x 95m x 1A = 1,42V \UH = 24,00V - 1,42V = 22,58V
UI = 22,44V: Onde temos 1A dos equipamento I e J sob o cabo fino de 2m:
U = 0,069W/m x 2m x 1A = 0,14V \UI = 22,58V - 0,14V = 22,44V
UJ = 22,30V: Somente 0,5A do equipamento J no trecho de cabo fino 2m:
U = 0,069W/m x 4m x 0,5A = 0,14V \UJ = 22,44V - 0,14V = 22,30V
UB = 23,86V: Queda de 1A dos equipamentos A e B no trecho BD:
U = 0,015W/m x 9m x 1,0A = 0,14V \UB = 24V - 0,14V = 23,86V
UC = 23,65V: Idem ao ponto E, resultando em: UC = 23,86V - 0,21V = 23,65V
UA = 23,74V: Queda de 0,5A do equipamento A no trecho AB:
U = 0,015W/m x 15m x 0,5A = 0,12V\UA = 23,86V - 0,12V = 23,74V
Com esta alteração a tensão mínima da configuração anterior no ponto J de 19,22V
passou para 22,30 com um ganho de 3,08V. Um grande número de casos podem
ser resolvidos somente com a alteração da posição da fonte de alimentação.
Se considerarmos no exemplo anterior, somente a válvula do ponto A estava
corretamente alimentada, com tensão maior que 24V -10% ou seja: 21,6V e no
exemplo atual todas estão perfeitamente alimentadas, confirmamos que o
pré-projeto da rede é de extrema necessidade, pois mudanças depois da instalação 
pronta pode causar serios transtornos.
23 Sense
Rede DeviceNet
O
P
E
N
O
P
E
N
O
P
E
N
O
P
E
N
O
P
E
N
O
P
E
N
O
P
E
N
O
P
E
N
O
P
E
N
O
P
E
N
O
P
E
N
O
P
E
N
Sense Eletrônica LtdaSense Eletrônica Ltda
2m x 0,0692m x 0,069
x1A = 0,14Vx1A = 0,14V
I = 22,44VI = 22,44V
C = 23,65VC = 23,65V
B = 23,86VB = 23,86V
E = 23,79VE = 23,79V
G = 23,79VG = 23,79V
H = 22,58VH = 22,58V
A = 23,75VA = 23,75V
Ganho de
3,22V
Ganho de
3,22V
D = 24,00VD = 24,00V
4m x 0,0694m x 0,069
x0,5A = 0,14Vx0,5A = 0,14V
6m x 0,0696m x 0,069
x0,5A = 0,21Vx0,5A = 0,21V
0,5A0,5A
4m4m
5
0
m
5
0
m
15m15m
0,5A0,5A
0,5A0,5A
6m6m
9m9m
1A1A
6
m
6
m
0
,5
A
0
,5
A
9m x 0,0159m x 0,015
x1A = 0,14Vx1A = 0,14V
J = 22,30VJ = 22,30V
1
A
1
A
2
m
2
m
9
5
m
 x
 0
,0
1
5
9
5
m
 x
 0
,0
1
5
x1
A
 =
 1
,4
2
V
x1
A
 =
 1
,4
2
V
1
A
1
A
9
5
m
9
5
m
3A3A
6m6m
0,5A0,5A
15m x 0,01515m x 0,015
x0,5A = 0,11Vx0,5A = 0,11V
032001 1 DeviceNet032001 1 DeviceNet
Ganho de 3,22V
somente posicionando
a fonte em outro local 
Ganho de 3,22V
somente posicionando
a fonte em outro local 
Não adianta aumentar
a capacidade da fonte.
Não adianta aumentar
a capacidade da fonte.
carlos.silva
Highlight
carlos.silva
Highlight
3.3.3 - Extensão da Rede:
Outro ponto importante são as alterações realizadas depois da instalação
concluída, para exemplificar-mos os efeitos sobre a queda de tensão, iremos supor
que o trecho final da rede com os equipamentos I e J foram alterados e serão
montados em outro local necessitando uma extensão de 215m:
Recalculando-se a queda de tensão nestes pontos teremos:
UH = 19,35V: No trecho final com 95 mais 215m e corrente de 1A, temos:
U = 0,015W/m x 310m x 1A = 4,42V \UH = 24,00V - 4,65V = 19,35V
UI = 19,21V: Onde temos 1A dos equipamento I e J sob o cabo fino de 2m:
U = 0,069W/m x 2m x 1A = 0,14V \UI = 19,35V - 0,14V = 19,21V
UJ = 19,07V: Somente 0,5A do equipamento J no trecho de cabo fino 2m:
U = 0,069W/m x 2m x 0,5A = 0,14V \UJ = 19,21V - 0,14V = 19,07V
Com esta alteração na rede os equipamentos I e J não irão funcionar, portanto
confirmamos que qualquer modificação deve ser criteriosamente estudada para
evitar transtornos e retrabalhos.
