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fisiologia do sistema reprodutor feminino e masculino

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Carimo Gorges Armando Alberto 
 
 
 
 
 
 
 
 Fisiologia do aparelho reprodutor Masculino e Feminino 
Licenciatura Em Agropecuária 
1º Ano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Licungo 
Quelimane 
2021 
 
Carimo Gorges Armando Alberto 
 
 
 
 
 
 
 Fisiologia do aparelho reprodutor Masculino e Feminino 
 
 
Trabalho de caracter avaliativo a ser 
apresentado na Faculdade de Ciências 
Agrárias, Departamento de Ciências 
Agronómicas, na Cadeira de Fisiologia 
Animal, leccionada pelo Dra. Hermenegilda 
Petersburgo e Professora Dra. Brígida Singo. 
 
 
 
 
 
Universidade Licungo 
Quelimane 
2021
Índice 
1. Introdução ............................................................................................................................ 3 
2. Objectivos ............................................................................................................................ 3 
2.1. Objectivo Geral .................................................................................................................... 3 
2.2. Objectivos específicos ......................................................................................................... 3 
3. Metodologia ........................................................................................................................ 3 
4. Sistema Genital Masculino .................................................................................................. 4 
4.1. Escroto ............................................................................................................................. 5 
4.2. Testículos ......................................................................................................................... 5 
4.2.1. Epidídimo ........................................................................................................................ 6 
4.2.2. Ductos Genitais................................................................................................................ 7 
4.3. Vesícula seminal .............................................................................................................. 7 
4.4. A próstata ......................................................................................................................... 8 
4.5. Uretra ............................................................................................................................... 8 
4.6. Pénis................................................................................................................................. 9 
5. Efeitos colaterais do uso esteroides .................................................................................. 9 
6. Controle espermatogênico .............................................................................................. 10 
7. Cronologia do Desenvolvimento sexual ........................................................................ 11 
8. Diferenciação sexual ...................................................................................................... 11 
9. Sistema reprodutor feminino .......................................................................................... 12 
9.1. Ovários........................................................................................................................... 13 
9.2. Útero .............................................................................................................................. 14 
9.3. Vagina ............................................................................................................................ 14 
9.3.1. Clitóris ........................................................................................................................... 16 
10. Controle hipofisário e hipotalámico da função testicular e ovariana ............................ 17 
10.1. Alteração uterina durante o ciclo menstrual .................................................................. 17 
11. Alteração uterina durante a Gravidez ............................................................................ 18 
12. Meios possíveis para evitar fertilidades no homem e na mulher ................................... 18 
13. Conclusão ...................................................................................................................... 20 
14. Bibliografia .................................................................................................................... 21 
 
 
3 
 
1. Introdução 
O presente trabalho ira abordar sobre o sistema reprodutor humano. O ser humano apresenta a 
reprodução sexuada e é por meio dela que existe uma troca de material genético entre 
indivíduos da mesma espécie. Através da fecundação pode-se criar um novo ser humano. O 
aparelho reprodutor masculino é constituído por algumas estruturas, sendo elas: testículos, 
ductos genitais, glândulas acessórias e pênis. Nesse sentido, vale ressaltar que uma das 
estruturas, o testículo, possui uma função dupla, ou seja, produção de hormônios sexuais e de 
espermatozoides. Dessa forma, sabe-se que a testosterona e seu metabólito, produzidos no 
testículo, possuem uma importante função na fisiologia masculina, pois têm papel essencial 
na espermatogênese e na diferenciação sexual quanto ao sistema genital feminino é formado 
por órgãos genitais internos situados no interior da pelve - ovários, tubas uterinas, útero e 
vagina e órgãos genitais externos - lábios menores do pudendo, lábios maiores do pudendo, 
clitóris, bulbo do vestíbulo e glândulas vestibulares. 
2. Objectivos 
2.1. Objectivo Geral 
 Compreender a fisiologia do aparelho reprodutor humano 
2.2. Objectivos específicos 
 Descrever a localização, a estrutura e as funções dos órgãos genitais Masculinos e 
femininos; 
 Mencionar os feitos dos esteroides sexuais; 
 Diferenciar estruturas dos sistema reprodutor. 
3. Metodologia 
A metodologia opcionada para a realização deste trabalho foi o método descritivo, esta opção 
justifica o facto do método escolhido permitir uma descrição clara e flexível em relação as 
ideias que foram reunidas e analisadas neste trabalho. Enquanto procedimento, o trabalho 
realizou-se por meio da observação directa e indirecta. 
 
