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Clítoris: Órgão alongado e erétil, localizado na parte superior da vulva dos mamíferos. Similar ao pênis (que é homólogo ao clitoris), porém não possui a divisão distal que aquele apresente para a uretra e tem função exclusivamente para o prazer sexual. A cabeça ou glande do clitoris apresenta, normalmente 8000 feixes de fibras nervosas, tendo aproximadamente o dobro do número de fibras nervosas encontradas no pênis. É preenchido, internamente, por gordura e tecido muscular. Por fora, é revestido por uma epiderme muito fina. O ápice do clitoris é bulboso e chamado de glande, em alusão à glande do pênis dos homens, onde se encontra a maior parte dos terminais nervosos responsáveis pela sensação de prazer.
Ovulação: No final do desenvolvimento embrionário de uma menina, ela já tem todas as células que irão transformar-se em gametas nos seus dois ovários. Estas células (os ovócitos primários) encontram-se dentro de estruturas denominadas folículos de Graaf ou folículos ovarianos. A partir da adolescência, sob ação hormonal, os folículos ovarianos começam a crescer e a se desenvolver. Os folículos em desenvolvimento secretam o hormônio estrógeno. 
	Mensalmente, apenas um folículo completa o seu desenvolvimento e sua maturação, rompendo-se e liberando o ovócito secundário (gameta feminino): Este fenômeno é conhecido como ovulação. Após seu rompimento, a massa celular resultante transforma-se em corpo lúteo ou amarelo que passa a secretar os hormônios progesterona e estrógeno. Com o tempo, o corpo lúteo regride e converte-se em corpo albicans ou corpo branco, uma pequena cicatriz fibrosa que irá permanecer no ovário. O gameta feminino liberado na superfície de um dos ovários é recolhido por finas terminações das tubas uterinas (as fímbrias).
Óvulo: O óvulo é a célula sexual feminina (gâmeta feminino) que, depois de fertilizada por um gâmeta masculino, dá origem ao zigoto, durante o processo da reprodução sexuada.
	O óvulo é uma célula haploide, formada após a meiose de uma ovogónia, no processo chamado ovogênese. Após a cariogamia (fusão do núcleo do óvulo haplóide-n) com o núcleo do espermatozóide (haplóide-n), forma-se uma célula, chamada ovo ou zigoto (diplóide-2n).
Órgãos Genitais Masculinos
Constituição e Fisiologia
	No ser humano ele funciona à base de estímulos físicos e nervosos, dispondo de uma parte externa e de uma parte interna. Os órgãos que compõem a parte externa: Pênis, meato uretral; glande, saco escrotal e os que compõem a parte interna são: Testículos, túbulos seminíferos; epidídimo; canal deferente; vesículas seminais; próstata, glândulas bulborretrais. 
Função: Primordial é a produção e emissão de espermatozoides, garantindo a perpetuação da espécie.
Constituição Externa: 
Pênis: Órgão sexual dos indivíduos do sexo masculino. Seu formato é cilíndrico e quando ereto, tem dimensões que variam entre 10 e 18 centímetros.
1- Testiculos			6- Abertura da uretra
2- Epidídimo			7- Glande
3- Corpos Cavernosos		8- Corpo esponjoso
4- Prepúcio				9- Corpo do pênis
5- Membrana			10- Saco (bolsa) escrotal (escroto)
Formado por dois tipos de tecidos (dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso) e em sua extremidade observa-se uma fenda que é a terminação da uretra, canal este que escoa o esperma e a urina. Portanto, um órgão que atua em duas funções: Na reprodução e na excreção. O pênis externo está dividido em três partes: Cabeça; Corpo; e Raiz. A cabeça é chamada de glande. O corpo é um prolongamento fálico e a raiz é a parte do pênis que está inserida dentro do corpo do homem.