3.3.4 - Múltiplas Fontes de Alimentação:
A rede DeviceNet admite ser alimentada por múltiplas fontes de alimentação ao
longo da linha tronco e esta prática deve ser adotada para redes longas e com
consumo elevado.
Outra vantagem da utilização de múltiplas fontes de alimentação é a possibilidade
de se utilizar correntes muitos elevadas que podem ser segmentadas em trechos
com até 8 Amperes.
Na implementação do uso de múltiplas fontes, cada trecho deve ser segmentado,
interrompendo-se o fio vermelho, mantendo-se os outros, de forma que cada trecho 
seja alimentado por uma única fonte.
Sense 24
Rede DeviceNet
O
P
E
N
O
P
E
N
O
P
E
N
O
P
E
N
O
P
E
N
O
P
E
N
O
P
E
N
O
P
E
N
#53#53
5
0
m
5
0
m
15m15m
2,5A2,5A
0,5A0,5A
6m6m
9m9m
2A2A
6
m
6
m
0
,5
A
0
,5
A
3
10
m
 x
 0
,0
1
5
3
1
0
m
 x
 0
,0
1
5
x1
A
 =
 4
,6
5
V
x1
A
 =
 4
,6
5
V
1
A
1
A
9
5
m
+
2
1
5
m
=
3
1
0
m
9
5
m
+
2
1
5
m
=
3
1
0
m
3A3A
6m6m
0,5A0,5A
Sensores e Instrumentos
ASI-KF-3002/110-220Vca ASI-KF-3002/110-220Vca
FONTE DE ALIMENTAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA FONTE DE ALIMENTAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA
TIPO CHAVEADA TIPO CHAVEADA
ONON
(F) (F)
Vca Vca
(+) (+)
(-) (-)
REDE ASI REDE ASI(N) (N)
#2#2
#51#51
O
P
E
N
O
P
E
N
4m x 0,0694m x 0,069
x0,5A = 0,14Vx0,5A = 0,14V
J = 19,07VJ = 19,07V
#25#25
#16#16
~ 0mA~ 0mA
O
P
E
N
O
P
E
N#62#62
0,5A0,5A
4m4m
I = 19,21VI = 19,21V
H
 =
 1
9
,3
5
V
H
 =
 1
9
,3
5
V
2
m
2
m
1
A
1
A
2m x 0,0692m x 0,069
x1A = 0,14Vx1A = 0,14V
carlos.silva
Highlight
carlos.silva
Highlight
carlos.silva
Highlight
Observe que o negativo de todos os trechos não devem ser interrompidos e apenas
uma única fonte de alimentação deve estar ligada ao aterramento.
Esta técnica será exemplificada a seguir como uma solução para o problema da
extensão do cabo da rede:
Observe que a Fonte 1 alimenta o trecho que sai do PLC passando pelos 
equipamentos A, B, E até o G:
UA = 22,50V: Queda de 2A (A+C+E+G) sobre 50m de cabo grosso:
U = 0,015W/m x 50m x 2A = 1,50V \UA = 24V - 1,50V = 22,50V
UC = 21,95V: Queda de 1,5A (C+E+G) sobre 15m de cabo grosso mais
queda de 6m com cabo fino sob o consumo do instrumento C:
U = 0,015W/m x 15m x 1,5A + 0,069W/m x 6m x 0,5A = 0,55V
 \UC = 22,50V - 0,55V = 21,95V
UE = 21,61V: Queda de 1,0A (E+G) sobre 9m de cabo grosso mais
queda de 6m com cabo fino sob o consumo do instrumento C:
U = 0,015W/m x 9m x 1,0A + 0,069W/m x 6m x 0,5A = 0,34V
 \UE = 21,95V - 0,34V = 21,61V.
UG = 21,61V: Idem ao equipamento E pois o trecho DF é desprezível.
A Fonte 2 alimenta os instrumentos I e J.