 
 
 
4 
 
4. Sistema Genital Masculino 
Segundo JUNIOR & VISCONTI, (2010), sistema reprodutivo masculino é constituído por 
vários órgãos individuais que agem em conjunto para produzir espermatozoides e depositá-los 
no trato reprodutivo feminino. Os órgãos genitais são constituídos de: 
a) Dois testículos, cada qual dentro do escroto (pele e túnica dartos), bem como envolto 
pelos outros envoltórios testiculares, os quais a túnica vaginal e túnica albugínea. 
b) Dois epidídimos. 
c) Dois ductos deferentes 
d) Glândulas sexuais acessórias - as glândulas sexuais acessórias incluem um par de 
ampolas, um par de vesículas seminais, bem desenvolvidas em ruminantes (glândulas 
vesiculares), a próstata e um par de glândulas bulbouretrais. Os cães possuem apenas 
próstata. 
e) Pênis (órgão copulador) - possui glande, revestido de prepúcio (pele e mucosa), corpo 
cavernoso (preenchimento de sangue para ereção, exceto em animais com pênis 
fibrelástico) corpo esponjoso e músculo retrator. 
Figura 1. Estrutura do sistema reprodutor masculino. 
 
Fonte: (JUNIOR & VISCONTI, 2010). 
5 
 
4.1. Escroto 
A bolsa escrotal é uma seculação pendente da junção entre o períneo e a região abdominal 
inferior. Sua função é conter o testículo fora da cavidade corporal, cuja temperatura é superior 
à ótima para a manutenção dos espermatozóides. No escroto há uma camada muscular lisa, os 
dartos, que o corruga quando contraída. A bolsa escrotal é dividida, por septo, em 
compartimentos para cada testículo e uma serosa vaginal, derivada da cavidade abdominal. 
Esta túnica vaginal, levantada por trás pelo testículo e pelo epidídimo, reveste-oscomo 
folheto visceral e reflete-se como folheto perital, profunda, da bolsa escrotal. A cavidade 
virtual da serosa é úmida, pra movimento suave do testículo dentro de sua bolsa (JUNIOR & 
VISCONTI, 2010), 
Figura 2. Estrutura do escroto e testículos. 
 
Fonte: Fonte: (JUNIOR & VISCONTI, 2010). 
4.2. Testículos 
São as gônadas masculinas. Cada testículo é composto por um emaranhado de tubos, os 
ductos seminíferos Esses ductos são formados pelas células de Sértoli (ou de sustento) e pelo 
epitélio germinativo, onde ocorrerá a formação dos espermatozóides. Em meio aos ductos 
seminíferos, as células intersticiais ou de Leydig (nomenclatura antiga) produzem os 
hormônios sexuais masculinos, sobretudo a testosterona, responsáveis pelo desenvolvimento 
dos órgãos genitais masculinos e dos caracteres sexuais secundários É envolvido por uma 
cápsula de tecido conjuntivo denso, a túnica albugínea, que é espessada no dorso do testículo 
6 
 
onde forma o mediastino, de onde partem os septos fibrosos. Esses septos penetram o 
testículo, dividindo-o em 250 compartimentos piramidais, conhecidos como lóbulos 
testiculares, mas esses septos, no geral, são incompletos, havendo comunicação entre os 
lóbulos (TORTORA, 2000). 
Os túbulos seminíferos são dispostos em alças e suas extremidades se continuam com os 
túbulos retos, responsáveis por conectar os seminíferos com a rede testicular no mediastino do 
testículo.10 a 20 ductos eferentes conectam a rede testicular ao início da porção seguinte, o 
ducto epididimário (idem). 
4.2.1. Epidídimo 
Estruturas com formato de vírgulas situadas sobre os testículos. São formados pela reunião 
dos pequenos tubos testiculares. No seu interior acaba de amadurecer os espermatozóides. É a 
região em forma de “C” ou vírgula onde ocorre a maturação dos espermatozoides, além disso, 
este canal também armazena os espermatozoides e os conduz ao canal deferente através de 
movimentos peristálticos (contração muscular). Os espermatozoides permanecem por pelo 
menos 3 dias para receberem as caudas e os nutrientes dentro dos canais enrolados do 
epidídimo (TORTORA, 2000). 
Figura 3. Estrutura do aparelho reprodutor masculino. 
 