	O corpo esponjoso situa-se na parte inferior do pênis. Este tecido envolve e protege a uretra. Os dois corpos cavernosos situam-se um ao lado do outro na parte superior do pênis. Em sua função excretora, o pênis se mantém no estado flácido. Nota-se que o corpo humano é incapaz de liberar, ao mesmo tempo, urina e esperma, pois existem músculos situados na entrada da bexiga, que se contraem, impedindo a mistura dos dois flúidos. Na função reprodutora do pênis, quando estimulado, ocorre a ereção. Na ereção, os corpos cavernosos inundam-se de sangue, num fluxo contínuo, promovendo, então, o seu aumento. Existe uma válvula que regula esse fluxo: O pênis só aumenta de tamanho até um certo limite. Na reprodução, o pênis ereto é introduzido na vagina da mulher e, através de espasmos musculares, é introduzido o esperma, líquido que contém espermatozoides que deverão fecundar 0(s) óvulo(s) que estiver(em) maduro(s) para ser fecundado(s). O ato da introdução do pênis na vagina chama-se cópula ou coito.
Meatro uretral: É uma pequena fenda no assoalho vesical (a bexiga), por onde é, ejaculada a uma vinda do rim, através do ureter. Os jatos de urina expelidos, através do meato ureteral, não são constantes e dependem da quantidade de urina que vai sendo eliminada pelo rim e acumulada no ureter; com o ureter tenso pelo acúmulo da urina, há uma pressão sobre o meato ureteral, que se abre e a urina sai em forma de jatos (ejaculação ureteral).
Glande: É o ponto mais sensível do pênis e enquanto está flácido, a glande é envolvida por uma pele, chamada prepúcio, a qual serve para protegê-la no contato com o ambiente.
	O prepúcio é conectado à parte inferior do pênis, numa área chamada freno. Quando o pênis fica ereto, o prepúcio é desloca-se, deixando a glande exposta.
Saco (bolsa) escrotal/escroto: Bolsa externa de pele e músculo que contém os testículos. É uma extensão do abdome e está localizada entre o pênis e o ânus. 
Função: Manter os testículos a uma temperatura inferior ao resto do corpo (34,4º celsius), pois o calor excessivo destrói os espermatozoides. Tem, como uma de suas camadas, um músculo, capacitando-o a contrair-se e distender-se conforma seja necessário, aumentar ou reduzir, respectivamente, a temperatura no seu interior.
Constituição Interna:
Testículos: Gônada sexual masculina dos animais sexuados, produzindo as células de fecundação, chamadas espermatozoides (os gâmetas masculinos). Nos mamíferos, ocorre aos pares e são protegidos fora do corpo por uma bolsa chamada escroto. Podem, também, ficar no interior do corpo de animais (geralmente os répteis ou os marinhos). Têm função homóloga a dos ovários femininos, só que produzindo hormônios masculinos. Nos seres humanos, os testículos são suspensos pelos cordões espermáticos formados por vasos sanguíneos e linfáticos, nervos, músculo cremaster, epidídimo e canal deferente. Durante a puberdade, os testículos crescem para dar início à espermatogênese. O seu tamanho depende da produção de esperma (quantidade de espermatogêneses, sendo feita nos testículos, fluído intersticial e produção de fluído das células de Sertoli. Após a puberdade, o volume dos testículos pode ser aumentado em até 500%, se comparado com seu tamanho, antes da puberdade. É mais comum que um dos testículos esteja pendurado um pouco mais abaixo que o outro. A porcentagem de homens com o testículo esquerdo mais baixo ou com o testículo direito mais baixo é, praticamente, igual, devido a diferenças na estrutura anatômica vascular nos lados esquerdo e direito. A testosterona é o mais conhecido e principal hormônio sexual masculino produzido pelos testículos. Ambas as funções dos testículos, formação de espermatozóides e função endócrina, estão sob o controle de hormônios gonadotróficos produzidos pela pituitária anterior, tais como: 
·	Hormônio luteinizante (LH);
·	Hormônio folículo-estimulante (FSH).
Tubos seminíferos (ou túbulos seminíferos): Tubos onde os espermatozoides são produzidos. Dentro deles, encontra-se o epitélio germinativo, constituído por células que estão se diferenciando para formar os espermatozóides. Os tubos seminíferos são revestidos por uma camada conjuntiva e contêm em seu interior um epitélio constituído, basicamente, por dois tipos celulares:
·	Células de Sertoli: Tem funções de nutrição e sustentação dos espermatozóides:
·	Células da linhagem germinativa: Produtoras de espermatozoides.