UI = 23,86V: Queda de 1,0A (I+J) sobre 2m de cabo fino:
U = 0,069W/m x 2m x 1A = 0,14V \UI = 24,00V - 0,14V = 23,86V
UJ = 23,72V: Queda de 0,5A (J) sobre 4m de cabo fino:
U = 0,069W/m x 4m x 0,5A = 0,14V \UJ = 23,86V - 0,14V = 23,72V
Conclusão: observamos que as duas fontes assim posicionadas atendem
perfeitamente os requisitos, pois todos os equipamentos estão adequadamente
alimentados, e o que é melhor, todas as solenóides de saída serão alimentadas
dentro da faixa de 10% pois em todos os pontos a tensão é maior que 21,6V.
25 Sense
Rede DeviceNet
S
e
n
s
o
re
s
 e
 I
n
s
tr
u
m
e
n
to
s
S
e
n
s
o
re
s
 e
 I
n
s
tr
u
m
e
n
to
s
carlos.silva
Highlight
carlos.silva
Highlight
3.4 - Alimentação da Rede:
Segundo as especificações da rede DeviceNet a alimentação 24Vcc deve ser
estabilizada, estável e com proteções, sendo que a proteção de picos de surge
(certificação CE categoria 3 para pulsos de surge), transitórios gerados na rede de
corrente alternada que alimenta a fonte de alimentação possam passar para a rede
DeviceNet e causar a queima dos equipamentos.
3.4.1 - Fonte de Alimentação:
A fonte de alimentação para a rede DeviceNet
deve fornecer uma tensão contínua e
estabilizada em 24 Vcc independentemente da
corrente consumida.
Aconselhamos que a fonte utilizada para
alimentar a rede DeviceNet e / ou os módulos
de saídas possuam proteção contra curto
circuito, para que uma sobrecorrente não
possa colocar em risco o cabo da rede.
Caso a fonte de alimentação esteja
posicionada longe do seu centro de carga,
pode-se elevar um pouco a tensão da rede,
corrigindo a queda de tensão excessiva que
possa existir no final da linha. Para tanto
deve-se verificar a máxima tensão admissível
por todos os equipamentos conectados na
rede e as cargas conectadas aos módulos que 
possuem saída e se utilizem da tensão da rede 
para alimentação dos I/O’s.
3.4.2 - Distribuidor de Alimentação:
A linha CA que serve as fontes de alimentação
pode ter outros equipamentos, inclusive de
grande porte, tais como: transformadores,
motores, inversores de frequência, freios
eletromagnéticos, chaves seccionadoras, etc;
que em operação normal podem produzir altos
picos de tensão transitória inclusive com alta
energia, devido as altas correntes sobre as
cargas de alta indutância.
Caso as fontes de alimentação utilizadas na
rede DeviceNet não possuam proteção
adequada irão deixar que os pulsos de alta
energia que chegam através da linha Ca
possam passar para a linha em CC e poderão
danificar os chips da interface CAN dos
instrumentos. Aconselhamos utilizar fontes de
alimentação ou distribuidores de alimentação
que possuam diodos especiais que neutralizam 
os pulsos de alta energia.
Sense 26
Rede DeviceNet
carlos.silva
Highlight
carlos.silva
Highlight
carlos.silva
Highlight
3.4.3 - Resistores de Terminação:
Nos extremos da rede deve-se instalar um
resistor de terminação, que possui o objetivo
de reduzir possiveis reflexões do sinal na
rede, que causa distírbios na comunicação,
com constantes e aleatória paradas e
eventualmente interrupção total do seu
funcionamento.
O resistor de terminação deve ser de 121W,
mas admite-se o valor comercial mais comum
de 120W e sendo a potência dissipada é
minima e um resistor de 1/4W estaria
adequado.
3.4.2 - Posição do Resistor de Terminação:
Os resistores devem ser conectados entre os fios de comunicação ( BR branco e AZ 
azul ), nos dois extremos da rede, nos pontos entre todos que possuem a maior
distância entre si, ou nas duas caixas de distribuição nos extremos da rede.
Uma maneira prática de se verificar se uma determinada rede possui os dois
resistores é medir a resistência entre os fios de comunicação azul e branco,
obtendo-se 60W, indicaria que os resistores estão presentes na rede, mas não
garante que eles estão na posição correnta.
A figura acima ilustra também a utilização dos distribuidores de alimentação
integrando as fontes externas e os resistores de terminação a rede.