Fonte: (SILVERTHORN, 2010) 
 
7 
 
4.2.2. Ductos Genitais 
São os ductos responsáveis por transportarem os espermatozoides do testículo para o meato 
do pênis, sedo eles: ducto ependidimário, ducto deferente e a uretra. O ducto do epidídimo é 
um tubo único, altamente enrolado, que mede de 4 a 6 metros de comprimento e, junto com o 
tecido conjuntivo circunvizinho e vasos sanguíneos, forma o corpo e a cauda do epidídimo, 
uma estrutura anatômica com cápsula própria, formada por epitélio colunar 
pseudoestratificado, composto por células basais arredondadas e células colunares (com sua 
superfície coberta de microvilos, os estereocílios). A extremidade do ducto do epidídimo 
origina o ducto deferente, que termina na uretra prostática. Esse ducto possui um lúmen 
estreito e uma espessa camada de músculo liso, sua mucosa forma dobras longitudinais e, ao 
longo da maior parte de seu trajeto, é coberta de um epitélio colunar pseudoestratificado com 
estereocílios. Vale destacar que, o músculo liso desse ducto sofre contrações peristálticas que 
participam da expulsão do sêmen durante a ejaculação (BARBOSA, 2010). 
O canal deferente tem a função armazenar e de transportar os espermatozoides em direção à 
uretra no momento do ato sexual. Além disso, ela ainda é responsável por reabsorver aqueles 
espermatozoides que não foram expelidos (idem). 
4.3. Vesícula seminal 
As vesículas seminais são duas glândulas que produzem um líquido viscoso alcalino (o 
líquido seminal), elas localizam-se abaixo da bexiga. O líquido seminal vai se misturar ao 
líquido produzido pela próstata e aos espermatozoides vindos do canal deferente, para formar 
o sêmen. É o local onde se produz a maior quantidade (60%) do líquido seminal. Esse líquido 
nutre os espermatozoides e facilita sua mobilidade (BARBOSA, 2010). 
São líquidos alcalinos, portanto que fazem com que o sêmen seja também seja alcalino. Isto é 
muito importante, pois o trato vaginal é ligeiramente ácido. Dessa forma, quando o sêmen é 
depositado na vagina a alcalinidade ajudam a neutralizar a acidez do trato vaginal. Quando 
isso acontece os espermatozoides têm uma chance melhor de sobreviver e alcançar o óvulo 
para fertilização (idem). 
 
 
 
8 
 
4.4. A próstata 
Estrutura única situada perto das vesículas seminais e por debaixo da bexiga. No interior da 
próstata os canais deferentes desembocam na uretra. A próstata produz também um líquido 
que protege, alimenta e facilita a mobilidade dos espermatozóides (GINGOLANI & 
HOUSSAY, 2004). 
Chama-se líquido prostático. O conjunto formado pelo líquido seminal e prostático e pelos 
espermatozóides constitui o sêmen ou o esperma, líquido branco e espesso que sai durante a 
ejaculação através da uretra. A próstata, situada sob a bexiga, rodeia a porção inicial da uretra, 
de cujas paredes se originou; sua múltipla glândula, que secretam a maior parte do líquido 
seminal, abre-se na uretra prostática. Seu estroma é rico em musculatura lisa que, na 
eminência da ejaculação, contrai e expulsa a secreção. Os ductos ejaculadores convergem e 
abre-se na parede posterior da uretra prostática (GINGOLANI & HOUSSAY, 2004). 
4.5. Uretra 
Nos homens, a uretra é o dueto terminal compartilhado dos sistemas urinário e genital; serve 
como via de passagem para o sêmen e a urina. Medindo aproximadamente 20 cm de 
comprimento, passa pela próstata, músculos transversos profundos do períneo e pênis, e é 
subdividida em três partes. A parte prostática da uretra mede 2 a 3 cm de comprimento e 
passa pela próstata, possui a função de conduzir e expedir o esperma durante o processo de 
ejaculação. Também é responsável por expelir a urina (GINGOLANI & HOUSSAY, 2004). 
Figura 4. Estruturas internas do aparelho reprodutor masculino. 
 