Epidídimo: Pequeno ducto que coleta e armazena os espermatozoides, produzidos pelostestículos. Localiza-se atrás do testículo, no saco escrotal, e desemboca na base do ducto deferente, conduzindo os espermatozoides até a próstata. O epidídimo é tão longo como o testículo, em forma de "C" achatado, junto a um dos lados do testículo. Depois de ter sido armazenado no epidídimo, o esperma avança, através do canal deferente até a próstata, onde se mistura com o sêmen, originário das vesículas seminais, movendo-se pela próstata até a uretra, durante a ejaculação. O epidídimo pode ser dividido em três regiões principais:
·	Cabeça: Recebe espermatozoides, através dos dutos eferentes do testículo. Aqui, a concentração de esperma está diluída;
·	Corpo: Durante a passagem pelo corpo do epidídimo, os espermatozoides amadurecem;
·	Cauda: Nessa região, o espermatozoide está maduro e fica armazenado; ocorre absorção de fluído, o que torna o esperma mais concentrado. 
Ducto deferente ou canal deferente: Canal muscular que conduz os espermatozoides, a partir do epidídimo, onde eles são armazenados, após ser produzidos nos testículos. Representam uma continuação direta da cauda do epidídimo. O tamanho pode variar entre 30 e 40 cm. O método do corte dos ductos deferentes é chamado de vasectomia, sendo utilizado como um método contraceptivo.
Vesículas seminais: Duas glândulas que produzem um líquido viscoso, o líquido seminal, o qual vai se misturar à secreção prostática e aos espermatozoides vindos do duto ejaculador, para formar o sêmen. É o local onde se produz a maior quantidade (80%) do líquido seminal, o qual nutre os espermatozoides e facilita sua mobilidade.
Próstata: Difere, consideravelmente, anatomicamente, químicamente e fisiologicamente entre espécies. 
Função: Armazenar e secretar um fluido claro, levemente alcalino (pH 7,29), constituído de 10 a 30% do fluido seminal que, junto com os espermatozoides, constituem o sêmen. A alcalinidade do fluido seminal que, junto com os espermatozoides, constituem o sêmen. A alcalinidade do fluido seminal ajuda a neutralizar a acidez do trato vaginal, prolongando o tempo de vida dos espermatozoides. A próstata, também contém alguns músculos lisos que ajudam a expelir o sêmen, durante a ejaculação. Para funcionar adequadamente, a próstata necessita dos hormônios masculinos que são responsáveis pelas caracteristicas sexuais masculinas. O hormônio que regula a próstata é a dihidrotestosterona. A próstata humana é um pouco maior que uma noz, envolve a uretra, logo abaixo da bexiga urinária, podendo ser sentida, através do exame de toque retal. Os ductos são revestidos com epitélio transacional. A uretra prostática vem da bexiga e fica no interior da próstata, fundindo-se com os dois ductos ejaculatórios. A uretra masculina possui duas funções;
·	Carregar urina da bexiga urinária durante o ato de urinar e carregar sêmen durante a ejaculação. A próstata é forrada pelos músculos do assoalho pélvico que se contraem, durante o processo ejaculatório.
Glândula bulbouretral: Conhecida como Glândula de Cowper, glândula situada debaixo da próstata, responsável pela secreção do fluido pré-ejaculatório que integra em cerca 5% do fluido seminal (a próstata secreta outros 30% e o restante vem dos testículos, em forma de espermatozoides envolvidos em líquido víscoso). Esse fluido viscoso facilita a relação sexual, devido ao caráter lubrificante que apresenta. Em algumas técnicas cirúrgicas de redesignação sexual em transexuais MtF (de homem para mulher), essa glândula, bem como a próstata, são mantidas para possibilitar que a neo vagina tenha lubrificação natural. Essa glândula também é responsável por esterilizar a uretra durante o ato sexual, para que o esperma não seja contaminado; logo, pode-se dizer que ela, também, é responsável por um processo de limpeza.
Espermatozoides: Célula com mobilidade ativa, capaz de nadar, livremente. Consiste em uma cabeça (seu maior volume) e uma cauda ou flagelo. A cabeça constitui o núcleo, onde o material genético se encontra concentrado. Os dois terços anteriores do núcleo estão cobertos pelo acrossoma que, limitado por uma membrana contendo enzimas, facilita a penetração do espermatozoide no ócito II. A cauda é responsável pela mobilidade do espermatozoide e na área intermediária da cauda encontram-se as mitocôndrias. Vivem, em média, 24 horas, no trato genital feminino, porém alguns espermatozoides são capazes de fecundar o óvulo após três dias.

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