27 Sense
Rede DeviceNet
121121
1/4W1/4W
O
P
E
N
O
P
E
N
O
P
E
N
O
P
E
N
O
P
E
N
O
P
E
N
O
P
E
N
O
P
E
N
5
0
m
5
0
m
15m15m
6m6m
9m9m
6
m
6
m
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Sensores e Instrumentos
ASI-KF-3002/110-220VcaASI-KF-3002/110-220Vca
FONTE DE ALIMENTAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUAFONTE DE ALIMENTAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA
TIPO CHAVEADATIPO CHAVEADA
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(F)(F)
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(+)(+)
(-)(-)
REDE ASIREDE ASI (N)(N) Fonte 1Fonte 1
120120
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Sensores e InstrumentosSensores e Instrumentos
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120120
carlos.silva
Highlight
carlos.silva
Highlight
carlos.silva
Highlight
carlos.silva
Highlight
3.5 - Interoperabilidade:
Uma grande vantagemda rede DeviceNet é a habilidade de se ligar/desligar os
equipamentos com a rede energizada sem a necessidade de desligar a sua
alimentação.
Mas deve-se adotar medidas extras com relação a topologia e estrutura de
conexão, para que ao se substituir um equipamento não ocorra o desligamento dos
subsequentes.
3.5.1 - Distribuidor de Rede:
Para efetuar trocas “a quente” com
maior segurança, deve-se utilizar as
caixas de derivação, onde liga-se e
desliga-se os equipamentos através
de conectores “plug-in” que minimizam 
a probabilidade de curtos entre os fios, 
que podem interromper o
funcionamento da rede e até danificar
permanentemente vários
equipamentos.
Deve-se prever a substituição de
qualquer equipamento ativo sem
interromper o funcionamento da rede,
portanto a adoção da topologia em
linha deve ser adotada com restrições.
Sense 28
Rede DeviceNet
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#53#53 #16#16
#62#62
#25#25
#51#51
#2#2
carlos.silva
Highlight
3.5.2 - Layout com Distribuidor de Rede:
Já a opção com distribuidores permite a substituição de qualquer elemento ativo
sem interromper o funcionamento do restante da rede.
29 Sense
Rede DeviceNet
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Sensores e Instrumentos
ASI-KF-3002/110-220Vca ASI-KF-3002/110-220Vca
FONTE DE ALIMENTAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA FONTE DE ALIMENTAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA
TIPO CHAVEADA TIPO CHAVEADA
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(+) (+)
(-) (-)
REDE ASI REDE ASI(N) (N)
Fonte 1Fonte 1
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Sensores e Instrumentos Sensores e Instrumentos
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Sensores e Instrumentos Sensores e Instrumentos
6m6m
ENTRADAS PNPENTRADAS PNP
DN-MD-4EP-4ST-VTDN-MD-4EP-4ST-VT
MÓDULO DE 4 ENTRADAS E 4 SAÍDAS A TRANSISTORMÓDULO DE 4 ENTRADAS E 4 SAÍDAS A TRANSISTOR
Sensores e InstrumentosSensores e Instrumentos
E-1E-1
E-2E-2
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EXTERNA
FONTE
EXTERNA
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Alimentação de Entrada/Saída
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S2S2
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1616
S3S3
1717
1818
S4S4
1919
2020
SAÍDASSAÍDAS
DeviceNetDeviceNet
3.6 - Aterramento da rede:
Um dos pontos mais importantes para o bom funcionamento da rede DeviceNet é a
blindagem dos cabos, que tem como função básica impedir que fios de força
possam gerar ruídos elétricos que interfiram no barramento de comunicação.
NOTA: Aconselhamos que os cabo
DeviceNet seja conduzido
separadamente dos cabos de
potência, e não utilizem o mesmo
bandejamento ou eletrodutos.
3.6.1 - Malha de Aterramento:
Para que a blindagem possa cumprir 
sua missão é de extrema
importância que dreno seja aterrado 
somente em um único ponto.
3.6.2 - Entrada dos Cabos nos Equipamentos:
O cabo DeviceNet possui uma blindagem
externa em forma de malha, que deve ser
sempre cortada e isolada com fita isolante ou
tubo plástico isolador em todas as
extremidades em que o cabo for cortado.
Deve-se tomar este cuidado na entrada de cabos 
de todos os equipamentos, principalmente em
invólucros metálicos, pois a malha externa do
cabo não deve estar ligada a nenhum ponto e
nem encostrar em superfícies aterradas.