9 
 
Fonte: (GUYTON e HALL, 2011). 
4.6. Pénis 
O pénis corresponde ao órgão copulador masculino, isto é, faz a transferência dos 
espermatozoides para o interior do sistema genital feminino. É formado por massas de tecido 
esponjoso eréctil, denominadas corpos cavernosos, que promovem a ereção masculina durante 
o ato sexual por ficarem cheios de sangue. A parte anterior do pénis é chamada de glande, na 
qual existe a abertura do canal da uretra, por onde são eliminadas a urina e o sémen ou 
esperma. O prepúcio é uma dobra de pele que recobre a glande. Em muitos homens, o 
prepúcio é retirado por uma cirurgia denominada operação de fimose, em razão de favorecer o 
acumulo de secreções e, consequentemente, provocar infeções na região da glande. 
Abaixo do pénis e, em sua região posterior encontra-se a bolsa ou saco escrotal, que aloja e 
protege os testículos em seu interior. Os testículos correspondem a gonadas masculinas, nas 
quais ocorre a produção das gametas masculinos (espermatozoides), processo esse 
denominado espermatogénese. No saco escrotal, os testículos permanecem numa temperatura 
cercas de 2 °C inferior a temperatura abdominal. A migração dos testículos, da cavidade 
abdominal, onde surge, ate o saco escrotal, dá-se no final da gestação ou nos primeiros meses 
de vida. 
É através do pênis (uretra) que o sêmen é expelido. Além de servir de canal para ejaculação, é 
através deste órgão que a urina também é expelida. 
O prepúcio é uma dobra de duas camadas da pele e mucosa que cobre a glande do pênis e 
protege o meato urinário, quando o pênis não está ereto. 
5. Efeitos colaterais do uso esteroides 
Embora o uso de esteróides anabolizantes possa ser benéfico para determinados casos e até 
mesmo em alguns tipos de desempenho atlético, vários problemas importantes, a respeitos de 
seus efeitos colaterais, devem ser analisados. 
Um dos efeitos do consumo de esteróides é, a atrofia dos testículos. Quando se consome a 
testosterona sintética,o organismo suspende o comando de liberação de gonadotrofina pela 
hipófise e, consequentemente, as funções dos testículos, onde se fabrica a testosterona e os 
espermatozóides. A partir daí, pode vir a ocorrer também a esterilidade masculina e feminina. 
10 
 
O número de espermatozóides é reduzido (são necessários de seis a 30 meses para que o 
homem volte a produzir espermatozóides) e pode causar também a impotência. 
No homem: os testículos diminuem de tamanho, a contagem de espermatozóides é reduzida, 
impotência, infertilidade, calvície, desenvolvimento de mamas, dificuldade ou dor para urinar 
e aumento da próstata. Na mulher: crescimento de pêlos faciais, alterações ou ausência de 
ciclo menstrual, aumento do clítoris, voz grossa, diminuição de seios. No adolescente: 
maturação esquelética prematura, puberdade acelerada levando a um crescimento raquítico. 
6. Controle espermatogênico 
Existem uma série de interações complexas locais entre as células de Sertoli e células 
germinativas; as células germinativas e peritubulares e; células de Sertoli e de Leydig. Essas 
interações servem para dois propósitos: coordenar as funções dos três compartimentos 
testiculares (túbulos seminíferos, interstício e vasos) e controle de uma complexa, mas 
ordenada, sequência de eventos que constituem o ciclo espermatogênico (SHARPEL, 1986). 
A regulação da espermatogênese envolve tanto mecanismos endócrinos como parácrinos. 
Conforme será descrito posteriormente, a estimulação endócrina envolve o hormônio folículo 
estimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH), e uma ação através da testosterona, 
produzida pelas células de Leydig. 
A espermatogénese e produção de hormônios sexuais é regulada pelo hipotálamo- hipófise-
testicular (HHT), pela liberação do GnRH, LH e FSH, como também os produtos dos 
testiculos (testosterona, diidrostestosterona-DHT, estradiol e inibina). O LH estimula a síntese 
de testosterona pelas células de Leydig, que, na forma de DHT e estradiol, atuam em 
diferentes estágios de espermatogénese nas células de Sertoli. O FSH atua nas células de 
Sertoli, ambiente celular necessário para a nutrição e manutenção dos gametas em 
diferenciação (TORTORA, 2010). 
O controlo da reprodução nos homens é feito pelos produtos dos testículos. Os andrógenos 
(testosterona) controlam por retroalimentação negativa a liberação de LH e GnRH, enquanto 
o hormônio inibina produzido pelas células de Sertoli regula os níveis circulantes de FSH 
(idem). 
 