3.6.3 - Borne de Dreno:
Existe ainda um fio de dreno no cabo DeviceNet , que
eletricamente está interligado a malha externa do cabo, e
tem como função básica permitir a conexão da malha a
bornes terminais.
Inclusive todos os equipamentos DeviceNet possuem um
borne para conexão do fio de dreno, que internamente não
está conectado a nenhuma parte do circuito eletrônico, e normalmente forma uma
blindagem em volta do circuito através de pistas da placa de circuito impresso.
3.6.4 - Isolação do Dreno:
Da mesma forma que a blindagem externa,
aconselhamos isolar o fio de dreno em todas
as suas extremidades com tubos plásticos
isoladores, a fim de evitar seu contato com
partes metálicas aterradas nos instrumentos.
Todos estes cuidados na instalação devem ser
tomados para evitar que a malha ou o fio de
dreno sejam aterrados no campo.
Sense 30
Rede DeviceNet
carlos.silva
Highlight
carlos.silva
Highlight
carlos.silva
Highlight
carlos.silva
Highlight
carlos.silva
Highlight
carlos.silva
Highlight
carlos.silva
Highlight
carlos.silva
Highlight
carlos.silva
Highlight
carlos.silva
Highlight
3.6.5 -Verificação da Isolação da 
Blindagem:
Ao final da instalação deve-se conferir a
isolação da malha e dreno em relação ao
terra (> 1MW).
3.6.6 - Aterramento da
Blindagem:
Após este teste o fio dreno deve ser
interligado ao negativo “V-” da rede no
borne “-” dafonte de alimentação que
energizara a rede. Então ambos “V-” e “-”
devem ser ligados ao sistema de
aterramento de instrumentação da planta 
em uma haste independente do
aterramento elétrico, mas diferentes
hastes podem ser interconectadas por
barramento de equalização de potencial.
3.6.7 - Blindagem Com Múltiplas Fontes:
Quando a rede DeviceNet utiliza duas ou mais fontes, somente uma delas deve
estar com o negativo aterrado em uma haste junto com o fio de dreno da rede.
Observe que neste caso as fontes de alimentação não devem ser ligadas em
paralelo, interrompa o positivo, para que não exista duas fontes em um trecho .
CUIDADO! Repetimos: é de extrema importância que a malha de aterramento esteja aterrada somente
em um único ponto junto a fonte de alimentação da rede. Aconselhamos que toda vez que houver
manobras no cabo da rede ou manutenção nos instrumentos, se desligue a conexão do dreno com o
negativo da fonte para verificar se a isolação do fio dreno, não está aterrado em qualquer outro ponto da
rede, pois as manobras dos cabos muitas vezes podem romper a isolação do cabo conectando a malha
a eletrodutos ou calhas aterradas.
3.6.8 - Blindagem Instrumentos Campo:
A extremidade do cabo dos transmissores que
chegam aos módulo DeviceNet deve ser aterradas
em um borne de “Malha”. O mesmo cuidado com
relação a malha dos transmissores deve ser adotado
e jamais devem ser aterradas junto ao instrumento no 
campo, e aconselhamos isolar a malha com fita
isolante na caixa de bornes do transmissor.
31 Sense
Rede DeviceNet
PRPR
AZAZ
MALHAMALHA
BRBR
VMVM
SCANNER
DeviceNet
SCANNER
DeviceNet
V+V+
GNDGND
V-V-
Fonte de Alimentação
da Rede DeviceNet
Fonte de Alimentação
da Rede DeviceNet
PRPR
AZAZ
MALHAMALHA
BRBR
VMVM
V+V+
Fonte de Alimentação
do Trecho 2
Fonte de Alimentação
do Trecho 2
V-V-
TRECHO 2TRECHO 2TRECHO 1TRECHO 1 Interromper
V+
Interromper
V+
V+V+
GNDGND
V-V-
Fonte de Alimentação
da Rede DeviceNet
Fonte de Alimentação
da Rede DeviceNet
carlos.silva
Highlight
4 - Protocolo:
Neste capítulo iremos apresentar um breve resumo de como é a construção das
mensagens da rede DeviceNet, proporcionando ao leitor conhecimentos básicos
de protocolo DeviceNet, habilitando-o caso haja interesse a se aprofundar no
assunto através de literaturas especializadas.
Como citamos anteriormente, a rede DeviceNet é baseada no protocolo CAN, que
obteve aceitação mundial como um protocolo muito versátil e confiável, além de ser
uma plataforma econômica para troca de dados aplicáveis em sistemas móveis,
máquinas, equipamentos técnicos e automação industrial.