 
11 
 
7. Cronologia do Desenvolvimento sexual 
POTTER e PERRY (2004) escrevem que crescimento, desenvolvimento, maturação e 
diferenciação dependem de uma sequência de influências endócrinas, genéticas, 
constitucionais e nutricionais. Os estágios do crescimento e desenvolvimento – períodos 
etários – seriam: 
I – Período pré-natal: da concepção ao nascimento. 
a) Período germinativo: da concepção até aproximadamente duas semanas de gestação. 
b) Período embrionário: da segunda à oitava semanas. 
c) Período fetal: da oitava semana ao nascimento. 
II – Período de lactente: do nascimento até os 12 / 18 meses de vida. 
a) Neonatal: do nascimento até o 28º dia de vida. 
b) Lactente: do 1º até o 12º mês de vida. 
III – Primeira infância: do primeiro ao sexto ano de vida. 
a) Criança: de um a três anos. 
b) Pré-escolar: de três a seis anos. 
Esse período é marcado por intensa atividade e descobertas. 
IV – A Fase média da infância: 6 a 11 ou 12 anos. 
Idade escolar: nesse período, a criança identifica-se mais com seus pares do que com sua 
família. Ocorre progressão nos desenvolvimentos físicos, mental e social, com ênfase sobre o 
desenvolvimento das capacidades e das competências. 
V – Fase final da infância: 11 até os 19 anos. 
a) Pré-puberal: 10 a 13 anos. 
b) Adolescência: 13 até aproximadamente 18 anos. 
8. Diferenciação sexual 
Em embriões com sexo genético XY, o processo de diferenciação sexual se inicia entre a 6
a 
e 
7
a 
semana de gravidez. O cromossomo Y apresenta o gene SRY, que decodifica o fator 
determinante testicular (TDF), que da inicio à determinação do sexo gonadal pela formação 
12 
 
dos testículos. Nesse momento, começa a formação dos túbulos seminíferos e neles estão 
presentes as células de Sertoli, que são importantes para a maturação das células germinativas 
masculinas, as espermatogónias. Em torno dos túbulos surgem as células de Leydig, 
responsáveis pela síntese de hormônios sexuais, os andrógenos. Ate esse estagio, a 
diferenciação ocorre na ausência da acção hormonal (TORTORA, 2010). 
Os estágios seguintes são influenciados por andrógenos, particularmente a testosterona e a 
diidrostestosterona (DHT). Eles actuam localmente nos ductos de Wolff, promovendo a 
diferenciação da genitália interna, que inclui as vesiculas seminais, o epidídimo e o canal 
diferente. Todavia, a testosterona também tem acção sistémica, mas para tal é convertida em 
diidrostestosterona (DHT) pela enzima 5-alfa-redutasse no interior das células alvo, Esse 
hormônio promove a diferenciação da genitália externa, que caracteriza o sexo genital 
(TORTORA, 2010). 
No caso dos embriões femininos (sexo genético XÓ), essse processo comeca apos a 9
a 
semana 
de vida é influenciado pelos genes AHC e Wnt, presentes no cromossomo X, que determinam 
o desenvolvimento dos ovários e dutos de Muller, na ausência do hormônio antimulleriano 
(AMH). Os dutos de Muller, darão origem as trompas de Falópio, ao útero e a vagina 
superior. Os dutos de Wolff, regridem na ausência do hormônio testosterona. As estruturas 
primordiais que originarão a genitália externa sofrem feminilização no terceiro mês de 
gestação, adquirindo aspectos correspondentes ao sexo feminino. São formados o clitóris 
(tubérculo genital), vagina inferior (seio urogenital), os pequenos lábios (prega urogenital) e 
os grandes lábios (intumescência genital). A definição do padrão feminino da genitália 
externa, no que diz respeito à forma e ao tamanho, depende da acção de estrógenos 
produzidos pelos ovários, que é estimulada pelo hormônio luteinizante (LH) e folículo 
estimulante (FSH) da hipófise do feto (idem). 
9. Sistema reprodutor feminino 
O sistema genital feminino é formado por órgãos genitais internos situados no interior da 
pelve - ovários, tubas uterinas, útero e vagina e órgãos genitais externos - lábios menores do 
pudendo, lábios maiores do pudendo, clitóris, bulbo do vestíbulo e glândulas vestibulares. 
Figura 5. Estruturas internas do sistema reprodutor feminino 
13 
 
 
Fonte: (TORTORA, 2010). 
9.1. Ovários 
Os ovários são órgãos homólogos aos testículos que produzem óvulos após a puberdade e 
secretam hormônios: estrógeno, ou hormônio folicular, e progesterona, ou hormônio do corpo 
lúteo. Antes da primeira ovulação, o ovário é liso e róseo. Os ovários possuem duas funções 
básicas: produção células reprodutivas e também produção de hormônios sexuais, como o 
estrógeno e a progesterona. São esses dois hormônios os responsáveis pelo funcionamento 
adequado do ciclo ovulatório, além de atuar no surgimento de caracteres sexuais secundários 
(COSTANZO, 2005). 
Figura 6. Estrutura do ovário 
 
Fonte: (GUYTON e HALL, 2011). 
14 
 
As tubas uterinas são dois órgãos tubulares, medindo aproximadamente 10 cm de 
comprimento, que comunicam o ovário com o útero. O canal (luz da tuba uterina) é contínuo, 
ligando-se à vagina, o que permite comunicação no organismo feminino do meio externo com 
a cavidade peritoneal (COSTANZO, 2005). 
São funções da tuba uterina: 
a) Captar e transportar o óvulo em direção ao útero; 
b) Transportar o espermatozoide do útero ao ovário; 
c) Sediar a fecundação. 
9.2. Útero 
É um órgão oco situado na cavidade pélvica anteriormente à bexiga e posteriormente ao reto, 
de parede muscular espessa e com formato de pêra. É revestido internamente por um tecido 
vascularizado rico em glândulas - o endométrio (COSTANZO, 2005). 
O endométrioé a camada que reveste internamente o útero, essa camada fica mais espessa 
para receber o embrião. É o endométrio que permite o alojamento do embrião na parede do 
útero, esse processo de fixação do embrião na parede do útero chama-se nidação (idem). 
É o endométrio que, durante os primeiros meses de gravidez, permite a formação da placenta, 
que vai proporcionar, ao longo de toda a gestação, nutrientes, oxigênio, anticorpos, e outros 
elementos, bem como eliminar todos os produtos tóxicos resultantes do metabolismo, 
essencial à sobrevivência, saúde e desenvolvimento do novo ser. O espessamento do 
endométrio é estimulado pelos hormônios ovarianos: estrogênio e progesterona (idem). 
9.3. Vagina 
A vagina é um canal com cerca de 7,5 a 10 centímetros que se estende do útero, órgão 
interno, à vulva, estrutura genital externa. Suas paredes normalmente se tocam e no exame 
clínico o médico utiliza um aparelho para afastá-las. O canal vaginal é responsável por 
receber o pênis durante a relação sexual e serve de canal de saída tanto para o fluxo menstrual 
quanto para o bebê no momento de parto normal. No vestíbulo da vagina, encontramos 
geralmente, nas virgens, o hímen, uma fina membrana que recobre parcialmente o óstio 
vaginal. Com a roptura do hímen, as membranas que sobraram são chamados de carúnculas 
himenais (COSTANZO, 2005). 
Figura: vista frontal da estrutura do sistema genital feminino. 
15 
 
 
Fonte: (COSTANZO,2004). 
Os órgãos genitais externos femininos localizam-se Antero inferiormente à pelve e 
compreendem o monte do púbis (monte de Vênus), os lábios maiores e menores do pudendo, 
o vestíbulo da vagina, o clitóris, o bulbo do vestíbulo e as glândulas vestibulares. O termo 
pudendo feminino ou vulva inclui todas essas partes (TORTORA, 2010). 
O monte de Vênus é uma elevação arredondada que apresenta revestimento cutâneo de 2 cm a 
8 cm de espessura sobre um tecido adiposo (TORTORA, 2010). 
Os lábios maiores ou grandes lábios são duas pregas cutâneas alongadas na direção inferior e 
posterior, a partir do monte de Vênus até o períneo. A pele é mais escura do que a das regiões 
vizinhas e coberta por pelos após a puberdade. Os grandes lábios maiores são homólogos da 
bolsa testicular (TORTORA, 2010). 
Os lábios menores ou pequenos lábios são duas pregas cutâneas localizadas entre os grandes 
lábios, com 3 cm a 3,5 cm de comprimento, limitando o vestíbulo da vagina. A pele é lisa e de 
cor rosa. O vestíbulo da vagina é o espaço entre os lábios menores do pudendo e apresenta, da 
parte anterior para a posterior, o óstio externo da uretra, o óstio da vagina e os óstios dos 
ductos das glândulas vestibulares maiores em cada lado da entrada da vagina (idem). 
Figura 8. Estruturas Externas do aparelho reprodutor femenino. 
16 
 