Baseado na sofisticadas normas de protocolos de alto nível, o protocolo CAN é feito
na tecnologia de automação aberta, e compete prosperamente em sistemas de
automação distribuídos.
Uma das principais razões para o sucesso das tecnologias baseadas no protocolo
CAN é a capacidade de comunicação produtor-consumidor para transmissão de
dados e capacidade de trabalhar com multi-mestre. Com essas propriedades, o
protocolo CAN do ponto de vista técnico é muito atrativo para ser usado em
sistemas distribuídos.
4.1 - Camadas OSI:
O protocolo CAN pode ser mostrado de acordo com o modelo OSI, como
mostramos abaixo:
Layer 1: Responsável por funções como codificação, tempo de bit e
sincronização de bit.
Layer 2: Responsável por funções como arbitração, frame de mensagem e
segurança de dados, validação de mensagens, detecção e
sinalização de erros e limites de falhas. 
Sense 32
Rede DeviceNet
DeviceNet Protocol
CAN Protocol 
Physical Layer
Transmission Media
Layer 7
Layer 2
Layer 1
Layer F
Application
Data Link
Physical
Media
carlos.silva
Highlight
carlos.silva
Highlight
carlos.silva
Highlight
carlos.silva
Highlight
4.2 - Protocolo DeviceNet:
A camada de conexão de dados da DeviceNet é totalmente definida pela
especificação CAN e implementação por seus chips.
São definidos dois estados lógicos: recessivo (lógica 1) e dominante (lógica 0).
Qualquer nó pode iniciar uma transmissão levando o barramento do estado
recessivo, condição sem comunicação,para estado dominante (inicio do frame).
Alguns tipos de frames (messagens) são definidos pelo protocolo CAN:
• Data Frame;
• Overload Frame;
• Remote Frame;
• Error Frame.
A protocolo DeviceNet utiliza somente o “data frame”, e os demais frames não
foram implementados.
4.3 - CAN Data Frame:
A figura abaixo representa o frame de dados da rede DeviceNet, que em outras
palavras é o esqueleto de uma comunicação neste protocolo. A seguir faremos uma 
breve explanação sobre cada campo desta frame.
4.3.1 - Inicio da Frame:
Todos os elementos da rede CAN são sincronizados na transição de recessivo para 
dominante deste bit, para obter-se um sincronismo ideal entre todos os nós
presentes na rede.
33 Sense
Rede DeviceNet
 1bit 11bits 1bit 6bits 0-8bytes 15bits 1bit 1bit 1bit 7bits 3bits
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Campo
de
DADOS
(Variável
Campo de Arbitração
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Sticky Note
Recessivo é 1 e dominante é 0. Logo é importante notar que quando não há frames no tronco, o nível lógico é 1, ou seja recessivo. E para iniciar uma freme deve passar de 1 para 0.
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4.3.2 - Campo de Arbitração:
O identificador e o bit RTR (Requisição de Transmissão Remota) formam o campo
de arbitração. O campo de arbitração é utilizado para facilitar o acesso ao meio de
transmissão. Como a rede DeviceNet não utiliza o bit RTR ele não é considerado
para determinar a prioridade de acesso. Quando um equipamento transmite, ele
também monitora (o outro equipamento envolvido na comunicação retorna o bit que 
recebeu) o que foi enviado para confirmar que é o mesmo bit, isto leva a detecção
de transmissões simultâneas.
Se um determinado nó transmite um bit recessivo e recebe um bit dominante
enquanto estiver enviando o campo de arbitração, ele encerra a transmissão. O
vencedor com relação a arbitração entre dois nós transmitindo simultaneamente é o 
com menor numero nos 11 bits do identificador. O protocolo CAN também define no
campo de dados um identificador com 29 bits, porém este tipo não é utilizado na
rede DeviceNet.
4.3.3 - Campo de Controle:
Contém dois bits fixos e um campo com comprimento de 4 bits. O comprimento
deve ser algum numero entre 0 a 8 representando o numero de bytes no campo de
dados. O numero de bytes 0-8 é ideal para equipamentos com pequeno numero de
I/O que precisam ser enviados freqüentemente.
4.3.4 - Seqüência de CRC:
O campo de CRC é uma palavra de check-up com redundância cíclica usado pelo
controlador CAN para detectar erros de frame. Ele é computado pelos bits
anteriormente enviados.