 
Fonte: (TORTORA, 2000). 
9.3.1. Clitóris 
O clitóris, órgão homólogo ao pênis, consiste de tecido erétil e está situado na parte anterior e 
superior da vulva. Ele é coberto por músculos isquiocavernosos. Os corpos cavernosos do 
clitóris, continuação dos ramos do clitóris, formam o corpo clitóris, que termina com a glande 
do clitóris. O clitóris apresenta normalmente comprimento de 3 cm a 4 cm na raiz e 1cm no 
corpo. Durante a excitação sexual, esse órgão se preenche de sangue, é um dos pontos mais 
sensíveis do corpo da mulher, fato explicado pela grande quantidade de terminações nervosas 
(GINGOLANI & HOUSSAY, 2004). 
O bulbo do vestíbulo consiste de duas partes (massas) de tecido erétil com 30 mm de 
comprimento localizadas lateralmente ao óstio da vagina e cobertas pelos músculos 
bulboesponjosos. É homólogo ao bulbo do pênis. Trata-se de uma massa larga com 15 mm de 
largura (GINGOLANI & HOUSSAY, 2004). 
 
17 
 
10. Controle hipofisário e hipotalámico da função testicular e ovariana 
As funções das gônadas masculinas e femininas (testículos e ovários) são reguladas por 
hormônios hipofisário. Eles estimulam os ovários e testículos a secretarem seus hormônios 
esteroides sexuais. 
 De acordo com Fox (2007), a hipófise está localizada na face inferior do encéfalo, na região 
do diencéfalo, e mede aproximadamente 1,3 centímetros de diâmetro. Está localizada abaixo 
do hipotálamo, sendo ligada a esse órgão por um pedúnculo (chamado de infundíbulo). 
LH (hormônio luteinizante ou luteotropina): estimula a secreção de hormônios sexuais, a 
ovulação e a formação do corpo lúteo nas mulheres. Estimula ainda a síntese de estrogênio e 
de progesterona (hormônios ovarianos) e a secreção de testosterona nos homens. O LH e o 
FSH são chamados de hormônios gonadotrópicos. 
10.1. Alteração uterina durante o ciclo menstrual 
a) Hipertrofia e hiperplasia das células musculares. 
b) Aumento do tecido conjuntivo e elástico. 
c) Aumento no tamanho e número de vasos sanguíneos (ao final da gestação, podem pesar um 
qui lo). 
d) Terceiro trimestre distensão mecânica com diminuição da espessura da parede uterina. 
e) Contrações muscular indolores/perceptíveis Braxton-Hicks. 
f) Ligamentos sustentadores (redondo e largo) ficam estirados. 
g) Colo uterino amolecido (tecido conjuntivo aumenta) proliferação das glândulas (tampão 
mucoso ou rolha de Schröder). 
A menopausa, episódio exclusivamente feminino, é definida como a ausência da menstruação 
devido a falência ovariana, ou seja, os ovários deixam de exercer sua função: a produção 
adequada de seus hormônios. A menopausa é um evento com dia, mês e ano definido. Já o 
climatério é um período oposto ao que ocorre na puberdade, trazendo profundas 
transformações no organismo das mulheres. 
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Berek, Adashi e Hillard (1998) afirmam que mais importante que o episódio da menopausa é 
o período que circunda o evento, antes, durante e após, chamado de perimenopausa. Durante 
essa fase, os sintomas estão impressos no organismo e em muitos casos demandam cuidados 
específicos. 
11. Alteração uterina durante a Gravidez 
De acordo com POTTER & PERRY, (2004), a gravidez é caracterizada pelo aumento 
constante dos níveis de estrogênio e de progesterona, que conservam o endométrio para o 
feto, suprimem a função folicular ovariana (ao inibir a secreção de FSH e LH) e estimulam o 
desenvolvimento das mamas 
a) Interna ou endométrio: sofre modificações com a fase do ciclo menstrual ou na gravidez 
b) Ao longo da gravidez, o nível de progesterona eleva o limiar de contração uterino. 
c) Perto do parto, a relação estrogênio-progesterona eleva-se, tornando o útero mais sensível 
aos estímulos contráteis. 
d) Há secreção de ocitocina, potente estimulante das contrações uterinas. 
12. Meios possíveis para evitar fertilidades no homem e na mulher 
Os métodos contraceptivos, como seu nome sugere, impedem o encontro entre os gametas 
masculinos e femininos, ou seja, a fertilização do oócito pelo espermatozoide. Os métodos 