4.3.5 - Bit de Ack:
Um bit dominante neste campo significa que pelo menos um receptor recebeu a
transmissão.
4.3.6 - Final da Frame:
Os bits recessivos do final da mensagem encerram o data frame.
4.3.7 - Espaço entre Frames:
O espaçamento entre frames é gerado por três bits recessivos (nível lógico 1),
condição que é mantida sempre que não houver mensagens sendo transmitidas.
4.4 - Arbitração e Controle:
Se dois ou mais nós tentam acessar a rede simultaneamente, o mecanismo de
arbitração resolve o conflito causado pela colisão dos dados (determinando um
vencedor) sem perda dos bits já transmitidos pelo nó de maior prioridade, pois este
possui os bits mais significativos do campo de arbitração em nível lógico dominante.
A rede Ethernet perde em eficiencia, se comparada com a rede CAN, pois no caso
de colisão de dados determina-se a retransmissão total do frame, perdendo-se os
bits já transmitidos.
Sense34
Rede DeviceNet
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4.5 - Erros de Comunicação:
O protocolo CAN utiliza vários tipos de detecção de erros e falhas incluindo CRC e
retransmissões automáticas. Estes métodos, que são transparentes para a
aplicação, previnem contra erros de comunicação causados principalmente por
pertubações eletromagnéticas. Abaixo exemplificamos os principais erros
detectados pela rede DeviceNet:
4.5.1 - CRC Error:
O nó transmissor sempre executa uma rotina de cálculos para cada mensagem
englobando todos os bits anteriores ao CRC, obtendo um resultado em 15 bits
representativo e diferente para cada mensagem, então este valor é enviado no
campo CRC do frame transmitido.
Equipamento que recebe o frame de dados executa inversamente a mesma
sequenciade cálculos, e compara o valor obtido com o valor lido na frame recebida,
se os valores forem os mesmos indica que a transmissão foi corretamente recebida, 
caso contrário ocorre o erro de CRC e então a retransmissão da mensagem é
solicitada.
4.5.2 - Ack Error:
Quando o nó transmissor chega ao bit de Ack, mantem-o no estado recessivo (nível
lógico 1) e se pelo menos um nós da rede receber a mensagem, força o bit de Ack
para o nível dominante (nível lógico 0).
Como o transmissor não forçou o bit para 0, como ele mesmo monitora também o
barramento e descobre que o bit está em 0 indicando que pelos menos um dos nós
da rede leu sua mensagem.
Caso o transmissor encontre o bit de Ack em nível 1 (recessivo) indica que ninguem
leu sua mensagem então providencia imediatamente sua retransmissão.
4.5.3 - Form Error:
Ocorre quando qualquer bit do “cabeçalho” ou “rodapé”, bits antes e depois dos
dados da mensagem, que conténham um formato não esperado pelo receptor da
mensagem.
4.5.4 - Bit 1 Error:
Detectado pelo próprio transmissor da mensagem, quando ele envia um bit
recessivo e encontra um bit dominante via sua monitoração do barramento, a
mensagem então é retransmitida.
4.5.5 - Bit 0 Error:
Analogamente ao anterior, mas com o transmissor enviando um bit dominante e
encontra no barramento um bit recessivo.
4.5.6 - Stuff Error:
Ocorre sempre que são detectados 6 bits consecutivos com a mesma “polaridade”
até o CRC da mensagem, então ela é retransmitida. 
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4.6 - Grupos de Mensagens:
A seguir iremos expor alguns conceitos para ajudar na compreensão do protocolo
DeviceNet:
Conexão:
Para que um equipamento possa trocar dados com outro, é
necessário estabelecer uma conexão, que por sua vez determina o
modo e a forma que será efetuada esta troca.
Grupos:
Para estabelecer uma nova conexão um equipamento solicita um
identificador CAN, que são divididos conforme tabela abaixo, sendo
que os algoritmos não permitem a duplicação de endereços e define 
os identificadores de acordo com a prioridade que a informação
requer.
Grupos de Messagens Range 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Grupo 1 000-3FF Source Mac ID Mensagem ID 0
Grupo 2 400-5FF Mens ID Mac ID 0 1
Grupo 3 600-7BF Source Mac ID Mens ID 1 1
Grupo 4 7C0-7EF Mensagem ID 1 1 1 1 1
Identificador Inválido 7F0-7FF X X X X 1 1 1 1 1 1 1
4.7 - Mensagens:
Para a rede DeviceNet existem dois tipos de mensagens que serão citadas a seguir, 
sendo basicamente uma para troca de dados (I/O Messages) e outras para
configuração e diagnósticos (Explicit Message).
I/O Message:
São mensagens críticas em tempos e orientadas para troca de
dados, geradas para conexão ponto-a-ponto ou multicast, utilizam
tipicamente identificadores de alta prioridade. Esta configuração
necessita de configuração prévia indicando os objetos de fonte e
destino, indicando o produtor e o consumidor da mensagem.
Explicit Message:
Utilizam comunicação ponto-a-ponto e são responsáveis pela troca
de mensagens de configuração e diagnóstico de defeitos. Utilizam
normalmente identificadores de baixa prioridade e no campo de
dados informa o significado. 
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5 - Software:
Os softwares mais comuns encontrados nas aplicações DeviceNet são os da
Rockwell Automation, necessários para a configuração do sistema.
Lembramos que existem softwares de outros fabricantes, para configuração da
rede, e também os software específicos para programação da lógica de
intertravamento dos PLC de outros fabricantes ou ainda até de controles baseados
em PC.
Abordaremos a configuração da rede com os softwares da Rockwell onde a seguir
apresentamos uma breve descrição dos passos a serem seguidos.
5.1 - Conversor DeviceNet / RS232:
Para se estabelecer a comunicação entre o software de configuração e a rede
propriamente dita há a necessidade de um conversor DeviceNet para RS232, onde
utilizaremos o KFD da Rockwell, mostrado na foto a seguir.
No conversor do lado esquerdo conecta-se o cabo serial RS232 que deve ser ligado 
a serial do microcomputador e no outro um cabo DeviceNet para ser conectado na
rede física.
Este conversor possui um chip CAN, portanto ocupa um endereço da rede, e como
expusemos anteriormente preferencialmente deve-se utilizar o endereço 62.
A configuração do endereço DeviceNet, assim como os parâmetros de
comunicação RS232 será configurado no software gerenciador de comunicação:
RSLinx, que é apresentado a seguir.
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Sticky Note
A Rockwell utiliza tbm além do DeviceNet!
Eternet e Contronet!
5.2 - Overview RSLinx:
O primeiro passo para se estabelecer a comunicação entre o software configurador
da rede RSNetWorx e a rede física é através do software RSLinx, que estabelece e
gerencia a comunicação entre o microcomputador e os equipamentos.
O RSLinks permite a comunicação simultânea do software de configuração da rede
RSNetWorx e o software de programação da lógica de controle na CPU do PLC, o
RSLogix.
A figura acima ilustra a tela principal do RSLinxs, onde na janela a direita é
apresentado um status geral da comunicação, no caso mostra que temos 3
conexões: Ethernet, DeviceNet e DH-485 (SLC500).
Clicando-se na comunicação DeviceNet, a tela a direita apresenta todos os
equipamentos encontrados neste canal de comunicação, através dos dispositivos
presentes e ativos no lado DeviceNet do conversor KFD.
Caso a comunicação DH-485 for clicada apresenta-se os equipamentos que estão
se comunicando, no caso o micro e a CPU do PLC.
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Sticky Note
Onde se lê DIREITA na verdade é ESQUERDA.
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5.2.1 - Configurando o Linx para Comunicar com o NetWorx:
A seguir iremos descrever como configurar a comunicação com o KFD, passo a
passo:
Passo 1: Para acessar esta tela, devemos entrar nas propriedades de
comunicação do KFD, e o caminho para isto é:
Menu “Comunicação” item: “Configure Drivers ...”
Passo 2: Botão “Add New...”
Seleciona-se o drive DeviceNet
Escolhe-se o equipamento KFD.
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Rede DeviceNet
Passo 3: Menu “Comunicação” item: “Configure Drivers ...”
Nesta tela define-se a configuração do KFD, temos:
Lado da Rede DeviceNet:
Node Address: Define-se o endereço do KFD na rede DeviceNet.
Data Rate: Define-se a velocidade de comunicação do KFD
com a rede DeviceNet.
Lado do Microcomputador RS232:
Port Select: Define-se a porta de comuicação com o micro “COMs”.
Data Rate: Define-se o baud rate com o micro
Finalmente aciona-se o botão “Close”, para iniciar a comunicação,
observe que os leds do KFD, piscam indicando a comunicação.
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Rede DeviceNet
5.3 - Overview RSNetworx:

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