mais conhecidos são a camisinha, a tabela, o muco cervical, a pilula, o diafragma, o DIU e a 
ligadura das trompas (TORTORA, 2010). 
a) Camisinha: é um método que possa ser usado por ambos sexos, é uma capa fina de 
borracha (latex), que deve ser colocada no pénis para impedir o seu contacto e de suas 
secreções (presença de espermatozoides) co a vagina durante a relação sexual, como 
forma de evitar a ocorrência da gravidez. 
No caso da camisinha femenina, é uma bolsa de plástico fino, transparente, macia e 
resistente, que possui dois anéis em suas extremidades, sendo um preso na borda e outro 
móvel dentro da bolsa, que não deve ser removido. Semelhante a masculina, impede o 
contacto da vagina com o pénis nas relações sexuais, servindo de barreira física contra a 
disposição dos espermatozoides no canal vaginal. Ela pode ser colocada 8 horas antes da 
relação sexual. 
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b) No homem, procede-se á vasectomia, secção dos vasos deferentes, que impede a saída 
dos espermatozoides. A atividades sexual é preservada, já que a produção de testosterona 
não é interrompida e o líquido ejaculado contem apenasas secreções prostáticas e 
seminais (POTTER e PERRY, 2004). 
c) Na mulher o uso da pilula anticoncepcional ou anovulatório oral é constituída pelos 
hormônios estrógeno e progesterona, que permite o desenvolvimento do endométrio e, por 
retroalimentação negativa, impede a produção de FSH pela hipófise. Assim, não há 
maturação do folículo nem ovulação (POTTER e PERRY, 2004). 
d) Diafragma: é uma barreira física que impede que os espermatozoides cheguem ao útero e 
ocorra a fecundação. Ele pode ser colocado antes da relação sexual ou usado o tempo todo 
(mesmo fora das relações), desde que seja higienizado 1 vez ao dia. Apos a relação sexual, 
deve-se esperar pelo menos 6 horas para retira-lo, tempo necessário para a morte dos 
espermatozoides. Pode ser usado junto com o espermicida, que deve ser colocado dentro 
do diafragma antes da sua colocação oque aumenta a sua eficácia. 
e) DIU: é um dispositivo em forma de “T” , feito de plástico recoberto por um fio de cobre 
fino, que é colocado no útero. Ele impede o encontro dos espermatozoides com o ovulo, 
pois o cobre mata os espermatozoides ou diminui a mobilidade dentro do útero, 
impedindo a fecundação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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13. Conclusão 
Terminado este trabalho, conclui-se que as estruturas masculinas de reprodução incluem os 
testículos, epidídimo, dueto deferente, dueto ejaculatório, uretra, glândulas seminais, próstata, 
glândulas bulbouretrais (de Cowper) e pênis e os órgãos da reprodução são agrupados como 
gônadas (produzem gametas), duetos (transportam e armazenam os gametas), glândulas 
sexuais acessórias (produzem material que sustenta os gametas) e estruturas de suporte 
(possuem várias funções na reprodução) e, os órgãos genitais femininos incluem os ovários 
(gônadas), as tubas uterinas (trompas de falópio), o útero, a vagina e a vulva (pudendo 
feminino). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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14. Bibliografia 
BARBOSA, Carlos A. G. Reprodução humana. 2ª ed. Natal: EDURFN, 2010. 
COSTANZO, Linda, S. Fisiologia. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 
GINGOLANI, Horácio E.; HOUSSAY, Alberto B. Fisiologia humana. 7ª ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2004. 
GUYTON e HALL, Tratado de fisiologia Medica, 12 ed, Editora Elsevier, rio de janeiro, 
2011 
JUNIOR, H Hamilton & VISCONTI A. Maria. Anatomia e fisiologia do sistema reprodutor 
masculino, sd, CEPA USP, São Paulo, 2010 
POTTER, Patricia A.& PERRY, Anne G. Fundamentos de enfermagem. 5ª Ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 
SILVERTHORN, D, Dee. Fisiologia humana: uma abordagem integrada, 5
a
 Edição, Editora 
Sénior, Rio de janeiro, 2010. 
TORTORA, Gerard, J. Princípios da Anatomia e Fisiologia Humana. 12
a 
 Ed. Guanabara 
Koogan Ltda, 2010.

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